olá ana.

Tem de certeza qulquer coisa espiritual.

Tenta percerber porque que aconteceu isso .... talvez consigas corrigir e superar esta fase da tua vida.

Se poderes e quiseres partilha um pouco a tua experiência, acho que todos podemos aprender algo com o que se passou contigo e talvez tu assim tb consigas pensar no assunto.

Desculpa se foi longe de mais.

Um beijinho,
Susete

ESte ano em Taize a reflexão bíblica foi á volta da história d elias...
Uma parte tocou-me há uma determinada fase em que elias está exausto, amedrontado incapaz de lutar mais e refugia-se numa gruta, e deus envia-lhe anjos... unstrazem comida, outro água... eo profeta dorme até recuperar forças. ..
Tenho encontrado muitos anjos nestas últimas semanas a começar no hospital...

ana

A propósito, quem sabe algo sobre o encontro em Portugal?

Olá, Ana!

Espero que esteja tudo melhor contigo.
Coragem para esta altura difícil. Deus quer dizer sempre alguma coisa com aquilo que nos acontece. E não são catástrofes, antes pelo contrário: podem ser coisas boas.
Em chinês, os caractéres que se utilizam para escrever "crise" são 'perigo' + 'oportunidade'.
Deus é Amor, como lá diz o cântico de Taizé. Há que confiar...sempre!!


Beijinho e boas melhoras!


Ana e Paulo Amorim

Esta mensagem é só par puxar este forum para cima, porque não quero que o primeiro seja o do maluqinho dos ídolos...

Olá Tozé,

Mas não há necessidade de puxar este tópico "para cima", isto é, sempre que queiram falar de Taizé podem iniciar um novo tópico (eventualmente um tão grande pode ficar "pesado" para quem lê tudo numa primeira vez). Não quero com isto dizer que não é importante falar de Taizé: embora não tenha tido oportunidade de visitar Taizé (ainda virá o dia), sei que Taizé é um local muito importante para todos os que por lá passam, e, nos dias de hoje, um local priveligiado de contacto com Deus.

Um bem haja,
Luis

Ana, eu encontro sempre uma razão para encarar a minha vida com mais atenção ao essencial... Os problemas de saúde (e não é preciso muito, basta ver os noticiários televisivos...) costumam fazer-me humilde e lembram-me, fazendo com que eu o traga bem presente, que, afinal, todos morreremos um dia. Quando menos se espera, com tanto por dizer e fazer... Com isto em mente, vivo mais concentrado e feliz: afinal, para que é que me hei-de aborrecer com coisas tão insignificantes quando comparadas com... a própria morte?

Vivemos muito depressa, nestes dias. Muita gente nem tem tempo para pensar no que anda a fazer nesta Terra. Ainda que tu tiveste esse tempo para pensar (posso passar a tratar-te por tu? hehe... vês como ao pensar nisto deixei logo aquele "você" insignificante...?).

Olha, é como naquele anúncio de uma seguradora: BUUUU! Pronto, já tiveste o susto... :o) Agora, toma precauções. E como diz (prefiro pensar nele como alguém que vivifica a minha relação com Deus orando por mim) Santo Agostinho, "ama e di-lo com a tua vida"! É esse o lema da Carta Especial de Taizé deste ano que ainda não findou, embora cá por Lisboa já se avizinhe o 25 de Dezembro com os enfeites nas ruas... Mas corrijo-me: "João, os enfeites não são para o 25 de Dezembro, mas para os dias que o antecedem, para as gentes saírem à rua e encherem as lojas..."

E falando de Taizé, é um lugar único para repensarmos a vida. No meio de tanta juventude, tanta vida adulta que agora se inicia, é o contexto ideal para fazer as perguntas, partilhar as respostas e sentir o chamamento, em relação a tudo aquilo que é verdadeiramente essencial nas nossas vidas e com o qual viveremos apoquentados ao longo das mesmas. As ambiguidades, as diversidades e os carismas que lá se encontram, já para não falar de toda a envolvência bucólica daquele meu "lar espiritual" (por causa dos cânticos) são profundamente marcantes. A muitos, muda-lhes toda a vida, numa total consagração.

Que seja assim connosco, vivamos a vida intensamente... caminhando para O Eterno.
João

Ah! Lá em cima no segundo parágrafo era: "Ainda bem que tu tiveste(...)".

Tozé, 'tá boa essa tua preocupação em não deixar aquele tópico lá em cima... ;o) Mas Luís, será boa ideia dividir este tópico? Talvez (não me parece, mas...), depende da forma. Podia-se acrescentar temas específicos, mas olhando para o tanto que já se escreveu aqui, acho que as conversas só se iriam fragmentar em vários tópicos e teríamos ainda mais trabalho para ler e responder às mensagens! :o)

Quero ver se vou a Taizé nesta Páscoa, mas ainda é muito cedo para começar a procurar por um grupo, não é? :o)

Ai, as saudades...

