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Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 28 de April de 2014 01:52

Dizes não ser evangélico mas usas argumentos típicos de evangélicos.
Não sei se sabes mas o que aqui defendes tem como sede ideológica uma certa comunidade evangélica americana. Já entre os católicos com cultura científica média a elevada o evolucionismo é mais que aceitável, é inegável.

Genesis não é factual, é alegórico. É esta a posição ofical da igreja católica.
Sim, meu caro, facto mesmo é a evolução.
Toda a biotecnologia atual, da alimentação, à agricultura, das vacinas aos antibióticos baseia-se nesse facto.

Cais no erro comum de confundir origem da vida e evolução. São coisas completamente distintas. Em extremo até há possibilidade de defender um criador da vida que depois evoluiu sem mais nenhuma intervenção divina.

Um filme bem simples para entender o mecanismo evolutivo, sem grandes complicações pois destina-se a crianças e jovens.

filme

Nesse pequeno filme chama atenção para algo que esqueces. A importância da recombinação e das mutações génicas. As mutações não são necessariamente nocivas, muitas delas são até silenciosas, mas essas pequenas alterações permitem, por exemplo, a alguns de nós digerir a lactose e a outros não.

Um dos problemas de algumas espécies ameaçadas é a sua baixa variabilidade genética. Mesmo assim ela existe. A variabilidade não é reduzida pela especialização, pois ela não se confina aos genes sobre os quais se faz sentir a pressão seletiva. E essa base variável aparentemente insignificante pode fazer a diferença quando as condições mudam.

Genética de populações e a sua dinâmica é um campo muito vasto e este não é o local indicado para estar aqui a desenrolar exemplos e mais exemplos de como o fundo genético flutua e as suas implicações. Podes pesquisar por especiação (diferente de especialização).

O célebre problema do código e de informação, resume-se a algo muito simples. Somos nós a tentar compreender os processos naturais que vemos lá informação, códigos e leis. Numa célula não há inteligência mas há mecanismos de regulação aparentemente inteligentes... que se pode dizer de uma célula que de acordo com a composição do meio "escolhe" os genes a transcrever e tranca os que são inúteis? E a mesma célula volta a destrancar os segundos e bloqueia os primeiros quando a situação se reverte. Não parece mesmo coisa de ente inteligente? Simplesmente o que há ali é causa efeito, nada de inteligente pelo meio.A aparente inteligência deve-se ao facto de ter sido selecionado ao longo do tempo por funcionar melhor que outras soluções.

Quando colocam o peso de código em algo tão químico como complementaridade molecular até parece que cada célula, cada vírus é uma entidade especializada em bioquímica avançada. Esta complementaridade resulta de milhões de anos de seleção onde quem sobreviveu e se reproduziu possuía alguma vantagem e teve a oportunidade. O acaso é uma palavra que assusta muito, mas é fantástica aos olhos dos biólogos. :)

A informação é uma falsa questão. Sem humanos, sem vida inteligente para estudar a natureza, tudo continuaria rolando e enzimas, DNA e aminoácidos continuariam a permitir a existência de vida, geração após geração mesmo sem haver compreensão alguma sobre o que lhes acontecia. Moléculas não são códigos, não decifram códigos, nem dependem de códigos para reagir. A nossa necessidade de comunicar interpretações criamos convenções, modelos, códigos linguísticos, e procuramos explicações que em tudo se assemelham a uma linguagem.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 28 de April de 2014 14:56

Boa tarde Lena,

Em primeiro lugar, devo dizer que a Igreja Católica não tem, nem nunca teve, como posição científica oficial a “Teoria da Evolução”. A vertente mais aceite entre a maioria dos físicos da Universidade Católica é o “Design inteligente”, a outra posição é o “Criacionismo Cientifico” mas por ambas não se ostentarem por dogma de fé, o debate permanece em aberto.

É importante lembrar que nem todos os “cientistas católicos” estão de boa vontade e isentos de ideias humanas pré concebidas, alguns simplesmente defendem o seu credo ateísta, sendo que precisam desesperadamente colocar certezas, onde na verdade o que temos são unicamente teorias.

O Papa coloca muito clara a posição de que a Igreja Católica não pretende intervir no debate científico, porém exorta a que os cientistas sejam cautelosos quando sugerem a possibilidade de “certas hipóteses” destruindo os fundamentos de toda verdade e lei absoluta revelada primeiramente no Livro de Génesis.

Se tiveres o Denzinger schonmetzer podes encontrar na página 3895 a declaração oficial da Igreja Católica com relação às falsas doutrinas atualmente em voga, onde obrigatoriamente são abordadas questões de evolucionismo e criacionismo científico. Aqui encontras a verdadeira identidade com sabedoria da Igreja de Cristo.

Estes são Alguns parágrafos, de extrema importância, incluídos na encíclica Humani Generis do Sumo Pontífice Papa Pío XII;

«Se olharmos para fora do redil de Cristo, facilmente descobriremos as principais direções que seguem não poucos dos homens de estudo. Uns admitem sem discrição nem prudência o sistema evolucionista, que até no próprio campo das ciências naturais não foi ainda indiscutivelmente provado, pretendendo que se deve estendê-lo à origem de todas as coisas, e com ousadia sustentam a hipótese monista e panteísta de um mundo submetido a perpétua evolução. Dessa hipótese se valem os comunistas para defender e propagar seu materialismo dialético e arrancar das almas toda noção de Deus.

