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Pecados Capitais
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 12 de March de 2008 17:44

Paz do Senhor


Segundo a Escritura, todo e qualquer pecado leva o homem a condenação eterna, caso este não se arrependa de suas práticas e venha a morrer nesta condição de pecador. Seja aquele que vive na mentira, seja aquele que vive na prostituição, seja aquele que vive na idolatria... Todos serão vizinhos num memso lugar.

Segundo as Escrituras, só para o pecado contra o Espírito Santo não há perdão. O restante é perdoado pelo Senhor com o arrependimento e, conswequentemente, a não prática dessa falta, pela pessoa.

QUem diz o que é e o que não é pecado são as Escrituras Sagradas.

[www1.folha.uol.com.br]

Que o Senhor nos Abençoe

David

_________________________________________________________________________________
"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Pecados Capitais
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 14 de March de 2008 00:41

Para que conste, para memória futura, aqui fica a notícia a que o David se refere. Comento em «post» a seguir.

Drogas e poluição ambiental estão na lista dos novos pecados capitais

A manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social e a poluição ambiental estão entre os novos pecados capitais pelos quais os cristãos devem pedir perdão, segundo a nova lista apresentada pela Santa Sé.

O Vaticano atualizou a lista de pecados capitais para adaptá-la à "realidade da globalização".

Os novos pecados capitais merecedores de condenação segundo a Igreja Católica serão agregados aos anteriores: gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça.

Publicada no domingo no jornal do Vaticano, "Osservatore Romano", a lista foi divulgada depois que o papa Bento 16 denunciou a "queda do sentimento de pecado no mundo secularizado", em meio à redução no número de católicos que praticam a confissão.

Sociedade

Em entrevista ao "Osservatore Romano", monsenhor Gianfranco Girotti, responsável pelo tribunal da Cúria Romana que trata das questões internas do Vaticano, afirmou que, ao contrário dos anteriores, os novos pecados vão além dos direitos individuais e têm uma dimensão social.

"Há várias áreas relacionadas aos direitos individuais e sociais dentro das quais incorrer em atitudes pecaminosas. Antes de mais nada, a área bioética, dentro da qual não podemos deixar de denunciar algumas violações de direitos fundamentais da natureza humana, através de experiências e manipulações genéticas, cujos êxitos são difíceis de prever e manter sob controle".

Na avaliação do prelado, a injustiça social e os crimes ambientais também estão na lista das novas ofensas pelas quais os fiéis devem pedir perdão e fazer penitência.

"A desigualdade social, onde os ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres, alimentam uma insuportável injustiça social. Depois tem a área da ecologia, que hoje desperta grande interesse", apontou o responsável pelo tribunal vaticano.

Na entrevista, Girotti citou ainda o uso de drogas como um dos novos pecados que merecem condenação.

"A droga enfraquece a psique e obscura a inteligência, deixando muitos jovens fora do circuito da Igreja", explica.

Sociedade

Na interpretação de monsenhor Girotti, o pecado deixou de ser apenas uma questão pessoal e passou a ter maior influencia na sociedade.

"Antes, o pecado tinha uma dimensão individual, hoje tem uma impacto social, principalmente por causa da globalização. A atenção ao pecado agora é mais urgente devido aos reflexos maiores e mais destruidores que pode ter", disse Girotti.

Na entrevista ao jornal do papa, o monsenhor recordou que entre os grandes pecados estão o aborto e a pedofilia e comentou o escândalo dos abusos sexuais cometidos por padres.

Ele admitiu que se trata de um problema grave, mas denunciou uma espécie de campanha contra a Igreja Católica por parte dos meios de comunicação.

"Estes fenômenos graves que foram denunciados demonstram a fragilidade humana e institucional da Igreja. Ela, porém, reagiu e continua reagindo para tutelar sua imagem e o bem do povo de Deus. Mas os meios de comunicação enfatizam o problema, prejudicando a imagem da Igreja", declarou o clérigo ao jornal.

Confissão

Monsenhor Gianfranco Girotti falou dos novos pecados aos padres reunidos no Vaticano até o final de semana passado, durante curso de atualização sobre o sacramento da confissão.

