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Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 17 de May de 2010 13:54

"d) Interpretação

Por tudo o que já foi dito, podemos dizer que a questão central de Daniel não é o império da Babilónia, não são os reis persas, não é o tema da construção do templo, embora esteja intimamente relacionado com a temática do culto judeu. O problema de Daniel tem um nome, tem um rosto, é alguém. Alguém que persegue os judeus e a fé judaica. Esse alguém é Antíoco IV Hepifânio. É para os judeus perseguidos pela crueldade deste monarca, que Daniel escreve, procurando inculcar neles uma mensagem de esperança, tal como acontece no Apocalipse de João em relação à Igreja perseguida pelo império romano.

Para entendermos o que se passa, temos que ver quais as circunstâncias históricas. Numa fulgurante sucessão de vitórias, Alexandre Magno, da Grécia, submete sucessivamente a Pérsia, a Síria e o Egipto, entre 331 e 323 a.C.. Em 323, ano da sua morte, o seu imenso império foi dividido pelos seus 10 generais mais dedicados. Na Síria passou a reinar Seleuco, e, no Egipto, Ptolomeu. Durante o séc. III a.C., a Palestina ficou sob o domínio do rei do Egipto. Nesse periodo, processou-se uma implantação progressiva da cultura grega, tanto no Egipto como na Palestina e nos povos vizinhos. Mas não houve uma perseguição religiosa propriamente dita. Nos princípios do séc. II a.C., o rei da Síria, Selêuco, vence o rei do Egipto e passa a dominar a Palestina. As dificuldades começam quando, no ano 175 a.C., subiu ao trono da Síria Antíoco IV Epifânio. No intuito de fazer desaparecer a religião judaica e a sua influência sobre os judeus, Antíoco IV desencadeou uma perseguição violenta e total contra as crenças e contra o culto dos judeus. E será nesta chave histórica que encontramos a chave de leitura, não só do texto das 70 semanas, como também dos demais textos de Daniel.

Vamos ter em atenção, em respeito ao texto bíblico, que a explicação que o anjo dá a Daniel, é em resposta à dúvida que este tem acerca dos 70 anos de exílio anunciados por Jeremias (Dn 9,2). Daniel procura uma explicação para estes 70 anos, e não para a visão do capítulo 8. Aliás, cada uma dessas visões recebe uma explicação, conforme veremos. Portanto, nada de misturas interesseiras e abusivas, que o texto, nem de longe, insinua, como seja querer à força, e contra o contexto textual, relacionar as 70 semanas e sua explicação com os 2300 dias, ou melhor 2300 tardes e manhãs (Dn 8,13-14). Cada visão é uma unidade distinta, se bem que em relação com o mesmo agente inimigo. Se tivermos em atenção, e o texto é bem claro, o anjo presente em Dn 9,20-27 não explica nenhuma visão. Explica uma dúvida de Daniel, e absolutamente mais nada.

"Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos" (Dn 9,24). Segundo II Cr 36,22-23 e Esd 1,1-2, a profecia de Jeremias realizou-se com o decreto de Ciro em 538 a.C., que libertava os exilados. Já vimos que Daniel questiona este tempo anunciado por Jeremias em Jr 25,11-14, que é, alias, também simbólico, e não literal, porque o tempo do exílio decorreu entre 587 e 538 a.C., ou seja, 49 anos. Setenta anos é uma forma que Jeremias tem para significar o tempo de uma geração. A simbologia do número 70 está ligado ao tema do Sábado. Será um tempo de Sábado forçado, imposto à terra. Veio Ciro em 538 a.C. libertar os exílados, Porém, esta restauração não é perfeita, posto que os judeus se encontram novamente em tempo de perseguição, e o templo foi profanado. Por isso ele questiona o sentido destes 70 anos de Jeremias, desdobrando-os em 70 semanas de anos, conforme se vê no texto acima transcrito. Ora, estamos perante o método interpretativo Pesher, tão comum nos escritos de Qumrân. “Pesher” é uma palavra hebraica que significa “explicação”, “significado”. O método pesher consiste em comentar o texto bíblico versículo por versículo, procurando aplicá-lo às circunstâncias vividas pela comunidade, como se os textos bíblicos, especialmente os proféticos, estivessem a falar directamente da realidade actual. Após citar um texto, ou versículo, o comentarista diz: “ a explicação (pesher) disto diz respeito a...” Ora, é justamente o que faz Daniel, traduzindo em simbologia a mensagem do anjo. Vai a Jr 25,11-14, e como vê que a restauração anunciada pelo profeta não é perfeita, decorridos que foram os anos de exílio, e estando agora perseguido por Antíoco IV, Daniel aplica esta hermenêutica das 70 semanas de anos, cujo desenvolvimento e explicação decorrem nos vv.25-27, sem que ele pretenda dar um sentido exacto, em termos cronológicos, mas aproximativos, simbólicos, relativos a um tempo. A expressão “selar a visão” significa aqui o cumprimento da profecia. A unção do Santo dos Santos deve referir-se, de modo literal, ao Debir do templo de Jerusalém, profanado por Antíoco IV, que terá de ser de novo purificado. Mas também se pode entender como uma prefiguração do Messias, do Cristo, daquele que tira o pecado do mundo. Os exegetas divergem neste aspecto, mas a intenção de Deus, que conhece o futuro, não exclui as duas interpretações, o sentido pleno do texto, só conseguido por revelação posterior.

