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Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:01

Citação:
Josoco
Todas. Igreja de Eéferso, ortodoxa grega, batista, luterana,todas são filhas da igreja primeira, a de Jerusalém, que foi fundada no dia do pentecostes no discurso de Pedro apóstolo, não Pedro papa.

Santa ignorância. O Lutero devia lá andar de saias qd foi pentecostes, uns séculos mais tarde reencarnou... só pode. O Batista era o motorista da liteira, um grego com quase 2 metros, cheio de garrafinhas com água do Jordão para refrescar as cabeças em Eéferso.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:03

Veja este site.



Veja a bela história dos papas.



Fonte: [www.iasdemfoco.net]

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:05

Citação:
Lena
Citação:
Josoco
Todas. Igreja de Eéferso, ortodoxa grega, batista, luterana,todas são filhas da igreja primeira, a de Jerusalém, que foi fundada no dia do pentecostes no discurso de Pedro apóstolo, não Pedro papa.

Santa ignorância. O Lutero devia lá andar de saias qd foi pentecostes, uns séculos mais tarde reencarnou... só pode. O Batista era o motorista da liteira, um grego com quase 2 metros, cheio de garrafinhas com água do Jordão para refrescar as cabeças em Eéferso.


Todas, todas, todas as igrejas que existem ou existiram são filhas da primeira igreja que existiu em Jerusalém. De lá foi o mundo evangelizado.


Fonte: [www.iasdemfoco.net]



Editado 1 vezes. Última edição em 20/06/2010 19:06 por Josoco.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:07

Mas é evidente que, como proselitista disfarçado de livre pensador, ignorou (como fazem os sectarios), a minha mesagem no inicio do tópico, em que expunha a relação inseparável entre Igreja/Escritura.

Ignorou que a Igreja, como comunidade na qual Cristo vive, é o lugar da Escritura.
Ignorou que o exame particular da bíblia não é, biblicamente, admissivel.
Ignorou que decorreram cerca de 20 anos até aparecer o primeiro texto do NT (I Ts).
Ignorou a quertão de saber se, durante esse tempo, a Igreja não teve norma e, se a teve, como se chamava. sabe como se chamava, e chama? Tradição da Igreja, que se plasmará no texto bíblico, mas que, na Igreja, continuará a ser motor do aprofundamento da revelação: "O Espírito vos conduzirá para a verdade total"

Ora,. segundo nos diz, afinal parecde que o Espírito conduziu a Igreja para a falência total.

tem-se lavado muita roupa suja. De facto, quando faltam argumentos teológicos e bíblicos, passa-se para a citação dos pecados da Igreja. As cartas de João dizem que apesar da regeneração, se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos (não me lembro da citação... n tenho aqui a biblia).

Mas quem quer afirmar que o protesatantismo é uma alegria (ou um alegrete), desengane-se. Muitas vezes frequentei, a convite da minha esposa, uma comunidade adventista. Ora, desta sorte, acabei por ter conhecimento da promiscuidade entre vários membros, inclusivé um "diácono", que mesmo depois de saber que a minha esposa era, na altura, minha namorada, andava a "paquerar" a senhora. E era casado.
Já para não falar das negociatas com o guito, essa palavra mágica, bem como os 10 por cento do salário. Os pobres negros (a minha mulher é negra) sem cheta, sem guito, e a pastora, os diáconos e mais não sei o quê, com bons carros e bons fatos.

E isto para não falar das asneiras que os pregador5es diziam. Numa ocasião, levantei-me durante o "culto", e fui embora. O diácono, numa disertação sobre a epopeia do exodo, disse, fazendo os outros acabarem a papalra (como se fosse na escola primária) que "a paciência de Deus tem limites".

Isto é o que dá pensarem que, por serem protestantes, ou por acharem que, por praticarem a sola scriptuyra, são melhores que os outros.

