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É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 18 de June de 2010 12:13

Os teólogos católicos para justificar as suas doutrinas anti-bíblicas criaram este sofisma: a bíblia é filha da igreja e a igreja é a mãe da bíblia.

Se a bíblia é filha da igreja, então ela é de origem humana, e a igreja é maior que a bíblia, nesse caso pode sim a igreja mudar o que quiser a qualquer momento, qualquer doutrina, ensino etc.

Se a bíblia é de origem Divina e é uma norma para orientar a igreja, então ela não pode ser mudada, pode apenas ser interpretada para estar conforme o desejado por Deus.

Quem é mais importante para você?

A bíblia ou a igreja?

Deus ou a igreja?

Deus ou a bíblia?



Nota: sabemos que VT. foi uma responsabilidade que Deus deu ao povo de Israel e NT. Ele deu a igreja.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: M. Martins (IP registado)
Data: 18 de June de 2010 12:29

É só para lembrar que ainda não respondeu ao Rui Vieira no tópico sobre quem foi o primeiro Papa.

M. Martins

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 18 de June de 2010 13:15

Para mim Deus é maior que a bíblia e que a igreja.

Foi Jesus quem fundou a igreja e foi Ele quem inspirou, através do Espírito Santo, os escritores da bíblia, sendo portanto a bíblia uma norma dada por Deus para orientar a igreja.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 18 de June de 2010 19:31

Humm! Bem, então a Igreja, até à I Ts, só tinha a norma do AT.
Na mesma linha de ideias, até ao exilio no séc VI a.C. o povo judeu foi um povo sem norma.

Que tal adquirir alguma literatura boa sobre exegese bíblica, ou hermeneutica bíblica, para não dar trabalho com afirmações ridiculamente simplórias?

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 00:34

Na bíblia fala de céu e inferno.

A ICAR criou a doutrina do purgatório para os adultos e o limbo para as crianças irem quando morrerem, onde ela se fundamentou para criar esse tipo de ensino herético?

A ICAR se acha superior a Deus e a bíblia?


E não adianta dizer que só vocês sabem das coisas, isso fica até ridículo.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: olhodivino (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 04:01

Citação:
Rui Vieira
Humm! Bem, então a Igreja, até à I Ts, só tinha a norma do AT.
Na mesma linha de ideias, até ao exilio no séc VI a.C. o povo judeu foi um povo sem norma.

Que tal adquirir alguma literatura boa sobre exegese bíblica, ou hermeneutica bíblica, para não dar trabalho com afirmações ridiculamente simplórias?



com a chegada de jesus, houve uma nova expressao da verdade, e essa nova expressao era registrada por pessoas selecionadas por Jesus,porque ele mesmo disse em uma oraçao, Joao 17:20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; seguramente a nova expressao da verdade ja estava sendo editada, pois ele mesmo diz nessa oraçao,mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim, aqui nao diz que a igreja catolica é a dona da verdade, joao 21:24Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu,Aqui a igreja catolica fica sem argumento para dizer que o povo vivia sem norma leia atentamente Joao 21:24 Este é o discípulo que testifica destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
25Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 05:49

A idolatria do livro... esses coitados não entenderam que Cristo morreu para salvar as pessoas e não para salvar uns livros. Eles acreditam que a Bíblia foi trazida por uma cegonha. Fazer o que?

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 07:49

Tradicionalmente as culturas possuem ritos de passagem para o mundo adulto. No mundo ocidental esses ritos são considerados primitivos e tendem a ser anulados. Cria-se uma lacuna que acaba por ser preenchida das formas mais inusitadas. Subculturas com autênticos rituais de passagem.

Pois é isto que me faz lembrar a participação de alguns membros que transitoriamente por aqui pingam.
Não têm de dançar, nem de saltar de um penhasco, nem sobreviver sozinhos no mato por 7 dias. Têm de chegar ao pé de católicos e dizer mal, muito mal.
Foi-lhes dito que não devem fazer muitas ondas para não serem detectados, mas coitados os professores são fracos, as lições velhas e pobres, e a caça já está habituada a estes franganotes, dá logo para sentir o cheiro.
Como os pobres dos iniciados necessitam de apresentar uma prova, tentam provocar uma reacção mais intempestiva - "Consegui! Atacaram-me a mim e não ás ideias!!!" "Vitórias. Os católicos não têm resposta!""Iupiiiii, eu dei-lhes com a verdade!!!"
E lá vão de rabo a abanar ter com os seus mentores.

