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Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 25 de August de 2010 11:40

Citação:
André
rss. O que faz a ignorância... .
Quer explicar melhor o que sabe sobre os saduceus, Rui Vieira? Muito agradecido.

O único que aqui faz figura de ignorante é você.
Estudou teologia em alguma insitituição de ensino superior, doutor?
Estudou história e cultura hebraica em alguma instituição de ensino superior, doutor?
Estudou alguma cadeira de Sagrada Escritura em alguma instituição de ensino superior, doutor?

Pelo que escreve, não creio, mas... por caridade, dou-lhe o beneficio da duvida.

Os saduceus têm a sua origem a partir do nome sadoc, e não do nome saddiq, que significa o justo, conforme se pensou durante muito tempo. Sadoc foi um sacerdote que Salomão colocou à frente dos sacerdotes no templo de Jerusalém, substituindo Abiatar.

No reinado de David, Sadoc e Abiatar faziam parte dos sacerdotes da casa real de david (II Sm 20,26). Porém, quando salomão subiu ao trono, Abiatar não defendeu a causa de Salomão, ao contrário de Sadoc. Por isso, Salomão mandou eliminar os seus inimigos, de modo que foi sadoc que esteve na origem geneológica dos sacerdotes futuros (I Rs 2,12.35). Deste modo, estabelecia-se a pnte entre Aarão e o actual sacerdócio sadoquita.

Esta linhagem sacerdotal permaneceu até ao exílio, mas quando se deu a reconstrução do templo, depois do exílio, no ano 515 a.C., apareceram outros sacerdotes a defenderem a sua legitimidade sadoquita. O profeta Ezequiel fala dos sacerdotes do seu tempo como verdadeiros "filhos de Sadoc" em 40,46; 43,19; 44; 15 e 48,13.

Mas o partido dos saduceus tem a sua origem no séc II a.C., no tempo dos Macabeus.
Apresenta-se a primeira vez quando Jónatas macabeu, que era da familia sacerdotal, mas não sadoquita, se autodenominou, ao mesmo tempo, rei e sacerdote em 153 a.C.
Consequentemente, surgiu a contestação da verdadeira familia dos sacerdotes sadoquitas.

Aqui se percebe a crispação entre saduceus e fariseus, posto que os pharisin (imagino que o doutor, como perito em linguas bíblicas, saiba o que significa), recusavam qualquer pacto com os poderes pagãos, o que era aceite pelos saduceus. De recordar ao doutor, que certamente sabe, que a partir do ano 63 a.C., com a entrada de Pompeu na Palestina, os fariseus foram perdendo a sua influência, chegando a serem perseguidos por Herodes Magno, ao passo que os saduceus se aproveitaram desta situação para subirem na consideração de Herodes e da classe rica judaica.

Ao passo que os fariseus, para além da aceitação de canonicidade dos nebihim e ketubhim (presumo que o doutor saiba o que é), atribuiam qualificativo revelatório à halakah e à haggadah (como o doutor é muito sábio, imagino que saiba o que é), os saduceus recusavam a Tradição oral e escrita, e só aceitavam como canónica a Torá, recusando os restantes escritos e profetas, bem como a alakah e a haggadah.

Do concluio com os poderes romanos por parte dos saduceus, vê-se pelo facto de o sinédrio, que condenou Jesus, ser composto por representantes dos saduceus, os anciãos e sobretudo dos sumos sacerdotes.
Com efeito, nos relatos da paixão, os fariseus saem de cena, pois estes nada tinham que ver com o poder politico romano.

Sobre os saduceus, vale a pena relembrar ao doutor que os essénios recusavam este sacerdócio, justamente devido aos seus concluios com o poder romano, e ainda pelo facto destes recusarem os nebiim e ketubim, aceitando apenas a Torá.

É, portanto, devido à sua recusa de aceitação de inspiração dos nebiim e ketubim, que estes recusam a fé na ressurreição, bem como a fé em anjos.
Pormenor digno de nota é o facto de Jesus, no diálogo com eles, se referir a textos da Torá, e não de mais nenhum livro.

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)



Editado 1 vezes. Última edição em 25/08/2010 11:43 por Rui Vieira.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 25 de August de 2010 21:35

Rui excelente empenho.
Infelizmente já sabemos o futuro, desaparece o "Andre"e aparece mais tarde, ou um outro qqr, com a mesma conversa, os mesmos erros, os mesmos preconceitos. Acho que protestante burro reencarna.
Na escolinha deles há 2 mandamentos:
1. Não ligar a nada do que é dito por um católico.
2. Rebobinar e tocar de novo.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: M. Martins (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 14:46

Sou amigo de bastante pessoas de outras igrejas. Todas elas excelentes pessoas. Mas no que toca à visão religiosa deles há várias constantes.

São elas:

1 - Uma cultura bíblica deficiente. Por cultura bíblica entende-se não só o conhecimento bíblico, mas também tudo o que rodeia a cultura bíblica. Os costumes da época, os géneros literários, os contextos históricos, económicos, geográficos, políticos culturais etc. Pois não nos devemos esquecer que os livros da Bíblia também são fruto das culturas de cada época. A Bíblia, lida isoladamente, sem ter em conta toda essa envolvencia socio-político-económica-cultural e geográfica, acaba por aparecer algo de isolado do mundo, tipo “caída do Céu”, e separada do contexto humano, o que constitui um erro crasso.
E ainda por cima, cada protestante fazendo a sua leitura pessoal, o tal “livre exame”, acaba por chegar a conclusões que são invariavelmente diferentes de um protestante para outro.
Daí, que hajam milhares de igrejas protestantes e todas elas com a sua “verdade”, que, segundo cada uma, é a “verdade verdadeira”. De uma igreja protestante nascem dez outras com nomes e doutrinas diferentes, e vai por aí fora...

2 – Um conhecimento bíblico parcial e de certa forma já “mastigado” e “formatado” por aqueles que o impõem. Esse conhecimento é sobretudo proselitista, e sempre anti- qualquer coisa. Sobretudo anti-católico.

3 – A escolha das leituras nos diversos cultos são sempre, (ou quase sempre), da escolha do pastor, que os escolhe de acordo com temáticas arbitrarias e que vão ao encontro de interesses do próprio pastor, (é o caso do dízimo, etc). Evitam também a leitura de determinadas passagens que coloquem em causa determinadas doutrinas.
E os sermões tem, não poucas vezes, o objectivo de denegrir a Igreja Católica. Há o exemplo que uma amiga minha que é adventista e que me “ensinou” há dias atrás, de que a Igreja Católica “introduziu” livros “apócrifos” no Antigo Testamento a fim de “justificar” determinadas doutrinas. Ou seja, não conhece NADA sobre a formação do cânone. Nem que seja para discordar com bases para isso.