As falsas afirmações de semelhante evolucionismo pelas quais se rechaça tudo o que é absoluto, firme e imutável, vieram abrir o caminho a uma moderna pseudo filosofia que, em concorrência contra o idealismo, o imanentismo e o pragmatismo, foi denominada existencialismo, porque nega as essências imutáveis das coisas e não se preocupa mais senão com a "existência" de cada uma delas.

No meio de tanta confusão de opiniões, nos é de algum consolo ver os que hoje, não raramente, abandonando as doutrinas do racionalismo em que haviam sido educados, desejam voltar aos mananciais da verdade revelada e reconhecer e professar a palavra de Deus conservada na Sagrada Escritura como fundamento da ciência sagrada.

Este modo de proceder não só está em contradição aberta com a Sagrada Escritura, como ainda pela experiência se mostra equívoco. Tanto é assim que os próprios "dissidentes" com frequência se lamentam publicamente da discórdia que entre eles reina em questões dogmáticas, a tal ponto que se vêem obrigados a confessar a necessidade de um magistério vivo.

Não poucos rogam insistentemente que a religião católica tenha em máxima conta a tais ciências; o que é certamente digno de louvor quando se trata de fatos na realidade demonstrados, mas que hão-de admitir-se com cautela quando se trata de hipóteses, ainda que de algum modo apoiadas na ciência humana, que tocam a doutrina contida na sagrada Escritura ou na tradição.

Se tais conjeturas opináveis se opõem direta ou indiretamente à doutrina que Deus revelou, então esses postulados não se podem admitir de modo algum.

O magistério da igreja não proíbe que nas investigações e disputas entre os homens doutos de ambos os campos, se trate da doutrina do evolucionismo, que busca, em matéria viva preexistente, a origem do corpo humano.

Porém, certas pessoas, ultrapassam com temerária audácia essa liberdade de discussão, agindo como se a própria origem do corpo humano a partir de matéria viva preexistente fosse já certa e absolutamente demonstrada pelos indícios até agora achados e pelos raciocínios neles baseados, e como se nada houvesse nas fontes da revelação que exigisse a máxima moderação e cautela nessa matéria.

Da mesma forma que nas ciências biológicas e antropológicas, há alguns que também nas históricas ultrapassam audazmente os limites e cautelas estabelecidos pela Igreja. De modo particular, é deplorável a maneira extraordinariamente livre de interpretar os livros históricos do Antigo Testamento.» …Fim de citação…

Depois de te mostrar a verdadeira posição da Igreja com relação a teorias e possibilidades científicas, devo lembrar-te que no ceio da Universidade Católica existe (naturalmente) divergência de opiniões quando se confrontam os que teoricamente defendem o evolucionismo teísta (Design inteligente), com os que cientificamente comprovam o criacionismo.

Ambos os campos são criteriosamente estudados mas nem sempre se encontram de acordo com o Ministério Apostólico que democraticamente tem a gentileza da imparcialidade, respeitando as opiniões de todos, mesmo que, por vezes sejam anátema. A descrição de Génesis não é alegórica, é uma verdade incontestável, revelada diretamente por Deus.

Portanto, todas as notícias que eventualmente possam surgir, gerando a confusão de algumas pessoas menos informadas, desinteressadas com as questões respeitantes à Igreja, não passa de simples informação que tende quase sempre provocar perplexidade e escândalo.

Acreditar em processos naturais e não demonstrar quais os mecanismos que estiveram na origem do processo, não é científico. É simplesmente ficção científica.

Vejamos o que escreveu o reconhecido cientista, Dr. George Walt, professor da universidade de Harvard, prémio Nobel de medicina, adepto da teoria da evolução: Foi ele que descobriu como o olho humano consegue captar imagens, transforma-las em impulsos elétricos e enviar toda essa informação codificada ao cérebro para ser descodificada em consciência.

A respeito de tudo isto, ele afirma o seguinte:

«Basta contemplar a magnitude desta tarefa para admitir que a geração de um organismo vivo é impossível, todavia, aqui estamos nós, como resultado, creu eu, da geração espontânea. A ideia razoável era crer na geração espontânea; a única outra alternativa seria crer no ato único, primário da criação sobrenatural. Não há uma terceira posição.»

Pode concluir-se que há necessidade de crer em qualquer uma das duas teorias, a evolução exige fé tanto quanto a criação.

A proposta das duas é bem simples, a evolução tem uma proposta cronológica espontânea e natural, no seguinte sentido:

1º Matéria inorgânica

2º Compostos orgânicos

3º Vida simples

4º Vida complexa

Por outro lado, dentro das provas da paleontologia, geologia, cosmologia, biologia molecular, entre outras áreas da ciência, tudo aponta para uma criação intencional em que matéria inorgânica e seres vivos apareceram praticamente ao mesmo tempo. Não houve um processo de evolução, tudo foi planeado, foi sobrenatural e é bastante evidente.

