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Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 01 de May de 2014 04:38

Romão
mal do geneticista que se fique por Mendel, ele nem sabia o que era um núcleo quanto mais um gene. Não há uma lei de Mendel, há duas principais e nenhuma delas diz o que afirmas. Mendel não considerava a possibilidade de haver características com expressão diferente nos dois géneros, nem sabia o que era uma mutação, alelos letais, linkage, epistasia e alelos multiplos também não foram considerados. Mendel foi genial no seu tempo, mas a genética evoluiu imenso depois dele.

Citação:
Romão Casals
- Peixes, sempre foram peixes.
- Anfíbios sempre foram anfíbios.

- Répteis sempre foram répteis.

- Mamíferos sempre foram mamíferos.

- Aves sempre foram aves.

Falso, falso milhões de vezes falso. As evidências reconhecidas pela comunidade científica negam completamente negam tais afirmações. São ridículas em qualquer curso de Biologia. O seu sustento é exclusivamente uma tradição oral passada a escrito séculos depois e já muito traduzido, rescrito e censurado. E queres que tal testemunho seja mais válido que todas as provas factuais da evolução. Triste no mínimo.
Não tenho nada contra a fé, mas tenho tudo contra a ignorância institucionalizada. Recuso que mentes toldadas por tal fanatismo tentem modelar as leis e valores da sociedade em que vivo.

Citação:
Romão
Tem sido demostrado de maneira inequívoca, por um grande número de cientistas, que todas as teses evolucionistas afirmando que os sistemas vivos se desenvolveram de polinucleótidos tendo-se originado espontaneamente, não possuem qualquer embasamento empírico.
Mas onde estão tais provas? Tem lá a santa paciência. Elas não existem. Em oposição tens décadas de estudos e publicações. Tens dados experimentais, tens provas no terreno, tens tecnologia, comprovando a evolução. Não queres ver,temos pena.


Era bom que colocasses as fontes do que dizes. Isso de um estudo tirado da cartola não é lá muito bonito. Presumo que a fonte tenha sido esta. está com uma linguagem muito incorreta do ponto de vista científico mas lendo tudo dá para ver que não se nega a evolução neste estudo, bem pelo contrário. O artigo da Nature aqui tem no Abstract a seguinte frase, o negrito é meu.

"This work establishes a population-based resistance mechanism constituting a form of kin selection whereby a small number of resistant mutants can, at some cost to themselves, provide protection to other, more vulnerable, cells, enhancing the survival capacity of the overall population in stressful environments."

Mutantes resistentes... :)

Se a seleção conservasse não havia mutantes selecionados positivamente na natureza. Não havia modificações como as que a Cássima aqui mostrou. E embriões de galinha não poderiam voltar a ter dentes como os seus antepassados.



Para terminar ...


Citação:
Romão Casals

Um dos cientistas mais proeminentes da atualidade, o físico teórico Michio Kaku, afirmou numa entrevista à revista Scientific American, que passou a acreditar que uma força sobrenatural sustenta todo o universo. Ele afirma ter encontrado evidências da existência de um Deus Todo poderoso.

Kaku desenvolveu uma teoria a partir do uso de um semi-raio de táquions, partículas teóricas desenvolvidas para permitir o estudo mais aprofundado da física, e capazes de fazer qualquer matéria ou vácuo que entrar em contato com elas se “desagregar” do universo, tornando a matéria objeto do estudo livre das “influências que houver ao redor”.

A tecnologia do semi-raio primitivo de táquions foi criada em 2005, e representa uma simulação dos verdadeiros táquions. Os cientistas afirmam que a tecnologia ainda está muito longe de alcançar os táquions, mas o semi-raio produz, em escala subatómica, um efeito idêntico ao verdadeiro.

Em seu ensaio experimental, Kaku descobriu que toda matéria estudada no ambiente do semi-raio de táquions entra em colapso, ou seja, apartando-se do universo por geodésica em campo vetorial, e protagoniza o que ele chamou de “ total abismo de trevas.”