Estes meninos não querem dialogar sobre a Bíblia, querem é cascar no catolicismo. Devia ser movido para uma secção de tesourinhos deprimentes.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 12:06

Então vamos perceber o processo:

1- Pregação de Jesus;
2- Acontecimento pascal, com consequente releitura das palavras do mestre;
3- Pregação oral da primeira geração cristã, com a produção teológica, Tradição, acerca do evento Cristo;
4- redação de textos, que plasmam, por um lado, a pregação de Jesus, por outro a leitura teológica dessa pregação, e por outro, a tradição teológica e liturgica das diversas comunidades;
5- Redação final dos textos, atendendo ao seu "Sitz im Leben"

Resultado: Escritos que nos apresentam diferentes perspectivas teológicas sobre Cristo, não opostas, mas complementares, sobre as quais é inutil pretender estabelecer qualquer concordismo histórico, poius a intenção do hagiógrafo é teológica, e não historicizante. Desta sorte, é a história que serve a teologia, a teologia e pensamento da Igreja, que plasma, pois, o desenvolvimento progressivo do conteudo da Fé; não que a revelação esteja incompleta,mas que é objecto, por poarte da Igreja, de ulterior aprofundamento, fruto da reflexão teológica desta.

Quanto à Igreja, que não detém a verdade, olhovivo atenda a I Tm 3,15: "quero que saibas como deves proceder na casa de Deus, esta Igreja do Deus Vivo, coluna e sustentáculo da verdade". veja também os textos citados no inicio do tópico, sobre a relação Cristo/Igreja, e sobre a relação Biblia/Igreja,e sua hermeneutica.

A Escritura é fruto da inspiração, que age no autor humano, dentro do contexto eclesial.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 12:18

Católicos progressistas e relativistas, que não seguem uma vírgula do magistério, a fazer 'apologética' da fé com não católicos - é o sujo a falar do mal lavado!

Este fórum é uma comédia - se não fosse trágico seria cómico.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 13:55

Citação:
Miriam
Católicos progressistas e relativistas, que não seguem uma vírgula do magistério, a fazer 'apologética' da fé com não católicos - é o sujo a falar do mal lavado!
Este fórum é uma comédia - se não fosse trágico seria cómico.

Bem vinda Miriam.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 14:28

Quanto à Igreja, que não detém a verdade, olhovivo atenda a I Tm 3,15: "quero que saibas como deves proceder na casa de Deus, esta Igreja do Deus Vivo, coluna e sustentáculo da verdade". veja também os textos citados no inicio do tópico, sobre a relação Cristo/Igreja, e sobre a relação Biblia/Igreja,e sua hermeneutica.

Rui Vieira.

Vc está a confundir Igreja com igreja Católica Romana. Se não aprendeu que existe uma diferença aprenda agora. A igreja que virou três séculos depois a ICAR, difere das outras igrejas, é só ver a história passada e presente que vai saber que existe e existiu sempre existirá esta diferença.


A ICAR, quer ser dona da verdade, ser a unica igreja verdadeira, quer ser maior que a bíblia a ainda maior que Deus pois se acha no direito de criar ensinos que Deus nem sabe, como o caso do purgatórior e o limbo. Deus não sabia que existia estes lugares.

A igreja que é coluna e baluarte da verdade com certeza não é católica. Tudo que a ICAR não é, é ser verdadeira nem com seus fiés nem com a humanidade, nem com a história.



Editado 1 vezes. Última edição em 19/06/2010 14:44 por Josoco.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 14:53

Isso, mata eles. hehehe

Citação:
Josoco
Deus não sabia que existia estes lugares.

Mataste a Omnisciência de Deus.
Também matas o português.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 15:54

Citação:
Lena
Isso, mata eles. hehehe
Citação:
Josoco
Deus não sabia que existia estes lugares.

Mataste a Omnisciência de Deus.
Também matas o português.



Este é o supremo argumento dos desesperados.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 18:01

É isso e couves.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 18:32

Citação:
Lena
É isso e couves.

O rapaz ainda não entendeu que ele é piada, acha que alguém aqui dá atenção para as patetices da pregação anti-católica fruto de lavagem cerebral com sabão em pó.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 18:45

Amigo

Achei engraçada a cena do desespero.
Desespero... deve julgar que somos espelho.
Porque razão haveríamos de estar desesperados com o que ele aqui nos mostra? Não é nada que não esteja já por aí dito por tantos outros como ele. Não há novidade, não há revelação. No máximo há tédio.