Vamos esclarecer quem é que dá o decreto de restauração! E a resposta a esta questão prende-se inevitavelmente com outra questão, alias, fundamental: Quem é que dá o decreto de exílio? Basta lermos com atenção Jeremias. Bíblicamente, é Deus quem decreta aos judeus o exílio, devido ao seu comportamento, devido à sua infidelidade (Jr 5,14-19; 12,7-13; 13,15-19; 17,1-4;). É o SENHOR que ordena este exílio, como castigo. Ciro não é, em termos bíblicos, o autor imediato deste decreto de libertação. Já vimos que ele é apenas instrumento nas mãos de Deus, um ungido (ver p. 5-6), e faz apenas cumprir a vontade de Deus a respeito do seu Povo. É ele quem promulga o decreto, mas é Deus que é o Senhor da história, e é Deus quem já havia anunciado esta futura libertação. Concluiremos: se é Deus quem decreta o exílio, é igualmente Ele quem decreta a libertação e restauração. Daniel explora o texto de Jeremias, e a resposta está mesmo em Jeremias. É que o texto para o qual Daniel procura explicação, é justamente o decreto de libertação dado por Deus. Daniel procura entender como se cumpre o decreto de exílio de 70 anos dados por Jeremias. Neste texto de Jr 25,11-14, temos desde já Deus a decretar a libertação futura, a anunciar o tempo limitado do exílio. É Deus quem dá o decreto, o tão polémico, e afinal tão simples decreto. E esta profecia de Jr 25 acontece no quarto ano de Joaquim (Jr 25,1), ou seja, cerca de 606 a.C.. A partir da data deste decreto da parte do Senhor a anunciar a libertação e restauração futuras, após os 70 anos simbólicos, é possivel dar ao texto de Dn 9,24-27 um sentido claro, em que se entenda o que o autor realmente quis dizer naquele tempo de perseguição aos seus irmãos na fé.

“desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas” (Dn 9,25). Desde o ano 606 a.C. (decreto do Senhor) até ao prícipe ungido, Ciro, que iniciou o seu reinado em 559 a.C., vão 7 semanas de anos (na verdade vão cerca de 47 anos, mas já se viu que o método usado por Daniel não pretende a exactidão cronológica, mas aproximativa e simbólica).
“e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos." (v.25). Quer dizer, portanto, que durante 62 semanas de anos, Jerusalém se reconstruirá, mas entre tempos angustiosos. Ora, estes 434 anos, ao contrário do que se tem entendido, podem decorrer, não do fim das 7 semanas anteriores, mas sim desde o decreto. A tradução usada pelos adventistas é imperfeita em alguns aspectos, especialmente na pontuação. O sentido mais original dos textos, conforme os códices mais antigos é: “...sete semanas, e em sessenta e duas semanas, as praças e circunvalações se reedificarão”. De qualquer modo, a questão é menor, posto que, se os 70 anos de Jeremias não foram literais, nada obriga a que se tenha por literal este método interpretativo, este cômputo das 70 semanas de anos. Também não é de excluir a hipótese de este periodo de 62 semanas se iniciar findas as 7 semanas do início do versículo. Mas o texto sugere que não deve ser assim. E realmente, entre 606 a.C. e 171 a.C., ano em que o ungido foi morto (já veremos quem é), vão 434 anos. É, desta sorte, o tempo de construção e edificação de Jerusalém.

"Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará” (v.26). Temos aqui o assassinato do sumo sacerdote Onias III, em 171 a.C., depois das 62 semanas. Já não se trata do mesmo ungido, pois já não é chamado “princípe”.
”e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas" (v.26). É Antíoco IV, que pilhou a cidade de Jerusalém e o templo em 171 a.C., seguido por um periodo de guerra entre os Macabeus e Antíoco IV.
"Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana” (v. 27). Durante os 7 anos de ocupação, Antíoco IV estabeleceu alianças, acordos de cooperação com muitos judeus que abandonaram a sua fé para se juntar ao invasor. A invasão decorreu entre 171 e 164 a.C..

"na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador” (v.27). A meio desta semana de anos que decorrem entre 171 e 164 a.C., ou seja a partir de meados de167 a.C., Antíoco IV proibiu a oferta de sacrifícios e toda a manifestação de culto judaico. A abominação desoladora a que se refere o texto foi a colocação de um ídolo de ouro sobre o altar do templo, a fim de ser adorado às ordens de antíoco IV.
“até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele" (v.27). Trata-se da vitória dos Macabeus sobre Antíoco IV em 164 a.C.
Deste modo se entende o sentido e a mensagem de esperança das 70 semanas que, não sendo totalmente literais, mas sim desdobradas, se aplicam, na hermenêutica de Daniel, à realidade e aos tempos de perseguição que ele e os seus irmãos vivem."

(Rui Silva, em Contra a teologia adventista de sétima dia)

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 19 de May de 2010 21:04

Olá Rui... Paz do Senhor Jesus esteja contigo...


Vi, no final do texto, que ele foi preparado para responder a Adventistas. A Teologia dos Adventistas do Sétimo dia é bem diferente. Para eles a marca da besta é a guarda do domingo. Assim, todos aqueles que não guardam o sábado, mas ao invés disso, cultuam ao domingo, tem a marca da besta.

Gostei desse tópico, principalmente porque podemos estudar muita coisa que fala no Apocalipse, pois tem relação com a última semana de anos de Daniel. A profecia de Daniel fala de 70 semanas de anos, e veremos que passaram-se apenas 69.

Vamos ao texto:

Daniel 9:24
24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.


Essas semanas acima, se refere a semanas de anos. Principalmente porque o termo hebraico, traduzido por setenta semana, seria mais correto se fosse traduzido como "sententa setes", e no início do capítulo, Daniel falava sobre anos literais.

No verso 1..

Daniel 9:1
1 NO ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da linhagem dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
2 No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos.


vemos que a profecia foi dada a Daniel no primeiro ano da queda do império babilônico, quando, no verso 2, o profeta contemplava a breve conclusão do cativeiro de setenta anos. O Cativeiro Babilônico aconteceu devido ao fracasso de Israel em não conseguir observar os sábados levíticos para a nação. Em todo este capítulo, o nove, Daniel se pergunta sobre o que o futuro reserva para Israel, agora que a profecia dos setenta anos de Jeremias estava prestes a ser completada.

A resposta de Deus a Daniel é a apresentação de um novo período. Na profecia, Israel recebe um período de tempo, um período de “setenta semanas” de anos.

Daniel 9:25
25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.


Notemos que é registrado o intervalo de 69 e nove semanas, ou seja, 62 mais 7, sendo 7 semanas destacadas, das outtras 62.

O primeiro período de sete semanas deve indicar alguma coisa, pois o mesmo é separado das outras 62. Caso ele não fosse significante, Daniel poderia ter falado das sessenta e nove semanas, ao invés de “sete semanas e sessenta e duas semanas”. Essas sete semanas de anos, ou quarenta e nove anos, aparentemente testemunham a conclusão bem sucedida da reconstrução de Jerusalém. A cidade foi reconstruída durante essa era, a despeito da oposição nos “tempos angustiosos”, que Deus ordenou para eles nessa profecia.

Assim, das 70 semanas estabelecidas, 69 iriam até a morte do Messias!

Daniel 9:26
26 E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.


O segundo período das sessenta e nove semanas, ou seja, as sessenta e duas, estende-se desde a conclusão da reconstrução de Jerusalém até a introdução do Messias a Israel em seu batismo, no começo do seu ministério, aproximadamente por volta de 26-30 d.C. Essa interpretação é amplamente aceita por estudiosos conversadores, sendo quase universal entre os exegetas cristãos evangélicos.

A última das sessentas e nove semanas, finda-se com a destruição de Jerusalém pelos romanos! Ficaria, assim, faltando uma semana, para se completar as 70 semanas!