Michio Kaku declarou à conceituada revista científica:

«Cheguei à conclusão que estamos em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência superior, não muito diferente de um jogo de computador. Claro que em uma escala incompreensivelmente mais complexa.

Acredite, tudo que nós chamávamos de casualidade até hoje, não fará mais sentido. Para mim está claro que estamos em um plano regido por regras criadas, e não moldadas pelo acaso universal.

Analisando o comportamento da matéria em escala subatómica, a parte afetada pelo semi-raio de táquions, (um minúsculo ponto do espaço), pela primeira vez na história, totalmente livre de qualquer influência do universo, matéria, força ou lei, percebi de maneira inédita o caos absoluto.»


... grande lol.


Desafio-te a colocares aqui qual a edição em que tal entrevista saiu na Scientific American, pois ela não existe!

site da revista e com entrevista aqui nada do que sugeres está lá

Não existe nenhuma "tecnologia do semi-raio primitivo de táquions".Taquiões ainda estão por provar, e a designação de semi-raio primitivo é mesmo o q? Tecnologia? O que se faz com ela? em que consiste. Não há nada sobre isso a não ser o mesmo texto repetido como sendo novidade desde pelo menos 2012.

Embora ele fale muito de Deus nas suas intervenções mediáticas a divulgar a Física e a teoria das cordas ele está longe de ser cristão ou de ter uma religião. Para levares à letra o que ele falo no youtube vais ter de concordar que na opinião dele Deus é um músico. No máximo enclina-se para o lado do herege Spinoza.

Aconselho-te francamente a reveres as tuas fontes de informação e a estudar mais Biologia.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 02 de May de 2014 13:15

Boa tarde Lena,

A tua insistência em defraudar a minha conduta é lamentável…

O conteúdo, na íntegra, da Scientific American com as declarações do professor Michio Kaku, apresentado na conferência “American Particle Physics”, está exatamente conforme o texto que prescrevo. Faz uma pesquisa mais apropriada, talvez encontres a fonte correta.

Tenho muita pena que insistas em continuar com refutações absurdas, descabidas e impulsivas, sem qualquer fundamento racional, completamente inadequada a tua postura, definitivamente não se consegue uma discussão saudável, colocas permanentemente em causa as minhas fontes com todas essas insolentes insinuações. É muito desagradável.

Visto que te recusas obstinadamente a proceder com seriedade face às minhas indagações, dou por terminado este debate. Compreendo o teu conflito de espontaneidade irrefletida mas é intolerável a sistemática falta de respeito.

Isaac Newton, fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade, declarou:

“A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Esta passa a ser a minha última e mais elevada descoberta”.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 02 de May de 2014 13:22

Este pequeno resumo é parte integrante de um estudo recente sobre a origem humana.

Cada vez mais a descoberta da origem humana nos leva a um ponto singular, estudos recentes de biologia molecular evidenciaram que 60% do genoma humano provem de um único ancestral feminino que viveu há aproximadamente 6.500 anos, ficou demonstrado perante a anatomia e ADN mitocondrial, que decisivamente nunca houve qualquer estágio na evolução humana.

A pesquisa foi feita no ano de 1987 na Universidade da Califórnia (Berkeley) pela Dra. Rebecca L. Cann e sua equipa. Ela fez um estudo muito interessante na área do ADN mitocondrial que é repassado de uma geração para outra pela parte feminina.

O estudo foi realizado tendo como referencia 147 pessoas de diversas zonas do planeta, sem qualquer relação sanguínea ou grau de parentesco, entre as quais encontravam-se, aborígenes da Austrália, pigmeus de Africa, pessoas da Sibéria, do oriente medio, China, etc. Descobriu-se que todos tinham o mesmo ADN mitocondrial e descendiam de uma mesma mulher.