João

Estava a brincar, Luís. Se quiseres apaga a mensagem... então afinal o vosso projecto de ir lá em Outubro gorou-se?

Também não é necessário apagar mensagens...

Quanto à nossa possível viagem a Taizé em Outubro não vai ser possível. A Susete continua com alguns problemas de sinusite pelo que não é de arriscar. Vamos esperar pela recuperação total e depois pensamos novamente em ir lá uns dias...

Luis

Estou curiosa para experimentar Taizé na Páscoa, uma vez que já conheço Taizé no Verão.
Há organizações na zona de Lisboa que tenham por hábito ir na Páscoa?

Então Senhor Tozé

Como esta tudo ai por coimbra



Paulo amorim

Olha Ana, eu fui a Taizé na Páscoa do ano passado e penso que foram lá algumas (?) camionetas de Lisboa. Conheço já quem esteja a planear a organização da viagem nesta próxima Páscoa.

Normalmente existem várias iniciativas pessoais, outras de grupos de jovens, outras paroquiais e ainda outras ecuménicas. Certamente que encontrarás algum grupo com o qual possas ir. Talvez o meu...? :o)

Daqui a uns meses volta a manifestar interesse aqui e certamente que arranjarás lugar, se não for muito em cima do acontecimento (1 mês / 3 semanas antes é aconselhável).

Podes sempre falar com o Tozé Monteiro, que ele costuma apresentar no "sítio" dele vários contactos.

[amigosdetaize.no.sapo.pt]

João

OI ppl :)

No final do mes de Novembro deste ano, vai haver um encontro nacional do ppl que ao longo destes anos passou por Taizé... Agradeço q divulguem a msg aos vossos amigos e qdo souberem o nº certo de ppl q esta interessado em participar no encontro , entrem logo q possivel em contacto cmgo, para q possa enviar rapidamente o nº de participantes p os da organização.
No fim da prox semana queria ja ter o nº exacto d ppl.
Aqui ficam os meus contactos!!!
Com um Abraço, cheio d Amizade em Cristo!!!
Ricardo Oliveira

Contactos: Ricardo Oliveira
Tf:919571375
dadoliveira@net.sapo.pt
Prefiro q m telefonem, porq tou copm uns problemas na net e nem sempre consigo aceder aos meus mail's.

Podes dar-nos mais informações aqui, Ricardo? Agradecia muito...

João

Oi ppl :)

Já enviei um mail para os que estão a organizar o encontro.
Brevemente darei + informações aqui no forum!!!
Informações como: a data do encontro, o local do encontro; preço por pessoa; o q levar p o encontro; progrma do encontro e outras informações q julgar serem necessárias!!!
Com Amizade em Cristo Ressuscitado!!!
Ricardo Oliveira
P.s: Ha!!! Não se esqueçam na proxima 4ª dia 6 Nov. há oração de Taize pelas 21h30 nos Dominicanos - Alto dos Moinhos.
Dia 30 Nov. pelas 15h30 na Igreja Matriz de Sacavém, vai haver uma peça de Teatro intitulada: O Auto da Paixão. Uma forma de Homenagear o Prior de Sacavém no aniverssário do seu falecimento q ocorreu a 1 de Dezembro de 2oo1.
Estão todos convidados!!!
Contacto:Ricardo Oliveira
dadoliveira@net.sapo.pt
Telef:919571375

Então, afinal há ou não encontro, antes de Paris?

Segredos para o ecumenismo

Octávio Carmo

“A vocação ecuménica suscitou diálogos e intercâmbios notáveis, mas não se pode esquecera palavra de Jesus no Evangelho: vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão”. Que fala é o frère Roger, fundador da comunidade ecuménica internacional de Taizé, numa entrevista publicada no último número da revista “Dialoghi” da Acção Católica Italiana.
“O Ecumenismo imobiliza-se quando se deixa que se criem vias paralelas que, por isso mesmo, não conseguem impor-se e obter resultados reconciliadores”. Tendo em vista a semana de oração pela unidade dos cristãos, o frère Roger recorda que a comunidade Taizé tem vindo a receber cada vez mais a visita dos cristãos do Leste, “em função da confiança mútua que se tem vindo a construir nos últimos anos”, que oferecem uma lição de “amar e perdoar”.

Retomo um tópico que parou em 2003! Também eu estive em taizé nesta semana santa (eu e mais 549 portugueses...) e não posso deixar de escrever algo da minha experiência pessoal. É difícil falar sobre taizé, porque uma semana naqueles vales pode mudar tanta coisa que é preciso muito tempo para perceber o que se passou e é difícil perceber tudo.