Sangue, pecado, crimes, execuções, houve na Igreja católica, como em qualquer igreja.
Assim, argumento não admitido, pois não tem saida.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:20

Queres também a bela história da Ellen G. White?

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:20

Mas eu ainda quero, já que andam numa de espertinhos, que me expliquem como é que há uma interrupção no povo de Deus, entre o séc IV e o séc XVI...
Ainda quero perceber se o canon bíblico caiu do céu, ou se foi realmente a Igreja quem o definiu.
E, se foi a Igreja quem o definiu, que criotérios usou? Será que o Espírito Santo lhe disse?
Não terá usado, antes, o critério triplo?

Diz que a Bíblia não é "filha" dea Igreja. Não gosto bda expressão, e acho que está mal colocada. O NT é produto da inspiração, do autor humano, e da Igreja, onde nasce o texto.

Quais foram, afinal, os critérios para definir o canon?

1- Origem apostólica.
2- Uso na liturgia da Igreja.
3- Fidelidade ao magistério e tradição da Igreja.

Explique-me lá, em vez de andar a atirar com piadas infelizes, como é que isto se resolve, ou como é que a sua visão bíblica se coaduna com a definição do canon?

Por mais v oltas que dê, não tem solução protestante capaz. Como dizia Firefox, esse eleito, a questão do canon foi, é e vai ser ad aeternum, o calcanhar de Aquiles.

Só se pode concluir que a Igreja tem precedência sobre a Bíblia, como comunidade pneumatológica, detentora da promessa de Cristo de ficar com ela até ao fim dos tempos

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: M. Martins (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:37

Citando o Rui Vieira:

<<< Mas eu ainda quero, já que andam numa de espertinhos, que me expliquem como é que há uma interrupção no povo de Deus, entre o séc IV e o séc XVI... >>>>



Estou cansado de lhes perguntar isso.....


Uma vez um wesleiano disse-me que os cristãos eram atirados aos leões no tempo dos imperadores romanos porque liam e defendiam a Bíblia. E que logo após o Pentecostes a Igreja primitiva já usavam a Bíblia, mas sem os Deuterocanónicos.

Desisti.


M. Martins

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:42

Mas isto tem que ser mesmo perguntado, para ficar bem notória, como já ficou anteriomente, a aldrabice que anda aqui com esta história protestante sectária.

Até a propria teologia luterana já começa a declinar a Sola Scriptura, por ser impossivel conciliar isso com a formação do canon e o respectivo papel da Tradição.

Só os sectários, carregados de ódio e veneno, que desistiram de pensar, não compreendem.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 19:59

Mas repare, M. Martins, que Epafras, há uns meses atrás, num debate longo, a proposito dos deuterocanónicos, limitou-se a dizer que o canon LXX existia apenas na minha cabeça... bela resposta, até merecia um quadro de honra!

É que, pelos vistos, o que biblicamente não é conveniente à teologia das seitas, é fruto da nossa imaginação....

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: M. Martins (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 20:27

Uma das questões mais inconvenientes e à qual todos fogem é precisamente essa da igreja na qual subsistiu o cristianismo desde as suas origens até aos dias de hoje.

Como não querem chamar mentiroso a Jesus escusam-se a responder.

Fogem todos como o diabo da cruz.

A do canon é outra. Não querem admitir que estão a usar um Novo Testamento que foi definido pela Igreja Católica, a "gande prostituta" segundo eles.

É como aspergir água benta em vampiros. Saltam todos. Ou fogem ou atacam a pessoa. Mas responder não respondem.

M. Matins

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 21:20

Para falar dos principios da igreja temos que trazer há baila a fé e tradição dos outros Patriarcados católicos. Interessante...