Para grande parte dos evangélicos, essa septuagésima semana ainda não se cumpriu! Se entende que abriu-se um PARÊNTESE nas setenta semanas e que Deus estaria, durante este tempo trabalhando com os GENTIOS, ou seja, com os não judeus!

Rom 11:25 - Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.

A "plenitude dos gentios" é o tempo em que vivemos agora, é um "INTERVALO" dentro das setenta semanas, que vai desde a destruição de Jerusalém até os nossos dias! Quando a PLENITUDE DOS GENTIOS findar, ou seja, com o arrebatamento da igreja, se inciará novamente a contagem das semanas de Daniel, em suá últma semana de anos!

Quando a Igreja de Jesus for ARREBATADA, surgirá o anticristo!

2 TEssal. 2:3-9
3 Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
4 O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
5 Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
6 E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
7 Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado;
8 E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9 A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,


NEste capítulo o apóstolo Paulo fala sobre a reunião da Igreja com Jesus. E nos mostra, no verso 6, que é o Espírito Santo, que está na igreja, Quem detém o surgimento do anticristo. Ou seja, para que o anticristo se manifeste, é necessário que o Espírito Santo seja retirado. Como Ele não será retirado da igreja, cremos que a igreja será retirada do mundo! Quando ela, a igreja, for retirada, começará a SEPTUAGÉSIMA SEMANA DE DANIEL, e o messias de satanás se manifestará, e fará paz com Iswrael, por sete anos, e na metade desse período, ele trairá Israel!

Assim, durante os primeiros 3 anos e meio, do governo do anticristo, ISrael será guardado por Deus!

Apocalipse 12:6
6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias


Mil, duzentos e sessenta dias dá exatamente 42 meses, que equivale a 3 anos e meio, ou a metade de uma semana de anos! Após a metade dos sete anos, o anticristo trairá Israel e tentará destruí-lo. Veja a última semana de Daniel:

Daniel 9:27
27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.


Durante os últimos 3 anos e meio, ou 42 meses, da última semana de daniel, a besta exigirá ser adorada! E muitos a seguirão, pois que ela operará grandes sinais e prodígios por todo o mundo!

Apocalipse 13:5-6
5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses.
6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.



Eu creio desta forma, Rui. Esta é a linha conhecida como "pré tribulacionista". Ela ensina que a igreja de Jesus não passará pela grande tribulação, pois será arrebatada antes do surgimento do anticristo. No entanto, existe uma outra linha que crê que a igreja estará aqui, quando do surgimento da besta. Mas não consigo enxergar base bíblica para esta linha.

Que o Senhor nos abençoe


David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 7 vezes. Última edição em 19/05/2010 21:20 por David_.

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 19 de May de 2010 21:45

Olá.

Repara bem que o texto, embora feito para adventistas, explica essas 70 semanas de anos, em cada um dos seus momentos, e em cada uma das suas figuras.

A relação que estabeleces entreos textos merecia uma análise, pois é muitissimo discutivel, mas não vou envered ar por aí. Estou certo que outros colegas me pouparão esse trabalho.

Mais tarde, quando tiver tempo, vou trabalhar na análise de Apocalipse, e apresentar um tópico.
Para já fica abordagem da exegese católica sobre Dn 9, e daniel 8 (outro tópico).

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 19 de May de 2010 21:57

Aqui vai um resumo das SETENTA SEMANAS de Daniel, sobre tudo o que escrevi.


[solascriptura-tt.org]


Em Cristo


David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 19 de May de 2010 22:09

Vou estudar o texto, e expor a análise quando tiver pronta

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 21 de May de 2010 13:18

Citação:
Rui Vieira
Vou estudar o texto, e expor a análise quando tiver pronta


Amém...

Espero que o amigo leia e medite no texto com o pensamento de quem quer realmente ENXERGAR a verdade. Afinal, não estamos aqui apenas para criar CONTENDAS. Mas, por amarmos Jesus Cristo, o Filho de Deus, e querermos aprendermos mais sobre Ele.

Em Cristo

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 21 de May de 2010 13:56

Mas não existe contenda nenhuma.
O que pode existir é uma divergência na visão dos textos, no entedimento que se tem sobre os mesmos.

Estive a dar uma olhada nesse texto sobre as setenta semanas de Daniel, e francamente, aquilo que o mesmo diz, fora o que já foi escrito sobre Daniel e estas setenta semanas aqui no tópico, eu não vejo necessidade de me pronunciar. acabaria por repetir muito do que já foi escito na primeira mensagem deste tópico e do outro (2300 anos?).

