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Re: Purgatório
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 27 de November de 2007 04:17

Citação:
David_
Li todos os seus textos. Ele não tem um só versículo bíblico que defenda aquilo que você pensa.

Eu ia responder isso mas fiquei com pena.

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 18 de February de 2009 13:27

sobe...

_________________________________________________________________________________
"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Purgatório
Escrito por: izaias (IP registado)
Data: 20 de February de 2009 15:39

Graça e Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Lena na sua citação:
"Não são necessários versículos bíblicos, basta a História."

Minha dúvida é: como conhecemos a Jesus, seus ensinos, sua origem, como sabemos sobre paulo e o que ele fez, e os demais apóstolos; sem a Bíblia?

Logo, se alguem cre na Bíblia creia como um todo e não parcialmente. A Bíblia é para ser lida e interpretada. apesar de algumas passagens serem bem diretas e até uma criança que acabou de aprender a ler consegue entender.

A Bíblia não é para ser adorada, mas, a fé Cristã nasce da Bíblia. A Igreja é fortalecida e mantem seus principios por se orientar na Bíblia.

Louvemos e adoremos ao único Senhor e Salvador de Nossas vidas, Jesus Cristo.

A Paz de Jesus esteja com todos.

Re: Purgatório
Escrito por: Longo (IP registado)
Data: 02 de March de 2009 16:55

Sou do Brasil e conheci um site que fala muito sobre o purgatorio.

O Site é www.salvaialmas.com.br e é de um grupo que se dedica a rezar pelas almas do purgatório.

A paz de Jesus e o amor de Maria.

carlos José

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 03 de March de 2009 00:27

Paz do Senhor


O purgatório torna o Senhor um Deus injusto. Pois, mesmo após dizer que "perdoa" o pecado, torna ainda a cobrar a dívida, através do tormento do indivíduo... Ou seja, o indivíduo paga a sua salvação através do seu sofrimento no fogo do purgatório.

É uma crença não bíblica

Em Cristo

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 1 vezes. Última edição em 03/03/2009 00:45 por David_.

Re: Purgatório
Escrito por: Longo (IP registado)
Data: 03 de March de 2009 14:04

O purgatório 1

TRATADO DO PURGATÓRI0 (Com aprovação eclesiástica)

Apresentação

Catarian Fieschi, chamada o Serafim de Gênova e a santa do puro amor, nasceu na primavera de 1.447. Desejava, ainda adolescente, ingressar na vida religiosa consagrada, mas as imposições sociais e familiares prevaleceram e ela casou-se com Juliano Adorno.

Foram cinco anos de abandono, decepções e sofrimento. Por estranha reação decidiu lançar-se nas frivolidades da vida. Diz seu biógrafo: “Para compensar as tribulações que lhe causava o marido e para diminuir tantos afãs, Catarina entregou-se aos prazeres e às vaidades do mundo e neles se comprazia”. Assim, viveu cinco anos.

Aos vinte e seis anos, triste e abatida, não sabia o que fazer. Foi então que Deus irrompeu em sua alma com torrentes de graças que a fizeram exclamar: “Não mais o mundo! Não mais pecados! Ó Amor, não mais pecados”. O fogo do amor transformou rapidamente aquele coração generoso. Arrebatada por atração divina, disse: Oh! amor, eu não posso compreender que tenha de amar outra coisa fora de Ti...” Este amor causa tanta alegria que qualquer outra alegria, em comparação, é tristeza.

Catarina viveu o amor e ensinou o amor. Dela afirma São Francisco de Salles: “Santa Catarina é mestra na ciência do Amor” e São Luiz Gonzaga: “As chamas que reverberaram do incêndio de amor de Santa Catarina abrasaram minha alma”. Consumida pelo amor Catarina foi ao encontro definitivo com Deus aos 15 de setembro de 1510. Tinha 63 anos.

O TRATADO DO PURGATÓRIO é fruto de suas experiências místicas de 1501. Tais experiências são o paradigma do Purgatório. O leitor não estranhe se no TRATADO encontre colocações que pareçam discordar do que há lido sobre o Purgatório, pois, como dissemos o TRATADO resulta de experiências da Santa. Isto não exclui outros modos de ver aquela realidade.

A doutrina de Santa Catarina a respeito do Purgatório pode ser resumida em alguns pontos-chave que apresentamos para facilitar a compreensão do TRATADO.

Amor-egoismo – O amor é Deus e o egoísmo é o pecado. O amor é felicidade e merece prêmio. O pecado é infelicidade e merece castigo eterno no inferno ou provisório no Purgatório.

Vida-Morte - O homem é protagonista de sua história, define seu destino tanto para o bem como para o mal. A morte fixa-o definitivamente conforme sua escolha.

Dinâmica da graça e do pecado: A graça tende a assemelhar-nos a Deus. O pecado tende a separar-nos de Deus levando à auto destruição.

Fim da graça: O Paraíso. Fim do pecado: O inferno

A santidade de Deus: Ela não admite manchas. A alma com a menor imperfeição, afasta-se da presença de Deus por uma intrínseca repugnância entre o pecado e a graça, a fealdade e a beleza.

Purgatório: É uma mescla de sofrimento e gozo. São as duas faces do amor: amor purificador e amor unitivo.

Inferno: É a privação do Amor. Tortura total.

O TRATADO insiste na expiação, no sofrimento: Porem, é sobretudo, um ato ao Amor e à felicidade.



O Purgatório 2

Perfeita conformidade das almas sofredoras com a vontade de Deus

As almas que estão no purgatório, segundo me parece compreender, não podem ter nenhuma outra escolha a não ser de estar nesse lugar. Isto acontece pela disposição de Deus. Não podem essas almas voltar-se sobre si mesmas, nem dizer: “Eu cometi esses pecados, pelos quais mereço estar aqui”. Nem pode dizer: “Quisera não tê-los cometido, porque agora estaria no paraíso”. Nem sequer exclamar: “Esta alma sairá daqui antes de mim”, ou, “sairei antes dela”.

Não podem ter lembrança de si mesmas nem dos outros (de bem ou de mal) que possam causar-lhe maior aflição da que já têm. Ao contrário, tem tal contentamento de se encontrarem na disposição e do que Deus nelas realiza quanto quer e como quer que não podem pensar em ter pena maior para si mesmas.

Vêm somente as operações da divina bondade que, com tanta misericórdia, conduzem o homem para Deus: Por isso, não podem ver nem os sofrimentos, nem os bens que possam acontecer ao homem como coisa dele. Se pudessem ver isto, não estariam em caridade pura. Não podem ver que estão nestas penas por seus pecados nem podem ter esta idéia na mente, porque isso seria uma imperfeição ativa, a qual não pode existir nesse lugar, porque atualmente não se pode ali pecar.

A causa de estarem no purgatório, essas almas a vêm uma só vez, quando passam desta vida. Já não podem vê-la mais, pois, caso contrário, haveria uma posse. Portanto, estando essas almas em caridade e, não podendo desviar-se dela com nenhum defeito atual, não podem querer nem desejar senão o puro querer da pura caridade. Estando no fogo do purgatório, estão dentro da disposição divina, a qual é caridade pura, e não podem desviar-se o mínimo em nenhuma outra coisa, porque estão também igualmente impossibilitadas de pecar como de merecer.
O Purgatório 3

O maior sofrimento das almas no purgatório é a separação de Deus.