(“Mitocondrial DNA and Human Evolution”. Publicação científica, Revista Nature, Vol. 325, pag.31-36, janeiro de 1987)

Mais recentemente em 1997, o Dr. Lawrence Loewe em conjunto com o Dr. Siegfried Scherer, tendo como objeto de pesquisa os recentes estudos da Dra. Rebecca, tentaram estabelecer qual o espaço de tempo necessário para especiação e adaptação, entre o ser humano atual e o seu antepassado em estado completo.

Ou seja, verificar as pequenas variações encontradas no ADN mitocondrial de todas as pessoas e tentar resolver um problema de tempo, como se fosse um pequeno cronometro interno. (Quando uma pequena variação ocorre no DNA, existe um período para que essa variação se estabilize, dentro de um determinado grupo, raça ou etnia)

Comparando as diferenças dentro das variações de culturas diferentes, obtemos com pouca margem de erro, um relógio confiável. A “Eva mitocondrial” teria vivido entre 6000 e 6500 anos no passado, era a mulher que tinha o ADN mitocondrial perfeito.

(“Mitocondrial Eve: The Plot Thickens”. Publicação científica, Trends in Ecology and Evolution, Vol.12, pag.422-423, novembro de 1997)

Conclusão final: A origem do ser humano foi um ser humano. Qualquer outra explicação é mera ficção científica.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 02 de May de 2014 15:28

Até eu, que não percebo nadinha dessas ciências, faço uma pesquisa e encontro informação.

Teoria por teoria, está aqui uma que, além de mais recente, está acompanhada de um maior número de defensores.

- O mais recente antepassado comum ao nível de ADN mitocondrial humano é de entre 150-250 mil anos:

Citação:
Proceedings of the Royal Society
Bayesian coalescent inference of major human mitochondrial DNA haplogroup expansions in Africa:
The time to the most recent common ancestor (TMRCA) of the human mtDNA tree is dated to between approximately 150 and 250 kyr ago (Mishmar et al. 2003; Macaulay et al. 2005; Atkinson et al. 2008).

E nestas questões há sempre teorias e mais teorias e a verdade vai sendo afinada e encontrada.

Basta ver a evolução da imagens dos Neandertais: começaram por ser uns brutamontes sem inteligência e agora sabe-se que até descendemos deles, mantendo vestígios de Neandertais no ADN.



Editado 1 vezes. Última edição em 02/05/2014 15:30 por Cassima.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 02 de May de 2014 16:31

Boa tarde Cassima,

Correto, essa foi também a conclusão da Dra. Ann Gibbons em janeiro de 1998, publicado na revista Nature, Vol.279, Pag.29, “Calibrating the Mitocondrial Clock”. O cálculo firmou-se entre 100 e 150 mil anos aproximadamente, mas os métodos de datação que foram utilizados são muito questionáveis.

De qualquer das formas, tendo em conta a proposta evolucionista, percebe-se claramente que existe algo de muito errado com estas supostas datações, deparamo-nos com uma gritante discrepância de tempo. Os defensores da “teoria” naturalista asseguram que o ser humano teria evoluído entre 5 e 7 milhões anos atrás.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 02 de May de 2014 18:02

Uma coisa não é a outra, são coisas diferentes.

Independentemente da validade ou não dos estudos (e aqui não me pronuncio, mas vou confiando), os tempos da evolução humana e os tempos do antepassado comum não têm de ser os mesmos.

A evolução humana não começou com a Eva Mitocondrial.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 03 de May de 2014 20:05

Romão

por que razão escondes as fontes? Quem não deve não teme.

Já que tens a entrevista, mostra lá onde ela se encontra. O link que dei é do site da revista e tem um motor de busca que usei e abusei, só aparece uma entrevista e não tem lá nada disso. Diz-me qual o número ou a data, pelo menos o ano da entrevista. Não é só para mim, é para quem possa eventualmente ler isto poder julgar por si. Ou será que te achas acima de provas? Basta declarares para já ser verdade? É que nesse caso temos um problema, a minha vale tanto quanto a tua, mas a entrevista ou foi dada ou não...

Uma noticia fresquinha sobre antibióticos e resistência.
notícia
Segundo a tua perspetiva a OMS está errada...