4 – Muitas vezes a formação dos pastores é deficiente. Não são todos os casos. Mas por exemplo, na minha zona há uma igreja wesleiana em que o “pastor” tirou o “curso de pastor” no Brasil, em cerca de SEIS MESES. Conheço a bem a pessoa e as condições da sua “formação”.
Pastor com seis meses de formação?
O que é que pode advir das suas “pregações?”

5 – Os protestantes desconhecem por completo tudo o que diz respeito ao Catolicismo. Têm apenas vagas noções, e todas elas já manipuladas de tal forma, que nem se sequer se interessam por recolher informações fidedignas sobre os mais diversos temas. E tenho mesmo a impressão de que quando lêem algo que ponha em causa aquilo que têm como verdade, ignoram ou fazem por ignorar essas informações.
São contra a Igreja Católica porque.......são. Só isso.

6 – Têm uma grande dose de fanatismo o que os leva a ignorar outros pontos de vista. Isso acontece sobretudo com a seita protestante das testemunhas de Jeová. Quando vêem que as suas crenças estão a ser postas em causa fecham a pasta e vão embora.
Já me aconteceu uma vez eu ter “encurralado” umas T.J. Uma delas desfolhava a Bíblia de um lado para o outro, aflita sem encontrar o argumento que pretendia. De repente fecha a Bíblia, coloca-a na pasta, e dão ao “slide” sem me responderem àquilo que lhes perguntei.

7 – Por último, todos os protestantes se unem quanto a condenar e a dizer mal a Igreja Católica. Essa é a constante mais sólida que os une. É o laço que os identifica.


Em contrapartida, a Igreja Católica trata os protestantes com carinho, como irmãos. Já ouvi isso em várias homílias. Enfim, são posturas.
De qualquer forma, não ponho, nem posso por em causa a fé dos cristãos protestantes genuínos, porque os há. Mas também os há que apenas querem contenda e que ofendem por ofender, como se fosse uma espécie de ritual de iniciação.
Pela minha parte já não tenho grande paciência para isso.

Depois há a famosa questão da “adoração a Maria”, tema sempre preferido pelos protestantes, que o abordam com um sorriso nos lábios.
Sobre este tema já me cansei. Assim quando uns tios meus me visitam, (são protestantes), falam sempre nisso, mas eu já arranjei uma forma de arrumar a questão.
Foi assim:

A minha tia disse:

<<Olha que a Igreja Católica adora Maria e isso não é bíblico.>>

Eu disse que provassem com documentos OFICIAIS da Igreja Católica que podíamos ou devíamos adorar Maria.
Pois quem afirma tem que provar.
Assim, coloquei-lhes à frente a Bíblia, o Catecismo, uma colectânea de documentos litúrgicos até ao ano 1000, a Liturgia das Horas, o volume “Caminhos de Justiça e Paz”, e duas obras do Ratzinger. Disse-lhes que se encontrassem o que afirmavam, mudava no mesmo instante para a igreja deles. Pronto. Arrumei o assunto de vez.

Até.

M. Martins

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Andre (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 17:11

Continua a não saber explicar porque contestou que o Pentateuco não era a unica fonte de autoridade para os saduceus. Releia e "re-explique" (se quiser)



Editado 1 vezes. Última edição em 26/08/2010 17:15 por Andre.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 18:14

Olá M.Martins.

Citação:
M. Martins
Sou amigo de bastante pessoas de outras igrejas. Todas elas excelentes pessoas. Mas no que toca à visão religiosa deles há várias constantes.

Também tenho amigos que são de outras igrejas, e pelo que me lembro assim de imediato recordo de três que inclusive são pastores protestantes/evangélicos. Confirmo o que constatou sobre a visão religiosa protestante/evangélica, a quase totalidade está muito bem representada naquilo mesmo:
1- fraca formação bíblica, decoram muita coisa mas não conseguem relacionar nem interpretar de modo a fazer sentido;
2- total desconhecimento das fontes patrísticas e da história da igreja (semana passada mesmo um amigo pastor me perguntou o que é patrística... nunca tinha ouvido falar de Orígenes, Irineu, Agostinho, Crisóstomo etc);
3- desconhecem por completo a doutrina católica, ou pior, tomam por doutrina católica as invencionices que eles mesmos criaram;
4- forte tendência ao comportamento sectário, pois consideram falso tudo que não reforce o próprio parecer, por isso frequentemente se tornam "anti-tudo" mesmo;
5- forte tendência para o fideísmo, com consequente desprezo pela razão. Não se percebe no meio protestante/evangélico interesse em relacionar fé e razão, o que em parte justifica o amplo domínio do fundamentalismo naquele meio e a enorme dificuldade com a hermenêutica.

Alguns poucos fazem esforço para serem mais "tolerantes", uma minoria muito reduzida, mas infelizmente não conseguem ainda ir além de um relacionamento de "boa vizinhança". Como se tolerassem os católicos como um tipo de vizinho indesejável que aceitam, porque não há outro recurso, mas que preferiam não ter. O lugar comum entre esses é recorrer ao mote de "o que salva não é placa de igreja", dito que repetem ao mesmo tempo que se condenam uns aos outros. Um dos poucos pontos de união entre os diferentes protestantes/evangélicos é na condenação da igreja católica, a quem desde pequenos são ensinados a odiar mesmo sem conhecer ou saber porquê.

Citação:
M. Martins
7 – Por último, todos os protestantes se unem quanto a condenar e a dizer mal a Igreja Católica. Essa é a constante mais sólida que os une. É o laço que os identifica.

O nível de desinformação entre eles é tão grande que uma vez emprestei para um amigo protestante um exemplar de "A imitação de Cristo". Ele gostou da leitura e pediu-me o nome do pastor que escreveu o livro. Ficou muito assustado quando respondi que era um monge católico, e confessou-me que jamais pensou que católicos conhecessem algo sobre oração. Nem tive tempo para ficar bravo, tamanha pena que senti do rapaz, apenas respondi que ele realmente não fazia a menor ideia do quanto estava enganado. Replicou ele que "ultimamente" a igreja católica estava fazendo esforço para não perder fiéis e por isso estavam tentando melhorar, foi a vez do segundo susto, quando lhe informei que aquele livro era do séc XV, mas além daquele eu tinha uma pequena biblioteca de devocionais católicos que que incluía títulos cuja autoria vinha dos primeiros séculos. Realmente, "ultimamente" os católicos escrevem livros e oram... Não há nem o que dizer desse povo, só posso sentir muita pena, muita.

Citação:
M. Martins
Depois há a famosa questão da “adoração a Maria”, tema sempre preferido pelos protestantes, que o abordam com um sorriso nos lábios. Sobre este tema já me cansei.

Se cansou apenas desse? rs. Não adianta falar para quem não quer ouvir, então agora escolho antes para quem quero responder.

