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O desafio de acolher
Escrito por: António J. Monteiro (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 11:06

No final do ano vamos ser visitados por (60 a 100) milhares de jovens de toda a Europa, e até de outros continentes.

Nas nossas paaróquias e até nas nossas casas vamos todos ser convidados a acolher pessoas, nalguns casos muito diferentes de nós, na língua, na cultura, na forma de viver a fé.

A todos anima-os um desejo comum: uma maior comunhão com o Cristo Ressuscitado e a procura também de uma relação com o seu corpo indiviso, que á a Igreja.

Os jovens que nos procuram vêm para viver uma experiência concreta de Igreja, nas nossas comunidades e assim serem ajudados a descobrir qual o seu lugar na Igreja, lá onde vivem.

Como podemos todos, que somos chamados a participar neste acolhimento, prepararmo-nos para partilhar o melho do que fazemos em comunidade com todos eles? Que sinais de esperança podemos mostrar?

Pistas para uma reflexão entre todos que gostaria que fosse séria e cheia de tolerância entre todos os participantes deste forum que, como já vimos têm formas muito diferentes de viver a fé e de estar na Igreja.

Tozé

Re: O desafio de acolher
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 14 de March de 2004 16:59

O seu texto tem vindo a desafiar-me... Talvez por achar que é um tema aliciante e verificar que continua a zero na discussão pedida.

Posso, pois ser a menos indicada para reflectir este tópico. Porque nos dá o objectivo ou o desejo comum deste encontro: «uma maior comunhão com o Cristo Ressuscitado e a procura também de uma relação com o seu corpo indiviso, que é a Igreja.» É aí que me sinto deslocada e, portanto, quase a forçar uma entrada indevida.

Mas... deixe que entre. Assim como se pudesse fazer parte mesmo sem fazer, fixando-me só nas ideias do acolher, da partilha.

São palavras lindas! Os signos remetendo-nos para os mais belos conceitos, precisamente num tempo de todos os lugares em que se nos revelam esquecidos ou remetidos a grupos, mais ou menos restritos nos objectivos e número de congregados. E eu queria-os palavras a irradiar na prática de todos os homens, de todas as mulheres.

Nem gosto do termo tolerância... como de caridade... Associo-os, perdoe, a ver-me num estrado acima dos outros, espalhando a minha bondosa benção de compreensão sem comunhão, tolerando o outro sem a empatia comunicativa, distribuindo a minha caridade sem gesto de ternura, mão que toca, mas não afaga, dádiva que se distribui, mas alma que não ama. Dá-se de tudo o que podemos obter e não nos damos nós.

Acolher, partilhar! Alguém consegue acolher o outro sem que, primeiro, se tenha acolhido a si próprio no recôndito das suas incertezas, imperfeições, dúvidas, tentativas frustradas, esforço continuado de uma perfeição sem horizonte possível? Alguém consegue acolher sem partilhar?

E, por mais que me esforce numa reflexão sobre como me prepararia eu para acolher outro... só consigo: não tendo outro objectivo, outro desejo se não saber a expectativa, o desejo, a sede e fome de quem vem até mim. Para, por inteiro partilhar esses anseios e a experiência de ambos, na certeza de que juntos iríamos encontrar o caminho do enriquecimento mútuo, numa vivência de verdade e amor fraterno.


Re: O desafio de acolher
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 14 de March de 2004 20:01

Taizé Traz Milhares de Jovens a Lisboa para Rezar


A edição de 2004 do encontro europeu de jovens, promovido pela comunidade monástica de Taizé (França), no fim de cada ano, numa cidade europeia, decorrerá em Lisboa, a partir de 27 ou 28 de Dezembro até 1 de Janeiro - soube o PÚBLICO. O anúncio oficial da iniciativa, que surge depois de um convite dirigido pelo patriarca de Lisboa, deverá ser formalizado brevemente. A comunidade de Taizé é ecuménica, reunindo monges católicos e de diversas origens protestantes.

A realização do encontro em Lisboa deverá trazer à capital portuguesa algumas dezenas de milhar de jovens de toda a Europa. Os últimos têm oscilado entre os 60 mil e os 80 mil mas, tendo em conta a localização geográfica do país em relação ao resto do continente, é provável que o número dos participantes em Lisboa fique um pouco aquém daqueles números.

O último encontro europeu, que decorreu em Hamburgo (Alemanha), no final de Dezembro, será, aliás, objecto de uma reportagem na próxima terça-feira, às 20h50, no canal Arte (disponível na TV por cabo). Com o título "O espírito de Taizé", o trabalho antecede um debate sobre o tema: "A Europa terá necessidade de Deus?"

A dinâmica destes encontros é feita de dois grandes tempos de oração - um ao final da manhã e outro no fim do dia. As manhãs são dedicadas pelos participantes - que ficam alojados em famílias ou em equipamentos colectivos - a debates ou ao contacto com experiências sociais nas zonas onde ficam alojados. À tarde, entre os dois tempos de oração, os participantes repartem-se por "workshops" temáticos ou regionais, animados por convidados de diversos países - em 2000, em Barcelona, por exemplo, uma das convidadas para animar debates era a antiga primeira-ministra Maria de Lourdes Pintasilgo.