Por outro lado, aquelas almas sofrem um pena tão extrema que não há língua que a possa expressar, nem inteligência que possa compreender sequer a mínima parte dela, se Deus, por uma graça especial, não a mostrar. O mínimo desta pena, Deus, por esta graça especial, a mostrou à minha alma; porém, não posso expressá-la com minhas palavras. E esta visão que me mostrou o Senhor nunca mais se apagou da minha mente. Eu lhes direi, da melhor forma possível, porém, o compreenderão só aqueles a quem o Senhor se digne abrir-lhes o entendimento.

O fundamento de todas as penas é o pecado original e o atual. Deus criou a alma pura, simples e limpa de toda a mancha de pecado, e com certo impulso feliz para Ele. O pecado original, na pessoa em quem ele se encontra, afasta a alma deste impulso; ao acrescentar-se o pecado atual, a alma afasta-se ainda mais. E quanto mais a alma se separa de Deus, tanto mais se torna má, porque menos se assemelha a Deus.

Todas as bondades que possam existir, existem por participação de Deus, o que acontece às criaturas irracionais como Deus quer e ordenou. A alma racional assemelha-se a Ele, mais ou menos, à medida que a encontre purificada do impedimento do pecado.

Por isso, quando uma alma se aproxima da sua primeira criação, pura e limpa, esse impulso feliz se lhe vai descobrindo e crescendo tanto, com tal ímpeto e com tal veemente fogo da caridade - o que o atrai ao seu último fim basta um que lhe pareça uma coisa insuportável ser impedida; e quanto mais claramente a alma vê isto, mais padece um sofrimento extremo.
O purgatório 4

Diferença entre os condenados e as almas do purgatório

Como as almas que estão no purgatório, já não têm culpa de pecado, não há outro impedimento, entre Deus e elas a não ser essa pena que as retêm. Assim, o impulso não consegue ainda sua perfeição.

Ao ver claramente quanto lhes custa o menor impedimento e que este impulso é lento por necessidade de justiça, nasce, então, nelas aquele extremo fogo, parecido ao do inferno, diferente, porém, por não existir a culpa nas almas sofredoras, que é a culpa que perverte a vontade dos condenados ao inferno, aos quais Deus não corresponde com Sua bondade. Por isso, os condenados permanecem naquela desesperada e maligna vontade contrária à vontade de Deus.

Disto se vê, claramente, que é a perversa vontade, contrária à vontade de Deus que faz a culpa e que, perseverando na má vontade, persevera a culpa.

Por haver passado desta vida com aquela má vontade, a culpa dos que estão no inferno não está perdoada nem pode ser perdoada. Já não podem mudar a vontade com a qual saiam desta vida.

Naquela passagem se estabiliza a alma, no bem ou no mal, com a deliberação da vontade em que então se encontra, conforme está escrito: “Ubi te invenero (onde te encontrarei) na hora da morte e com que vontade – de pecar ou de pesar e arrependimento dos pecados – “ibi te judicabo” (ali te julgarei).

Para este julgamento não há possibilidade de remissão, porque, após a morte, a liberdade do livre arbítrio não sofre mudanças porque está determinada naquilo em que se encontra no momento da hora da morte.

Os do inferno, por terem se encontrado, no momento da morte, com a vontade de pecar, levam consigo a culpa infinita e com ela a pena. Esta pena não é tanta como mereciam, embora a que têm seja infinita.

Os do purgatório têm somente a pena, já que a culpa foi apagada na hora da morte, por terem elas se arrependido de seus pecados.

Oh! Que miséria das misérias a nossa e tanto maior quanto a cegueira humana nem sequer a vê.
O purgatório 5 e 6

Deus mostra Sua bondade até mesmo com os condenados.

A pena dos condenados não é infinita na quantidade, porque a doce bondade de Deus derrama os raios de sua misericórdia até no inferno. O homem, morto em pecado mortal, merece uma pena infinita num tempo infinito; porém, a misericórdia de Deus fez infinita somente o tempo da pena, e fez a pena limitada em quantidade, embora justamente pudesse ter lhe dado maior pena que lhe deu. Oh! Quão perigoso é o pecado cometido com malícia! Porque dificilmente o homem se arrepende dele e, não se arrependendo, permanece com a culpa; ela persevera durante o tempo em que o homem permanece na vontade do pecado cometido ou na vontade de cometê-lo.

Purificadas do pecado, as almas sofrem alegremente as penas.

As almas do Purgatório têm a sua vontade totalmente de acordo com a de Deus, por isso, Deus lhe corresponde com Sua bondade; assim, elas ficam contentes no que se refere à vontade e se encontram purificadas do pecado original e atual, no que concerne à culpa. Estas almas ficam purificadas como no momento em que Deus as criou. Por terem se arrependido, por terem confessado todos os pecados cometidos e com a vontade não mais cometê-los, Deus perdoa imediatamente a sua culpa e então, não lhes resta senão a escória do pecado, da qual vão se purificando no fogo com a pena. E assim, purificadas de toda a culpa e unidas a Deus pela vontade, vêm a Deus claramente, segundo grau de conhecimento que Ele lhes concede. Vêm também quanto importa a posse de Deus e vêm que as almas foram criadas para este fim.
O purgatório 7

Ânsias de união - exemplo do pão e do faminto

As almas do purgatório encontram-se numa conformidade tão unitiva com o seu Deus – uniformidade que as atrai até Ele pelo instinto natural da alma para Deus – que não podem conceber motivos, comparações ou exemplos que sejam suficientes para esclarecer essa coisa tal como a mente a sente e só compreende por sentimento interior. Contudo, darei um exemplo que tenho em mente. Suponhamos que em todo o mundo não houvesse mais que um só pão, o qual servisse para matar a fome de todos os homens, bastando apenas vê-lo. Tendo o homem, por natureza, quando está sadio, instinto de comer, se não comesse e não pudesse ficar doente, nem morrer, aquela fome sempre cresceria, porque o instinto de comer nunca lhe faltaria. Sabendo então, o homem que só este pão poderia saciá-lo, se o tivesse, não poderia satisfazer a sua fome, e, por isso, sofreria uma pena intolerável. Quanto mais se aproximasse daquele pão, sem poder vê-lo, tanto mais se acenderia nele o desejo que, instintivamente, se dirigiria para este pão, já que encontraria nele toda a sua satisfação. Se o homem estivesse certo de que nunca mais tornaria a ver o pão, naquele momento, teria o seu inferno realizado, à semelhança das almas, que estão privadas de toda a esperança de ver o pão – Deus – seu Salvador verdadeiro. Porém, as almas do purgatório têm a esperança de ver esse pão e de saciar-se plenamente dele. Por isso, padecerão e estarão em sofrimento até o momento em que possam saciar-se daquele pão , Jesus Cristo, verdadeiro Deus e Salvador, amor nosso.
O Purgatório 8

O inferno e o purgatório revelam-nos a admirável sabedoria de Deus

Assim como o espírito limpo e purificado não encontra lugar senão em Deus para seu descanso, por ter sido criado para este fim, assim a alma em pecado não encontra lugar adequado senão no inferno, tendo-lhe Deus preparado aquele lugar para o seu fim. Por isso, no mesmo instante em que se separa do corpo, a alma vai sozinha ao lugar que lhe foi determinado, sem que ninguém a guie, enquanto que a alma, que conserva a natureza do pecado mortal, vai para o inferno.