A lei da biogénese diz que vida gera vida, a proposta evolucionista afirma dogmaticamente não vida gerando vida. Isto é totalmente o oposto das leis impostas há natureza.

A segunda lei da termodinâmica (entropia) corrobora que a tendência natural de todas as coisas é ir do complexo para o simples, do organizado para o desorganizado, esta é uma lei fundamental, uma lei primária incontornável. No entanto, no modelo da explicação evolucionista constata-se exatamente o contrário, “a desordem gerou a ordem”.

Não existe esperança para uma teoria se ela for contra a segunda lei da termodinâmica, nada mais lhe resta que o seu colapso em profunda humilhação. A evolução quebra duas leis básicas a respeito da vida e existência da vida, a pergunta é:

Quais as leis científicas ou sequência de eventos prováveis (em laboratório) que corroboram a geração espontânea de todos os sistemas de coisas?

A resposta que nos é dada é a mesma que supostamente, segundo eles, esteve na origem do universo, o famoso Big Bang. A base cientifica que suporta este misterioso evento não é nenhuma, pois a explicação de tal bizarro fenómeno traduz-se por: “Leis físicas estranhas e desconhecidas”

Teorias exóticas e loucas pressuposições que não tem qualquer base científica. Fascinante…
Ou seja, usando o argumento da evolução naturalista, ela própria não tem condições para acontecer. Cientificamente falando.

Consideração final do Dr. Colin Patterson, Senior Principal Scientific Officer British Museum (Natural History)

«Não existe nenhum traço de evidência a nível molecular para a tradicional sequência apresentada pela evolução»

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 28 de April de 2014 16:21

O livre exame das Escrituras permite-nos chegar às mais descabidas conclusões, não existe unanimidade, não se respeita a autoridade do Magistério, enxovalha-se o Santo Padre e despreza-se alegremente a tradição passada no testemunho dos primeiros cristãos com o exemplo de tantos Santos ao longo dos séculos.



Editado 1 vezes. Última edição em 28/04/2014 16:37 por Romão Casals.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 28 de April de 2014 17:03

Citação:
Romão Casals
A vertente mais aceite entre a maioria dos físicos da Universidade Católica é o “Design inteligente”, a outra posição é o “Criacionismo Cientifico”

???!!! Fontes!



Citação:
Ora, espíritos mais pensativos deram-se há muito conta de que não estamos perante uma alternativa. Não podemos dizer criação ou evolução. A fórmula correcta seria criação e evolução, pois estes dois conceitos respondem a duas questões diferentes. A história do pó da terra e do sopro de Deus, que atrás ouvimos, de facto, não explica como as pessoas humanas surgiram, mas antes aquilo que elas são. Explica a sua mais profunda origem e lança uma luz sobre o projecto que elas são. A teoria da evolução procura, por outro lado, compreender e descrever os desenvolvimentos biológicos. Mas, ao fazê-lo, não pode explicar de onde veio o "projecto" das pessoas humanas, nem a sua origem interior, nem a sua natureza particular. Neste sentido, somos aqui confrontados com duas realidades que são complementares - em vez de se excluírem mutuamente.

Retirado do livro "No Principío Deus Criou o Céu e a Terra", de Joseph Ratzinger, Ed. Principia, pág. 50



Editado 1 vezes. Última edição em 28/04/2014 17:03 por Cassima.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 28 de April de 2014 17:23

Citação:
Papa Bento XVI
Como devemos compreender as narrações do Génesis? A Bíblia não quer ser um manual de ciências naturais; ao contrário, deseja compreender a verdade autêntica e profunda da realidade.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 00:28

Quando em nome da fé se fica cego às evidencias e se insiste num monólogo surdo só me vem à cabeça o termo "burrice". Lá do pessoal evangélico há muito que não alimento expectativas positivas, agora dos católicos dá sempre aqui um apertozito no coração. Romão, algumas das pessoas que mais respeito são católicas e nenhuma tem a postura que aqui defendes.

Podem querer chamar o evolucionismo de filosofia para ter "autoridade" para o combater. Mas a evolução não é filosofia, é facto. É realidade concreta e provada. Negar a sua realidade é o mesmo que negar a força gravítica. Curiosamente não vejo negacionistas a saltar das janelas.

Design Inteligente é uma agenda política e social com origem nos evangélicos americanos. Uma vergonha nacional. Recuso sequer considerar algum traço de credibilidade nesse asco.

George Wald, e não Walt, falou muito sobre geração espontânea. Mas não creio que essa citação (qual é a fonte?) seja completa o que obviamente poderá conduzir a descontextualizações.
Um exemplo de outra má citação dele pode ser vista aqui (um velho e ainda excelente site para colocar os pontos nos ii sobre quem disse o quê, quando e onde).

Não tenho fé na evolução. Sei que ela é uma realidade por isso vacino o meu filho, da mesma forma que não me meto a pular de pontes ou fico plantada no meio da linha de comboio.