"Em primeiro lugar devemos realçar que a Igreja Ortodoxa nunca se separou de nenhuma outra Igreja. Ela permanece em linha recta desde Nosso Senhor Jesus Cristo e seus Apóstolos. Jamais se afastou, através dos séculos, da autêntica e verdadeira doutrina ensinada pelo Divino Mestre. Dela separaram-se outras Igrejas, mas ela não se afastou nunca de ninguém ou da linha recta traçada por Jesus Cristo. A Igreja Ortodoxa é una, ontem, hoje e amanhã - é sempre a mesma. Cristo assinalou-lhe o caminho a seguir, e ela observou-o e cumpriu-o sem se afastar nunca do mandato de Cristo."

Triste e doloroso acontecimento na Igreja de Cristo foi a separação das Igrejas Ortodoxa e Romana, que por mil anos permaneceram unidas. São múltiplas e complexas as causas; psicológicas, políticas, culturais, disciplinares, litúrgicas e, até dogmáticas.

"Durante os primeiros séculos o cristianismo foi-se desenvolvendo em torno das principais cidades que de alguma forma estavam relacionadas com as memórias dos Apóstolos de Jesus e com a primeira evangelização. São os chamados patriarcados. Para além do patriarcado do Ocidente, com sede em Roma, que congrega os cristãos chamados latinos, foram-se desenvolvendo no Oriente os patriarcados de Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Esta diversidade geográfica e cultural gerou igrejas com características muito diversas, mas sempre em comunhão entre si."
"Infelizmente esta comunhão chegou ao fim no início do segundo milénio, de forma que os católicos romanos não estão hoje em comunhão com nenhuma das restantes igrejas antes enumeradas, que por sua vez estão todas em comunhão entre si.

"Foi na cidade de Antioquia onde os primeiros crentes em Jesus Cristo começaram a chamar-se, pela primeira vez, Cristãos, denominação que usamos até hoje (At XI,26). Logo após, a prédica cristã chegou até Roma, capital do Império Romano, onde o Apóstolo São Paulo formou a primeira comunidade cristã, constituída por várias famílias que ele enumera e saúda na sua Epístola aos Romanos, Capítulo XVI. Da cidade de Roma, o Evangelho foi propagado por todo o Ocidente e outras partes do mundo.
Os bispos exerciam a administração dos cristãos; aquele que mais autoridade tinha na sua região usava o título de Patriarca. Eram cinco os Patriarcas que o mundo cristão tinha nos primeiros séculos: o de Roma, o de Constantinopla, o de Alexandria, o de Antioquia e Jerusalém. Todos eles, com iguais direitos, eram independentes na administração das suas respectivas regiões e, iguais entre si, considerando-se o primeiro entre iguais "primus inter pares," o Patriarca de Roma, pela condição de ser a capital do Império (I Concílio Ecuménico, art. 6; II Concílio Ecuménico, art. 3; IV Concílio Ecuménico, art. 28; VI Concílio Ecuménico, art.36). A mais alta autoridade da Igreja Cristã era, e ainda continua a sê-lo, o Concílio Ecuménico, cujas decisões são obrigatórias para toda a Igreja.

O triunfo do Cristianismo teve lugar no terceiro século após a morte de Cristo, motivado pela paz decretada por Constantino, Imperador de Roma. Até então, o Cristianismo vivia nas catacumbas, locais onde eram celebrados todos os actos religiosos e se aprendia a religião de Cristo (Actos dos Apóstolos). Desde aquela era, a Igreja segue o seu caminho através do mundo, pregando a doutrina de Jesus Cristo.

"A Igreja Ortodoxa surgiu na Palestina com Jesus Cristo, expandiu-se com os Apóstolos e edificou-se sobre o sangue dos mártires. Não teve a sua origem na Grécia ou noutra região ou país que não seja a Palestina"

"A diferença fundamental é a questão da infalibilidade papal e a pretensa supremacia universal da jurisdição de Roma, que a Igreja Ortodoxa não admite, pois ferem frontalmente a Sagrada Escritura e a Santa Tradição."