Paz e Bem.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 19:03

Citação:
Andre
Continua a não saber explicar porque contestou que o Pentateuco não era a unica fonte de autoridade para os saduceus. Releia e "re-explique" (se quiser)

Saber explicar até sabe, tanto que explicou. Lá que não tenhas entendido, isso já não é culpa do Rui. Temos pena.

Relê, se é que já leste. Está lá bastante claro.

.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: vitor* (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 19:15

O que mais me incomoda é esse fideísmo protestante. Há quem pense que toda a prova da razão necessita de evidência experimental, mas isso é apenas uma instrumentação do próprio senso da razão. Desta forma tentam colocar em causa a fé e a razão, que de forma alguma, são inconciliáveis.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 20:04

Citação:
M. Martins
Sou amigo de bastante pessoas de outras igrejas.

Olá MArtins, Paz do Senhor Jesus esteja com o amigo!


Também possuo alguns colegas de outras religiões, principalmente no meu ambiente de trabalho! Acho que isso é algo que todos temos, colegas que acreditam em algo diferente, dquilo que acreditamos!

Citação:
Todas elas excelentes pessoas. Mas no que toca à visão religiosa deles há várias constantes.

Mais uma vez, passamos pela mesma situação! Todos aqueles meus colegas tem uma constante! Buscam "verdades" fora da Escritura, e é este a PEDRA DE TROPEÇO na vida deles! Ao não reconhecerem a Escritura Sagrada como Palavra de Deus, ao rejeitarem as Sagradas Escrituras como a única "regra" de fé e prática para suas vidas, eles ficam a mercê de qualquer crendice que lhes seja apresentado, afinal não enxergam a Palavrea de Deus como Autoridade para, baseado nela, na Palavra de Deus, rejeitarem aquela crendice!

Citação:
1 - Uma cultura bíblica deficiente. Por cultura bíblica entende-se não só o conhecimento bíblico, mas também tudo o que rodeia a cultura bíblica. Os costumes da época, os géneros literários, os contextos históricos, económicos, geográficos, políticos culturais etc. Pois não nos devemos esquecer que os livros da Bíblia também são fruto das culturas de cada época. A Bíblia, lida isoladamente, sem ter em conta toda essa envolvencia socio-político-económica-cultural e geográfica, acaba por aparecer algo de isolado do mundo, tipo “caída do Céu”, e separada do contexto humano, o que constitui um erro crasso.

O problema é que muitos, por incorrerem em erros graves, condenados pela Bíblia, querem classificar como cultural, práticas que afetam a MORAL do homem! Assim, para alguns, a Escritura condena o homosexualismo apenas porque foi escrita num contexto "velho e arcaico"!

Mas o pior são aquelas pessoas que tentam dar um novo significado ao ensinamento dos apóstolos, apenas por acreditarem ter mais elementos nos dias de hoje, onde a ciência moderna revelaria algo, que aos olhos dos apóstolos, estaria SELADO, visto que viveram numa época de "trogloditas".

Assim, talvez alguém alegue ter mais conhecimento do que eles, em assuntos de matéria de fé, referentes a vida eterna e a morte, e assim, prefiram rejeitar o ensinamento bíblico, para passarem a crer num ensinamento de homem! Pois que aqueles era apenas a visão de um pobre homem sem ciência, que apenas escrevia algo relativo a sua cultura!

Mas a verdade não é algo TEMPORAL!

[www.youtube.com]

Citação:
E ainda por cima, cada protestante fazendo a sua leitura pessoal, o tal “livre exame”, acaba por chegar a conclusões que são invariavelmente diferentes de um protestante para outro.

Realmente existe algumas diferença, mas isso é algo que existia até mesmo na Igreja Primitiva! Os crentes da igreja da Galácia, eram bem diferentes dos crentes da igreja de Éfeso!

Citação:
2 – Um conhecimento bíblico parcial e de certa forma já “mastigado” e “formatado” por aqueles que o impõem. Esse conhecimento é sobretudo proselitista, e sempre anti- qualquer coisa. Sobretudo anti-católico.

Aquilo que o colega chama de "proselismo" nós chamamos de "evangelismo".

Não existe salvação sem Jesus Cristo. E foi isso que Paulo foi fazer na Grécia e em várias outras regiões! FOi fazer aquilo, que para o amigo é "proselismo", e para nós, evangélicos, "evangelismo".

Também não existe um "conhecimento anti-católico", o que existe é a necessidade de conscientização de que adoração de imagem é pecado e é errado, e desagrada a Deus, que adorar a Maria desagrada a Deus, que pedir algo a quem morreu, dessagrada a Deus... Assim, se alguém não faz tais coisas, não precisa se preocupar, pois não é "contemplado" por estas exortações!

Citação:
3 – A escolha das leituras nos diversos cultos são sempre, (ou quase sempre), da escolha do pastor, que os escolhe de acordo com temáticas arbitrarias e que vão ao encontro de interesses do próprio pastor, (é o caso do dízimo, etc). Evitam também a leitura de determinadas passagens que coloquem em causa determinadas doutrinas.

Diferentemente do amigo, eu não defendo o ERRO, esteja ela na igreja que estiver!

Existe realmente coisas erradas no meio evangélico! E isso se dá pelo DISTANCIAMENTO daquela determinada igreja, dquilo que está escrito na Palavra de Deus! Assim, se a igreja se distancia dos ensinamentos dos Apóstolos, ela tende a ensinar heresia!

Assim, o início pelo qual uma igreja começa a APOSTATAR da verdadeira doutrina dos Apósotlos, é o se distanciar dos ensinamentos bíblicos!

Citação:
E os sermões tem, não poucas vezes, o objectivo de denegrir a Igreja Católica. Há o exemplo que uma amiga minha que é adventista e que me “ensinou” há dias atrás, de que a Igreja Católica “introduziu” livros “apócrifos” no Antigo Testamento a fim de “justificar” determinadas doutrinas. Ou seja, não conhece NADA sobre a formação do cânone. Nem que seja para discordar com bases para isso.

Os apócrifos não são de inspiração divina.

Citação:
4 – Muitas vezes a formação dos pastores é deficiente. Não são todos os casos. Mas por exemplo, na minha zona há uma igreja wesleiana em que o “pastor” tirou o “curso de pastor” no Brasil, em cerca de SEIS MESES. Conheço a bem a pessoa e as condições da sua “formação”.
Pastor com seis meses de formação?
O que é que pode advir das suas “pregações?”

Não é seminário, nem curso, que faz de uma pessoa, um presbítero, ou um pastor...

Citação:
5 – Os protestantes desconhecem por completo tudo o que diz respeito ao Catolicismo.

Claro que "desconhecem", afinal, se não for a grande maioria dos evangélicos, é um número bem proximo disso, aqueles que vieram do catolicismo romano, e hoje frequentam igrejas evangélicas!