Taizé tem para mim um significado particular. Num momento em que me tinha afastado de Deus - porque a minha visão do mundo se tornara irreconciliável com a minha visão da fé e da religião e em que tentava de alguma forma perceber como viver sem Deus, uma vez que não conseguia viver com Ele como até então - um amigo meu convidou-me a ir com ele a uma oração de preparação do encontro europeu em Lisboa. Confesso que fui a medo, a minha formação não é católica e nunca até esse dia tinha entrado numa Igreja durante uma celebração. Entrei, sentei-me num cantinho, ouvi tudo e a minha vida mudou nesse dia. Não nesse dia, claro, mas nessa noite começou uma mudança que nunca teria podido prever (efectivamente Deus usa caminhos que jamais imaginaríamos para chegar até nós!!!E às vezes caminhos profundamente estranhos...). Nesse momento tive a certeza absoluta de que Deus estava ali. Deus não estava apenas com aquele grupo em que tinha sido criada e onde tinha aprendido a conhecer Deus, não, Deus estava ali, independentemente de todas as diferenças que houvesse entre mim e aquelas pessoas, entre aquilo em que acreditávamos.

A partir desse momento tudo mudou na minha vida, porque a possibilidade de viver sem Deus (que na verdade era mais uma impossibilidade que tinha de gerir do que uma possibilidade) foi imediatamente riscada. Foi nesse dia e muito devagar que começou o meu reencontro com Deus. Nesse dia comecei a vislumbrar a hipótese de Deus me estar a falar de uma outra forma!

Chegar a Taizé um ano e meio depois foi uma sensação indescritível! Foi a primeira paragem numa caminhada difícil, conturbada e que ainda vai no início. Entrar na Igreja da Reconciliação no domingo foi para mim voltar a casa, porque nesse momento, e perante uma pequena multidão reunida em oração, tive a certeza da presença de Deus, mais, a certeza do seu Amor, do seu Amor por mim! Foi como um regresso a casa, à casa do Pai, ao seu Amor!

Uma semana em taizé é uma experiência única. Taizé convida (e convida sempre, nada em Taizé é imposto - Deus nunca se impõe!!) a um despojamento do que é acessório. Não há nenhum ideal de sacrifício, de negação, o despojamento não é nunca uma renúncia de nós ou de alguma materialidade, é simplesmente uma forma de sobrevivência e uma forma de nos levar a concentrar no essencial. Não há carne (ou melhor, para quem gosta de bifes na pedra há muito pouca carne!!), mas a comida é óptima (eu gostei!!!) e ninguém passa fome!! Não há talheres, só uma colher que serve para tudo!! Um saco cama em cima de um colchão! Simplicidade! E em simplicidade a comunidade sobrevive e pode acolher os milhares de jovens que lá vão! E em simplicidade, sem distracções, o nosso espírito abre-se tão mais facilmente para acolher Deus!!

Além disso estou convencida de que naqueles vales há algo que transforma profundamente as pessoas. De repente, sem quase darmos por isso, aproxima-mo-nos dos outros. é tão fácil sorrir, dizer bom dia, meter conversa, mesmo com quem não conhecemos, mesmo com quem vem de um país estranhíssimo, sempre. O meu grupo de reflexão era absolutamente fenomenal e de repente parecia que era fácil falar sobre Deus, falar sobre as nossas dúvidas, sobre a nossa fé (quantas vezes fazemos isso fora de Taizé?), até mesmo partilhar com pessoas que conhecíamos há um dia coisas profundamente pessoais e muitas vezes dolorosas. E dessa partilha nascem amizades e sobretudo um incrível aprofundamento da nossa fé!

Em taizé é possível perceber que a paz de Cristo não está na ausência de dúvidas (taizé não solucionou as minhas dúvidas, acrescentou-lhes mais mais umas quantas), mas na confiança numa verdade essencial: Deus é Amor. Neste momento do meu percurso não sei mais nada além disso, tudo o resto é o caos, uma dúvida pegada... mas todas essas incertezas perdem força quando sentimos a realidade do Amor de Deus, a presença do Cristo Ressuscitado junto de nós. Quando efectivamente sentimos a realidade do amor infinito de Deus, não pode sobrar senão uma enorme paz (cravejada de dúvidas, de hesitações, certamente), não a paz de quem tudo sabe, mas a paz de quem em tudo confia, mesmo nada sabendo, porque se Deus é Amor, nada há a temer!

Em taizé temos espaço e tempo (talvez porque dormimos em sacos cama e comemos com um colher em pratos de plástico e porque dividimos o trabalho entre todos) para Deus e para os outros, e percebemos que o saco-cama, a colher, as lentinhas não têm qualquer relevância comparadas com Deus e com os que estão à nossa volta (quantas vezes percebemos isso fora de taizé?).

Enfim... acho que podia continuar durante horas... por hoje chega...
Hei-de voltar no verão, se Deus quiser!(a taizé, ao forum hei-de voltar antes!)

Um abraço,
Rute