"Em nenhuma circunstância, a Igreja Ortodoxa admite a infalibilidade do Bispo de Roma. Considera a infalibilidade uma prerrogativa de toda a Igreja e não de uma só pessoa. A Igreja Ortodoxa entende que as decisões de um Concílio Ecuménico são superiores às decisões do Papa de Roma ou de quaisquer hierarcas eclesiásticos.
A Igreja Ortodoxa não concorda com a supremacia universal do direito do Bispo de Roma sobre toda a Igreja Cristã, pois considera todos os bispos iguais. Somente reconhece uma primazia de honra ou uma supremacia de facto (primus inter pares).

"A Ortodoxia não admite o poder temporal da Igreja; na Romana, é um dogma de fé tal doutrina."

"Crença na “Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”. Desde sempre, desde os Apóstolos até hoje, a IGREJA CATÓLICA E ORTODOXA viveu sob a forma “colegial”, à imagem e semelhança da Divina Trindade, donde a existência, em perfeita sintonia de Fé, de Igrejas canônicas e administrativas independentes, mas ligadas entre si pela mais estrita observância dogmática, sem nenhum outro Chefe Supremo e Infalível senão o Senhor Jesus Cristo.
Nós, como Igreja Católica e Ortodoxa, fiel à Tradição milenar e doutrinal evangélica, não aceitamos uma “Primazia Universal” seja que Bispo for sobre todos os outros.Crença em que só o Senhor é Cabeça da Igreja e o Único Pastor Universal.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 21:44

Citação:
Jorge Gomes
Para falar dos principios da igreja temos que trazer há baila a fé e tradição dos outros Patriarcados católicos. Interessante...
"Em primeiro lugar devemos realçar que a Igreja Ortodoxa nunca se separou de nenhuma outra Igreja. Ela permanece em linha recta desde Nosso Senhor Jesus Cristo e seus Apóstolos. Jamais se afastou, através dos séculos, da autêntica e verdadeira doutrina ensinada pelo Divino Mestre. Dela separaram-se outras Igrejas, mas ela não se afastou nunca de ninguém ou da linha recta traçada por Jesus Cristo. A Igreja Ortodoxa é una, ontem, hoje e amanhã - é sempre a mesma. Cristo assinalou-lhe o caminho a seguir, e ela observou-o e cumpriu-o sem se afastar nunca do mandato de Cristo."

Triste e doloroso acontecimento na Igreja de Cristo foi a separação das Igrejas Ortodoxa e Romana, que por mil anos permaneceram unidas. São múltiplas e complexas as causas; psicológicas, políticas, culturais, disciplinares, litúrgicas e, até dogmáticas.

"Durante os primeiros séculos o cristianismo foi-se desenvolvendo em torno das principais cidades que de alguma forma estavam relacionadas com as memórias dos Apóstolos de Jesus e com a primeira evangelização. São os chamados patriarcados. Para além do patriarcado do Ocidente, com sede em Roma, que congrega os cristãos chamados latinos, foram-se desenvolvendo no Oriente os patriarcados de Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Esta diversidade geográfica e cultural gerou igrejas com características muito diversas, mas sempre em comunhão entre si."
"Infelizmente esta comunhão chegou ao fim no início do segundo milénio, de forma que os católicos romanos não estão hoje em comunhão com nenhuma das restantes igrejas antes enumeradas, que por sua vez estão todas em comunhão entre si.