Citação:
6 – Têm uma grande dose de fanatismo o que os leva a ignorar outros pontos de vista. Isso acontece sobretudo com a seita protestante das testemunhas de Jeová. Quando vêem que as suas crenças estão a ser postas em causa fecham a pasta e vão embora.

EU tinha o amigo num grau de conhecimento maior, do que vejo que tem. Então deixa eu te explicar: Testemunhas de Jeová NÃO SÃO EVANGÉLICOS! Pensei que o colega soubesse disso! Afinal, nosso lema é o "sola scriptura", e os TJs, usam as revestinhas sentinela e despertai! Também não são contados como "Igreja histórica" advinda da Reforma! Os TJs são os herdeiros de ÁRIO, são eles quem ensinam o UNITARISMO hoje! IMaginei que o amigo soubesse dessas informações!

Citação:
7 – Por último, todos os protestantes se unem quanto a condenar e a dizer mal a Igreja Católica. Essa é a constante mais sólida que os une. É o laço que os identifica.

EU tenho tido oportunidade de conversar com mulçumanos, com judeus, com espíritas, com mormons, com Testemuinhas de Jeová e com ateus! Veja que não são apenas católicos! E a todos eles tenho anunciado que Jesus Cristo é o Único Nome que leva o homem a ter vida eterna! Não é reencarnação, não é por Maomé, não é por Joseph Smith, não e por Karl Max, não é por Maria ou por qualquer outro nome de homem morto, mas apenas por Jesus Cristo! Esta é a mensagem!

Citação:
Em contrapartida, a Igreja Católica trata os protestantes com carinho, como irmãos. Já ouvi isso em várias homílias. Enfim, são posturas.

Ao menos aqui no forum não existe isso! O que existe é algo completamente diferente! Embora pessoas de outras religiões, não somente os evangélicos participem, só algumas pessoas que se dizem católicas oofendem e xingam.

Mas a questão não é essa! Não existe "luta". O que existe, as vezes, é a raiva, por não se ter RESPOSTA a determiado argumento que é postado. Assim, só resta mesmo gritar e espernear!

Citação:
Depois há a famosa questão da “adoração a Maria”, tema sempre preferido pelos protestantes, que o abordam com um sorriso nos lábios.

Talvez o amigo realmente não adore a Maria, nem a um outro santo falecido. Mas negar que existe adoração a MAria dentro do catolicismo, por grande parte dos católicos, é querer fechar os olhos, ou mesmo querer sustentar um erro apenas para não admití-lo dentro da sua igreja! Esse é o pior erro, Martins! COmo já disse, eu não tenho nenhum problema para apontar erro, dentro da igreja evangélica, porque para mim o padrão de JULGAMENTO é a Escritura! Assim, todas as igrejas estão abaixo delas, da Escritura Sagrada!

Citação:
A minha tia disse:
<<Olha que a Igreja Católica adora Maria e isso não é bíblico.>>

Eu disse que provassem com documentos OFICIAIS da Igreja Católica que podíamos ou devíamos adorar Maria.
Pois quem afirma tem que provar.
Assim, coloquei-lhes à frente a Bíblia, o Catecismo, uma colectânea de documentos litúrgicos até ao ano 1000, a Liturgia das Horas, o volume “Caminhos de Justiça e Paz”, e duas obras do Ratzinger. Disse-lhes que se encontrassem o que afirmavam, mudava no mesmo instante para a igreja deles. Pronto. Arrumei o assunto de vez.

É curioso que facilmente encontramos algo da igreja católica romana combatendo o aborto. A igreja católica é contra o aborto! Também facilmente encontramos algo da igreja católica combatendo o homosexualismo e a pedofilia! Oficialmente a igreja católica é contra o homosexualismo e contra a pedofilia! No entanto não encontramos NADA que EXORTE, não encontramos nada que ADMOESTE o católico menos informado para não se ajoelhar diante de imagens, e levá-la nas costas, recitando louvores e petições! Se a igreja católica acerta, em tornar oficial a sua posição contra auqelas primeiras práticas, se é contrária a esta última, ela ERRA ao não publicar algo neste sentido!


Que o Senhor nos Abençoe


David

_________________________________________________________________________________
"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 1 vezes. Última edição em 26/08/2010 20:06 por David_.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 20:44

bla bla bla bla bla wiskas saquetas

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 26 de August de 2010 22:30

Citação:
David_
Também possuo alguns colegas de outras religiões, principalmente no meu ambiente de trabalho! Acho que isso é algo que todos temos, colegas que acreditam em algo diferente, dquilo que acreditamos!

Considerando que entrou nesse fórum chamando a todos de amigos mas desrespeitando e ofendendo aos que eles amam, é para duvidar que entenda o significado da palavra. Duvido seriamente que tenha mesmo algum amigo de outra religião, deve estar confundindo conhecido com amigo.

Citação:
David_
Mais uma vez, passamos pela mesma situação! Todos aqueles meus colegas tem uma constante! Buscam "verdades" fora da Escritura, e é este a PEDRA DE TROPEÇO na vida deles! Ao não reconhecerem a Escritura Sagrada como Palavra de Deus, ao rejeitarem as Sagradas Escrituras como a única "regra" de fé e prática para suas vidas, eles ficam a mercê de qualquer crendice que lhes seja apresentado, afinal não enxergam a Palavrea de Deus como Autoridade para, baseado nela, na Palavra de Deus, rejeitarem aquela crendice!

A situação é completamente diferente. Estamos na nossa própria casa e não fomos à sua para ofendê-lo. Sobre procurar "verdades" fora da Escritura, que vantagem há se vc também não encontrou dentro? O modo como age demonstra que decorou palavras ao modo dos doutores da lei, e veio aqui desfilar franjas longas (se é que entende o significado disso), sem se dar conta do ridículo.

Citação:
David_
O problema é que muitos, por incorrerem em erros graves, condenados pela Bíblia, querem classificar como cultural, práticas que afetam a MORAL do homem! Assim, para alguns, a Escritura condena o homosexualismo apenas porque foi escrita num contexto "velho e arcaico"!

Outro exemplo prático da deficiência já comentada. Novamente dá mostras de que não conseguiu ler e interpretar o que foi escrito de modo razoavelmente sensato. Pensou, sabe-se lá por que, que o assunto era chamada para a questão do "homossexualismo". Sempre lê tudo enquadrado nas suas obcessões de estimação e, em vez de estender os horizontes, os estreita no alcance da sua viseira. Lê pouco e não consegue entender.

Citação:
David_
Mas a verdade não é algo TEMPORAL!

Que pena que não compreende essa afirmação...

Citação:
David_
Aquilo que o colega chama de "proselismo" nós chamamos de "evangelismo".