Se a alma condenada não encontrasse, naquele momento, aquela determinação procedente da justiças de deus, ficaria num inferno muito pior do que o outro, porque se encontraria fora daquela determinação a qual participa da misericórdia que não dá à alma condenada tanta pena quanto merece.

Por isso, não encontrando lugar mais conveniente, com menor sofrimento, empurrada pela divina determinação, lança-se dentro, encontrando nele seu lugar próprio.

Assim, também a respeito do purgatório, diremos que a alma, separada do corpo, não encontrando em si aquela pureza na qual foi criada e vendo-se no impedimento que pode ser tirado no purgatório, de bom grado, imediatamente nele se lança.

Se não encontrasse aquela determinação capaz de tirar-lhe o impedimento, naquele instante surgiria nela um inferno pior que o purgatório, ao ver que não pode alcançar seu fim divino por causa do impedimento. Este tem tanta importância que em comparação a ele o purgatório não é nada, ainda que, como disse, seja semelhante ao inferno. Esta comparação, porém, é quase nada.
O Purgatório 9 e 10

Necessidade do purgatório

Quero dizer ainda mais: Vejo que, no que diz respeito a Deus, o paraíso não tem portas, de sorte que quem quiser entrar, entra, porque Deus é todo misericórdia e tem os braços abertos para nós, a fim de receber-nos em sua glória. Contudo, vejo também que aquela Divina Essência é de tanta pureza e nitidez (e muito mais do que se possa imaginar) que se a alma encontrar em si uma imperfeição, por insignificante que seja, imediatamente se lançaria em mil infernos a se colocar na presença da Divina Majestade com aquela mancha.

Por isso, ao ver que o purgatório está preparado para tirar-lhe essas manchas, a alma lança-se dentro dele e parece-lhe encontrar grande misericórdia, para poder livrar-se daquele impedimento.

Natureza terrível do purgatório

A importância do purgatório não pode ser expressa por palavras nem ser concebida pela mente. Ao mesmo tempo que se observa nele tanto sofrimento como no inferno, nota-se também que a alma, se percebe em si uma mínima mancha de imperfeição, recebe o purgatório como misericórdia, como já se disse e, em comparação com aquela mancha impeditiva do amor, de certo modo não dá importância ao sofrimento.

Parece-me que a pena das almas do purgatório é maior, por verem em si mesmas alguma coisa desagradável a Deus e por a terem-na cometido, voluntariamente, contra tanta bondade, que por qualquer outro tormento experimentado no purgatório. O motivo é este: Estando em graça, aquelas almas vêm a verdade e a importância do impedimento que não as deixa aproximar-se de Deus.

Todas essas realidades que tentei descrever e se comparadas com o que está gravado em minha mente – enquanto pude compreender nesta vida – são de tão grande elevação que toda a visão, toda palavra, todo o sentimento, toda a imaginação, toda a justiça, toda a verdade... parecem-me mentiras e bagatelas e sinto-me confusa por não encontrar palavras mais profundas.
O Purgatório 11

Da luta entre o amor de Deus e o impedimento do pecado surge a pena do purgatório.

Vejo tanta conformidade entre Deus e a alma que, quando Deus a vê naquela pureza em que a criou, a atrai de certo modo para Si com tão ardente amor que bastaria isto para aniquilá-la, ainda que seja imortal, e a transforma tanto em Si, seu Deus, que a alma vê que não é outra coisa senão Deus, O qual continuamente a vai atraindo e inflamando, sem abandoná-la jamais, até tê-la conduzida a esta realidade que saiu de suas mãos, quer dizer, naquela pureza e nitidez em que foi criada.

Quando a alma, por visão interior, se vê assim atraída por Deus com tão amoroso fogo, então, pelo calor do ardente amor do seu doce senhor e Deus que sente transbordar em sua mente, se derrete totalmente. Vendo na luz a ação de Deus que nunca cessa de atraí-la e conduzi-la com muitos cuidados e contínua assistência à plenitude de sua perfeição - o que Ele faz isto só por puro amor - e ao ver que ela, por ter o impedimento do pecado, não pode seguir esta atração exercida por Deus, ou seja, este olhar unitivo que Deus lhe ofereceu para atraí-la a Si; ao ver-se também impedida de ver a luz divina e ao acrescentar o impulso da alma que quisera ser livre de impedimento, para seguir aquele olhar unitivo de Deus: digo que a visão dessas coisas é que produz nas almas a pena que sofrem no purgatório. Não quero dizer que as almas apreciem seus sofrimentos – que são muito grandes – mas que consideram mais a oposição de se encontrarem contra a vontade de Deus, ao qual vêm claramente inflamado de extremo e puro amor para com elas.

Esse amor, com seu olhar unitivo atrai as almas tão forte e continuamente, como se não tivesse outra coisa a fazer senão isso. Portanto, a alma, ao ver isto, se encontrasse outro purgatório mais terrível a fim de arrancar de si mais depressa tão grande impedimento, logo se lançaria nele, pelo ímpeto daquele amor de conformidade entre Deus e ela.
O Purgatório 12

Purificação das almas como ouro no crisol

Vejo também que procedem daquele divino amor para com a alma, certos raios e relâmpagos tão abrasadores, penetrantes e fortes que parecem tentar aniquilar não só o corpo mas também a alma se fosse possível. Esses raios realizam duas operações: A primeira, a de purificar; a segunda, a de aniquilar. Olhe o ouro. Quanto mais é fundido, tanto melhor se torna; e poder-se-ia fundir tanto até aniquilar nele toda a imperfeição. O fogo produz este efeito nas coisas da terra; porém, a alma não pode aniquilar-se em Deus, mas em si mesma.

Quanto mais a purificas, tanto mais a aniquilas em si mesma e, ao final, estará purificada em Deus. O ouro quando purificado até 24 quilates, não se consome, por mais fogo que você queira por nele, porque não se pode consumir senão sua imperfeição. Assim, também o fogo divino age com a alma. Deus a mantém no fogo até que se consuma toda imperfeição e a conduz à plenitude da perfeição (naturalmente segundo grau de cada alma).

E quando a alma se tiver purificado, fica toda em Deus sem coisa alguma em si que seja sua. Seu ser é Deus. Quando Deus conduziu a Si a alma purificada deste modo, então ela permanece impassível, porque nada lhe resta para consumir e, ainda que, assim purificada se mantivesse no fogo, esse não lhe causaria mal algum; antes lhe seria um fogo de divino amor, como de vida eterna, sem nenhuma contrariedade.
O Purgatório 13

Alegria e dor

Saiba que tudo o que o homem julgar em si mesmo como perfeição, diante de Deus é imperfeito.

Tudo o que o homem faz e que tem a aparência de perfeição, igualmente como o vê, o sente, entende ou recorda, sem reconhecer a sua origem divina, com tudo isso ele se contamina e se mancha.