Uma das exigências logísticas mais importantes deste tipo de encontros é o alojamento. Para albergar os milhares de jovens participantes, os irmãos de Taizé tentam mobilizar as famílias da cidade em que se realiza a iniciativa. No caso de Lisboa, isso deverá envolver paróquias da Grande Lisboa, mas também das dioceses de Setúbal e Santarém - pelo menos no caso de estarem situadas em locais com transportes acessíveis para Lisboa.

Para preparar o encontro, virão a Lisboa alguns irmãos da comunidade ainda antes do Verão. Em Setembro, vários monges de Taizé passarão a estar em Lisboa, animando uma oração diária numa igreja. Neste momento, dois irmãos de Taizé estão em Portugal, percorrendo várias cidades (como Porto, Aveiro e Coimbra), para animar pequenos encontros e tempos de oração.

Essas são duas marcas essenciais da proposta da comunidade monástica: dar espaço aos mais novos e concretizar uma oração composta de pequenos textos bíblicos, espaços de silêncio e música que alia a beleza estética à modernidade da linguagem. O êxito desta fórmula junto dos jovens leva milhares de pessoas todas as semanas à aldeia (próxima de Cluny, 100 quilómetros a norte de Lyon), com especial destaque para a Páscoa e os meses de Verão, quando ali acorrem alguns milhares de jovens e adultos.

A comunidade de Taizé foi fundada em 1940 por Roger Schutz, então um jovem pastor calvinista de origem suíça, que foi para a Borgonha francesa, onde acolhia judeus e refugiados perseguidos pelo nazismo. Depois do fim da II Guerra Mundial, o irmão Roger - como agora é conhecido - iniciou, com mais alguns companheiros, uma experiência de vida em comum, à qual se viriam a juntar mais tarde monges católicos.

O encontro de Lisboa será o 27º, desde o primeiro, em Paris, em 1978, e após ter passado já por cidades como Roma, Barcelona, Londres, Viena ou Praga.

Por ANTÓNIO MARUJO
«Público», Domingo, 14 de Março de 2004
[jornal.publico.pt]

Re: O desafio de acolher
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 15 de March de 2004 15:20

Pois!
Eu bem desconfiava que estava a falar num assunto que não sabia...
Ohei o secundário na mensagem porque desconhecia o essencial, o fundamental que se queria discutir.
Mas... é uma reflexão, como outra qualquer, com ou sem adequação à matéria em causa...

Desculpe, António, se acha que desvirtuei a sua intenção.
E espero, do fundo do coração, que consigam atingir os objectivos que se propôem. E acho esses encontros, em si mesmo, uma coisa bem linda, e muito necessária e importante, nos tempos que correm.

Nem sequer lera o corpo da notícia no jornal... O que, certamente, não abona muito a meu favor.


Re: O desafio de acolher
Escrito por: TZM (IP registado)
Data: 15 de March de 2004 15:57

Muito bem, penso que centrou a sua reflexão no aspecto mais importante... Como prerparar-mo-nos , no mais intimo do nosso ser, para partilhar com quem nos visita o pouco que eventualmente teremos. E como nos prepararmos para acolher a diferença. Desculpem-me , mas talvez seja útil partilhar um pouco dos testemunhos de quem acolheu antes de nós...

Re: O desafio de acolher
Escrito por: TZM (IP registado)
Data: 15 de March de 2004 16:01

A face da Igreja como comunhão





«Quem olha para Deus resplandecerá, na sua face não haverá mais amargura», canta o salmista: em Hamburgo, em confiança e em simplicidade, pudemos ver luz na face da Igreja. Afinal era a sua verdadeira face, a sua face de comunhão.


Em Hamburgo, tal como noutros sítios, apresenta-se por vezes a Igreja como uma instituição ultrapassada, sem gosto pela beleza moderna, um vestígio do passado que tem medo de aceitar a sociedade do presente. E, contudo, existe uma realidade de Evangelho, por vezes escondida, mas intacta na sua frescura inicial. Esta realidade precisa de pouco para se tornar visível. É esse pouco que é trazido, de vez em quando, por um acontecimento inesperado, como foi a chegada a Hamburgo de milhares de jovens de todo o continente. «Um pouco» que permitiu a numerosos cristãos e não cristãos, da cidade e da região, oferecer o melhor deles próprios.

Um sinal simples

O Encontro de Hamburgo não pretendia ser outra coisa que não um sinal muito simples. Podia ler-se no folheto preparado no Outono passado para explicar às pessoas de Hamburgo o significado do Encontro: «O Encontro Europeu não é uma conferência sobre um tema preciso. Os jovens que virão não pertencem a uma orientação política específica, nem a um movimento. Os participantes vêm de diversas igrejas e de diferentes tradições cristãs. Vêm atravessando fronteiras humanas e geográficas. Não à procura do que os separa, mas do que os une, não para se reconfortarem mutuamente no pessimismo, mas para se aperceberem de sinais de esperança.»