Irei, mais tarde, escrever sobre o Ap, e sobre as dificuldades em vermos neste escito uma linha futurulogista em termos historicistas.
Falo em termos historicistas, porque Ap fala-nos de escatologia colectiva (Futuro de Deus em nós, e nós nEle); mas a escatologia pertence ao histórico, ou ao supra-histórico?

De qualquer modo, esta questão da escatologia, e de toda a imagética com ela relacionada, não é sequer uma parte essencial da Revelação cristã. O essencial é a esperança da renovação final, da plenitude da história, de nós mesmos, da ressurreição.
Mas o "como", o "quando", se já estamos nos "fins", e outras questões, são assuntos preliminares, não fundamentais.

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 21 de May de 2010 14:40

Citação:
Rui Vieira
Mas não existe contenda nenhuma.

Grande Rui, Graça e Paz...


Eu sei que não há "contenda", amigo... EU quis usar a palavra no sentido de "debate apenas por debater", apenas isso...

Citação:
O que pode existir é uma divergência na visão dos textos, no entedimento que se tem sobre os mesmos.

O que coloquei, a mim, parece está bem claro! Daniel faz referência ao MEssias, faz referência ao "Messias ser cortado e Jerusalém ser destruída". Ora, se prestares atenção, verás que as 69 semanas de anos se cumprem totalmente. Apenas leia com uma intenção crítica, de comparar aquilo que acreditas com o que postei!

Citação:
Estive a dar uma olhada nesse texto sobre as setenta semanas de Daniel, e francamente, aquilo que o mesmo diz, fora o que já foi escrito sobre Daniel e estas setenta semanas aqui no tópico, eu não vejo necessidade de me pronunciar. acabaria por repetir muito do que já foi escito na primeira mensagem deste tópico e do outro (2300 anos?).

Eu confesso que não li o outro tópico, pois está bem longo. Também não é de autoria de próprio punho do amigo, mas, aparentemente, é retirado de algum livro ou site, o que não o torna atrativo a leitura. Também acreidto que o assunto sobre as 70 semanas de Daniel podem ser debatidas aqui. Assim, não postarei lá, visto que sequer li...

Citação:
Irei, mais tarde, escrever sobre o Ap, e sobre as dificuldades em vermos neste escito uma linha futurulogista em termos historicistas.

O amigo parece adotar uma linha de raciocínio histórico com simbólico, onde existe uma suposta mensagem para toda a igreja universal de Cristo.

Eu uso a interpretação futurista, em concordância com uma abordagem histórica preterista. Assim, para mim, o apocalipse se trata de eventos que já aconteceram, e que vai ainda acontecer. Para mim o apocalipse fala sobre o retorno de Jesus, sobre o surgimento do anticristo, sua marca, e o tempo de sua administração, aqui na terra, bem como de outros eventos que surgirão, como o aparecimento das duas testemunhas, as calamidades e catástrofes que acontecerão aqui na terra... Para interpretar o Apocalipse, devemos levar em conta outras passagens da Escritura!

Citação:
Falo em termos historicistas, porque Ap fala-nos de escatologia colectiva (Futuro de Deus em nós, e nós nEle); mas a escatologia pertence ao histórico, ou ao supra-histórico?

Escatologia é a doutrina das "coisas que virão" ou "das coisas que acontecerão". E apocalipse é escatológico, e tem também passagens que se cumnpriram, como foi a passagem das cartas aos pastores das sete igrejas da Ásia!

Citação:
De qualquer modo, esta questão da escatologia, e de toda a imagética com ela relacionada, não é sequer uma parte essencial da Revelação cristã.

A volta de Jesus é a esperança do crente. No entanto, a correta interpretação do Apocalipse, se vai haver milênio, se não vai, se haverá arrebatamento da igreja, ou se ela passará pela grande tribulação, não é elemento que influencia na salvação do crente!

Em Cristo


David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Daniel 9; Setenta Semanas de anos?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 21 de May de 2010 14:49

Citação:
Eu confesso que não li o outro tópico, pois está bem longo. Também não é de autoria de próprio punho do amigo, mas, aparentemente, é retirado de algum livro ou site, o que não o torna atrativo a leitura. Também acreidto que o assunto sobre as 70 semanas de Daniel podem ser debatidas aqui. Assim, não postarei lá, visto que sequer li...

É do meu punho sim, David; faz parte de um trabalho mais extenso, ainda em redação...
Sei que é longo, mas apresenta premissas indispensáveis para a percepção do texto, dentro do contexto!



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