É como dizes, só eles ainda não perceberam a inutilidade desta pregação. Podem vir até mascarados de pomba gira que o efeito vai ser o mesmo.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Miriam (IP registado)
Data: 19 de June de 2010 19:02

O PURGATÓRIO NAS SAGRADAS ESCRITURAS
em português do Brasil

A Palavra de Deus nos ensina que somente aqueles que estão puros, ou seja justificados, podem herdar a vida eterna e consequentemente terem acesso à visão beatífica de Deus ( Sl 14 ; Hb 12, 22-23 ; Mt 5,8 ). Infelizmente, também é verdade, pouquíssimos cristãos partem desta vida totalmente reconciliados com Deus e com os irmãos. O Senhor vem então, em socorro de nossas fraquezas, com sua misericórdia, permitindo que aqueles que estão destinados ao céu, ou seja que procuraram pautar suas vidas pela mensagem e vivência evangélica, mas que ainda carregam em si algumas imperfeições e pecados possam ser purificados, de algum modo, após a morte. O purgatório é portanto, uma exigência da razão e mesmo da caridade de Deus por nós. Hoje, infelizmente, muitos negam a realidade do purgatório, afirmando que o mesmo não se encontra na Bíblia. O termo "purgatório" não existe na Bíblia, mas a realidade, o conceito doutrinário deste lugar de purificação existe. Examinemos:

"Todo o que tiver falado contra o Filho do homem será perdoado. Se, porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste mundo, nem no mundo vindouro." ( Mt 12, 32).

O pecado contra o Espírito Santo, ou seja a pessoa que recusa de todas as maneiras os caminhos da salvação, não será perdoado nem neste mundo, nem no mundo futuro. Acena o Senhor Jesus neste trecho implicitamente, que há pecados que serão perdoados no mundo futuro, i. é após a morte. Ver também Mc 3, 29;

"Mas, se o tal administrador imaginar consigo: ‘Meu senhor tardará a vir’. E começar a espancar os servos e as servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo virá no dia em que não o esperar (...) e o mandará ao destino dos infiéis. O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes. Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém mais se há de exigir." ( Lc 12, 45-48).

Nesta parábola o administrador é o ministro da Igreja ( quatro versículos acima Pedro pergunta ao mestre: "Senhor é para nós que estás contando esta parábola?" Ao que Jesus responde: "Qual é então Pedro, o administrador fiel que o Senhor constituirá sobre todo o seu pessoal?"). Pois bem, o ministro de Deus que for infiel, receberá a visita do seu senhor "no dia em que não o esperar" (dia de sua morte). E o Senhor o "mandará ao destino dos infiéis" ( inferno ). Porém a parábola acena que haverá outros tipos de administradores, e outros tipos de destino. Aquele que conhece a vontade de Deus mas não se preparou como convinha para a sua volta, será açoitado "com numerosos golpes". Aquele que ignora a vontade de seu Senhor, e fizer coisas repreensíveis será açoitado com "poucos golpes". Portanto após a morte dos administradores da casa de Deus, uns serão condenados ao inferno, outros serão punidos, uns mais, outros menos, conforme o merecimento de cada um, mas não compartilharão o "destino dos infiéis". Após a morte, portanto, haverá de haver algum lugar ou "estado" onde os administradores pouco fiéis haverão de ser purificados.

"Ora , quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo."( Lc, 12, 58-59).

Nesta parábola o Senhor Jesus ensina que, enquanto estivermos nesta vida devemos ter sempre uma atitude de reconciliação com os nossos irmãos de caminhada. Devemos sempre entrar "em acordo" com o próximo, pois caso contrário, ao fim da vida seremos entregues ao juíz ( Deus ), que por sua vez nos entregará ao executor ( seu anjo ) e este nos colocará na prisão ( purgatório), dali não sairemos até termos pago à justiça divina toda nossa dívida, "até o último centavo". Mas um dia haveremos de sair. A condenação neste caso não é eterna. Ver também Mt 5, 21-26 e 18, 23-35.

"Eu porém vos digo: todo aquele que se encolerizar contra o seu irmão terá de responder no tribunal. Aquele que chamar a seu irmão: ‘cretino’, estará sujeito ao julgamento do Sinédrio. Aquele que lhe chamar: ‘louco’, terá de responder na geena de fogo (...) Assume logo uma atitude reconciliadora com o teu adversário, enquanto estás a caminho, para não acontecer que o adversário te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça e, assim, sejas lançado na prisão. Em verdade te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo" ( Mt 5,22.25-26).