Reafirmação prática do enunciado: incapacidade para entender o que não reforça o próprio parecer e tendência ao comportamento sectário. Pontos já comentados e outra vez reafirmados no seu post.

Citação:
David_
Também não existe um "conhecimento anti-católico", o que existe é a necessidade de conscientização de que adoração de imagem é pecado e é errado, e desagrada a Deus, que adorar a Maria desagrada a Deus, que pedir algo a quem morreu, dessagrada a Deus... Assim, se alguém não faz tais coisas, não precisa se preocupar, pois não é "contemplado" por estas exortações!

Reafirmação prática do enunciado: toca e retoca o cassete ad infinitum.

O site bem podia criar a "Sala do Protestante Evangelizador", com uns boots para que possam lá falar pelos cotovelos e sair se sentindo cristãos missionários. Um tipo 'moderno' de 'confessionário' em que a penitência é tocar o cassete até encher a paciência de todos do lugar.

Citação:
David_
Diferentemente do amigo, eu não defendo o ERRO, esteja ela na igreja que estiver!

O que pouco adianta, já que não consegue diferenciar o certo do errado.

Citação:
David_
Citação:
4 – Muitas vezes a formação dos pastores é deficiente. Não são todos os casos. Mas por exemplo, na minha zona há uma igreja wesleiana em que o “pastor” tirou o “curso de pastor” no Brasil, em cerca de SEIS MESES. Conheço a bem a pessoa e as condições da sua “formação”.
Pastor com seis meses de formação?
O que é que pode advir das suas “pregações?”

Não é seminário, nem curso, que faz de uma pessoa, um presbítero, ou um pastor...

Confirmação prática dos pontos enunciados, praticamente todos.

Citação:
David_
Então deixa eu te explicar: Testemunhas de Jeová NÃO SÃO EVANGÉLICOS! Pensei que o colega soubesse disso! Afinal, nosso lema é o "sola scriptura", e os TJs, usam as revestinhas sentinela e despertai! Também não são contados como "Igreja histórica" advinda da Reforma! Os TJs são os herdeiros de ÁRIO, são eles quem ensinam o UNITARISMO hoje! IMaginei que o amigo soubesse dessas informações!

Adventistas, mórmons, TJs, etc, exatamente como os outros protestantes afirmam que está tudo nas Escrituras, mas paralelamente adotam ensinamentos próprios. Os TJ tem as revistinhas deles, e vc tem as suas. Eles seguem os ensinamentos do Russell e vc segue os de Lutero. O que esses dois tinham em comum? O "livre exame". Há divergências? Sim, claro, sempre há. Há parentescos, muitos (e particularmente o ódio aos católicos).

Citação:
David_
Citação:
Em contrapartida, a Igreja Católica trata os protestantes com carinho, como irmãos. Já ouvi isso em várias homílias. Enfim, são posturas.

Ao menos aqui no forum não existe isso! O que existe é algo completamente diferente! Embora pessoas de outras religiões, não somente os evangélicos participem, só algumas pessoas que se dizem católicas oofendem e xingam.

Esse é um fórum católico e entrou aqui para ofender nossa igreja. No início vários tentaram inutilmente debater consigo, mas não ouviu ninguém e só queria debitar o cassete. Entrou como ladrão, então não espere ser recebido como visita. Reafirmando o que disse o Martins, nas nossas igrejas, nas homilias é ensinado o respeito e a igreja católica prega o ecumenismo. Bem diferente é o comportamento na sua igreja, que ensina e pratica o ódio aos católicos. Sou testemunha disso nas vezes em que lá estive a convite, e por isso não tenho nenhuma vontade de tornar a por lá os pés. Talvez existam exceções, mas certamente são a minoria.

Citação:
David_
não encontramos NADA que EXORTE, não encontramos nada que ADMOESTE o católico menos informado para não se ajoelhar diante de imagens, e levá-la nas costas, recitando louvores e petições! Se a igreja católica acerta, em tornar oficial a sua posição contra auqelas primeiras práticas, se é contrária a esta última, ela ERRA ao não publicar algo neste sentido!

Ridículo. Se o seu pastor não prega uma vez por semana para que as suas mulheres não pratiquem sexo com cavalos, vc deve concluir que lá na sua igreja ensinam essa prática. E vc ainda chama isso de um argumento... essa falácia idiota! Como o M.Martins, considero esse assunto esgotado. É perda de tempo, por todos os defeitos já enumerados antes, vc não deseja e não quer entender.

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Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Rui Vieira (IP registado)
Data: 28 de August de 2010 12:24

Citação:
André
porque contestou que o Pentateuco não era a unica fonte de autoridade para os saduceus. Releia e "re-explique" (se quiser)

Não vejo em que haja mais a explicar acerca desse assunto. Ademais, como para si os outros são ignorantes, imagino que você não esteja interessado sequer em tentar perceber.
É dado académico, elementar, básico.
Aliás, se voce se apresentar junto de um especialista a dizer o inverso, corre o risco de ser alvo de risada.

Porém, se quizer contestar, posso lhe dar o nome dos peritos com os quais estudei:

- Prof. Joaquim Carreira das Neves (aposentado)
- Prof. Armindo Vaz (no activo, Faculdade de teologia da Universidade católica portuguêsa, Lisboa):
- Prof. Virgílio do Nascimento Antunes (reitor do santuário de Fátima, Leiria).

Certamente que estes dispõem de dados históricos e arqueológicos que eu não disponho.

Talvez estes sejam também ignorantes, não é, ó excelsa sabedoria??

Mas atenção: tal como eu só lhe explico se quizer (se não explico é porque não quero, pois poderia adquirir as fontes históricas, mas você não merece, porque é dotado de má fé), você também só acita se quizer. Se preferir enteder que os saduceus aceitavam Torá, Nebiim e Ketubim como Canónicos, força!

Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo (S. Agostinho, Confissões)

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Epafras (IP registado)
Data: 28 de August de 2010 17:29

E esses peritos não lhe ensinaram que «quizer» não se escreve com z mas com s? Para uma pessoa tão douta como o Rui não fica bem dar tantas vezes o mesmo erro ortográfico.

Agora reparem no sorriso dos especialistas que recebem tudo acriticamente e repetem como uma verdade absoluta a ficar amarelo:

A noção de que os saduceus somente admitiam a Torá (os cinco livros de Moisés, ou Pentateuco) parece ter surgido de uma confusão de alguns Padres como Hipólito, Orígenes e Jerónimo. Eis aqui o juízo de duas referências confiáveis:

A opinião de numerosos Padres da Igreja no sentido de que os saduceus reconheciam unicamente o Pentateuco e rejeitavam os Profetas não conta com apoio algum em Josefo e, por conseguinte, é considerada errónea pela maior parte dos investigadores modernos.