Para que as operações sejam perfeitas, é necessário que se operem em nós, sem nós, como agentes principais e que a ação de Deus se faça por Deus, sem que o homem seja o primeiro agente.

Essas operações Deus as realiza através da última ação do puro e limpo amor e fá-lo por si só, sem nenhum mérito nosso.

Essas ações penetram e inflamam tanto a alma quanto o corpo: parece consumir-se, como se estivesse dentro de um grande fogo e não ficará sossegado até a morte.

É verdade que o amor de Deus, o qual transborda nas almas, conforme eu vejo, transmite-lhes uma alegria tão grande que não se pode sequer dizer. Porém, essa alegria das almas do Purgatório não lhes tira nem um pouco da pena.

O que lhes causa sofrimento é o amor que tarda. E causa-lhes um sofrimento tanto maior, quanto maior é a perfeição de amor de que Deus as faz capazes.

Em síntese: as almas do purgatório experimentam uma alegria imensa e um sofrimento muito grande. Uma coisa não impede a outra.
O Purgatório 14 e 15

As almas não podem merecer.

Se as almas do purgatório pudessem purificar-se por contrição, num só instante, pagariam toda a sua dívida, porque viria sobre elas um inflamado ímpeto de contrição. Isto aconteceria por causa daquela clara luz que têm da importância do impedimento que não as deixa unir-se a seu fim e amor, Deus.

Do pagamento que têm de fazer, não se perdoará nem a mínima falta, porque assim foi estabelecido pela divina justiça. Isto no que se refere a Deus. No que se refere às almas, estas já não têm escolha própria e não podem ver outra coisa senão o que Deus quer, nem poderiam querer outra coisa já que está determinado desta maneira. Se no mundo alguém oferece esmolas para que diminua o tempo de sua pena, as almas não podem considerá-las, porque vêm tudo sob a justíssima balança da vontade divina, deixando Deus agir em tudo o que deve ser pago de acordo com sua infinita vontade.

Se as almas pudessem ver estas esmolas à margem da divina vontade, cometeriam um ato de propriedade que as afastaria da divina vontade, o que seria para elas como um inferno. Por isso, estão arraigadas a tudo o Deus lhes dá, tanto de alegria e gozo como de sofrimento e jamais podem voltar-se para si mesmas. Estão tão unidas e transformadas na vontade de Deus que se contentam em tudo com sua disposição santíssima.

As almas querem a sua perfeita purificação

Se uma alma se apresenta à visão de Deus conservando ainda algo não purificado, ser-lhe-ia feita uma grande injúria e para ela seria maior sofrimento que 10 purgatórios. Aquela pura bondade e suma justiça não poderiam suportá-la e, (caso contrário) seria inconveniente da parte de Deus.

Se aquela alma visse que, contudo, não satisfez plenamente a Deus, ainda que lhe faltasse tão só um abrir e fechar de olhos para se purificar, consideraria isso tão intolerável que, para arrancar de si aquela pouca escória, lançar-se-ia mais rapidamente em mil infernos, se pudesse, em vez de estar diante da Divina presença, não inteiramente purificada.
O Purgatório. 16

Exortações

Aquela alma bendita (Catarina), vendo na luz divina, todas as coisas aqui narradas, exclamou: - Dá-me vontade de lançar um grito tão forte que assuste todos os homens da terra e dizer-lhes:

- Ó miseráveis, porque vos deixais deslumbrar tanto por este mundo, ante uma tão grande e importante necessidade em que vos encontrareis a hora da morte e não tomais providência alguma?

Todos vós estais abrigados sob a esperança da misericórdia de Deus, que proclamais imensa, porém, não vos dais conta de que tão grande bondade se levantará contra vós no julgamento, por haverdes agido contra a vontade de um Senhor tão bom! Sua bondade deveria obrigar-vos a cumprir totalmente sua vontade e não a incentivar vossa esperança de fazer o mal impunemente.

Sua Justiça não pode frustrar-se e é necessário que, de algum modo, se satisfaça plenamente. Não vos confieis dizendo: “Eu me confessarei e ganharei a indulgência plenária; então me purificarei de todos os meus pecados e, assim, poderei salvar-me. Pensai que a confissão e a contrição, necessárias para ganhar a indulgência plenária, são coisas tão difíceis de alcançar que, se o soubésseis, estremeceríeis de grande medo e estaríeis mais seguros de não alcançá-la que de tê-la conseguido”
O Purgatório - 17

Sofrimento espontâneo e alegre

Vejo aquelas almas que estão no purgatório com duas atividades: A primeira é que sofrem alegremente aquelas penas e, ao considerar que o mereciam, e ao conhecer quanto Deus é importante, parece-lhes que Deus lhes fez grande misericórdia. Se sua bondade não amenizasse a justiça com a misericórdia, satisfazendo-o com o precioso sangue de Jesus Cristo, um só pecado mereceria mil infernos eternos. Por isso padecem aquela pena tão alegremente que não lhes tirariam uma só partícula, por parecer-lhes que justamente a merecem e que está bem ordenada.

A outra atividade é aquela que experimentam ao ver a disposição de Deus que, com amor e misericórdia, opera nas almas. Estas duas atividades, Deus as imprime naquelas mentes num só instante; e como estão em graça, entendem-nas e compreendem-nas segundo a sua capacidade. Isto lhes dá grande alegria que nunca lhes faltará, mas que irá crescendo à medida que se aproximam de Deus. As almas não vêem tudo isso em si mesmas, nem por si mesmas, mas em Deus. Suas intenções e suas preferências dirigem-se, amplamente e sem comparação, muito mais para Deus que para as penas que padecem.

A visão de Deus, por pouca que seja, excede a toda pena e todo o gozo que o homem possa compreender. Porém, este excesso não lhes tira nem si quer o mínimo de gozo ou de pena.

Finalmente e, por conclusão, entendemos que Deus faz o homem perder tudo o que é seu e que o purgatório purifica.

Re: Purgatório
Escrito por: Longo (IP registado)
Data: 03 de March de 2009 14:13

Pena das almas - I

Neste relato veremos quais são as recordações de Maria-Ana Hof relacionadas com as a experiência que teve com as almas do Purgatório e como elas mesmas lhe apareciam. O Pe. Barnabé Kirchhuber, O.F.S., confessor das Clarissas do Convento de Angers, submeteu a Venerável, em 1704, a um rigoroso inquérito por ordem do Bispo. No dia 6 de junho entrega ao referido Bispo o relato do inquérito onde são narradas as experiências de Maria-Ana. A Serva de Deus relata:

Somos punidos segundo os pecados que cometemos

Escreve a Venerável: “Deus instrui-me sobre o que falta às pobres almas e como poderemos ajudá-las... Algumas almas vieram a mim de olhos banhados em lágrimas. Pediram-me que fizesse penitência por elas, vigiando cuidadosamente o meu olhar e evitando toda curiosidade. Outras me apareceram inteiramente esfomeadas, esgotadas, num estado indescritível. Rogavam-me que fizesse por elas um severo jejum a pão e água e que reparasse, assim, as faltas por elas cometidas no decurso da sua vida, pelo excesso de comida e bebida. Outras me fizeram também compreender, pelo seu comportamento, as suas bem infelizes iras e impaciências. Pediam-me que de boa vontade as quisesse ajudar a reparar os seus atos pecaminosos com atos de paciência e mansidão.