Jesus nos ensina que a ira contra nossos irmãos e as ofensas que a eles fizermos, merecem toda a reprovação por parte do Pai celeste. Ao chamarmos nosso irmão de "louco" teremos de responder na geena de fogo. O fogo sempre foi, em todos os tempos, e também na Bíblia um símbolo de purificação. Evidente que ninguém é condenado ao inferno para todo o sempre, somente porque chamou o seu próximo de "louco" ( senão todos estaríamos condenados ). A chave deste ensinamento, se encontra na conclusão deste discurso de Jesus: serás lançado na prisão ( nesta "geena de fogo" ), e dali não se sai "enquanto não pagar o último centavo".

"Quanto ao fundamento, ninguém, pode pôr outro diverso daquele que já foi posto: Jesus Cristo. Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia ( do julgamento ) demonstra-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo"( I Cor 3, 10-15).

Paulo fala dos pregadores do Evangelho, que haveriam de edificar a Igreja sobre os alicerces lançados por ele durante suas viagens missionárias. Uns edificariam com muito zelo ( com ouro, prata e pedras preciosas), outros seriam porém, pouco zelosos ( edificando com madeira ), outros seriam negligentes ( edificando a Igreja com feno ou palha ). De qualquer forma o "dia do Julgamento" demonstraria o que "vale o trabalho de cada um". Se a construção resistir, isto é se o ministro edificou com amor : "o construtor receberá a recompensa". Se o ministro foi pouco zeloso pela Igreja : "arcará com os danos". Porém ele será salvo apesar de tudo. Como? Sendo purificado, ou seja, "passando de alguma maneira através do fogo", isto é, após o dia do julgamento particular, alguns ministros de Deus deverão ser purificados devido ao pouco zelo com as coisas da Igreja de Deus.

"Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados(...) padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos na prisão, aqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes (...) Por isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito." ( I Pe 3, 18-19 ; 4, 6 )

Esta "prisão" ou "limbo dos antepassados", onde os espíritos dos antigos estavam presos, e onde Jesus Cristo foi pregar durante o Sábado Santo, é figura do purgatório. Com efeito, o texto menciona que Cristo foi pregar "aqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes". Temos portanto um lugar onde as almas dos antepassados aguardavam a salvação. Não é um lugar de tormento eterno, portanto não é o inferno. Não é um lugar de alegria eterna na presença de Deus, portanto ainda não é o céu. Mas é um lugar onde os espíritos aguardavam a salvação. Salvação e purificação comunicada pelo próprio Cristo. Por isto declara o apóstolo foi o "Evangelho pregado também aos mortos(...) para que vivam segundo Deus quanto ao espírito".

"De outra maneira, que intentam aqueles que se batizam em favor dos mortos ? Se os mortos realmente não ressuscitam, por que se batizam por eles? " ( I Cor 15,29 )

Paulo cita aqui, uma prática cuja índole na verdade desconhecemos. Segundo alguns estudiosos, os primeiros cristãos preocupados com a sorte eterna de seus pais ou avós que não haviam conhecido o Evangelho, e consequentemente não puderam ser batizados, praticavam algum rito ou oração para que seus parentes ganhassem de alguma forma a salvação, "batizando-se" em lugar deles. O apóstolo Paulo não condena este "batismo" pelos falecidos , antes, lança mão justamente dele como argumento precioso da fé dos cristãos na ressurreição geral dos mortos. De fato, esta prática demonstra a preocupação dos primeiros cristãos com relação à salvação de seus pais, antepassados e amigos, traduzida em algum rito ou oração pelos mortos, por nós hoje desconhecida. A oração pelos mortos aliás, era uma prática constante entre os primeiros cristãos, como atestam ainda hoje inscrições em numerosos túmulos e arcas funerárias cristãs daqueles primeiros tempos.

"Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis porque ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas" ( II Mac 12, 43-46)

O general Judas Macabeu ( 160 AC ), herói do povo judeu, faz uma grande coleta e a envia para Jerusalém, para que os sacerdotes ofereçam um sacrifício de expiação pelos pecados de alguns soldados mortos. Fica claro no texto que os judeus oravam pelos seus mortos e por eles ofereciam sacrifícios. Fica claro também que os sacerdotes hebreus já naquele tempo aceitavam e ofereciam sacrifícios em expiação dos pecados dos falecidos. E que esta prática estava apoiada sobre a crença na ressurreição dos mortos. Subentende este texto que as almas dos soldados mortos, estavam em algum local ou "estado" de purificação, pois se estivessem nos céus, as oração dos vivos eram desnecessárias, e se, por outro lado estivessem no inferno, toda oração seria inútil. E como o livro dos Macabeus pertence ao cânon dos livros inspirados, aqui também está uma base bíblica para a oração em favor dos falecidos.