Emil Schürer, Historia del pueblo judío en tiempos de Jesús. Edición revisada por Geza Vermes y otros. Trad. Cast. Madrid: Cristiandad, 1985, vol. 2, p. 530-531.

A sua atitude fundamental é uma fidelidade ao sentido literal da escritura, a manutenção da Sola Scriptura, perante as tradições e a lei oral dos fariseus: os sacerdotes são os únicos intérpretes autênticos desta Torah... os saduceus, contrariamente ao que afirmaram alguns padres da Igreja, admitiam como Escritura outros livros além do Pentateuco, por mais que este tivesse aos seus olhos valor preponderante...

R. Le Déaut, Los saduceos. En Augustin George y Pierre Grelot (Dir.), Introducción Crítica al Nuevo Testamento. Trad. Cast. Barcelona: Herder, 1982, vol. 1, p. 159.

Nas suas discussões com os saduceus e fariseus, Jesus Cristo nunca se dirigiu a eles como se os primeiros aceitassem um cânon e os segundos outro. A principal diferença era que os fariseus sustentavam a existência de duas Leis, a escrita (em particular o Pentateuco) e a oral, que também teria sido dada a Moisés no Sinai. Os saduceus não aceitavam a suposta "torah oral" que para os fariseus era vinculante. E embora seja verdade que os saduceus consideravam o Pentateuco como dotado de uma autoridade especial acima dos Profetas e dos Escritos (a segunda e terceira divisões do cânon hebreu), também os fariseus tinham o Pentateuco em particular estima. Por exemplo, no Talmude - que reflecte a tradição farisaica - se estabelece que pode vender-se um rolo dos Profetas para adquirir um da Lei, mas que o inverso é ilícito.

----------------------
3. Alleged Belief in Canonicity of the Pentateuch Alone:

The Fathers, Hippolytus, Origen and Jerome, credit the Sadducees with regarding the Pentateuch as alone canonical (Hipp., Haer., ix.24; Orig., Contra Celsum, i.49; on Matthew 22:24-31; Jerome on Matthew 22:31-32). This idea may be due to a false identification of the views of the Sadducees with those of the Samaritans. Had they rejected all the rest of Scripture, it is hardly possible that Josephus would have failed to notice this. The Talmud does not mention this among their errors. It is certain that they gave more importance to the Pentateuch than to any other of the books of Scripture. Hence, our Lord, in the passage commented on by Origen and Jerome, appeals to the Law rather than to the Prophets or the Psalms. It follows from the little value they put upon the Prophets that they had no sympathy with the Messianic hopes of the Pharisees.

[www.internationalstandardbible.com]

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The Teachings of the Sadducees

Scripture and Tradition. The Sadducees had what has been called a conservative attitude toward Scripture--they restricted authority to the written law interpreted literally, and were not open to change. But the question that is raised concerns how much of the Scripture they accepted as God's Word. We know from Josephus that they hated the traditions of the Pharisees, accepting only the written law.16 From this expression in Josephus, and the fact that Jesus limited Himself to the Pentateuch in debating the Sadducees, the Church Fathers concluded that the Sadducees only accepted the Law of Moses as Scripture.17 But this may be a misunderstanding on the part of the Fathers. When Josephus says that they rejected all but the written law, he probably meant that they did not permit legal or doctrinal deductions from the prophets. He most likely meant that they opposed unwritten traditions. According to the Talmud, in the debates the Sadducees were attacked from other books of the Bible and used them themselves in their arguments. This strongly suggests that they viewed them as Scripture as well.

The Pharisees had a large body of oral interpretation that had become binding. It was this that the Sadducees opposed. But the idea that the Sadducees took the Scripture literally and rejected oral law is not accurate; all the Jewish groups began with the literal text and added their understanding of it to justify their way of life.18 The Sadducees had their own halakah; but they did not claim that it was divinely authoritative as the Pharisees had done for their interpretations.19 Although the Sadducees held Scripture as the sole authority, they also believed that it should be modified by logic, especially in matters of doctrine. And if the interpretations of the Pharisees were not binding, then others could decide for themselves what it meant. In this the Sadducees would not be viewed as conservatives by the Pharisees, for in their opinion the Sadducees were not safeguarding the traditional faith.

The Sadducees like all Jews believed that the Torah, the Law of Moses, was on a much higher plane than the rest of the Scriptures.20 So there is no clear evidence from their arguments that they held less of the canon than the Pharisees. Apocalyptic material, or any Greek syncretism, they rejected outright. It may be that the Sadducees believed that only the Torah was canonical, or that the Torah was vastly more important than other Scripture, but there is simply no evidence for this. However, their major complaint that the Pharisees extended the "canon" with their interpretations can be demonstrated. The Sadducees rightly rejected the oral law of the Pharisees, but perhaps because they wanted the freedom to follow their own.

[bible.org]



Editado 3 vezes. Última edição em 28/08/2010 17:42 por Epafras.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 28 de August de 2010 22:56

Lá vem de novo o Epafras, teólogo de café, abusando do 'copiar e colar'. Para seu azar, entretanto, a sorte não costuma favorecer os tolos. O frequentemente equivocado Epafras nem deve ter lido bem o que copiou, pois acabou dando um tiro no próprio pé ao colar passagens que contradizem a si mesmo, para não falar de alguns "estudos" (rs) que beiram o ridículo.

Citação:
Epafras
Agora reparem no sorriso dos especialistas que recebem tudo acriticamente e repetem como uma verdade absoluta a ficar amarelo:
Eis aqui o juízo de duas referências confiáveis:

A opinião de numerosos Padres da Igreja no sentido de que os saduceus reconheciam unicamente o Pentateuco e rejeitavam os Profetas não conta com apoio algum em Josefo e, por conseguinte, é considerada errónea pela maior parte dos investigadores modernos. Emil Schürer, Historia del pueblo judío en tiempos de Jesús. Edición revisada por Geza Vermes y otros. Trad. Cast. Madrid: Cristiandad, 1985, vol. 2, p. 530-531.

A sua atitude fundamental é uma fidelidade ao sentido literal da escritura, a manutenção da Sola Scriptura, perante as tradições e a lei oral dos fariseus: os sacerdotes são os únicos intérpretes autênticos desta Torah... os saduceus, contrariamente ao que afirmaram alguns padres da Igreja, admitiam como Escritura outros livros além do Pentateuco, por mais que este tivesse aos seus olhos valor preponderante... R. Le Déaut, Los saduceos. En Augustin George y Pierre Grelot (Dir.), Introducción Crítica al Nuevo Testamento. Trad. Cast. Barcelona: Herder, 1982, vol. 1, p. 159.