Almas que, durante toda a sua vida, não tinham sido mortificadas, estendiam-me um silício (instrumento de penitência). /Quando eu mesma devia jejuar por elas, uma abundante e bem servida mesa me era apresentada, a significar aquilo que eu própria devia renunciar.

As almas que tinham pecado com a língua, apareciam-me de boa fechada por um prego, para me fazer compreender que eu devia guardar silêncio. As almas que na terra foram duras de coração ou sem piedade ou misericórdia, não podem ser ajudadas senão com obras de misericórdia e pela generosidade. Aquilo que falta à árvore deve ser expiado na árvore (da cruz). E é por este mesmo motivo que tudo aquilo que faltou noutros assuntos deve ser expiado da mesma forma que a falta foi cometida.

Os sedutores que se converteram a tempo, mas não tiveram o cuidado de reparar o mal causado, eu mesma os vi sob uma aparência semelhante a do espírito maligno, porque é justamente o mais típico do demônio: Seduzir os homens para os arrastar e levar ao mal.

No dia 15 de dezembro de 1.690, à meia noite, uma alma do purgatório veio à minha casa. Eu tinha-a conhecido muito bem. Era um músico da Corte. O violinista Jean-georges Loderer era professor de música de meu irmão Franz Philipe. Gostava de beber. Ele não me ligava nada, sempre que eu o prevenia e a verdade é que assim mesmo ia abreviando a sua vida. Morreu no dia 7 de janeiro de 1.688. Eu estava em profundo sono, quando a sua alma me apareceu sob a forma de um enorme sapo, horrível, inchado, pousado no reposteiro do meu leito. Ao acordar, fiquei deveras apavorada, julgando que era o demônio. E eis que essa alma se deu a conhecer, harpejando tão violentamente as cordas da minha cítara que eu julguei que elas iriam partir-se.

Então o medo desapareceu e perguntei a esta alma porque razão ela me aparecia sob essa forma. Ela reconheceu e transmitiu-me que era para ela uma grande pena, uma pena inteiramente particular, ter de se mostrar sob um tal aspecto. E era obrigado a fazê-lo porque, durante sua vida, se havia comportado como esse animal. Da mesma forma que os sapos, que gostam de estar em lugares húmidos, pantanosos, procuram sempre a humidade, assim também ele gostava de ter sempre a garganta húmida. Essa alma reconheceu também que desse mesmo modo havia abreviado a sua vida e que, se agora não lhe oferecêssemos auxílio, deveria sofrer durante tantos anos como os que ele perdeu por sua culpa, na vida terrestre. Senti muita pena por esta alma e recebi o sinal da sua libertação.
Pena das almas - II

Uma outra alma sofredora, um maçon, que tinha trabalhado muitas vezes na casa de meus pais, tinha o mau hábito de blasfemar e de beber. Foi-me mostrado num calabouço, por detrás de uma forte grade, como se metem as feras para as guardar. Erguia as suas mãos para mim, chorando, rogando-me com abundante suspiros, que fosse em seu auxilia. Disse-me que sofria abominavelmente na língua, por causa de suas blasfêmias. Por ele devia eu pronunciar com uma piedade muitíssimo especial o Santíssimo nome de Deus e jejuar mesmo à própria água e sofrer muito por ele. Vi que Deus o tinha retirado prematuramente deste mundo unicamente por causa da sua vida repugnante, e que deveria a sofrer por muito tempo ainda, se não tivesse tido a graça de me aparecer. A sua súplica, expremia-a ele próprio com estas simples palavras: “Tu podes ajudar-me, tu deves ajudar-me”. Estava um dia em oração, diante do quadro da Anunciação, na nossa querida capelinha da Santíssima Virgem na Igreja a de São Miguel, segundo o meu costume. E eis que um homem me apareceu, como se fosse ainda vivo. Triste e a chorar, tinha na mão um copo de vinho, mostrando-me, assim, em que tinha pecado, durante a sua vida. Era um homem ainda jovem. Revelou-me que, se eu não o ajudasse, deveria sofrer durante 40 anos, por ter abreviado muito a sua vida, bebendo em excesso. Mas porque, enquanto ainda vivo, tinha amado, com amor de uma verdadeira criança, a Santíssima Virgem e tinha sido bom para os pobres, a própria Mãe de Deus me exortou a ajudá-lo.

Jejuei durante 40 dias a pão e água e ofereci por esta alma as minhas orações, as minhas confissões, as minhas comunhões, as indulgências que ganhava e as minhas esmolas, pelas mãos da Mãe de Deus. Ao fim de 40 dias, esta alma foi-me mostrada, já na bem-aventurança eterna.

Somos castigados justamente segundo aquilo em que pecamos (Sab.11,17).

Hoje, no dia 10 de março de 1714, vi no purgatório uma alma, cujo rosto “sobretudo os olhos” estava tão horrivelmente destruído, que me é impossível descrevê-lo. Soube depois que esta alma, no decurso de sua vida mortal, gostava de contemplar imagens indecentes e más, mas que tinha tido, no entanto, a grande graça de morrer em espírito de arrependimento. Foi-me também manifestado o grande mal que fazem estas más imagens e estas más ilustrações.

No dia 16 de setembro de 1704, apareceu-me a condessa de Sternberg, dama da nobreza da Boêmia. Tinha muito que sofrer por causa da nudez que ela própria expunha aos olhos de toda a gente, usando vestes decotadas. Como havia sido completamente esquecida pelos seus familiares, apareceu-me pavorosamente envelhecida. Ouvi-lhe dizer com tristeza: “Não irei tão depressa para o céu”. No dia 8 de janeiro de 1714, uma irmã conversa da nossa Ordem (Carmelita) veio ter comigo. O seu rosto estava destroçado ou arruinado como que por uma doença cancerosa. Foi-me revelado que esta irmã, no decurso de sua vida, era um tanto altiva ou vaidosa, pela sua bela apresentação. Uma outra alma da nossa Ordem apareceu-me. O seu aspecto era tão lastimoso como se as aves de rapina lhe tivessem devorado completamente o rosto. E também esta teve de se me apresentar assim porque, em vida, tinha sido orgulhosa pelo seu belo rosto e quase não se conseguia dominar.

No dia 13 de setembro 1703, uma alma veio ter comigo. Eu tinha-a conhecido muito bem, em vida. Aproximou-se de mim e tocou-me com a sua mão na fronte. Durante três dias, eu tive a impressão de que se me havia enviado uma touca muito pesada. Perguntei-lhe o que me queria ela fazer entender por isso. Ela confessou-me que tinha sido muito incrédula e cabeçuda no decurso de toda a sua vida; que tinha o hábito de se guiar apenas pela sua cabeça. E assim ela havia caído em muitas faltas e numa grande desordem. No dia 20 de janeiro de 1723, uma alma apareceu-me com os olhos fora das órbitas, horríveis de ver. Soube que durante a sua vida ela era colérica e invejosa do seu próximo e áspera sobretudo para com os pobres. No entanto, esta alma tinha tido a grande graça de se poder preparar para a sua última hora.

