Oix !!!
Houve alguem do forum q se mostrou interessado em acompanhar o nosso grupo desde Sacavém até Fátima.
Acontece q estou a ter um problema com a caixa d entrada dos mail's. Não consigo abri-los :(((((
Se ainda estiverem interessados em acompanhar o nosso grupo p a realização do vosso trabalho por favor deixem a vossa mensagem atraves do forum q logo q for possivel entro em contacto convosco.
UM FORTE ABRAÇO
Ricardo Oliveira
Ps: Estarei ao vosso dis+por p o q for precisso!!!

Eu estou bastante interessada em efectuar a peregrinação a fatima mas só poderia partir terça dia 6 de Maio devido a frequências . Procuro já a longo tempo um grupo/ uma luz para me integrar e caminha até Deus !
Agradeço resposta breve !

Nestes dias assistimos novamente ao fenómeno das peregrinações a pé. Para muitos novamente se levanta o problema das promessas, que muitas vezes se revestem de algumas reminiscências pagãs (será?)... Mas um olhar mais atento mostra novos dados, bem interessantes: cada vez mais se vêem pessoas a peregrinar para Fátima, sem que isso se deva a qualquer promessa. E cada vez se vê gente mais nova... Grupos organizam peregrinações como verdadeiras experiências espirituais, verdadeiros retiros espirituais "on the road"... Muitos defendem mesmo que esta é uma forma tão antiga e tão nova de fugir ao "stress" do dia-a-adia e de pôr a "conversa interior" em dia... E há quem junte a isto ainda argumentos relacionados com o manter ou recuperar uma boa forma física... E o espíritual vai "por arrasto" do físico...

Peregrinar, uma boa metáfora da vida, com fortes raízes bíblicas... A caminho, sem saber como será ele, mas com uma meta definida... Um caminho para o qual não basta saber que conduz "lá", mas é preciso meter pés a caminho...

Já fiz a experiência (sem promessas) e sinto agora até uma "santa inveja" destes "felizardos"... E qualquer dia pego novamente o bordão...

Alef

Olá Alef:


Não sou ninguém para criticar quem quer e o que quer que seja, mas mete-me um pouco de confusão a paga de promessas com algum sofrimento físico.
Não me estou a referir às caminhadas, mas àquele ritual de andar de joelhos no santuário...
Às vezes pergunto-me a mim mesma que, já que se "tem de" pagar uma promessa, se não seria melhor esforçarmo-nos por sermos melhores pessoas...
É que as pessoas pagam as promessas dessa forma, mas continua a maledicência, a bisbilhotice, o desprezo e a discriminação face ao semelhante...
Algo não anda a bater certo.


Anna

Pois, Anna, a mim também me mete confusão essa coisa das promessas... O sacrifício que Deus nos pede é um coração renovado e não promessas...

Mas acredito numa coisa "estranha": que se as pessoas (sempre os outros, claro!) «pagam as promessas dessa forma, mas continua a maledicência, a bisbilhotice, o desprezo e a discriminação face ao semelhante», seriam piores se não fizessem isso... Mas quem sou eu para esses prognósticos? Acredito que as pessoas fiquem tocadas pelos gestos que fazem, mas não arrisco...

Alef

Quanto às peregrinações acredito que seja uma boa maneira de se recentrar os pensamentos, alheando-se da vida habitual, descansando da internet :o) , e meditar sobre o que é verdadeiramente importante na nossa vida, verificar se as prioridades estão certas.

Quanto às "promessas" coloco diversas objecções:
- aquelas que provocam sofrimento físico desnecessário (como o ritual de andar de joelhos no santuário) são desde logo condenáveis porque sofrimento já o mundo tem o suficiente; E os sacerdotes desaconselham-no, tanto quanto me foi dado verificar.

- as que não provocam sofrimento são ainda assim um comerciozinho com Deus: "estou a pagar uma Graça", "prometo isto se me deres aquilo".

Não condeno quem as faça, pois trata-se de tradições, com t minúsculo, mas ainda assim tradições. Mas condeno esta atitude que deveria ser melhor explicada às pessoas.

Dá a ideia da criação de uma conta-corrente com Deus: de um lado as boas acções de outro as más. Estaríamos mal se fosse assim. Eu pelo menos só tinha hipótese se Ele fosse mau contabilista.

Era mais proveitoso se rezassem o terço.

João (JMA)

O aumento de peregrinos pode ter a ver com o facto de ser difícil o "desligar" da nossa vida e das nossas preocupações se não tivermos para nós próprios um objectivo que congregue todas as nossas energias.

Ao fazer uma peregrinação obrigamo-nos a deixar de lado o nosso cosmos e a enfrentar o caos desconhecido.

Para além de fisicamente exigente, também o é mentalmente (porventura ainda mais) de modo que as preocupações quotidianas serão eficazmente colocadas muito para trás das costas.

Num mundo de alta velocidade andar a pé e ter tempo para pensar aparece como um oásis de serenidade.

João (JMA)