Durante o curso, o responsável pelo tribunal informou que cada vez menos católicos confessam os próprios pecados aos padres. Girotti denunciou que cerca de 60% dos fiéis na Itália não se confessam, citando estatísticas da Universidade Católica italiana.

Na entrevista ao "Osservatore Romano", Girotti recordou as recomendações para se receber o perdão.

"Confissão em 15 ou máximo 20 dias depois de cometer o pecado, comunhão, oração segundo as intenções do papa, pureza e caridade", disse o clérigo.

ASSIMINA VLAHOU
da BBC
«Folha Online» / «BBC Brasil» 2008-03-10

Re: Pecados Capitais
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 14 de March de 2008 00:44

Esta notícia a que se refere o David é bastante disparatada e mostra uma ignorância atroz por parte de quem a escreve.
Em primeiro lugar, ignora-se o sentido da expressão «pecado capital».
Em segundo lugar, em consequência da alínea anterior, a ideia de que os «novos pecados» são acrescentos aos pecados capitais é um absurdo.
Em terceiro lugar, não há lista nenhuma. Mas uma notícia assim «vende» mais...

Veja-se a notícia-entrevista da «Agência Ecclesia»:


Vaticano: Sem «lista» de novos pecados



A notícia que correu mundo nos últimos dias, sobre uma "nova lista" de pecados mortais/capitais baseia-se numa entrevista do Bispo regente do Tribunal da Penitenciaria Apostólica, D. Gianfranco Girotti, ao jornal do Vaticano L’Osservatore Romano.

Não se trata, como foi noticiado, de um decreto do Vaticano, mas de uma peça do jornalista Nicola Gori, que leva como título “As novas formas do pecado social”.

Entrevista na íntegra

L’Osservatore Romano (OR) – A Penitenciaria Apostólica parece um objecto misterioso para opinião pública, bem como para uma boa parte dos fiéis.

D. Gianfranco Girotti (GG) - O que afirma vai, de facto, ao encontro da realidade. Apesar de ser, hoje em dia, o organismo mais antigo da Cúria Romana – após a supressão da Dataria, em 1967, e da Chancelaria, em 1973 – é pouco conhecido, mesmo por grande parte do clero. O motivo talvez se possa encontrar no facto de a sua actividade fugir da visibilidade que está mais ligada às missões dos outros dicastérios. A Penitenciaria Apostólica, entre os dicastérios da Cúria Romana, é aquela que desenvolve, de maneira directa, uma actividade propriamente espiritual, mais consoante com a missão fundamental da Igreja que consistes na salus animarum.

É o órgão universal e exclusivo do Pontífice em matéria de foro interno. Recorre-se ao foro interno não só para os pecados, as censuras e irregularidades, mas de forma geral para situações ocultas, como por exemplo dispensas, sanações, convalidações de actos nulos que derivam de circunstâncias ocultas. Examina e resolve, por outro lado, os casos de consciência que lhe são propostos. Resolve dúvidas em matéria moral ou jurídica, quando se trata de circunstâncias ocultas ou de factos individuais concretos.

OR – Qual é o valor das vossas respostas?

GG - Trata-se de um valor propriamente de autoridade – segundos os casos, de preceito ou de liberação – apenas para circunstâncias reais e singulares que são propostas e não para os outros casos, mas que pode estender-se às outras respostas como critério de prudência. Isto é, as orientações doutrinais e disciplinares incluídas nas próprias soluções podem ser aplicadas com prudência pelo sacerdote que fez o recurso, por analogia, num âmbito mais alargado, mas em nenhum caso é permitido divulgar estas respostas.

OR – Ainda tem sentido um organismo como a Penitenciaria a partir do momento em que parece criar problemas a nível ecuménico?

GG - Parece-me difícil perceber as razões e os motivos objectivos deste suposto mal-estar que a Penitenciaria Apostólica criaria no plano ecuménico. Se se quer fazer referência ao erro historiográfico a respeito do perdão, que no Renaescimento não facilitou, por certo, a correcta discussão ecuménica, bastaria confrontar-se com a recente e rica documentação de estudiosos acima de qualquer suspeita, que fazem emergir muito honestamente as funções deste dicastério, tido como a verdadeira “fonte de graça”, privado de qualquer interesse.