O privilégio sabatino

No dia 17 de outubro de 1721, numa sexta-feira, às 04,00 horas da manhã, senti-me incitada a rezar pela condessa Maria-Ana José Preising com a qual tivera freqüentes relações e que estava em dores de parto. Às 09,00 horas da manhã, a condessa morreu. E mostrou-se-me no coro, imediatamente a seguir à sua morte, toda contente, porque tinha sido muito piedosa durante a sua vida. Apareceu-me tal como em vida, tendo na mão uma maçã, que ela mesma partiu em duas com grande satisfação.

Compreendi por ela como se falta ao dever, fazendo do dia noite e da noite dia. A condessa pediu-me, sobretudo a comunhão, que ela própria não tinha feito muitas vezes, durante a sua vida. Confessou-me que no comer, ela quase não se privava de nada, julgando que isso não seria necessário e que tinha esbanjado inutilmente muito tempo. No dia 18 de outubro, toda comunidade ofereceu por ela a Sagrada comunhão. Na sexta-feira, dia 24 de outubro, ela entrava na bem-aventurança eterna, por causa do privilégio sabatino, ligado à confraria de Nossa Senhora do Carmo, cujo escapulário a condessa usava sempre. Eu própria a vi lá no alto, com uma alegria indescritível, e ouvi um cântico maravilhosamente belo. Contava-se : “Vânitas vanitatus” (vaidade das vaidades).

O motivo pelo qual a condessa havia entrado tão depressa no céu é que, como jovem-mãe ela mesmo se havia entregue inteiramente à vontade de Deus e tinha pedido, por ela mesma, com um ardentíssimo desejo, os Sacramentos.
Pena das almas - III (conclusão)

Pais que se opõem à vocação dos filhos

Quanto Deus castiga severamente àqueles que se opõem à vocação de filhos, é o que eu desejaria mostrar, citando o seguinte caso: Em fevereiro de 1709, vi uma alma inteiramente mergulhada no fogo. Durante a sua vida, esta pessoa tinha uma fábrica de cerveja. E tinha uma filha, que colocou num convento para ali ser educada, afim de que não fosse corrompida em casa, pelos clientes. A criança aplicou-se e habituou-se de tal forma ao convento, que se decidiu a permanecer nele permanentemente. Quando a mãe se deu conta desta inclinação, voltou a trazer a menina para casa, sob o pretexto de prová-la, mas a verdade é que foi para lhe meter na cabeça outras idéias. Três semanas depois, a mãe caiu doente e morreu, passados poucos dias. Hoje, dia 12 de fevereiro, foi-me dado vê-la neste estado indescritível mergulhada em fogo. E ela não me pediu nada mais que não fosse o rezar pela as filha, para que ela persistisse no bom propósito que tinha e que pudesse realizar a sua intenção, porque só assim ela mesma veria diminuída a sua pena e seria liberta do Purgatório. Em 1704, veio ter comigo uma alma que tinha deixado este mundo, 15 anos antes, e que todos tínhamos por muito piedosa. Ela disse-me: “Não se chega assim tão facilmente ao Céu”.

Deus não faz acepção de pessoas

“No dia 24 de fevereiro de 1704 senti-me interiormente incitada a oferecer as minhas orações pela alma da avó da princesa-eleitora. No dia 26 de fevereiro, fui convida a rezar pelo príncipe-eleitor Ferdinand-Maria, falecido no dia 26 de maio de 1679. Na mesma noite, tive a visita, não apenas da princesa-eleitora, mas também da princesa-eleitora Adelaide, falecida no dia 18 de março de 1676 e de sua filha Maria Ana Cristina, falecida em 20 de abril de 1690, como esposa do Rei da França, Luiz XV. Suportei nesse dia, duros sofrimentos.

No dia 22 de fevereiro, no momento da comunhão, senti a esperança de que ela seria em breve liberta e via-a também sofrer menos. No dia 29 de fevereiro, depois de ter passado três horas a rezar e, sobretudo, a fazer atos de amor por essas pobres almas, vi pouco depois das quatro horas da manhã, as almas do principe-eleitor, de sua esposa e de sua filha, assim como a alma da avó da princesa-eleitora, entrarem todas as quatro gloriosas no céu. Pouco depois outras almas se anunciaram e tive de rezar muito especialmente pelas famílias dos soberanos da Áustria e da Espanha.

No dia 17 de junho de 1696, faleceu Jean III Sobieski, rei da Polônia, na idade de 72 anos. Já há alguns meses antes tive uma revelação a respeito do rei da Polônia: uma alma anunciou-se-me com ruído em minha casa e a verdade é que fiquei muito angustiada, durante a noite. No dia da festa de nossa fundadora, Santa Teresa, no dia 15 de outubro, fui de repente acordada à meia-noite e tive de me colocar apressadamente a rezar.

Rezei, sobretudo pela princesa-eleitora Teresa-cunégonde, filha do rei Jean III, porque era o dia da sua festa. Enquanto rezava, veio-me à idéia de rezar também por todos os defuntos da família do príncipe eleitor, sem pensar particularmente em nenhum. Na oitava da festa de Santa Teresa, vi essa alma que se me havia já manifestado, muitas vezes, como grande senhor, mas que não falava. De dia, via-a também ao meu lado direito. Quando me apercebi bem da sua presença, desapareceu, sem me manifestar qualquer coisa que fosse. No dia 4 de novembro, na oitava dos fiéis defuntos, que era também o primeiro domingo do mês, senti-me, embora ligeiramente, levada a rezar e oferecer a minha comunhão por essas altas personalidades já falecidas.

No dia 6 de novembro, à meia noite, fui de novo acordada precipitadamente e ouvi essas palavras: “Reza pelo Pai da princesa-eleitora”. Assim o fiz. Durante essa oração, esta alma me foi manifestada e reconheci todas as suas faltas e quedas. Depois do que, ofereci tudo a Deus por ela, mas de um modo muito particular o Precioso Sangue de Cristo. De 6 a 11 de novembro, apliquei-me a ganhar o maior número possível de indulgências por essa alma e foi-me dada a esperança de que se libertaria. No dia 11 de novembro, festa de São Martinho foi-me mostrado em visão um delicioso banquete. Foi-me dado a conhecer também que esta alma iria ser em breve admitida ao Banquete Celeste. Durante a Santa Missa, vi com os olhos do meu corpo esta alma, brilhante, de um vivíssimo brilho, a subir ao céu e, no mesmo instante, toda a angústia, por assim dizer, desapareceu.

Concluo dizendo que certamente ninguém imaginará o que me custaram as Almas do Purgatório. Mas, experimentei por mim própria que as almas de pessoas altamente colocadas me atormentaram muito mais que outras de condição mais modesta.

Fonte: Revista Boa Nova, nº 260.

Extraido do site www.salvaialmas.com.br

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 03 de March de 2009 14:35

Paz do Senhor a todos


COmo estou com uma certa pressa, agora, gostaria de comentar apenas alguns pontos, sobre o texto do colega, acima...