"Foi na cidade de Antioquia onde os primeiros crentes em Jesus Cristo começaram a chamar-se, pela primeira vez, Cristãos, denominação que usamos até hoje (At XI,26). Logo após, a prédica cristã chegou até Roma, capital do Império Romano, onde o Apóstolo São Paulo formou a primeira comunidade cristã, constituída por várias famílias que ele enumera e saúda na sua Epístola aos Romanos, Capítulo XVI. Da cidade de Roma, o Evangelho foi propagado por todo o Ocidente e outras partes do mundo.
Os bispos exerciam a administração dos cristãos; aquele que mais autoridade tinha na sua região usava o título de Patriarca. Eram cinco os Patriarcas que o mundo cristão tinha nos primeiros séculos: o de Roma, o de Constantinopla, o de Alexandria, o de Antioquia e Jerusalém. Todos eles, com iguais direitos, eram independentes na administração das suas respectivas regiões e, iguais entre si, considerando-se o primeiro entre iguais "primus inter pares," o Patriarca de Roma, pela condição de ser a capital do Império (I Concílio Ecuménico, art. 6; II Concílio Ecuménico, art. 3; IV Concílio Ecuménico, art. 28; VI Concílio Ecuménico, art.36). A mais alta autoridade da Igreja Cristã era, e ainda continua a sê-lo, o Concílio Ecuménico, cujas decisões são obrigatórias para toda a Igreja.

O triunfo do Cristianismo teve lugar no terceiro século após a morte de Cristo, motivado pela paz decretada por Constantino, Imperador de Roma. Até então, o Cristianismo vivia nas catacumbas, locais onde eram celebrados todos os actos religiosos e se aprendia a religião de Cristo (Actos dos Apóstolos). Desde aquela era, a Igreja segue o seu caminho através do mundo, pregando a doutrina de Jesus Cristo.

"A Igreja Ortodoxa surgiu na Palestina com Jesus Cristo, expandiu-se com os Apóstolos e edificou-se sobre o sangue dos mártires. Não teve a sua origem na Grécia ou noutra região ou país que não seja a Palestina"

"A diferença fundamental é a questão da infalibilidade papal e a pretensa supremacia universal da jurisdição de Roma, que a Igreja Ortodoxa não admite, pois ferem frontalmente a Sagrada Escritura e a Santa Tradição."

"Em nenhuma circunstância, a Igreja Ortodoxa admite a infalibilidade do Bispo de Roma. Considera a infalibilidade uma prerrogativa de toda a Igreja e não de uma só pessoa. A Igreja Ortodoxa entende que as decisões de um Concílio Ecuménico são superiores às decisões do Papa de Roma ou de quaisquer hierarcas eclesiásticos.
A Igreja Ortodoxa não concorda com a supremacia universal do direito do Bispo de Roma sobre toda a Igreja Cristã, pois considera todos os bispos iguais. Somente reconhece uma primazia de honra ou uma supremacia de facto (primus inter pares).

"A Ortodoxia não admite o poder temporal da Igreja; na Romana, é um dogma de fé tal doutrina."

"Crença na “Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica”. Desde sempre, desde os Apóstolos até hoje, a IGREJA CATÓLICA E ORTODOXA viveu sob a forma “colegial”, à imagem e semelhança da Divina Trindade, donde a existência, em perfeita sintonia de Fé, de Igrejas canônicas e administrativas independentes, mas ligadas entre si pela mais estrita observância dogmática, sem nenhum outro Chefe Supremo e Infalível senão o Senhor Jesus Cristo.
Nós, como Igreja Católica e Ortodoxa, fiel à Tradição milenar e doutrinal evangélica, não aceitamos uma “Primazia Universal” seja que Bispo for sobre todos os outros.Crença em que só o Senhor é Cabeça da Igreja e o Único Pastor Universal.


Sou um admirador de pessoas fiés a Deus e de debatedores inteligente. Parabéns pela bela e oportuna postagem

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 01:50

Citação:
Josoco
a doutrina do purgatório e do limbo foi feito para ganhar dinheiro às custas da dor humana
...
A Religiosa que quiser ser abadessa após ter se entregado a um ou mais homens simultaneamente ou sucessivamente, dentro ou fora do convento, pagará 131 libras e 15 soldos.
...
Os sacerdotes que quiserem viver em concubinato com seus parentes pagarão 76 libras e 1 soldo.
...
A lista da “safadeza” é longa