OR – A atenção ao pecado parte de uma sensibilidade às exigências da sociedade moderna ou move-se na base das referências ao tempo passado?

GG - A referência é sempre a violação da aliança com Deus e com os irmãos e os reflexos sociais do pecado. Se ontem o pecado tinha uma dimensão sobretudo individualista, hoje ele tem uma valência, uma ressonância, mais do que individual, sobretudo social, por causa do grande fenómeno da globalização. Com efeito, a atenção ao pecado apresenta-se hoje com mais urgência do que ontem, até porque os seus reflexos são cada vez mais amplos e mais destrutivos.

OR – A Penitenciaria ainda tem utilidade?

GG - Sem dúvida. Numa época caracterizada pelas imagens e pela publicidade, na qual tudo se torna público, um dicastério como a Penitenciaria Apostólica, atento ao mundo interior, na sua vertente mais delicada e menos visível, é, penso, um instrumento muito precioso no quadro articulado da vida da Ireja.

OR – Que questões chamam mais a vossa atenção?

GG - São aquelas que, pela sua gravidade, têm uma absolvição reservada para a Santa Sé: a absolvição do cúmplice em pecado contra o VI mandamento (cânone 1378); a profanação sacrílega do Santíssimo Sacramento da Eucaristia (cânone 1367); a violação directa do segredo sacramental (cânone 1388, 1); a dispensa da irregularidade ad recipiendos Ordinescontraída por ter procurado um aborto (cânone 1041, 4); a dispensa da irregularidade ad exercendos Ordines (cânone 1044 1).

OR – Como interpreta o espanto que a opinião pública sente perante tantas situações de escândalo e pecado na Igreja?

GG - Não se deve desvalorizar a gravidade objectiva de uma série de fenómenos que foram recentemente denunciados e que levam consigo as implicações da fragilidade humana e institucional da Igreja. A esse respeito, contudo, não se pode deixar de constatar como a Igreja, preocupada pelo grave dano infligido, reagiu e continua a reagir com intervenções rigorosas e iniciativas para tutelar a imagem da própria Igreja e o bem do povo de Deus. Não obstante, é preciso denunciar a enfatização que lhes foi dada pelos meios de comunicação social, que num quadro de mundanização, lançam o descrédito sobre a Igreja.

OR – Muitas vezes a indulgência da Igreja e o perdão cristão não são compreendidos pelas pessoas. Porquê?

GG - Hoje parece que a penitência é acolhida como abertura de si ao outro na solução dos problemas que se impõem à atenção dentro de uma faixa social, na qual se exprime a própria existência, oferecendo o seu contributo de esclarecimento, de apoio a quem está em dificuldade. A penitência, assim, vem hoje acolhida sobretudo numa dimensão social, a partir do momento que as relações sociais se enfraqueceram e complicaram, ao mesmo tempo, por causa da globalização.

OR – Quais são, para si, os novos pecados?

GG - Há muitas áreas dentro das quais, hoje em dia, vemos atitudes pecaminosas a respeito dos direitos individuais e sociais. Acima de tudo na área da bioética, dentro da qual não podemos deixar de denunciar algumas violações dos direitos fundamentais da natureza humana, através de experiências, manipulações genéticas, cujo êxito é difícil vislumbrar e ter sob controlo.

Uma outra área, propriamente social, é a área da droga, através da qual se enfraquece a psique e se obscurecer a inteligência, deixando muitos jovens fora do circuito eclesial. Mais ainda: a área das desigualdades sociais e económicas, nas quais os mais pobres ficam cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos, alimentando uma insustentável injustiça social; a área da ecologia, que se reveste hoje de um interesse relevante.

OR – O recurso frequente às indulgências não incentiva a uma mentalidade mágica em relação à culpa e à pena?