Citação:

O TRATADO DO PURGATÓRIO é fruto de suas experiências místicas (de Santa Catarina) de 1501. Tais experiências são o paradigma do Purgatório. O leitor não estranhe se no TRATADO encontre colocações que pareçam discordar do que há lido sobre o Purgatório, pois, como dissemos o TRATADO resulta de experiências da Santa. Isto não exclui outros modos de ver aquela realidade.

Ora... Prefiro ficar com o que disse o apóstolo Paulo sobre "novas visões" e novas doutrinas que viessem a ser ensinadas na igreja, quando disse:

Gálatas 1:8
Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.


Assim, se determinada pessoa, seja ela, pastor, presbítero, padre, papa, anjo ou qualquer outro, ensine algo novo, que não foi já revelado na Escritura deve ser rejeitado! Paulo foi apóstolo e tinha autoridade para falar sobre isso! Assim, é mais sábio ficar com a admoestação do apóstolo do que ficar com novos ensinamentos extra bíblicos.

Citação:
A santidade de Deus: Ela não admite manchas. A alma com a menor imperfeição, afasta-se da presença de Deus por uma intrínseca repugnância entre o pecado e a graça, a fealdade e a beleza.

Purgatório: É uma mescla de sofrimento e gozo. São as duas faces do amor: amor purificador e amor unitivo.

Inferno: É a privação do Amor. Tortura total.

O TRATADO insiste na expiação, no sofrimento: Porem, é sobretudo, um ato ao Amor e à felicidade.

QUando alguém aceita a Cristo como Salvador e Senhor de sua vida, tem seus pecados perdoados. E esse perdão é um perdão VERDADEIRO. Isso equivale a dizer que Deus não mais cobrará dívida alguma pelos pecados perdoados. Veja o que Ele disse:


Heb 10:17
E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades.

Heb 8:12
Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.


O Senhor perdoa de verdade e não cobra mais a dívida do pecado, pois Cristo pagou por seus servos! Assim, em Cristo temos o perdão dos pecados e não há mais a necessidade de pagá-los de algumas forma...

Como já disse, a doutrina do purgatório torna Deus injusto, visto que diz que perdoa pecados, mas, no entanto, cobra sofrimento por eles... QUe perdão é esse que nos faz ainda ter de pagar a dívida? E foi sobre isso que falou o apóstolo Paulo, quando disse:

Romanos 3:24-25
Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, ... deixado de lado os pecados outrora cometidos;


A Escritura é clara e mostra que o pecado do cristão é verdadeiramente perdoado e que não há nada mais a pagar por eles.

Citação:
Perfeita conformidade das almas sofredoras com a vontade de Deus

As almas que estão no purgatório, segundo me parece compreender, não podem ter nenhuma outra escolha a não ser de estar nesse lugar. Isto acontece pela disposição de Deus. Não podem essas almas voltar-se sobre si mesmas, nem dizer: “Eu cometi esses pecados, pelos quais mereço estar aqui”. Nem pode dizer: “Quisera não tê-los cometido, porque agora estaria no paraíso”. Nem sequer exclamar: “Esta alma sairá daqui antes de mim”, ou, “sairei antes dela”.

Não podem ter lembrança de si mesmas nem dos outros (de bem ou de mal) que possam causar-lhe maior aflição da que já têm. Ao contrário, tem tal contentamento de se encontrarem na disposição e do que Deus nelas realiza quanto quer e como quer que não podem pensar em ter pena maior para si mesmas.


Amigo, a Bíblia não diz nada sobre o purgatório... Se prestar atenção ao que já postei, verá que os maiores argumentos contra esse lugar vem das Escrituras Sagradas. Crê num lugar como esse, é crê que o Sacrifício de Jesus na cruz foi incompleto e que precisamos COMPLEMENTÁ-LO após a morte do nosso corpo, com muito sofrimento.

A Bíblia é clara quando diz que o Sacrifício de Cristo foi completo e que remirá qualquer um que aceitá-lO como Salvador. Jesus quando esteve aqui na terra nunca fez menção ao purgatório. Muito pelo contrário, pois Ele disse:

João 5:24
Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, TEM A VIDA ETERNA, NÃO ENTRA EM JUÍZO, mas passou da morte para a vida.


Quem morre com Cristo não entrará em juízo algum, não há condenação alguma para essa alma. Veja o malfeitor na cruz... A ele foi prometido estar no paraíso... LEmbre que ele pode ter cometido pecados grandes, que eu nem você cometemos... Ele apenas aceitou a Jesus e não foi para purgatório algum. Se foi, Jesus mentiu pra ele, visto que havia dito que naquele mesmo dia estariam, os dois, no paraíso.

Paulo também foi bem direto quando falou que:

Romanos 8:1
Agora, pois, já nenhuma condenação há pra os que estão em Cristo Jesus.


Pedro também..

I Pedro 1:18
Pois também Cristo morreu, uma ÚNICA VEZ, PELOS PECADOS, o justo pelo injusto, para conduzir-vos a Deus.


Assim, o cristão servo do Senhor Jesus, tem seus pecados perdoados, através do Sacrifício do Calvário, e não podem ser levados a sofrer por este pecado uma segunda vez. Pois Jesus Cristo já sofreu por eles!

Citação:
Finalmente e, por conclusão, entendemos que Deus faz o homem perder tudo o que é seu e que o purgatório purifica.

QUem purifica o homem não é purgatório... QUem purifica o homem do pecado é o SANGUE de JESUS CRISTO!

1 João 1:7b
o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.


O purgatório é lenda e não é um ensinamento escriturístico...

QUe o Senhor continue nos abençoando

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 2 vezes. Última edição em 03/03/2009 14:41 por David_.

Re: Purgatório
Escrito por: Longo (IP registado)
Data: 03 de March de 2009 17:08

Desculpe David.

Sou de Caçador-SC Brasil e conheci ontem o site paroquias.org e ainda não sei muito bem como funciona. Vou tentar buscar outras informações e se não tiverem de acordo me fale novamente.

a paz de Jesus e o amor de Maria.

Carlos José carlosjoselongo@gmail.com

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 03 de March de 2009 17:44

Citação:
Longo
Desculpe David.
Sou de Caçador-SC Brasil e conheci ontem o site paroquias.org e ainda não sei muito bem como funciona. Vou tentar buscar outras informações e se não tiverem de acordo me fale novamente.

a paz de Jesus e o amor de Maria.

Carlos José carlosjoselongo@gmail.com


Oi Carlos...

Paz do Senhor


Suas declarações são corretas, do ponto de vista do catolicismo romano.

Mas eu discordo desse raciocínio por contrastar com aquilo ensinado pela Escritura Sagrada.

Em Cristo

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Purgatório
Escrito por: Longo (IP registado)
Data: 03 de March de 2009 19:14

Caro irmão em Cristo.

Em breve pesquisa encontrei estas citações que deixo a sua avaliação.

Mateus 5, 23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. 26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo

2 Macabeus, 12, 3838 Quando havia reunido seu exército, Judas alcançou a cidade de Odolão e, chegando o sétimo dia da semana, purificaram-se segundo o costume e celebraram ali o sábado. 39 No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. 40 Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. 41 Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, 42 e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. 43 Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, 44 porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. 45 Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, 46 era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.


A paz

Carlos José

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 04 de March de 2009 18:44

Paz do Senhor a todos


Caro irmão em Cristo.