Fica cada vez mais difícil entender o posicionamento desse forúm, se é que ele ainda tem algum. Nas regras de participação existe uma norma clara afirmando tratar-se de um fórum católico, e que embora a participação de adeptos de outras religiões seja bem aceita, é esperado no mínimo respeito para com o Cristianismo e A Igreja Católica. Essas normas são sistematicamente ignoradas e nada acontece. Depois reclamam quando o nível cai, esperam a coisa evoluir até o limite e depois lamentam os resultados. Isso parece cada vez mais com um circo, enfim se permite sim, e com muita folga até, as ofensas aos católicos. É por que isso "movimenta" o fórum, por que as guerras de religião são ótimas para "treinamento", ou por que imaginam que é característica de católico ter sangue de barata?

b. Os utilizadores devem respeitar todos os demais. Não serão toleradas mensagens que demonstrem desrespeito pelos utilizadores, suas crenças, comportamentos e atitudes. Não serão toleradas mensagens que demonstrem desrespeito pelo Cristianismo e, em particular, pela Igreja Católica.

e. Não é permitida a divulgação de mensagens já existentes noutras páginas de Internet.

f. Não são permitidas mensagens que não visem a troca de opiniões, nem discussão de ideias ou nem partilha de experiências sobre a fé cristã.


Esse "josoco" e o tal "olhodivino" desde o início tem escrito em tom de provocação e não demonstram nenhuma intenção de debate. A moderação não faz nada. Depois reclamam do que segue. Sinceramente, esses dois imbecis que se lixem, e já que a moderação não modera quem ofende os católicos, vamos ver se fazem isso com quem defende. Afinal, começo a dar razão para a Miriam.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 10:16

Citação:
Josoco
Sou um admirador de pessoas fiés a Deus e de debatedores inteligente.

Sou uma admiradora de pessoas fiéis a Deus e de debatedores inteligentes. E ainda não te vi uma única dessas características. Nem sequer uma pálida imagem.

Mas mais do que isso, sou uma admiradora de pessoas bem educadas, de boa vontade e que não deturpam os factos. E então aí é que não corres o risco de que te possuam atribuir qualquer um desses atributos. Risco nenhum!

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 10:18

Quem disse que era ofensa? Nao era nenhuma ofensa, é uma terra bem bonita, já tenho ido lá. Se quisesse ofender o que não é o caso, não seria assim e se quisesse ofender ela ficava mesmo ofendida lol e olha que ela não se ofende com pouco, ela até é danada para a brincadeira, é por isso que me adorava tanto.
Se me desse dinheiro escrever aqui até escreveria sem o h, até escreveria de outra maneira, ate pontuaçao levava, como nao da, nao me interessa. Ja me basta as normas da apa no meu dia a dia que não pode ser a despachar.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 10:26

Ah sim... Chamar saloia às pessoas é um termo de carinho. Aposto que é assim que todos se dirigem, ternamente, às suas mais que tudo, desde as mães, as esposas e as filhas.

Quanto ao resto, sugiro que se ou quando tiveres filhos, lhes aceites essas justificações com a mesma leveza.

Cassima

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 10:34

Se a mim até há amigos a sério quem me chamam lagarto, quando sou leão, quanto mais uma velha "amiga". Está mais você preocupada com isso quando não tem nada de mais do que ela própria.



Editado 2 vezes. Última edição em 21/06/2010 10:37 por Jorge Gomes.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 10:38

Citação:
Jorge Gomes
Se a mim até há amigos a sério quem me chamam lagarto, quando sou leão, quanto mais uma velha "amiga". Está mais você preocupada com isso quando não tem nada de mais do que ela própria.

Pois é.

Os nomes que se chamam e a intenção com que é feita reflectem-se, na tua mensagem, nas aspas que usaste.

Eu sou assim, tenho um coração grande.