O Encontro realizou-se num período difícil da vida dos cristãos de Hamburgo. A Igreja luterana e a Igreja católica sofrem situações financeiras cada vez mais difíceis. Têm de tomar decisões bastante dolorosas: fechar igrejas, suprimir certas instituições que foram iniciadas muito generosamente há muito tempo e que não podem continuar com o mesmo estilo. E isso cria tensões. Muita gente dizia: «Não é a melhor altura para termos um encontro de jovens.» Outros, pelo contrário, afirmavam: «É precisamente agora que precisamos de algo completamente diferente.»

O Encontro não trazia nem uma solução para os problemas da Igreja, nem uma proposta completamente nova para repor as comunidades cristãs nos caminhos do «crescimento». Tratava-se sobretudo de uma celebração do que já existe e também do que é desejado com esperança. O Encontro queria favorecer uma redescoberta do que já nos une, cristãos de diversas Igrejas, muito para além das heranças dolorosas da história. Procurava exprimir o desejo de nos libertarmos do que magoou, a fim de rezarmos em conjunto. Foi isso que aconteceu com uma dezena de responsáveis de Igrejas, bispos luteranos, ortodoxos e católicos, que rodeavam o ícone de Cristo na cruz na noite de 30 de Dezembro.

«Não estamos sozinhos»

Várias confissões cristãs de Hamburgo acolheram jovens, em cerca de 280 paróquias, quer dentro da cidade quer nos arredores. Também as cidades vizinhas, até Lübeck ou Lüneburg, a mais de sessenta quilómetros de Hamburgo, ofereceram um bom acolhimento.

Seis bispos, protestantes e católicos, de Hamburgo e da região, tinham escrito em conjunto uma carta dirigida a todas as paróquias para as encorajar a acolherem as dezenas de milhares de jovens que viriam de toda a Europa, Oriental e Ocidental, e até de mais longe: «Darão um sinal de esperança e de encorajamento num mundo onde muitos procuram um sentido que os possa guiar. Acolhamo-los bem!»

As orações comunitárias realizaram-se em grandes pavilhões, decorados com reproduções de pinturas da região: por exemplo, inspiradas nos altares de Meister Bertram ou com grandes cruzes simbolizando a árvore da vida, à imagem da cruz da catedral de Lübeck, muito próxima. Uma jovem participante do sul da Alemanha descreve a sua experiência, marcada por estas orações:

«Mal entrei no pavilhão 4, na primeira noite, senti a comunhão. Logo que se começa a cantar e a rezar em conjunto, tudo o que pesava se torna mais ligeiro e chega uma grande paz e também alegria. Faz-nos bem ver que não estamos sozinhos na fé, que há outros jovens. Nestas orações, sentia Deus muito próximo. E esta alegria era comunicativa. Era impressionante ver a atitude das pessoas transformar-se, na rua ou no metro, e descobrir a sua atenção e interesse. A nossa família de acolhimento foi de uma extraordinária hospitalidade. Não tínhamos problemas de comunicação, tentavam compreender o que procurávamos, e fiquei felicíssima quando a nossa ‘mãe de acolhimento’ nos acompanhou à oração da noite nos pavilhões. Era muito bonito ver todas as gerações juntas e ver pessoas de idade deixar-se tocar pela oração.»

O bispo luterano Huber, presidente do Conselho das Igrejas evangélicas na Alemanha, escrevia ao irmão Roger: «Este Encontro em Hamburgo é um sinal imenso de paz e de abertura à reconciliação. É impressionante ver tantos jovens de toda a Europa e de outros pontos do mundo empenharem-se na ‘Peregrinação de confiança na terra.’ Esta ‘Peregrinação’ já marcou numerosas gerações de jovens e deu-lhes a coragem da fé para fazerem os compromissos exigidos pelo nosso tempo. O seu próprio compromisso, caro irmão Roger, é para isso um catalisador decisivo. Os jovens percebem através de si e dos seus irmãos que não estão sozinhos nos seus esforços de reconciliação no nosso mundo, mas que, pelo contrário, estão ligados numa comunidade de oração com as dimensões do mundo.»

Um Encontro destes não se pode fazer sem o apoio não só das igrejas locais, mas também de todas as administrações e diferentes serviços das cidades de acolhimento. A organização dos transportes, por exemplo, exige que muitas pessoas renunciem às suas férias para assegurar os serviços suplementares. Ou o acolhimento nas escolas: as pessoas que lá trabalham aceitaram vir às escolas nesses dias e fizeram-no com uma grande disponibilidade.