GG - Para não cair numa tal visão perigosa e falseada, considero antes de tudo que seja absolutamente necessário conhecer e compreender a recta doutrina da prática das indulgências, entendida pela Igreja como expressão significativa da misericórdia de Deus, que vem ao encontro dos seus filhos para ajudá-los a satisfazer penas devidas pelos seus pecados, “mas também e sobretudo para levá-los a uma maior fervor de caridade”.
A Igreja é movida, em primeiro lugar, pelo desejo de educar, mais do que pela repetição de fórmulas e de práticas, no espírito de oração e de penitência e no exercício das virtudes teologais. A reforma do servo de Deus Paulo VI, levada a cabo com a Constituição Apostólica Indulgentiarum doctrina de 1 de Janeiro de 1967, elimina, de algum modo,aquilo que poderia induzir os fiéis para uma mentalidade mágica. Tal doutrina expõe claramente os pressupostos teológicos das indulgências, trata da solidariedade em vigor entre os homens em Adão e em Cristo, da comunhão dos santos, do tesouro da Igreja, que consiste nas expiações e nos méritos de Cristo, da Bem-Aventurada Virgem Maria e dos Santos, que estão à disposição dos fiéis.

As indulgências, de facto – é sublinhado – não podem ser adquiridas sem uma sincera conversão e sem a união com Deus, ao que se acrescenta a realização das obras prescritas.

OR – Não lhe parece que as condições para obter a indulgência sejam leves?

GG - Se, juntamente com as condições impostas habitualmente – confissão sacramental não além de 15 ou 20 dias antes ou depois, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Santo Padre – se pensa que para obter a indulgência é pedido um grau de máxima pureza e sinais de ardente caridade, cujo sucesso é difícil para a nossa fragilidade, então considero que quanto é estabelecido não se deva minimizar.

OR – Existem pecados que vós não podeis absolver?

GG - A Penitenciaria é a longa manus do Papa no exercício do poder das chaves. Portanto, para realizar as funções que lhe estão confiadas no foro interno, possui todas as faculdades necessárias, tendo como única excepção aquelas que o Pontífice tenha declarado explicitamente ao Cardeal Penitenciário querer reservar para si. Pode, por conseguinte, realizar, no âmbito do foro interno, todos os actos de competência dos restantes dicastérios da Cúria Romana.

OR – Sobre o aborto há a sensação difusa de que a Igreja não tenha em consideração a difícil situação das mulheres.

GG - Parece-me que uma tal preocupação não tenha em consideração a atitude que a Igreja, ao contrário, constantemente manifesta em salvaguardar e tutelar a dignidade e os direitos da mulher. São, de facto, múltiplas as iniciativas que organismos católicos e movimentos eclesiais, com empenho corajoso e inteligente, não cessam de promover, com o fim de contrariar as actuais tendências culturais e sociais contra a mulher, ajudando, de maneira eficaz, as grávidas, trabalhando para a educação dos seus filhos lançados ao mundo pela imprevidência e facilitando mesmo a adopção.

(© L'Osservatore Romano - 9 Marzo 2008)
TRADUÇÃO: Agência ECCLESIA.




Editado 1 vezes. Última edição em 14/03/2008 00:45 por Alef.

Re: Pecados Capitais
Escrito por: Cassima (IP registado)
Data: 17 de March de 2008 13:56

E no entanto, a notícia desmentida, continua a espalhar-se como verdadeira. Ontem a SIC fez uma reportagem sobre isso, e não se referiu ao desmentido do Vaticano.

Mas felizmente, uma senhora já de uma certa idade, soube responder com bom senso, mesmo sem parecer saber do desmentido.

Cassima

Re: Pecados Capitais
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 17 de March de 2008 18:52

Citação:
Cassima
E no entanto, a notícia desmentida, continua a espalhar-se como verdadeira. Ontem a SIC fez uma reportagem sobre isso, e não se referiu ao desmentido do Vaticano.
Mas felizmente, uma senhora já de uma certa idade, soube responder com bom senso, mesmo sem parecer saber do desmentido.

Cassima

Paz do Senhor


Aqui no Brasil tem sido noticia direto... Inclusive sendo motivo de entrevistas no rol de fiéis católicos...

Que O senhor nos Abençoe

David

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