Hugo, vira-te para aqui!!! :)))

Hoje fui a um funeral. Na missa de corpo presente, estavam 3 Muculmanas, uma delas namorada do neto da falecida. Eu nao me apercebi, mas uma senhora que estava a minha frente, vira-se para mim com cara de zangada e disse: elas nao sao catolicas e foram comungar?...!!! Eu muito calma, disse-lhe, sao Muculmanas:)
Elas podiam ir comungar na nossa igreja ou nao?

Definitivamente, não!

Isto é, não me compete a mim julgar, mas a confirmar-se que eram de facto muçulmanas, provavelmente, nem baptizadas são. Logo, não fizeram a primeira comunhão. E para comungar é preciso estar em "comunhão" com Deus, o Deus de Jesus Cristo, como diria a Cardeal Walter Kasper. Embora Judeus, Cristãos e Muçulmanos acreditemos no mesmo Deus único, temos uma visão e prática diferentes. Se um protestante não comunga na Igreja Católica e temos tanto em comum ao nível da doutrina, ainda menos um muçulmano poderá comungar.

Resta-nos a esperança que o Espírito Santo actue nessa muçulmanas pela presença do Senhor na comunhão. :-)

Luis

Seria interessante saber as razões que levaram as muçulmanas a comungar.
\O/
AOMSoares

Se alguém tivesse fome e se aproximasse da vossa mesa , vocês não lhe davam de comer só por ser muçulmano?

reparem na vossa hipocrisia...

Taliban,

Daríamos de comer, mesmo que de um ateu se tratasse. Mas a comunhão na Eucarístia serve para alimentar a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Será esta a fome que as três senhoras muçulmanas quereriam saciar?

Luis

kem sabe?

acaso sabeis o k se passaria no ceu coração?

Por que não deveriam comungar ? O que há de errado em comungar aqui ou ali ?

Comer aqui ou ali só tem importância em caso de algo sacrificado a outros deuses. Na Bíblia mesmo é dito, qdo estiver na casa de alguém coma de tudo que oferecerem. Agora se algo que foi oferecido e o anfitrião declarar que era em sacrifício de outros deuses, recuse.

É claro que o texto não trata de arroz com feijão no sentido de alimentação pura e simplesmente, mas a alimentação no Senhor. A alimentação da aliança.

cada homem...sua ideia.

os padres num falaram sobre este tema!

Pelo contrário Augusto.

Os Padres falaram sobre este assunto. Não indo mais longe, o recente documento Redeptoris Sacramentum, também se pronuncia sobre este assunto.

O Luís Gonzaga tem razão.

Claro que elas podem ter comungado sem conhecimento do que faziam. Ou tendo conhecimento, podem ter comungado na mesma, sem lhe darem o devido Sentido ao que faziam. Ou talvez fossem católicas... às vezes as pessoas ligam imediatamente a raça à religião. E sabemos que isso nem sempre corresponde... Aliás, sendo elas muçulmanas, dificilmente seria permitido que uma delas fosse namorada de um católico (ou cristão).

Quanto a deverem/poderem comungar... e a ser lícito ou não excluí-las... Como no banquete, muitos são convidados, mas nem todos trazem a roupa adequada (Taliban, isto é em sentido figurado!!)... Ou seja, há que ter uma preparação. Se aquilo fosse só pão, então qualquer um poderia comer. Mas nós sabemos que não é. E, por isso, reservamos o banquete aos que se preparam. Aos que sabem.

E isto não é excluir ninguém. É convidar à profundidade. À relação. Ao conhecimento. Por isso é que as crianças andam um tempo na catequese antes da 1ª comunhão. Para saber com que/quem comungam.

Hugo

Hugo!!!


O noivo e mesmo Catolico e ela Muculmana.

E como dizes... nao tinham conhecimento do que estavam a fazer...O povo confirmou! Viram as pessoas ir comungar e foram tambem...

Por aqui, fazem-se muitos casamentos de catolicos, com nao catolicos!!!

Interessante falar em fome, mesa, comida, dar de comer, mas será que estamos falando da EUSCARISTIA, ou seja presença real de Cristo em meio a nós? Devemos entender o valor e a profundidade dessa presença antes de acusarmos a alguem de hipocrisia, lembramos o apóstolo, aquele que come e bebe do corpo e do sangue de Cristo indignamente come e bebe sua própria condenação. Para comungar o corpo e sangue de Cristo deve-se comungar da doutrina e da espiritualidade que envolve a comunidade universal dos Cristãos. É ridiculo voce não crer em Maomé e frequentar uma mesquita como se acreditasse. É uma falta de zelo para com o Santíssimo e Sublime Sacramento. O sacerdote que celebrava aquela ezéquia deveria ter atentado para esse fato e, com caridade requerida, adverti-las do fato.

Fabiano


Ha padres que nao conhecem os paroquianos, nem se importam conhece-los!
E aqui no Canada numa cidade imensa como esta, principalmente nos funerais onde vem gente de todos os lados, religioes, etc. Muito mais dificil sera conhecer a todos.
Alem disso, o padre ja esta velho e taralhouco...lol, disse que tinha 62 anos para vir para o Canada, quando chegou tinha quase 71 anos.

Peco desculpa, pela falta de acentos, o meu pc. esta desfigurado!

Ana

Claro, tudo tem suas nuances, mas mesmo assim, aqui no Brasil, antes da distribuição da comunhão, fazemos alguns avisos tipo: A queles que tiverem confessado seus pecados ao sacerdote, que sendo casados o sejam na Igreja, que estão com roupas decentes (dado o clima, no Brasil, nem sempre as mulheres usam roupas decentes na Igreja, é uma luta), podem aproximar-se da mesa da comunhão...
Não seria a solução para zelar pela eucarístia, nosso tesouro???