«Em vossa casa, descobri Deus»

Um dos que estavam encarregues da preparação nas paróquias de acolhimento dá alguns exemplos, baseado naquilo que ouviu numa pequena paróquia, longe de Hamburgo, que acolheu duzentos e cinquenta jovens, todos em famílias:

«O Encontro tocou pessoas muito diferentes, alguns que já participavam na vida da paróquia, outros que estavam bastante afastados da igreja.

Neste bairro houve uma preparação comum entre a paróquia católica e a paróquia luterana. Todas as reuniões dos dois grupos de preparação eram feitas em conjunto. O padre e o pastor não apareceram muito durante a preparação. Mas, depois do Encontro, vi o padre com lágrimas nos olhos contar como a Eucaristia do dia 1 de Janeiro tinha sido bonita para ele. Antes disso, tinha medo e interrogava-se: ‘Que faremos se a igreja ficar cheia de mais e não houver lugar para todos?’ Mas confessou-me que tinha celebrado ‘a mais bela missa’ desde que é padre e foi ordenado há mais de vinte anos.

Um jovem casal que já não vinha à Igreja – ou que talvez nunca tenha vindo – acolheu sete jovens, dos quais cinco eram russos e dois polacos. Um dos rapazes polacos escreveu-lhes depois num e-mail: ‘Em vossa casa, descobri Deus.’ A jovem senhora disse depois do Encontro: ‘Acolhi-os, mesmo não acreditando em Deus.’ Parou um instante e depois acrescentou: ‘Pelo menos, até agora pensava que não acreditava em Deus…’

As orações nas paróquias e a celebração do dia 1 de Janeiro encorajaram as pessoas a reflectir e a pensar como é que no futuro poderiam preparar belas celebrações. Uma busca da beleza da liturgia desenvolveu-se. Isso levou-os também a debruçarem-se sobre a maneira como poderiam ajudar os padres e os pastores no seu ministério.»

Depois do Encontro, cada paróquia foi convidada a reunir-se, para um encontro destinado a partilhar as diferentes experiências. Em Börsen, por exemplo, depois dos relatos de uns e de outros, levantou-se a questão: que continuidade dar ao Encontro? Várias pessoas tinham descoberto que um texto bíblico e algumas questões eram suficientes para ocasionar uma boa partilha. Tinham compreendido que essas partilhas não requerem uma longa preparação; pessoas muito diferentes podem juntar-se com simplicidade e conseguir uma partilha profunda. Então foi proposto que houvesse uma reunião uma vez por mês, para uma refeição em comum seguida por um momento de partilha a partir de um texto bíblico. Os serões terminariam com uma oração em comum muito simples. A ideia que tiveram foi fazer essa reunião numa casa da paróquia deste bairro novo e convidarem jovens famílias que aí acabaram de chegar.

«Cristo existindo enquanto comunidade»

A face da Igreja que resplandece é a da comunhão. Um teólogo alemão, feito prisioneiro e executado durante a segunda guerra mundial, Dietrich Bonhoeffer, falava de «Cristo existindo enquanto comunidade». Com 21 anos, escrevia que «através de Cristo, a humanidade é realmente integrada na comunhão em Deus.» (Sanctuorum communio, Berlim, 1930). Nesse espírito, como podemos fazer ver que a Igreja não existe para si mesma, mas para o mundo, para fazer resplandecer a face de todos os homens?

O Encontro tentou multiplicar as ocasiões para estender a comunhão o mais largamente possível. Muitas vezes, fizeram-se visitas aos detidos na prisão que ficava mesmo ao lado do parque de exposições onde se realizaram as orações. Nos meses de preparação, fizeram-se duas outras visitas a uma prisão para menores situada numa ilha, no leito do Elba. Vários encontros, propostos durante as tardes, davam testemunho dessa presença de Igreja enraizada nos desafios da sociedade alemã: «Gestos simples para dar dignidade: uma vida dada aos sem-abrigo no bairro do porto, St. Pauli», «Na estação central, caminhos de vida que se cruzam: descobrir a missão da estação», «Redescobrir o gosto pela vida: o Jesus Center e a Teestube Sarah, dois centros de acolhimento no bairro difícil do porto, St. Pauli», «Quando o Evangelho transforma um corredor do metro: uma presença cristã na Rathauspassage».

No dia 1 de Janeiro, durante a última oração comunitária, para concluir o Encontro, o irmão Roger realçava alguns traços da face da Igreja como comunhão:

«Quando vivemos uma comunhão com Deus, desejamos também uma comunhão com os outros. O Evangelho convida-nos a amar e a dizê-lo com a nossa vida. É a nossa vida que pode tornar a fé credível, a confiança em Deus, à nossa volta. Hoje, mais do que nunca, não serão os cristãos chamados a ser um fermento insubstituível de comunhão, nos lugares onde estiverem? Como podem os cristãos continuar separados? A comunhão é a pedra-de-toque. Ela nasce no mais profundo do coração de um cristão, no perdão e no amor. Desde há vinte e seis anos que realizamos com jovens uma ‘peregrinação de confiança na terra’. No final deste Encontro de Hamburgo, que foi uma etapa desta ‘peregrinação de confiança na terra’, gostaríamos de recordar: a comunhão é uma vida, não uma teoria. Amar e dizê-lo com a própria vida, sim amar com a bondade do coração e perdoar, aí encontramos uma das fontes da alegria.»