Como a Cassima bem entendeu, esta Eva mitocondrial não é a tua Eva de génesis. Havia mais mulheres na altura que também tiveram descendência mas as sua descendência via feminina não chegou até nós. Mais de que uma mulher o termo refere-se a uma população de dimensão reduzida.

Também deves já ter ouvido falar do Adão-Y. Visto este cromossoma só poder ser herdado via paterna, também se pode caminhar no passado em direção a esse "adão".

Pelo teu entendimento estes seriam o Adão e a Eva biblicos. Só que há um pequeno detalhe - não coincidem no espaço e no tempo. Ele seria milhares de anos mais novo que a "Eva".

Curioso que venhas aqui com notícias cujos trabalhos se baseiam na taxa de mutação, exatamente aquela que negas poder contribuir para a evolução. E sabias que as mitocondrias tiveram origem numa relação simbiótica entre células? As tuas mitocondrias eram bactérias. Atualmente se te despissem de todas os microrganismos que vivem dentro e sobre ti, morrerias, pois estabelecemos relações com benefício mutuo de tal forma estreitas que se tornaram obrigatórias para a sobrevivência (mais nossa que deles).

É bastante notória a tua fraca formação em Biologia ( que é a minha área) por isso é natural que a minha reação não seja das melhores quando as afirmações são inexatas ou revelam desconhecimento de aspetos fundamentais.

Obviamente que nunca poderei encarar com seriedade declarações que:

- pressupõem a existência real de um adão e eva bíblicos;

- negam as evidências da ciência, sobre qualquer assunto, com base na bíblia;

- são repetições de chavões mais do que gastos e refutados numa clara negação da capacidade de pensar crítica e independentemente.

Estou a atacar a pessoa e não as ideias? É difícil dissociar por que a origem está na forma como a pessoa encara os argumentos. Tem a ver com os seus esquemas mentais de nunca considerar a possibilidade do que ali está ser uma alegoria, optando pela perspetiva reducionista da interpretação literal.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 10 de September de 2017 13:41

Dando continuidade ao meu primeiro comentário, voltando há questão da tradução Difusora Bíblica, que, diga-se de passagem, é excelente e por esse motivo é a tradução que mais frequentemente leio, volto a insistir no descuido catastrófico nas notas de rodapé, sobretudo no Antigo Testamento.

Vou apenas citar as duas primeiras “explicações”, de carater modernista, que contribuem para a estupidificação das massas. Notas estas, tremendamente equivocadas, como é óbvio.

Na nota do versículo primeiro de Génesis, temos a seguinte preciosidade;

(1. Deus criou os céus e a terra. Há aqui uma explicação do mundo, primitiva e popular, feita segundo as aparências.)

Na nota do versículo segundo, encontramos a sinopse do artista que se dispôs a esta trapalhada.

(2. Os antigos perguntavam-se como começou a existir este mundo. Não tinham a possibilidade de dar respostas científicas, como hoje. Surgiram, então, as lendas, contos de lutas misteriosas entre deuses. Falava-se de águas eternas, de trevas, de dragões... O mito era a única explicação. Neste ambiente mítico, a Bíblia apresenta o mundo como obra de Javé, o Deus vivo, ainda que contemple esse mundo com o olhar não científico daquele tempo.)

Portanto, os catedráticos que escreveram estas coisas, pretendem passar a ideia de que se trata apenas de uma lenda, um conto, uma fábula para uma audiência sem qualquer sabedoria a respeito da natureza e do mundo, ou seja, nada de absolutamente certo ou rigoroso quanto ao fidedigno propósito divino. Era bem mais proveitoso expor as explicações do Catecismo ou simplesmente apresentar a cosmogonia de Aristóteles e São Tomás de Aquino.

A 30 de junho de 1909, durante o pontificado de São Pio X, a Pontifícia Comissão Bíblica emitiu um importante documento a respeito do que é lícito e o que não é, em relação à interpretação de caráter histórico e literal dos primeiros capítulos do Livro do Génesis.