Nas suas discussões com os saduceus e fariseus, Jesus Cristo nunca se dirigiu a eles como se os primeiros aceitassem um cânon e os segundos outro. A principal diferença era que os fariseus sustentavam a existência de duas Leis, a escrita (em particular o Pentateuco) e a oral, que também teria sido dada a Moisés no Sinai. Os saduceus não aceitavam a suposta "torah oral" que para os fariseus era vinculante. E embora seja verdade que os saduceus consideravam o Pentateuco como dotado de uma autoridade especial acima dos Profetas e dos Escritos (a segunda e terceira divisões do cânon hebreu), também os fariseus tinham o Pentateuco em particular estima. Por exemplo, no Talmude - que reflecte a tradição farisaica - se estabelece que pode vender-se um rolo dos Profetas para adquirir um da Lei, mas que o inverso é ilícito.

Seria mais simples e honesto colar diretamente o link para a página protestante (esta) de onde copiou o texto acima, ou no mínimo citar a fonte, mas assim não seria o já conhecido Epafras que não sabe nada mas gosta de posar de sábio: doutor do copy & paste. Honestidade e transparência não costumam combinar com seu estilo que gosta de causar "impacto" com a sua superior sabedoria protestante (rs). Vejamos então onde leva o seu "estudo":

Do texto acima, farei um breve comentário sobre duas colocações (ambas não merecem mais que isso):
1) "...a manutenção da Sola Scriptura..." - Essa chega a causar pena em qualquer um com um mínimo de conhecimento da cultura judaica. O "eminente" e "confiável" autor citado como "estudioso" protestante mostrou-se tão isento nos seus trabalhos que conseguiu concluir que os saduceus adotavam na sua teologia o princípio luterano da "sola scriptura". (rs)
2) "A opinião de numerosos Padres da Igreja no sentido de que os saduceus reconheciam unicamente o Pentateuco e rejeitavam os Profetas não conta com apoio algum em Josefo e, por conseguinte, é considerada errónea pela maior parte dos investigadores modernos." - O que o "eminente" apologeta protestante autor dessa pérola esqueceu de dizer foi que se Josefo não apoio a ideia também não foi contra ela. Parece que Josefo tinha mais o que fazer e por isso não estava preocupado em fazer apologia protestante. Desnecessário dizer que "a maior parte" dos investigadores modernos, na mente desse autor, devem ser os pregadores das seitas. (Em seu favor, entretanto, deve ser ressaltado que ele acertou em afirmar que os Padres da Igreja conheciam a teologia dos saduceus.)

Os católicos preferem seguir com os Padres da Igreja :) Quem não gosta de patrística são os protestantes.

Citação:
Epafras
The Fathers, Hippolytus, Origen and Jerome, credit the Sadducees with regarding the Pentateuch as alone canonical (Hipp., Haer., ix.24; Orig., Contra Celsum, i.49; on Matthew 22:24-31; Jerome on Matthew 22:31-32). This idea may be due to a false identification of the views of the Sadducees with those of the Samaritans. Had they rejected all the rest of Scripture, it is hardly possible that Josephus would have failed to notice this. The Talmud does not mention this among their errors. It is certain that they gave more importance to the Pentateuch than to any other of the books of Scripture. Hence, our Lord, in the passage commented on by Origen and Jerome, appeals to the Law rather than to the Prophets or the Psalms. It follows from the little value they put upon the Prophets that they had no sympathy with the Messianic hopes of the Pharisees.
[www.internationalstandardbible.com]

Os negritos são meus. O texto é suficientemente claro e fala por si. O doutor do copy & paste se descuidou e acertou o próprio pé.

Citação:
Epafras
Scripture and Tradition. The Sadducees had what has been called a conservative attitude toward Scripture--they restricted authority to the written law interpreted literally, and were not open to change. But the question that is raised concerns how much of the Scripture they accepted as God's Word. We know from Josephus that they hated the traditions of the Pharisees, accepting only the written law.16 From this expression in Josephus, and the fact that Jesus limited Himself to the Pentateuch in debating the Sadducees, the Church Fathers concluded that the Sadducees only accepted the Law of Moses as Scripture.17 But this may be a misunderstanding on the part of the Fathers. When Josephus says that they rejected all but the written law, he probably meant that they did not permit legal or doctrinal deductions from the prophets. He most likely meant that they opposed unwritten traditions. According to the Talmud, in the debates the Sadducees were attacked from other books of the Bible and used them themselves in their arguments. This strongly suggests that they viewed them as Scripture as well.

Alguns pontos para notar:
1) Quando não lhes convém, o "sola scriptura" dos protestantes escorre rapidamente pelo ralo. Agora estão adotando Josefo com autor de livro sagrado.
2) Pelo fato dos fariseus recorrerem aos profetas para rebater aos saduceus, os protestantes concluem que os saduceus aceitam os profetas como integrantes da Torah. Esses protestantes já devem, portanto, ter reconhecido os deuterocanônicos como inspirados, porque nenhum católico lança fora esses livros quando debatem seja lá com quem for, incluindo esses protestantes.

O preconceito contra a palavra "tradição" deve ter sua parcela de culpa para cegar esses coitados para quase tudo relacionado com o termo. Não é por menos que se esquecem de passagens como:

Intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido. (II Tessalonicenses 3,6)

Citação:
Epafras
It may be that the Sadducees believed that only the Torah was canonical, or that the Torah was vastly more important than other Scripture, but there is simply no evidence for this.

Por fim, a conclusão é brilhante: admitem que pode ser verdade que os saduceus acreditavam somente na Torah, mas "não há evidências" (sic). Supondo por um momento que isso seja correto, apenas se esqueceram que também não há evidências do contrário. Aliás, há menos evidências ainda do contrário, mas a falta de isenção nesse momento age e determina o resultado: vale tudo para tentar salvaguardar a qualquer curso a teoria louca do "sola scriptura" que fez os judeus adotarem o canon protestante. (Nesse momento até se esqueceram da ordem em que correu a história.)

Que Deus tenha piedade.



Editado 1 vezes. Última edição em 28/08/2010 23:00 por firefox.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Epafras (IP registado)
Data: 29 de August de 2010 00:09

Quero só agradecer ao Firefox por colocar aqui o link do texto que copiei que por acaso é meu, ou melhor, que fui eu que traduzi, e que está num blog protestante, que por acaso também é meu.

O resto do post é a manifestação da tolice e ignorância do Firefox, não vale a pena comentar, fala por si.

Para o Firefox compreender alguma coisa tinha que lhe dar a papinha toda feita, explicar tudo como se fosse muito burro, fazer um desenho, e mesmo assim havia a possibilidade de não compreender nada. E não tenho tempo nem disponibilidade para isso.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 29 de August de 2010 01:50

hum
o Rui é analfabeto, o fox imbecil... e tu sempre acima deles. Uma linha de argumentação imbatível.

Ha! mas com erros e/ou diminuições intelectuais o encadeamento lógico argumentativo destas pobres criaturas limitadas faz mais sentido que a tua colectânea de traduções.