Re: O desafio de acolher
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 18 de March de 2004 00:28

3000 voluntários vão ser necessários no dia 26 de Janeiro.

50 a 100 mil famílias vão ser necessárias para acolher os jovens que nos visitam. Na nossa comunidade vai ser necessário prepara o acolhimento, identificar os lugares de esperança a visitar, falar sobre o que podemos partilhar com tantos jovens de tantos continentes.

Que tal o desafio? Estão disponíveis?

Re: O desafio de acolher
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 18 de March de 2004 15:24

Antonio Monteiro

Por onde passam esses jovens? Ainda nao percebi esta noticia!

Vai haver um encontro de jovens em Portugal, mas aonde? O Papa vai estar presente?

Maria Fernanda: acolher 1 ou 2 jovens fazia-lhe bem...creio que e dar dormida e comida. Ou nao consegue ter jovens em sua casa porque perdeu os seus? A vida tem de continuar e saber encarar um futuro risonho. Voce pensa que os outros tem vidas lindas? Que tudo correu ou corre bem. Tanta gente que perde marido e filhos em acidentes!!! E voce ainda tem o seu marido.

Re: O desafio de acolher
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 18 de March de 2004 23:26

Ana:
As paróquias de Lisboa vão acolher no final do ano um encontro europeu ecuménico de jovens promovido pela comunidade de Taizé (cf artº 3 deste tópico)

Para saber mais sobre o que é Taizé ver www.taize.fr

Não é habitual a presença do papa, mas já se realizaram 4 destes encontros em Roma, tendo os jovens sido acolhidos no pelo Papa para uma oração.
O que será pedido a todos os cristãos de Lisboa é que acolham em sua casa de 28 de Dezembro a 1 de Janeiro um ou dois dos participantes (dormida e pequeno almoço). Os jovens virão de toda a europa e memso de outros continentes , sendo que muitos deles serão certamente protestantes ou ortodoxos.

Espero ter sido esclarecedor

Re: O desafio de acolher
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 19 de March de 2004 02:29

Vivo longe de Portugal...se algum dia vierem para o outro lado do atlantico, terei muito gosto em ajudar....

Do Canada!

Re: O desafio de acolher
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 20 de March de 2004 12:09

Ana

Só agora li o seu texto de 18 de Março; Sim, poderia acolher e gostaria, certamente. Até estou convencida que conseguiria proporcionar-lhes o conforto carinhoso e a independência sadia de que possam carecer...
Mas moro a cerca de 220 quilómetros de Lisboa... Acha isso possível?
Tenho uma casa à vossa disposição. É só dizerem. Como, quando e de que forma, sem eu própria poder participar em cerimónias ou rituais que não sei.
Só o bem receber, o bom acolhemimento...
E, minha querida amiga, eu tenho duas filhas maravilhosas... Ficou-me até um receio, confesso que às vezes doentio, de as poder perder...

Maria Fernanda


Re: O desafio de acolher
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 20 de March de 2004 12:20

António

Na sequência do convite da Ana até me lembrei de uma coisa... Se houver muitas dificuldades e for caso disso, até posso contribuir para alojamento de dois ou três jovens e um responsável em hotel, visto tratar-se de, apenas dois dias.
Não, não sou rica, vivemos do ordenado mensal... Mas conseguimos dessas coisas, claro.
Continuem a dispor... sempre com a ressalva da não participação activa., pois isso seria, da minha parte, a tal pura hipocrisia de que não gosto.

Maria Fernanda


Re: O desafio de acolher
Escrito por: TZM (IP registado)
Data: 20 de March de 2004 20:43

Fernanda, obrigado pela sua disponibilidade em, principio só poderão participar paróquias localizadas a menos de uma hora em transporte público do parque das nações, onde decorrerão as duas orações diárias em que é suposto os jovens participar.

O acolhimento será organizado pelas paróquias em famílias ou em outros espaços adequados (2m2 num lugar quente igual a um acolhimento).

Os que não vivem na região de Lisboa podem de qualquer modo participar no encontro, e na sua preparação, na forma como esta for dinamizada na respectiva comunidade. É sempre possivel encontrar outras formas de acolher.

Há alguns jovens e adultos que passaram por Taizé e que organizam espaços de oração e de reflexão. Em várias Cidades portuguesas e também em muitas cidades canadianas. São normalmente espaços abertos que terminam com um pequeno encontro à volta de um chá.

Em Coimbra o próximo será no dia 22 de Abril, às 21horas em S. José

Re: O desafio de acolher
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 20 de March de 2004 23:13

TZM

Como se pode saber quais as cidades do Canada por onde passam esses jovens? Eu posso dar pousada a 2 jovens, tambem ca tenho 2 jovens em casa...Se souber diga-me!