Este é, até ao momento, o documento com maior autoridade, emitido pelo Magistério da Igreja, para condenação da heresia modernista.

(Pontifícia Comissão Bíblica, 1909. Denzinger, Manual de Credos e Definições)

Dúvida 1: Se se apoiam em sólido fundamento os vários sistemas exegéticos que têm cogitado e, com linguajar supostamente científico, proposto excluir o sentido literal dos três primeiros capítulos do livro do Génesis.
Resposta: Não.

Dúvida 2: Se, não obstante o caráter e a forma histórica do livro do Génesis, o peculiar nexo dos três primeiros capítulos entre si e com os seguintes capítulos, o constante testemunho das Escrituras tanto do Velho quanto do Novo Testamento, o parecer quase unânime dos Santos Padres e o sentido tradicional que, transmitido já pelo povo de Israel, a Igreja tem mantido, pode ensinar-se que: os três primeiros capítulos do Génesis contêm, não narrações de coisas realmente sucedidas que respondam à realidade objetiva e a verdade histórica, mas sim fábulas que devem ser tomadas como mitologias ou cosmogonias dos povos antigos, e acomodadas pelo Autor Sagrado à doutrina monoteísta; ou alegorias e símbolos, destituídos de fundamento da realidade objetiva e histórica, propostos para inculcar as verdades religiosas e filosóficas; ou, por fim, lendas, em parte históricas, em parte fictícias, livremente expostas para instrução ou edificação das almas.
Resposta: Não.

Dúvida 3: Se pode pôr-se em dúvida o sentido literal e histórico dos feitos narrados nos mesmos capítulos que tocam aos fundamentos da religião cristã, como são, entre outros, a criação do homem; a formação da primeira mulher do primeiro homem; a unidade da linhagem humana; a felicidade original dos primeiros pais no estado de justiça, integridade e imortalidade; o mandamento, imposto por Deus ao homem, para provar sua obediência; a transgressão, por persuasão do diabo, na espécie da serpente, do mandamento divino; a perda, por nossos primeiros pais, do estado primitivo de inocência, assim como a promessa de um futuro Redentor.
Resposta: Não.

Dúvida 4: Se quanto à interpretação daqueles lugares desses capítulos que os Padres e Doutores entenderam de modo diverso, sem ensinar nada certo e definitivo, seja lícito a cada um seguir a sentença que prudentemente aprovar, salvo o juízo da Igreja e guardada a analogia da fé.
Resposta: Sim.

Dúvida 5: Se as palavras e as frases que estão nos primeiros capítulos preditos hão-de ser tomadas sempre e necessariamente em seu sentido próprio, de sorte que nunca seja lícito apartar-se dele, inclusive se essas locuções parecerem ser usadas impropriamente, ou seja, metafórica e antropomorficamente; ou se a razão proibir que se mantenha a necessidade de se deixar o sentido próprio.
Resposta: Não.

Dúvida 6: Se, pressuposto o sentido literal e histórico, pode-se sábia e utilmente empregar-se a interpretação alegórica e profética de algumas passagens dos mesmos capítulos, seguindo o brilhante exemplo dos Santos Padres e da Igreja.
Resposta: Sim.

Dúvida 7: Será que, não tendo sido a intenção do Autor Sagrado, ao escrever o primeiro capítulo do Génesis, ensinar de modo científico a íntima constituição das coisas visíveis e a ordem completa da criação, mas antes ensinar a seu povo – segundo a linguagem comum que aquele tempo permitia – uma noção popular e adaptada ao senso e à capacidade das pessoas, se deve buscar na interpretação dessas coisas exatamente e sempre o rigor próprio da linguagem científica?
Resposta: Não.

Dúvida 8: Se na denominação e distinção dos seis dias dos quais fala o capítulo 1 do Génesis se pode tomar o “dia” ora em sentido próprio, como um dia natural, ora em sentido impróprio, como um espaço indeterminado de tempo, e se é lícito discutir livremente sobre essa questão entre os exegetas.
Resposta: Sim.

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