Cassima

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Jorge Gomes (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 10:56

Claro, também não foi nenhuma declaração de amor fraternal, onde é que eu disse que era?

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 21 de June de 2010 11:49

Bom dia.

Jorge Gomes, dissertandp sobre o principio "Primum inter pares", diz que ao bispo romano pertence uma primazia de honra ou uma supremacia de facto.
Afinal em que ficamos? É uma primazia de honra, ou uma supremacia de facto?

Quando é que o principio de colegialidade, sempre afirmado pela Tradição, na sequência da Escritura, é averso ao primado petrino?

Os bispos todos junbtos constituem o colégio episcopal, do qual Pedro é a cabeça.
Não vale a pena voltar a referir os textos biblicos já citados, e foram vários, nos quis fica notório uma missão pastoral de liderança de Pedro e não só uma primazia de honra.
Mas primazia de honra de quê? O que é isso de primazia de honra?
Será que é ujma honra, por ser dito, como já foi dito por alguém, que Pedro tenha sido o primeiro a fazer a confissão na filiação divina?
Já não me lembro quem afrmou isso, mas é falso, pois em Mt 14,33, essa confissão é feita, sendo, pois, anterior à confissão de Pedro e à entrega das chaves.

Bispo entre os bispos, bispo com estes, mas o primeiro dos bispos, o primeiro do colégio (Primum inter pares), ao qual, não exercer o ministério em união com este, é correr em vão (Gl 2,2).
Gálatas refer-se às colunas da Igreja, no v.9, Tiago, Keppa e joão, o grupo basilar em terrmos de autoridade.
Será legitimo admitir-se uma igualdade em autoridade entre estes 3? Não é admissivel, atendendo aos restantes textos do NT. O próprio João reconhece em Pedro primazia, em Jo 20,3-8, quando aguarda a chegada de Pedro para entrar no tumulo vazio, e sobretudo em Jo 21,15-19.
Primazia de honra? Que consequencias práticas tem essa "primazia de honra"? Naturalmente, a possibilidade de os bispos ferirem a unidade com Pedro! Será isso?
Atendendo à visão sobre a natureza dos concilios, parece ser isso, a possibilidade de os concilios deliberarem mesmo contra o bispo de Roma. Se assim é, como fica o mandato de confirmar os irmãos na fé, apenas conferido a Pedro (Lc 22,32)?

O carácter colegial fica clarasmente esquecido com esta posição em relação ao uma suposta supremacia do Concilio sobre o Bipso de Roma. Colegialmente considerado, este concilio só é válido, só tem autoridade em união com a cabeça do colégio episcopal.

Vale a pena referir o motivo de separação da Igreja ortodoxa com a Igreja Romana: a questão "ex filioque".
"Procede do pai e do Filho", diz o Credo saido dos Concilios de Niceia e Constantinopla. Os ortodoxos preferiram admnitir que o Espírito santo procede apenas do Pai. Então onde é que ficou a autoridade do Concilio? Ficou na gaveta, foi?

É evidente que a questão é, actualmente, menor, pois ambas as formulações estâo corretas. O Espírito procede apenas do pai, como fonte de toda a espiração e geração. Mas, porém, tudo o que é do pai, inclusive a processão, tudo o pai entregou (Kenosys) no Filho.

Mas eu ainda estou à espera, e voltando ao tema do tópico, que Jososco, esse esperto que afinal nada responde na sua esperteza, que nos explique a questão do canon, que nos diga como é que este apareceu. Estou curioso. Se me demonstrar que o canon veio do Céu, ainda vou pensar em me converter à Igreja-do-canon-caido-do Céu.

Para além disso, ainda estoy á espara de ver explicada a ibnterrupção no povo de Deus, entre o séc Iv e o séc XVI, e, para adventistas, entre o séc I (a questão do Domingo), e o séc XIX.

Quero saber, desta turma de agitadores carregados de pernicia, onde ficaram as promessas do Senhor.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

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