Re: O desafio de acolher
Escrito por: TZM (IP registado)
Data: 21 de March de 2004 18:01

O que eu quis dizer é que há jovens do canadá que passaram pela Comunidade de Taizé. Taizé é uma peuquena aldeia francesa onde uma comunidade de monges organiza encontros de jovens ao longo do ano, sendo que no fim de cada ano promove um encontro especial numa cidade europeia, este ano em Lisboa.

Quem terá o desafio concreto de acolher são os cristãos de Lisboa...

mais informações em www.taize.fr

Re: O desafio de acolher
Escrito por: Ana (IP registado)
Data: 22 de March de 2004 00:05

Ahhhh...agora percebi!...

Obriagada,

Ana

Re: O desafio de acolher
Escrito por: António José Monteiro (IP registado)
Data: 28 de March de 2004 20:51

Jovens de toda a Europa reúnem-se em Lisboa!

Peregrinação da confiança

O Irmão Roger, Superior e Fundador da Comunidade Ecuménica de Taizé, aceitou o meu pedido de realizar em Lisboa, o 27º Encontro da Juventude. Será mais uma etapa de uma longa “peregrinação da confiança através do mundo”, que tem posto em diálogo de comunhão muitos milhares de jovens de toda a Europa, nas principais cidades europeias.



Num mundo ameaçado pela violência e que procura a luz que dará sentido novo ao seu futuro, é importante que sejam os jovens a fazerem-se peregrinos da esperança. Eles vêm para rezar com quem quiser rezar com eles, para partilhar a alegria com quem quiser abrir o coração à riqueza dos outros, tantas vezes expressa na sua diferença. Eles querem ser semente de uma nova convivência entre os povos da terra. Como princípio inspirador destes encontros, está a certeza de fé que a oração é uma força que fecunda a história e de que só haverá uma sociedade mais justa e fraterna se todos se comprometerem generosamente na sua construção.



É, pois, com muita alegria e esperança que anuncio ao Patriarcado de Lisboa que se realizará em Lisboa, de 28 de Dezembro de 2004 a 1 de Janeiro de 2005, o Encontro Internacional da Juventude, promovido pela Comunidade de Taizé e que reunirá cerca de 40.000 jovens de toda a Europa.



Não é preciso dizer o que é a Comunidade de Taizé. O rasto de esperança que foi traçando nos caminhos tortuosos do nosso mundo, tornaram-na internacionalmente conhecida e credível. Contam-se por muitos milhares os jovens portugueses, que ao longo dos anos, passaram por Taizé. Contamos com todos eles para ajudarem a descobrir a beleza desta “peregrinação da confiança”. É preciso mobilizar as comunidades cristãs, paróquias e outras, em toda a “grande Lisboa”, para acolherem estes jovens, rezar com eles e partilhar com eles a esperança. Tenho a certeza de que, mais uma vez, a Igreja de Lisboa saberá acolher na alegria. Conto, igualmente, com a colaboração das autoridades e das instituições civis, nesta grande operação de acolhimento. Esperamos dezenas de milhares de jovens, o que exigirá medidas de acolhimento simples e eficazes.



No ano de preparação imediata para a realização em Lisboa do Congresso Internacional da Nova Evangelização, ao qual eu espero uma adesão significativa da juventude de Lisboa, este Encontro pode ser um sinal de que os jovens podem partilhar a esperança, não ter medo de Deus, e encontrarem na fé a força que os tornará protagonistas de um mundo novo.



Jovens de Lisboa! Acolhei os jovens, vossos irmãos, vindos de toda a Europa, partilhai com eles a esperança, rompei com o cerco da indiferença, descobri um ideal, sede testemunhas da alegria.



Lisboa, 28 de Março de 2004



† JOSÉ, Cardeal-Patriarca

Re: O desafio de acolher
Escrito por: TZM (IP registado)
Data: 16 de April de 2004 19:24

Preparar Juntos o Encontro Europeu


Há 27 anos que a Comunidade de Taizé prepara anualmente um encontro europeu de jovens numa grande cidade do continente europeu. Esses encontros fazem parte de uma «peregrinação de confiança na terra» iniciada pela comunidade nos anos 70. Os últimos encontros tiveram lugar em Hamburgo, Paris, Budapeste e Barcelona e reuniram sempre mais de 50.000 jovens. Como é a primeira vez que um encontro europeu terá lugar num extremo da Europa, é difícil prever antes de Novembro quantos jovens participarão no encontro em Lisboa. É provável que este número seja inferior ao dos últimos encontros, devido à distância e ao tempo de viagem necessário para chegar a Lisboa.
Tempo de descobertas...