Só uma nota que escapou ali ao burro do meu amigo fox, os investigadores "modernos" eram do sec XIX. O texto original do Emil Schürer é de 1879; o seu autor bateu a bota em 1910.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Epafras (IP registado)
Data: 29 de August de 2010 03:07

É natural que lhe faça mais sentido. A sua capacidade de encadeamento lógico não vai além da tabuada dos dois e em grau de tolice rivaliza com o Firefox. Talvez até seja por isso que se dão tão bem.

Só para lembrar que aqui quem tem feito do insulto gratuito e da permanente desqualificação do outro argumento é a Lena e o Firefox, de quem de resto já se percebeu não se pode esperar muito mais, e o Rui e o M.Martins quando lhes acabam os argumentos.

Bye bye



Editado 1 vezes. Última edição em 29/08/2010 03:10 por Epafras.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 29 de August de 2010 03:36

Citação:
Epafras
Quero só agradecer ao Firefox por colocar aqui o link do texto que copiei que por acaso é meu, ou melhor, que fui eu que traduzi, e que está num blog protestante, que por acaso também é meu.

De nada! Então se fechou o círculo, afinal é "tudo seu". Esclarecedor, a falta de qualidade desses "estudos" jogados é compreensível partindo de si.

Citação:
Epafras
não tenho tempo nem disponibilidade para isso

Não se dê ao trabalho, não estou minimamente interessado nesses seus "estudos" (rs). Na verdade tenho coisas melhores para ler, e duvido que alguém aqui esteja cogitando abandonar a companhia dos Pais da Igreja para seguir ao "sábio" Epafras.

Citação:
Epafras
Bye bye

Adeus. Pode investir contra os moinhos de vento noutra freguesia e "protestantizar" noutro lugar. Aqui não faz falta.

.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 29 de August de 2010 03:53

Citação:
Lena
Só uma nota que escapou ali ao burro do meu amigo fox, os investigadores "modernos" eram do sec XIX. O texto original do Emil Schürer é de 1879; o seu autor bateu a bota em 1910.

Pois é, de fato não percebi :) Esses protestantes estão cada vez mais "atualizados", rs.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 29 de August de 2010 10:02

Citação:
Epafras
É natural que lhe faça mais sentido. A sua capacidade de encadeamento lógico não vai além da tabuada dos dois e em grau de tolice rivaliza com o Firefox. Talvez até seja por isso que se dão tão bem.
Só para lembrar que aqui quem tem feito do insulto gratuito e da permanente desqualificação do outro argumento é a Lena e o Firefox, de quem de resto já se percebeu não se pode esperar muito mais, e o Rui e o M.Martins quando lhes acabam os argumentos.

Bye bye

Eu estava com ciumes por ficar de fora do ramalhete dos incompetentes, por isso muito obrigada por esta pérola.

Quanto ao "bye bye", era bom era, mas tu voltas sempre.
Daqui a uns meses, ou um anito máximo, voltarás quando outro protestante qqr estiver a tentar bater em católicos. Cheira-te a sangue e tu voltas... n resistes.
O sangue por aqui é bom, fresquinho, pujante... até te entendo.

Boa sorte para a colectânea de traduções da obra do médico-pastor.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: É bíblico pedir algo a quem morreu?
Escrito por: M. Martins (IP registado)
Data: 29 de August de 2010 15:12

Estava um protestante sentado ao lado de S. Paulo enquanto este redigia algumas das suas cartas. Ele ia pondo o olho naquilo que ele escrevia, e vai dai, disse-lhe:

-Olha Paulo aí na carta que está a escrever, nessa parte onde diz: "Toma como modelo as sãs palavras que ouviste de mim, na fé e no amor de Cristo Jesus (2Tm 1,13), não podes passar o corrector onde diz “palavras”? é que assim o pessoal vai pensar que a Tradição e a Igreja existiam antes da Escritura. A malta vai pensar que a palavra veio antes dos Escritos. Em vez de “palavras” escreve antes “escritos” ou algo do género.

Paulo suspirou fundo e continuou.

Um pouco mais tarde, o protestante toma de novo a palavra e diz.

-Olha Paulo, eu não queria ser chato, sei que não o sou. E toda a gente gosta do que eu digo e escrevo. Isso porque eu tenho sempre razão. Por isso, vai aí aos teus arquivos e consulta as seguintes passagens das tuas cartas. (E diz quais são as passagens em causa).

Paulo, rebusca no seu arquivo, no separador “cartas enviadas” e lê essas passagens. Eram elas:

"Mantende-vos firmes, irmãos, e guardai os ensinamentos que recebestes, quer pela palavra, quer pela nossa carta" (2Ts 2,15

"Em nome de nosso Senhor, Jesus Cristo, mandamos que vos afasteis de todo irmão que se entrega à preguiça e não segue a tradição que de nós recebestes" (2Ts 3,6).

"Tu, pois, meu filho, sê forte na graça de Cristo, e o que de mim ouviste perante muita testemunha confia-o a homens fiéis capazes de ensinar a outros" (2Tm 2,1.2).

O que é que queres? Pergunta ele já sem muita paciência.

Diz o protestante:

- Estás a ver meu? Com essas cenas que escreves de “palavra” e “tradição”, estás a induzir o maralhal em erro. Toda a gente sabe que a “sola scriptura” é o que está a dar. Apaga lá essas cenas da “tradição” meu…moderniza-te. Sei lá se pelos anos trezentos e tal é inventada alguma igreja que vá dizer que antes da Escritura veio a Tradição e a Igreja….É que há gente capaz de tudo….corrige lá isso com corrector ou corta essas partes com um x-ato.

Paulo ia responder, mas o protestante continua frenético:

Olha lá, ò Paulo, procura ai a Carta aos Romanos 15, 32

Paulo, já meio impaciente, procura…

Ora 15, 32…15,32….15,32….já encontrei. O que é que queres, pá?

E o protestante, que tinha acabado a 4ª classe à pouco tempo, a copiar aquilo que o colega de carteira fazia, (pois não sabia pensar por si), disse, ufano:

Nesse versículo a palavra <<quizer>> NÃO SE ESCREVE COM UM “Z”, MAS COM UM “S”.

Paulo, já farto da conversa, e farto também de perder tempo inglório, faz uma festa na cabeça do protestante, dá-lhe um osso e manda:

- Toma e vai roendo. E não me venhas chatear a cabeça pelo menos até daqui a uns 1600 anos.

Então o protestante, todo contente vai para debaixo da mesa e retirou-se de junto dele, até um certo tempo.

In: Passagens ocultas do Novo Testamento. Autor: M. Martins, Edição do autor, 1ª (e única edição), examplar único. (por falta de patrocínio).

Eu até sei umas coisas, mas ninguém me lava a sério….

M. Martins

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