Citação:
Romão Casals
A proposta das duas é bem simples, a evolução tem uma proposta cronológica espontânea e natural, no seguinte sentido:
1º Matéria inorgânica
2º Compostos orgânicos
3º Vida simples
4º Vida complexa

Errado! Volto a repetir a evolução não explica o início da vida. Isso é outro problema, outra área. A evolução é o modo como a vida se modifica desde que surgiu. Só!
A insistência no erro só tem duas explicações possíveis, incapacidade para compreender a diferença ou má vontade pura. Concerteza que concordarás que se há coisa bastante desagradável é colocarem na nossa boca e no nosso pensamento coisas que nunca dissemos ou pensámos. Nenhum evolucionista afirma que a evolução explica a origem da vida. Se encontrares algum, é um falso, um palhaço qualquer ou trata-se de uma citação incorreta.

Citação:
Romão Casals
Por outro lado, dentro das provas da paleontologia, geologia, cosmologia, biologia molecular, entre outras áreas da ciência, tudo aponta para uma criação intencional em que matéria inorgânica e seres vivos apareceram praticamente ao mesmo tempo. Não houve um processo de evolução, tudo foi planeado, foi sobrenatural e é bastante evidente.

Caramba, deves ter tido uma prof de Biologia bem podre. Mas onde é que tu foste desencantar este molhe de asneiras? Evidente?!?!?! O tanas!Ciência digna desse estatuto seria incapaz de declarar tamanha afronta. Onde estão as fontes em que te baseias para declarares esta inverdade?

A teoria celular afirma que toda a célula provém de outra célula e que todos os seres vivos são compostos por células. Vírus não são seres vivos mas possuem biomoléculas idênticas às dos seres vivos.

Citação:
Romão Casals
A segunda lei da termodinâmica (entropia) corrobora que a tendência natural de todas as coisas é ir do complexo para o simples, do organizado para o desorganizado, esta é uma lei fundamental, uma lei primária incontornável. No entanto, no modelo da explicação evolucionista constata-se exatamente o contrário, “a desordem gerou a ordem”

Errado! Esse é o velho argumento dos evangélicos criacionistas. Que não é argumento nenhum é só má ciência, erros grosseiros... porcaria total. Há sites e sites desmontando esse erro mas dou-te um exemplo simples:
A tua primeira célula, o zigoto, era uma estrutura mais simples e organizada que deu origem a um sistema mais complexo e desorganizado chamado adulto. Como foi possível? primeiro porque comemos e dissipamos energia sobre a forma de calor e o que somos é uma pequena parcela de toda a energia que nos foi transmitida.A Biosfera tem também uma fonte de energia de baixa entalpia que é o Sol. A cada segundo grandes quantidades dessa energia chegam à Terra e a vida apenas precisa de uma pequena parcela para existir. Outro bom exemplo é o de um gás que condensa, ele passa de um estado desorganizado para outro mais organizado. Até a chuva está do lado da evolução.
O grande erro é aplicar sem rigor conceitos científicos em contextos errados. Lembro sempre o drama da estatística, tão linda e tão mal usada pelo marketing e pelos economistas.

Pelas tuas palavras sobre o Big Bang deduzo que no momento do nascimento já escrevias segundo o acordo ortográfico e pedias faturas com NIF. Não é vergonha nenhuma exclamar “não sei”, não temos atualmente forma de saber mais sobre essa singularidade. Recorrer à fé para dar respostas aquilo que a ciência (desde que não seja evolução, ne?) não sabe é ter uma fé num Deus das lacunas. Nada te obriga a ir por aí. A conciliação racional é possível sem ter de negar o conhecimento científico ou vê-lo como ameaça.

Terminas com mais uma citação errada. Onde a foste buscar?

Citação:
Romão Casals
Consideração final do Dr. Colin Patterson, Senior Principal Scientific Officer British Museum (Natural History)
«Não existe nenhum traço de evidência a nível molecular para a tradicional sequência apresentada pela evolução»

Citações fora de contexto só podem dar cócó. Patterson era evolucionista, tem obra publicada sempre numa perspetiva evolutiva, filogenia é isso mesmo – evolução em marcha.
Verifica por ti.
http://www.talkorigins.org/faqs/patterson.html

Termino com uma citação da mesma página, pois faz todo o sentido.

Citação:
It seems that no matter how thoroughly one destroys a creationist argument, you can be sure that they'll find some twisted way to justify using the same argument tomorrow. It is frustrating to have to repeat the same explanations over and over, but you really do need the patience of a saint to argue with a creationist. I guess the price of truth is eternal patience.

Como não sou candidada à eternidade, não pretendo voltar a este assunto.

----------------------

Depois de ter postado fui dar as minhas voltas antes de dormir e pimbas! até parece de propósito. :)

http://www.iflscience.com/chemistry/metabolic-reactions-could-have-occurred-formation-life

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 2 vezes. Última edição em 29/04/2014 00:46 por Lena.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 11:15

Existe da tua parte um ligeiro equívoco com relação ao real fundamento que a ciência, dentro da Igreja, deveria seguir, isso fica bem evidente na carta encíclica Humani Generis, redigida em resposta aos crescentes devaneios de cientistas e teólogos muito pouco católicos.