O cristão, que não ora pelos seus mortos, comete pecado contra a caridade que devemos ter para com os nossos irmãos falecidos, conforme o ensino bíblico: "Dá de boa vontade a todos os vivos, e não recuses este benefício a um morto" ( Eclo 7,37 )

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: Josoco (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 01:14

O dogma do Purgatório, ensinado pela ICAR, é conhecido como a sua “galinha dos ovos de ouro”. Ensinam os católicos que existem quatro lugares no outro mundo: Céu, Inferno, Purgatório e Limbo.

Para o Limbo vão as crianças que morrem sem batismo. E um lugar de sombras, sem penas, sem sofrimento, mas também sem alegria alguma. Porém, a Bíblia nada diz sobre o Limbo, sendo que o próprio Jesus declarou:

Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o relho dos céus. (Mt 19.14) Para Jesus, os meninos são do reino dos céus, mesmo sem batismo; mas a IC os manda para o Limbo.

Sobre o Purgatório ensinam que: As almas do purgatório padecem um tormento muito semelhante ao das almas do inferno, com a única diferença de que as últimas nunca poderão sair do inferno, enquanto que, as do purga tório hão de sair de lá. (Concílio de

Florença, em 1439). De acordo com este ensino, as missas celebradas pelos parentes constituem o recurso para que as almas sejam aliviadas e deixem mais depressa o Purgatório. Naturalmente, as missas para sufrágios dos parentes mortos, são cobradas, constituindo-se na “galinha dos ovos de ouro” do Catolicismo —sua rentabilíssíma indústria purgatoriana. A doutrina do Purgatório implica na ad missão da insuficiência do sangue de Cristo, embora leiamos em 1 Jo 1.7 que o sangue de Jesus Cristo… nos purifica de todo o pecado. Repetindo: não de alguns pecados, mas de todo o pecado. Será que o fogo do purgatório é mais eficaz do que o sangue de Cristo? Para que serve então o sangue de Cristo’? A “Grande Multidão” de Ap 7.9- 15 possuía algo em comum: todos tinham lavado suas vestiduras no sangue do Cordeiro e, por isso, estavam diante do Trono de Deus no céu. Não foi preciso o fogo de Purgatório para que se purificassem.

INDULGÊNCIAS

Não satisfeita com a sua “galinha dos ovos de ouro” do Purgatório, agora a Igreja Católica, no ano de 2000, verá seus cofres recheados com dinheiro da visita de milhões de pessoas ao Vaticano, as quais entrarão pela porta de São Pedro para receber esse favor católico das “INDULGÊNCIAS”.

A Igreja Católica define como indulgência, a remissão da pena temporal devida pelos pecados já per doados quanto à culpa, remissão que a Igreja concede fora do Sacramento da Penitência.

Assim, ensinando que o papa é o vigário de Cristo e o cabeça da Igreja, pode ele sacar do “Tesouro da Igreja” os bens de que ela é depositária.

A IC constrói a sua doutrina sobre Mt 16.19, onde se lê: … o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado no céu.

O papa sustenta que tem poder de outorgar qualquer destas indulgências a toda a Igreja ou a qualquer membro da Igreja, individualmente. Em 1903, o papa delegou autoridade a outros sacerdotes, permitindo aos cardeais outorgarem indulgência por duzentos dias, cada um em sua própria diocese; aos arcebispos, por cem dias; aos bispos, por cinqüenta dias, cada um em sua própria diocese.

O PODER DE “LIGAR E DESLIGAR”

O poder de “ligar e desligar”, dado a Pedro, só pode ser exercido segundo as condições que o próprio Jesus estabeleceu: por meio da pregação do Evangelho. O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho. (Mc 1.15)

Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos. E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão de pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. (Lc 24.46- 47)

Arrependimento e fé, eis as condições imutáveis mediante as quais o perdão é oferecido ao pecador e pode ser recebido por ele. Pedro, em suas mensagens, pregou-as e insistiu nelas (At 2.38; 3.19; 10.43).

Re: É a bíblia filha da igreja ou uma norma para a igreja?
Escrito por: olhodivino (IP registado)
Data: 20 de June de 2010 01:36

Citação:
firefox
A idolatria do livro... esses coitados não entenderam que Cristo morreu para salvar as pessoas e não para salvar uns livros. Eles acreditam que a Bíblia foi trazida por uma cegonha. Fazer o que?


porque me chamas coitado? vejo que para vc argumentar, usas os livros, mas quando nao tem argumentos me chama idolatra do livro, se vc montar um tigre cuide de nao baixar se baixar ele te come.

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