A experiência dos últimos anos mostra que a preparação, tal como o próprio encontro, são vividos como um tempo que entusiasma as comunidades e permite fazer descobertas:
– Descoberta da comunidade local: que grupos, pessoas comprometidas ou movimentos poderão dar um testemunho durante as manhãs do encontro passadas na paróquia?
– Descoberta da generosidade de quem vive à nossa volta: que pessoas do nosso bairro, cristãs ou não, estarão dispostas a abrir a porta de sua casa a jovens que não conhecem?
– Descoberta da universalidade da Igreja: de que forma nos enriquecemos partilhando a nossa fé com pessoas de outros países, culturas e tradições?

Alguns irmãos de Taizé, juntamente com algumas irmãs de Santo André e uma equipa de jovens voluntários, estarão em Lisboa desde meados de Setembro. Irão visitar as paróquias e os grupos de preparação, mantendo o contacto com cada paróquia até ao final do encontro. De segunda-feira a sábado haverá também uma oração animada pelos irmãos de Taizé numa das igrejas da Baixa.

Programa do Encontro (resumo)

Domingo 26 de Dezembro, mais de 2000 jovens chegarão a Lisboa, para ajudarem a acolher os restantes e a preparar a animação nas paróquias e nos locais de alojamento colectivo.

Terça-feira 28 de Dezembro

A partir das 6h da manhã e até ao fim da tarde: primeiro acolhimento. Este primeiro acolhimento será em locais diferentes, no centro de Lisboa, consoante a nacionalidade de cada participante. Cada um recebe um passe para os transportes públicos, um cartão para as refeições e um mapa de acesso à paróquia que o acolherá durante o encontro. Os jovens dirigem-se depois às paróquias, onde haverá um segundo acolhimento.
17h – 18h30 Jantar na FIL (Parque das Nações)
19h Oração nos pavilhões da FIL

De quarta-feira 29 de Dezembro a sexta-feira 31 de Dezembro

Pequeno almoço nas famílias (ou nos locais de alojamento colectivo)
8h30 Oração nas paróquias. Um esquema com textos em todas as línguas será fornecido. Esta oração será animada pelos jovens da paróquia e pelos participantes. A seguir à oração formam-se os grupos de partilha. Cada manhã será proposto um tema de reflexão. Haverá sempre a possibilidade de serem organizadas visitas ao bairro ou encontros com pessoas que sejam «testemunhas de esperança», que vivem compromissos em diferentes áreas.
12h – 13h Almoço (FIL)
13h30 Oração (FIL)
À tarde, encontros por tema («workshops») na FIL ou noutros lugares da cidade.
17h – 18h30 Jantar (FIL)
19h Oração (FIL)
Dia 31 de Dezembro às 23h haverá em cada paróquia uma Vigília de Oração pela Paz seguida de uma «Festa das Nações».

Sábado 1 de Janeiro

Participação numa das celebrações eucarísticas da paróquia. Almoço nas famílias. Partida dos autocarros, de Lisboa, pelas 15h.

Tarefas dos Grupos de Preparação

Em cada paróquia será constituído um grupo de preparação. O grupo reúne-se regularmente a partir de Outubro. Os irmãos de Taizé e jovens voluntários apoiam estes grupos e acompanham a preparação, participando sempre que possível nas reuniões. As tarefas dos grupos de preparação são as seguintes:
1. Sensibilizar os jovens para o encontro. Convidá-los a participar no encontro e, se possível, a ajudar na preparação.
2. Procurar alojamento para os participantes. O ideal seria que todos fossem acolhidos em casas particulares! Isso exige um grande trabalho de divulgação do encontro e de contacto directo com as pessoas (mesmo com quem não costuma ir à igreja). Será também necessário procurar locais de alojamento colectivo, para o caso de não serem encontradas famílias que acolham em número suficiente (comunidades religiosas… mas também escolas, ginásios e salões paroquiais com chuveiros e aquecimento). Como é possível informar e motivar as pessoas? Colocar cartazes, fazer anúncios nas reuniões dos diferentes grupos da paróquia e nas missas, fazer um «termómetro da hospitalidade» para manter os paroquianos informados sobre o número de lugares que ainda falta encontrar, escrever artigos nos jornais locais, participar nas mais diversas actividades locais, visitar comunidades, associações, escolas, responsáveis da Câmara Municipal…
3. Preparar o dia da chegada (28 de Dezembro) … e a repartição dos participantes pelas diferentes famílias que se ofereceram para acolher.
4. Preparar o programa das manhãs do encontro (orações e tempos de partilha). Serão fornecidos com antecedência textos nas diferentes línguas com o esquemas de oração e com temas de reflexão. Preparação, também, do programa da noite de passagem de ano (vigília de oração e festa das nações).