E conveniente lembrar que, para a Igreja Católica, o posicionamento científico não é uma verdade de fé, podendo ser debatido de forma moderada e cautelosa sem entrar em contradição com a Escritura Sagrada. A ciência devidamente estabelecida e a Bíblia corretamente interpretada, jamais estram em contradição.

A Universidade Católica permite o ensino fundamentado de todas as vertentes da ciência que se propõem explicar a procedência do sistema de coisas. No caso, a premissa científica colocada em prática vai estar dependente da pressuposição do próprio conselho de professores, não existe um programa específico a ser seguido.

Os raciocínios de Ratzinger manifestam simplesmente a sua opinião pessoal, sem assumir qualquer tipo responsabilidade ou aplicação teológica.

Joseph Ratzinger não intervém nestes assuntos de ciência, como é de convir, mas percebe-se claramente, em seus livros, que adota o argumento teológico do desenho inteligente. Um ângulo de visão diferente do criacionismo, o chamado “criacionismo teísta”.

(O Design inteligente procura por sinais de inteligência na natureza, ou seja, afirma que a própria natureza tem a capacidade de criar complexidade)

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 11:20

Bom dia Lena,

Estou espantado com a tua incrível capacidade de negação, enalteço o constrangimento e honestidade intelectual que dispensaste na refutação. Hilariante…

Para terminar o debate deixo aqui as assertivas adjacentes:

1º A evolução não pode ser testada em laboratório, por conseguinte nem tão pouco chega a ser uma teoria, é apenas uma conjetura.

2º Hipótese - Uma proposta que tem como objetivo primário, explicar um fenómeno observável, não necessita ser testável, mas admissível.

3º Teoria – Proposta analítica que visa compreender, explicar e fazer predições sobre um determinado fenómeno. Necessita ser testável.

4º Lei – Mecanismo que rege os fenómenos naturais, testados e comprovados.

O criacionismo não é um posicionamento religioso, é uma proposta científica, filosófica extremamente interessante. A investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza, uma posição sustentada por cientistas tanto do passado como do presente.

O criacionismo afirma que processos naturais e leis da natureza, não teriam trazido há existência o universo e a vida. A criação é uma sequência de atos sobrenaturais em um curto espaço de tempo, durante o qual, do nada (ex-nihilo), toda a natureza veio à existência.

Quando a ciência deixa de ser questionável passa a ser dogmática tornando-se numa religião, o problema reside no facto de pessoas que concentram as atenções nas implicações religiosas e não nas propostas científicas.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 11:21

Com efeito, o que é invisível nele - o seu eterno poder e divindade - tornou-se visível à inteligência, desde a criação do mundo, nas suas obras. Por isso, não se podem desculpar. Pois, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram nem lhe deram graças, como a Deus é devido. Pelo contrário: tornaram-se vazios nos seus pensamentos e obscureceu-se o seu coração insensato. Afirmando-se como sábios, tornaram-se loucos. (Romanos 1:20-22)

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 13:13

Será possível acontecer que algo teria vindo à existência espontaneamente?

Seria concebível aceitar que tal codificação teria sido apenas fruto do acaso?

A experiencia que temos é que, por acaso, coisas não acontecem, o acaso nunca produziu nada.

Para produzir o ADN, em uma célula, são necessários de 75 tipos diferentes de proteínas formadas na combinação de 20 aminoácidos específicos, contudo, estas proteínas apenas são sintetizadas sob a orientação do ADN, ou seja, um requer o outro.

O enigmático processo de, tradução, replicação e transcrição, é o efeito da informação controlada, observada nas células. A complexidade da mais simples célula conhecida é tão grande, que é impossível aceitar que tal objeto possa ter sido colocado junto, rapidamente, por algum tipo fantástico, altamente improvável de evento, tal fenómeno seria indistinguível de um milagre.

A inimaginável grandiosidade do código genético existente em um ser humano é tal, que, o conjunto dos comprimentos de todos os segmentos do ADN proveniente das células encontradas é equivalente a 550 mil vezes a distância da Terra à Lua.

A suposta evolução nem sequer pode ser considerado uma teoria, ela não pode ser testável, não existe um único laboratório no mundo que demostre, experimentalmente, a evolução de um invertebrado convertendo-se em um vertebrado.

Não existe um único exemplo comprovando informação genética codificada surgindo por meio de processos naturais, porque isto simplesmente não ocorre. Evolução é tão-somente uma hipótese, uma proposta filosófica que não precisa ser testável.

Qualquer teoria necessita ser testável, esta é uma definição da própria ciência, temos que saber distinguir entre ciência devidamente estabelecida e posicionamento científico (preferência teológica).

No campo da ciência verificam-se três posicionamentos pessoais que emergem no confronto de ideias influenciando a preferência e escolha de um posicionamento científico para estabelecer um princípio no âmbito pedagógico:

- Os teístas crêem no Deus criador cooperando com a criação.

- Os deístas crêem que Deus criou o universo e foi fazer outra coisa.

- Os ateístas não acreditam em Deus ou em algo semelhante.