Fabiano


E quem faz esses avisos? O padre, acolito ou quem?

Gostaria de ter o teu e-mail para te dizer coisas que se passem aqui, neste forum nao vou expor...

O comentarista da missa, aquele que faz uma espécie de explicação de alguns momentos da missa, antes do momento da comunhão o faaz. meu e-mail é fcarvsilv@hotmail.com ou fabinhodecarvalho@ig.com.br ficarei muito feliz se me mandar um e-mail

eheh
gostei dessa cena do controle das roupas..

Nós no afeganistão temos umas brigadas especiais, que tomam conta da moralidade das roupas das mulheres ( só das mulheres,claro) e usamos chicotes para as mais malandras, por exemplo, as que ousam mostrar as mãos, os tornozelos ou a ponta dos cabelos...
Bora lá, fabiano... Vou-lhe escrever, cara pra você organizar aí no brasiu uma coisa dessas para usar nas suas missinhas, e para a na também...
Se quiser envio-lhe as vergastas e os chicotes para punir as reclacitrantes pecadoras..


Um abraço , meu irmão!

Fabiano, desde que você não seja um Judeu, posso lhe falar que. A graça dele nos atingiu praticamente que por acaso. Deus não tinha até então nenhum propósito para conosco. Quando Ele disse para trazerem os seus ensinamentos para os samaritanos e gentis ele estendeu uma graça antes não apresentada para nós. Agora que recebemos a graça temos coragem de apontar quem deve ou não receber o corpo de Cristo ? Se você disser que a Igreja instituiu regras para que isso aconteça concordadei com você mas a Bíblia como você citou é clara a respeito disso :

...lembramos o apóstolo, aquele que come e bebe do corpo e do sangue de Cristo indignamente come e bebe sua própria condenação.

Só Deus sabe quem come e/ou bebe do sangue de Cristo indignamente. Nem você nem eu sabemos o que é o "ser digno" pra Deus.

Agora:

Para comungar o corpo e sangue de Cristo deve-se :* comungar da doutrina e da espiritualidade que envolve a comunidade universal dos Cristãos.

doutrina não tem nada haver em receber o corpo de Cristo. A única coisa que devemos seguir é a Cristo, tudo que difere Dele, é invensão dos homens.

Já que fui duas vezes mal compreendido, responderei, primeiro a mais importante depois a inútil querela, as replicas aos meus argumentos:
À segunda respondo dizendo que: Quem, pode dizer que está presente, na eucaristia a pessoa de Cristo, realmente e substancialmente, se não pela fé? Você, caro MARCELO RIBEIRO, deve se perguntar agora, o que tem haver a fé com a doutrina, por isso vou exclarecer o conceito.
Existe a fé com a qual eu creio, que longe de ser um sentimento é a adesão voluntária da razão às verdades reveladas, e a fe na qual eu creio que é o conjunto de verdades propostas por Deus e pregada pela Igreja. Longe de serem duas modalidades de fé, são duas faces da mesma fé, assim estão unidas a práxis e a teoria da fé, à qual chamamos comumente de doutrina. Bom há um principio, na Igreja, desde os primeiros séculos, ou seja da era apostólica, que diz Lex credendi, lex orandi, ou seja, quando eu rezo, rezo no que creio e creio no que rezo, se não creio na Eucaristia rompo com esse principio, que como a própria palavra já diz, é um fundamento de fé.
Ademais, o livro dos Atos dos Apóstolos diz claramente: e eram perseverante na leitura das Sagradas Escrituras, na fração do pão (primreiro nome da Missa "Fractio Panis") e na DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, ou seja, para haver comunidade originalmente e autenticamente Cristã, é necessário essas três coisa.
Tendo respondido, respeitosamente, ao ponto mais importante da discurssão, passo agora, sem nenhuma obrigação de respeito, à inutil querela proposta referente à primeira réplica:
Não precisa ser cristão para entender que os exaageiros devem ser tolidos, mas a correção fraterna é apontada pelo próprio Cristo como o método mais prático e caridoso de corrigir os erros. A Escritura diz: Se teu irmão pecar, chama-o a só e corrige-o, se te ouvir, GANHASTE O TEU IRMÃO... é o primeiro passo para resolver as questões das roupas indiscretas nas missas, você Taliban, sendo ignóbil de questões climáticas no Brasil, não deveria opnar sobre o assunto, já que nos gasta o tempo com impertinencias tipicas de um espírito frívolo e pueriu. Não te convem estar neste forum, já que não conseue se portar como uma pessoa séria. O Filosofo Jean Paul Sartre, ao dizer "o inferno são os outros" deveria, ao invés de se referir a coisificação das essencias se referir à nadificação de intelectos inferiores (dai a palavra infernos, do latim inferos, aquilo que é baixo) como o seu. Até Aristóteles, que nem chegouo a conhecer se que a Cristo sabia dizer que a VIRTUDE ESTÁ NO MEIO, isso por que é alo humano, meramente humano, Será que alguem que não entende isso poderia ser chamado de humano. Jacques Marritan diria "EVOLUIR É ESPIRITUALIZAR", porque não tenta, Taliban?

Estamos num Forum catolico. Porque andam ai outras seitas a baralhar-nos?
Deviam ser, catolicos com catolicos, apenas.

É deveria, mas infelizmente quem não tem fé quer opnar em assuntos de extrema importancia para a fé. Os pressupostos da fé devem ter em base uma coerencia e uma razão séria para manter um debate salutar e não um debate destrutivo.