As Etapas da Preparação

Em Maio, alguns irmãos de Taizé irão a Lisboa. Nessa altura, terão lugar os primeiros encontros de informação.
A partir de meados de Setembro, irmãos da comunidade de Taizé, uma equipa internacional de jovens voluntários e algumas irmãs de Santo André estarão em permanência em Lisboa. Eles entrarão em contacto com os responsáveis de cada paróquia, das escolas e dos movimentos para informar e propor datas de reuniões em cada paróquia, com vista à formação dos grupos paroquiais de preparação (final de Setembro/princípio de Outubro).
A partir desta altura, a preparação do encontro desenvolve-se sobretudo a nível paroquial. Um voluntário de Taizé permanece em contacto com cada paróquia. O grupo de preparação reúne-se com regularidade. Um irmão de Taizé ou um voluntário estarão ao dispor para falar durante algumas celebrações dominicais. Nas paróquias, poderão também ser organizados um ou dois serões informativos, para aqueles que querem saber mais sobre o encontro e para famílias que oferecem alojamento.
No final de Novembro teremos que fixar uma estimativa do número de pessoas que podem ser acolhidas em cada paróquia e em meados de Dezembro o número definitivo.
Uma boa forma de preparação para o encontro em Lisboa será certamente a participação nos encontros de Verão em Taizé. Indo a Taizé, os portugueses terão também oportunidade para convidar jovens de outros países a ir a Lisboa no fim do ano.

Re: O desafio de acolher
Escrito por: TZM (IP registado)
Data: 16 de April de 2004 19:25

Encontros Informativos sobre a preparação do Encontro Europeu em Lisboa Maio de 2004


No mês de Maio, alguns irmãos de Taizé estarão em Portugal para iniciar a preparação do Encontro Europeu em Lisboa, que terá lugar de 28 de Dezembro de 2004 a 1 de Janeiro de 2005. Todas as pessoas que queiram ajudar a preparar o Encontro Europeu estão convidadas a participar nestes primeiros encontros informativos. Seria preferível que as pessoas fossem ao encontro da sua própria vigararia, mas se não for possível, podem também ir a um dos outros encontros.

2ª-feira 3 de Maio

21h Carcavelos (Vigararias de Oeiras e Cascais)

4ª-feira 5 de Maio

21h Lisboa (S. Nicolau) (Vigararias de Lisboa)

5ª-feira 6 de Maio

21h Cova da Piedade (Diocese de Setúbal)

6ª-feira 7 de Maio

21h Amadora (N. Sra. da Conceição) (Vigararias de Amadora e Sintra)

Sábado 8 de Maio

15h-18h Santarém (Ginásio do Seminário)

Domingo 9 de Maio

15h30 Bombarral (Vigararias do Oeste: Alcobaça – Nazaré, Cadaval – Bombarral, Caldas da Rainha – Óbidos, Lourinhã – Peniche, Mafra e Torres Vedras)

2ª-feira 10 de Maio

21h Vila Franca de Xira (Vigararias de Vila Franca de Xira e Alenquer)

3ª-feira 11 de Maio

21h Ramada (Vigararia de Loures)

6ª-feira 14 de Maio

21h S. João da Talha (Vigararia de Sacavém)

Re: O desafio de acolher
Escrito por: TZM (IP registado)
Data: 26 de April de 2004 18:41


Encontro Europeu em Lisboa:

Taizé disponibiliza o «Download» da ficha de acolhimento


No final do ano, de 28 de Dezembro de 2004 a 1 de Janeiro de 2005dezenas de milhares de jovens cristãos de toda a Europa irão reunir-se durante cinco dias na Grande Lisboa, para viverem um tempo de encontro e oração. Serão acolhidos por famílias e paróquias de toda a região. Pela primeira vez em 27 anos, a «peregrinação de confiança» que a comunidade de Taizé anima fará etapa no «jardim à beira mar plantado»… que para muitos fica «para lá do sol posto». A maioria destes jovens peregrinos terá que viajar durante três dias! Que o acolhimento caloroso das famílias e das comunidades cristãs portuguesas possa incentivá-los a prosseguir com entusiasmo a sua caminhada de fé e os seus compromissos na sociedade…

Acolher

O alojamento nas famílias pode ser muito simples. Os jovens (entre 16 e 29 anos) sabem que vão dormir no chão e trazem saco-cama e colchão (2m²= 1 jovem em casa!) A quem acolhe, pedimos apenas os pequenos-almoços e o almoço de 1 de Janeiro. Durante o dia, os jovens estarão fora de casa. Partem de manhã pelas 8h e voltam à noite pelas 22h, depois da oração das 19h nos pavilhões da FIL (Parque das Nações).

As famílias que se quiserem disponibilizar para acolher os participantes no encontro europeu podem fazer o «download» da ficha de acolhimento e enviá-la depois a um dos endereços aí referidos.

Participar

Todos são convidados a participar nas orações nas paróquias e nos pavilhões da FIL, assim como nos «workshops» da tarde. A entrada é livre e não é preciso inscrição. Também é possível comer na FIL, juntamente com os jovens que vêm de fora.

Informações

Acolhimento - Encontro Europeu
71250 Taizé-Communauté, França

Telef (33) 385 50 30 06
fax (33) 385 50 30 16
e-mail: info@taize-lx.net

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