No entanto, é impossível descrever a natureza sem recorrer a palavras com terminologia de planeamento, design, função, obra, estrutura, propósito, eficiência, interação, controle e resultado. Significa isto que a verdadeira ciência claramente aponta para a existência de uma inteligência superior, consistido na opção mais óbvia e coerente com a evidência.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 14:07

O que percebo, de muitos que defendem a evolução de Darwin, é que apontam como exemplo dessa teoria, casos como o da borboleta: "Tá vendo, a evolução existe, a lagarta evoluiu para borboleta".

Essas pessoas não entendem que mesmo esse caso é um exemplo clássico de criacionismo: A suposta "evolução" já estava ordenada no DNA do animal, para que ocorresse.

_________________________________________________________________________________
"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 1 vezes. Última edição em 29/04/2014 14:07 por David_.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 14:14

Citação:
Romão Casals
Existe da tua parte um ligeiro equívoco com relação ao real fundamento que a ciência, dentro da Igreja, deveria seguir, isso fica bem evidente na carta encíclica Humani Generis, redigida em resposta aos crescentes devaneios de cientistas e teólogos muito pouco católicos.
E conveniente lembrar que, para a Igreja Católica, o posicionamento científico não é uma verdade de fé, podendo ser debatido de forma moderada e cautelosa sem entrar em contradição com a Escritura Sagrada. A ciência devidamente estabelecida e a Bíblia corretamente interpretada, jamais estram em contradição.

A Universidade Católica permite o ensino fundamentado de todas as vertentes da ciência que se propõem explicar a procedência do sistema de coisas. No caso, a premissa científica colocada em prática vai estar dependente da pressuposição do próprio conselho de professores, não existe um programa específico a ser seguido.

Os raciocínios de Ratzinger manifestam simplesmente a sua opinião pessoal, sem assumir qualquer tipo responsabilidade ou aplicação teológica.

Joseph Ratzinger não intervém nestes assuntos de ciência, como é de convir, mas percebe-se claramente, em seus livros, que adota o argumento teológico do desenho inteligente. Um ângulo de visão diferente do criacionismo, o chamado “criacionismo teísta”.

(O Design inteligente procura por sinais de inteligência na natureza, ou seja, afirma que a própria natureza tem a capacidade de criar complexidade)


1. Não é preciso ir até Pio XII para argumentar mas é significativo. Podes ler também a Spe Salvi que lida sobre a ciência dentro da Igreja mas tratando-se de redenção e não do conhecimento do mundo.

2. Nunca a ciência e Bíblia estarão em contradição desde que sejam usadas e lidas com e para os fins próprios.

3. Se a Universidade Católica abordar o Criacionismo e outros derivados além da historiografia de alguma disciplina ficarei preocupada deveras. E já agora gostava de insistir nas fontes.

4. O papa Bento XVI é tão só um dos maiores teólogos do século XX-XXI com a "agravante" de ter sido chefe da Igreja Católica e se ter dedicado tão diligentemente a mostrar que a Fé e a Razão não têm de estar em confronto. Nunca palavra nenhuma da parte dele será tomada como insignificante e apenas "pessoal"

5. Bento XVI defensor do Design Inteligente??!! Devemos ter lido papas diferentes!



Veio, finalmente, o que tinha recebido um só talento: 'Senhor, disse ele, sempre te conheci como homem duro, que ceifas onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste. 25Por isso, com medo, fui esconder o teu talento na terra. Aqui está o que te pertence.' 26O senhor respondeu-lhe: 'Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu ceifo onde não semeei e recolho onde não espalhei. 27Pois bem, devias ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros.' 28'Tirai-lhe, pois, o talento, e dai-o ao que tem dez talentos. 29*Porque ao que tem será dado e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30*A esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.'» (Mateus 25, 24-30)



Editado 1 vezes. Última edição em 29/04/2014 14:18 por Cassima.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 14:19

Citação:
(Romanos 1:20-22)

É preferência pessoal ou é sinal revelador?

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 29 de April de 2014 22:34

Citação:
Romão Casals
1º A evolução não pode ser testada em laboratório, por conseguinte nem tão pouco chega a ser uma teoria, é apenas uma conjetura.

Microbiologia prova diariamente a evolução em laboratório. Estirpes de bactérias modificam-se e evoluem aos nossos olhos perante estímulos ambientais.
A história humana com a produção de híbridos de elevado valor alimentar é uma prova de como a pressão seletiva leva à formação de novas espécies.
Tal como no caso das bactérias a borboleta Hypolimnas bolina viu o fundo genético alterar-se. Um parasita atacava os embriões masculinos o que colocava esta população em risco. No espaço de uma década a população mantém-se mas algo mudou - os embriões possuindo uma mutação que lhes conferia resistência ao parasita sobreviveram, reproduziram-se e alteraram o conjunto de genes daquela população. A evolução é isto, acumulações de alterações génicas ao longo do tempo.

Citação:
Romão Casals
2º Hipótese - Uma proposta que tem como objetivo primário, explicar um fenómeno observável, não necessita ser testável, mas admissível.

A hipótese é uma preposição que admite dois valores lógicos possíveis, verdadeira ou falsa. Em ciência é testável, sem essa possibilidade a ciência resume-se a especulação filosófica que nada constroi.A comprovação de falsidade de uma hipótese não é encarada como uma derrota mas um ponto de partida para novas hipóteses.