Em breve pesquisa encontrei estas citações que deixo a sua avaliação.

Mateus 5, 23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. 26
Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo

Ora, se essa passagem ensina a doutrina do purgatório, ela também mostra que é possível escapar dele através do simples ARREPENDIMENTO da pessoa, ainda em VIDA.

A dívida que esse alguém, descrito na história por Jesus, tinha, era dívida que podia ser "quitada" através de pagamento com algum bem material... Não fala nada de purgatório.


2 Macabeus, 12, 3838 Quando havia reunido seu exército, Judas alcançou a cidade de Odolão e, chegando o sétimo dia da semana, purificaram-se segundo o costume e celebraram ali o sábado. 39 No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. 40 Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. 41 Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, 42 e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. 43 Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, 44 porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. 45 Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, 46 era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.



Mesmo sendo um livro apóscrifo, não vejo como a passagem acima esteja a ensinar a doutrina do purgatório. VEjam que no verso 44 é dito:

2 Macabeus 12:44-45
44 porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. 45 Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, 46 era esse um bom e religioso pensamento


Ora, ele pedia o perdão do pecado pensando na ressurreição... A passagem ensina o oração pelos mortos... No entanto não há nada que dê a entender sobre purgatório... Alguém que nunca tenha ouvido falar em purgatório e venha a ler a passagem verá que o texto faz menção a oração pelos mortos. Algo que também é totalmente fora da Ecritura Sagrada.

Em Cristo

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 2 vezes. Última edição em 04/03/2009 18:47 por David_.

Re: Purgatório
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 04 de March de 2009 19:58

Carlos, não espere raciocínio do David. Ele está proibido de pensar, fechado para o diálogo, e apenas repete um cassete fornecido por algum pastor proselitista do ramo dele. Sugiro que leia as primeiras páginas deste tópico para confirmar isso que acabo de dizer. Ele vai continuar lutando contra moinhos de vento.

(Nota: aposto que ele não leu um parágrafo do texto que vc colou)

Re: Purgatório
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 05 de March de 2009 01:44

David, temos bíblia diferentes. Acho que já o disse uma vez. Não dá para discutir este assunto com alguém, quando esse alguém não estuda pelos mesmos livros. É quase o mesmo que um muçulmano vir dizer que se o corão não tem, a bíblia também não pode ter porque é falsa...é apócrifa ou lá ou coisa que o valha. Mas mesmo assim se não estou enganado, existem mais alusões ao purgatório não só nos MAcabeus. Mas tudo bem, não queres acreditar é lá contigo.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 05 de March de 2009 15:02

Citação:
firefox
Carlos, não espere raciocínio do David. Ele está proibido de pensar, fechado para o diálogo, e apenas repete um cassete fornecido por algum pastor proselitista do ramo dele. Sugiro que leia as primeiras páginas deste tópico para confirmar isso que acabo de dizer. Ele vai continuar lutando contra moinhos de vento.


"Fire", deixa de raiva, homem... Será um prazer que o colega ou qualquer outro vejam as mensagens já postadas. Pois, nada foi deletado "Fire". QUem ler, verá que você, por exemplo, sequer sabe como explicar o porque de acreditar no purgatório... Acredita, porque lhe ensinaram assim, quando criancinha! Mas não sabe como dizer em que baseia a fé na existencia de tal lugar!

Citação:
(Nota: aposto que ele não leu um parágrafo do texto que vc colou)

EU sou um dos únicos que "quota" todo o texto do colega debatedor, "Fire"... Todos que lêem meus textos sabe que vc falta com a verdade... Eu mesmo, gostaria que você "quotasse" meus textos e, principalmente as passagens bíblicas, e respondesse a cada indafgação minha...

Em Cristo

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2

Re: Purgatório
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 05 de March de 2009 18:00

Citação:
David_
gostaria que você "quotasse" meus textos

Prefiro não propagar bobagens.

Faça a experiência de examinar os tópicos que vc criou, cada uma repetição de propaganda proselitista, lugar comum, só para provocar os católicos. Devia se perguntar o que veio fazer nesse fórum, e se semear cizânia é coisa de cristão.

Engraçado vc exigir respostas, vc que nunca respondeu a nada.

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 05 de March de 2009 19:50

Citação:
firefox

Faça a experiência de examinar os tópicos que vc criou, cada uma repetição de propaganda proselitista, lugar comum, só para provocar os católicos.


Puxa, "fire"... TU é muito "carrancudo", homem... No final da noite tu não sentes azia ou queimor no estômago? Mau humor é ruim para a saúde!

Tenho procurado debater idéias, "fire"... Afinal, forum de debates serve para isso não é? Veja que limito minhas intervenções nos fóruns onde são permitidos falar sobre a Escritura, como o "forum Bíblia" ou o outro onde o tema é geral, como o "FOrum geral"... Nunca entrei, para participar, em outros fóruns do Paróquias, como o "catequese" ou outro qualquer, onde não acho que se caiba o debate com uma pessoa não católica!

Citação:
Devia se perguntar o que veio fazer nesse fórum, e se semear cizânia é coisa de cristão.

Puxa, "fire", eu já falei... Debater sobre a Bíblia... Mas se você não gosta daquilo que escrevo, não é obrigado a responder...

Citação:
Engraçado vc exigir respostas, vc que nunca respondeu a nada.

Eu é que digo isso com relação a vc, "Fire"... Nunca respondeu uma indagação minha. Muito pelo contrário, só sabe insultar e demonstrar mau humor...

Em Cristo

David

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 1 vezes. Última edição em 05/03/2009 19:52 por David_.

Re: Purgatório
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 05 de March de 2009 20:53

Citação:
Tenho procurado debater idéias

Poupe-me dessa sua hipocrisia. Vc não quer ouvir então tb não quer debater nada, só veio aqui fazer pregação proselitista. Vc não dá atenção ao que outros escrevem; continua repetindo falsas acusações baseadas no seu preconceito. Já aconteceu mais de uma vez: vc acusa alguém de acreditar em algo, a pessoa diz que não acredita naquilo, e vc a continua acusando do mesmo. Cobra provas das pessoas, quer que elas provem aquilo em que acreditam, mas vc mesmo não apresenta prova nenhuma das tolices que prega. Não mostra um mínimo de coerência, numa parte diz que só o Espírito Santo é capaz de converter alguém, mas no mais enche o saco de todo mundo tentando converter os outros com base numa chatice insistente. Considero isso um ótimo exemplo do que é usar a Palavra de Deus em vão, porque o que vc faz pode até levar alguém a desenvolver uma aversão às Escrituras.

E antes de terminar, a sua opinião sobre mim é irrelevante. Não sei de onde tirou essa idéia de que me importo com aquilo que vc acha. Hipocrisia não me inspira bom humor, vc não inspira bom humor.

Passar bem.

Re: Purgatório
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 05 de March de 2009 20:57

A fé do fox está em julgamento?
parece...

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Purgatório
Escrito por: David_ (IP registado)
Data: 06 de March de 2009 01:00

hehehe... Acho que o "FIre" fica torcendo para encontrar alguém para "arengar"... hehehe...

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"Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo." Salmo 9:2



Editado 1 vezes. Última edição em 06/03/2009 01:01 por David_.

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