Lá vem você com a história do menosprezo.
Anda com complexos de perseguição??
Eu nem fiz referência a si, já reparou?
Citação:Entretanto, se desejar participar com SERIEDADE, será sempre bem vindo e terá pessoas que lerão e desejarão trocar idéias convosco e a sua participação será sempre desejada.
Mesmo que seja mal vindo, posso sempre participar.
O que entende por seriedade??
Não poderei, em bom estilo socrático, usar da ironia para, de uma forma divertida, alcançar as conclusões teológicas insustentáveis que você, de modo progressivo, pretende atingir?
Se não dá para fazer consigo uma argumentação com esse tal estilo que você reclama, porque não dá, então tenho que usar do discurso irónico.
Aliás, o facto de este assunto já ter sido falado, ainda reforça mais o tom irónico.
Citação:Mas o que se tem percebido é a confirmação da Palavra em vossa vida, que diz: "As más amizades corrompe os bons costumes.". O colega parece andar bem influenciado por má companhia, do msn, de forma que os argumentos tem se tornado o mesmo daquele, nos mostrando quem é a vossa companhia.
Aí está a infalibilidade davidiana, que de infalivel não tem nada.
Agora deu numa de tentar a adivinhação... só que errou.
Não, não tenho o Firefox no msn. E se tivesse, você nada tinha a ver com isso! Ademais, não uso muito o msn.
Já agora, qual é a "boa amizade" que me recomenda, para que eu adquira bons costumes?? Pelo tom hierático, deve ser a sua, não?
E está enganado. Os meus argumentos tocam os argumentos dos outros, ou repetem-nos ocasionalmente. Mas na Igreja Católica, não temos por hábito, na actividade docente, funcionar como gravador, colar mentalmente axiomas, que, para além de serem axiomas sem fundamento, funcionam como dogmas. Nas igrejinhas isso é feito pelo pastor: o homem fala, dá a sua prédica, enfia na cabeça dos ouvintes o conteúdo, e estes, depois, vão soletrar a lição, com o mesmo estilo e conteúdo.
Mas, insistindo um pouco mais, se prestar atenção, verá que esse seu mexerico está desacertado: Raramente repito o que o Fire disse, e ele o mesmo. O que ocasionalmente faço é pegar nalgum aspecto do texto, e insistir nele, ou simplesmente comentar.
Ou seja, um diz "mata", e o outro diz "esfola".
Quanto a semelhanças na linha de pensamento, isso é a coisa mais normal de acontecer: somos católicos.
De certeza que também há dissemelhanças em alguns temas mais controversos.
Mas a unidade católica vence isso tudo.
Não sei porquê, mas fiquei com a sensação de que, por detrás desta sua aportação, se esconde uma frustração, pelo simples facto de dois evangélicos, que lêem os dois a Biblia a seu modo, de modo livre, verem nela infalibilidade, que resulta em duas infalibilidades diferentes, uma vez que os dois não se entendem, nem se podem entender, porque cada um lê e vê no texto o que quer, do modo que quer, e da forma que mais satisfaz o ideal prévio de cada um.
Veja à sua volta: cada uma das igrejas protestantes reclama para si a interpretação autêntica; dentro destas, surge diáriamente um "iluminado" que discorda da interpretação geral, e funda outra igreja, e assim ad infinitum.
E ainda tem o descaramento de, noutro tópico, afirmar que o ES inspira o leitor a interpretar a Biblia. se assim é, então o Espírito mente, porque há interpretações irredutiveis uma à outra. Não podem ser as duas verdadeiras. Os factos desmentem e desmontam essa sua tese ridicula.
Voltando ao tema do post, o que escrevi está escrito. Para bom entendedor, a ironia basta.
Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)