Citação:
Romão Casals
3º Teoria – Proposta analítica que visa compreender, explicar e fazer predições sobre um determinado fenómeno. Necessita ser testável.

Não é uma proposta é um conjunto alargado e coerente de princípios que estão concordantes com os factos observados. As evidências do seu rigor são os dados observados, os argumentos são as observações feitas, os múltiplos testes repetidos, os resultados experimentais na procura de falhas e de discordâncias.
Com elas podemos prever acontecimentos futuros bastante complexos como a trajetória de queda de um satélite desativado, comandar remotamente uma sonda em marte, manobrar um petroleiro em mar alto, calcular o impacto de um sismo ou a evolução de uma pandemia...

Citação:
Romão Casals
4º Lei – Mecanismo que rege os fenómenos naturais, testados e comprovados.

Por generalização das observações repetidas podemos definir leis que funcionam como regras. Assemelham-se na forma mais às hipóteses mas o seu valor lógico é dentro do paradigma vigente verdadeiro. Leis podem ser reformuladas, podem também ser abandonadas, ou limitadas no seu domínio de aplicação. As leis de Newton não se aplicam na física quântica.

Hipóteses, teorias e leis
método científico
teorias


Citação:
Romão Casals
O criacionismo não é um posicionamento religioso,
Claro que é! tem até várias versões, depende da religião. Nem é verosímil aos olhos dos ateus.

Citação:
Romão Casals
é uma proposta científica,
Esta é para rir. Religião não é ciência. A ciência é universal a religião não é. Onde estão os mecanismos experimentais para testar a dita proposta científica?

Citação:
Romão Casals
O criacionismo afirma que processos naturais e leis da natureza, não teriam trazido há existência o universo e a vida. A criação é uma sequência de atos sobrenaturais em um curto espaço de tempo, durante o qual, do nada (ex-nihilo), toda a natureza veio à existência.
Big Bang

Citação:
Romão Casals
Quando a ciência deixa de ser questionável passa a ser dogmática tornando-se numa religião, o problema reside no facto de pessoas que concentram as atenções nas implicações religiosas e não nas propostas científicas.

Finalmente de acordo. A tua proposta de criação é dogmática, inquestionável. tem por base tradição oral milenar passada a escrito.É uma religião tal e qual.

Já a evolução é um facto e tem aspetos que continuam em discussão - o estabelecimento de relações filogenéticas nem sempre é pacífico. Há constantemente novos dados que permitem reformular e melhorar as teorias evolucionistas. Este dinamismo só vem provar que se trata de ciência, sem dogmas, sem necessidade de fé.

Sobre romanos... conto-me entre os loucos a vossos olhos, mas vivo bem feliz por isso.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.



Editado 1 vezes. Última edição em 29/04/2014 22:36 por Lena.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 30 de April de 2014 09:42


Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 30 de April de 2014 10:20

A biodiversidade é a causa da variedade.

Lei de Mendel: (Lei da hereditariedade)

As unidades hereditárias chamadas genes recombinam-se em formas diferentes de uma geração para a outra. Diferentes combinações são formadas, não novos genes. Tais combinações produzem variações dentro de uma mesma “espécie”. Contudo existe um limite para que tais combinações sucedam.

A base do criacionismo está factualmente ligado às evidências relacionadas com os sinais de inteligência, a ideia de complexidade e informação, um ato criador. Os sinais são detetáveis.

Todas as coisas criadas constituem o produto de um ato único e soberano por parte de um criador omnisciente, omnipotente, e pessoal. O qual não depende da sua criação para sua existência, nem é parte dela.

Todas as formas de vida foram criadas simultaneamente de forma sobrenatural, completas no sentido se serem perfeitas, complexas, resultado de um projeto inteligente, com diversidade básica e capacidade de adaptação limitada (teor de informação genética quantitativa).

- Peixes, sempre foram peixes.

- Anfíbios sempre foram anfíbios.

- Répteis sempre foram répteis.

- Mamíferos sempre foram mamíferos.

- Aves sempre foram aves.

Formas de invertebrados e vertebrados, etc., todos foram criados com uma capacidade de variação restrita, a diversificação é o resultado de um Design inteligente. Para encontrar as formas de vida perfeitas temos que voltar ao passado, quando todas as formas de vida ainda conservavam a totalidade genética (tipos básicos com possibilidade de variações).

Tem sido demostrado de maneira inequívoca, por um grande número de cientistas, que todas as teses evolucionistas afirmando que os sistemas vivos se desenvolveram de polinucleótidos tendo-se originado espontaneamente, não possuem qualquer embasamento empírico.

Que adaptação é um facto real, disso ninguém tem dúvidas, mas a teoria sintética tenta provar o postulado de que macroevolução ocorreu.

A pergunta é?

O meio ambiente produziu uma carga genética que não existia antes, ou o meio ambiente ativou uma carga genética que já estava presente?

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 30 de April de 2014 10:32

Com relação a antibióticos, deixo aqui parte de um artigo muito interessante…

Até agora, os cientistas pensavam que a resistência aos antibióticos acontecia quando uma bactéria sofria mutações genéticas, tornando-se indiferente à ação do remedio, este era um dos argumentos utilizados para justificar a evolução. Como esses micro-organismos se dividem para criar novos exemplares, achava-se (mas afirmava-se com toda certeza) que a superbactéria disseminava a mutação para as suas descendentes.

Na verdade, na forma como era anteriormente entendido, esse argumento só favorecia a microevolução (ou seja, essas mutações não transformam as bactérias em outro tipo de ser vivo, apenas as tornam mais resistentes). Mas, pelos vistos, nem isso era verdade.

O novo estudo, porém, provou que as bactérias trabalham de uma forma bem diferente quando defrontadas com um ataque violento de antibióticos, estes micro-organismos são capazes de se auto destruir em prol da sobrevivência de uma colónia. A mais resistente produz, ao custo da própria energia, uma proteína que desencadeia um mecanismo de proteção às vizinhas mais fracas.

A descoberta, feita por pesquisadores do Howard Hughes Medical Institute, na Inglaterra, surpreendeu os cientistas. A pesquisa foi publicada pela revista especializada (Nature), e mostra que, quando o grupo está ameaçado, as bactérias mais fortes sacrificam-se em prol das mais fracas, ao contrário do que se imaginava previamente (altruísmo em vez de sobrevivência do mais forte).

O que ocorre em diversas espécies do mundo animal, incluindo os humanos, representa um conhecido paradoxo para os biólogos evolucionistas. A seleção natural não tem poder evolutivo, mas apenas conservativo. Macroevolução é um dogma, um mito, e como tal, vai sendo sustentado, a despeito das evidências em contrário.

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 30 de April de 2014 13:09

Boa tarde Lena,

Como nota final, espero eu, deixo a título de curiosidade, um estudo recente comprovando a criação como um ato intencional.

O que se segue é surpreendente e perturbador…

Um dos cientistas mais proeminentes da atualidade, o físico teórico Michio Kaku, afirmou numa entrevista à revista Scientific American, que passou a acreditar que uma força sobrenatural sustenta todo o universo. Ele afirma ter encontrado evidências da existência de um Deus Todo poderoso.

Kaku desenvolveu uma teoria a partir do uso de um semi-raio de táquions, partículas teóricas desenvolvidas para permitir o estudo mais aprofundado da física, e capazes de fazer qualquer matéria ou vácuo que entrar em contato com elas se “desagregar” do universo, tornando a matéria objeto do estudo livre das “influências que houver ao redor”.

A tecnologia do semi-raio primitivo de táquions foi criada em 2005, e representa uma simulação dos verdadeiros táquions. Os cientistas afirmam que a tecnologia ainda está muito longe de alcançar os táquions, mas o semi-raio produz, em escala subatómica, um efeito idêntico ao verdadeiro.

Em seu ensaio experimental, Kaku descobriu que toda matéria estudada no ambiente do semi-raio de táquions entra em colapso, ou seja, apartando-se do universo por geodésica em campo vetorial, e protagoniza o que ele chamou de “ total abismo de trevas.”

Michio Kaku declarou à conceituada revista científica:

«Cheguei à conclusão que estamos em um mundo feito por regras criadas por uma inteligência superior, não muito diferente de um jogo de computador. Claro que em uma escala incompreensivelmente mais complexa.

Acredite, tudo que nós chamávamos de casualidade até hoje, não fará mais sentido. Para mim está claro que estamos em um plano regido por regras criadas, e não moldadas pelo acaso universal.

Analisando o comportamento da matéria em escala subatómica, a parte afetada pelo semi-raio de táquions, (um minúsculo ponto do espaço), pela primeira vez na história, totalmente livre de qualquer influência do universo, matéria, força ou lei, percebi de maneira inédita o caos absoluto.»

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Romão Casals (IP registado)
Data: 30 de April de 2014 13:21

Tu me alegraste, SENHOR, com as tuas grandes obras; exulto com a obra das tuas mãos.
SENHOR, como são magníficas as tuas obras e profundos os teus desígnios!
O homem insensato não entende estas coisas e o ignorante não as compreende.
(Salmo 92:5-7)

Re: Uma questão de Tradução
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 30 de April de 2014 14:17

Que Deus me permita falar com inteligência
e ter pensamentos dignos dos dons concedidos,
pois é Ele quem guia a sabedoria
e quem dirige os sábios.

Em suas mãos estamos nós e as nossas palavras,
toda a inteligência e toda a habilidade.

Foi Ele quem me deu a verdadeira ciência das coisas
para conhecer a estrutura do universo e a propriedade dos elementos:
o princípio, o fim e o meio dos tempos,
a alternância dos solstícios e a sucessão das estações,
os ciclos do ano e as posições dos astros,
a natureza dos animais e os instintos das feras,
o poder dos espíritos e os pensamentos dos homens,
a variedade das plantas e as virtudes das raízes.

Conheci tudo o que está oculto ou manifesto,
pois a sabedoria, artífice de tudo, mo ensinou.

Salmo 7, 15-21

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