Renovo do Espírito Santo, batendo à tua porta, esperando a mão que a abrirá finalmente e o deixe entrar, para que envolva no abraço a ambos, coração-menino e tu Senhor que chegas no sussurro do vento! Não recuses andarilho, não recuses abrir a porta na totalidade, nos medos de no “Todo” te sentires finalmente prisioneiro do amor e da força que te sacudirá a alma do sono da vida feita normalidade……. E o caminho aberto aguarda sereno, amparado nas bermas pelos ciprestes que abrem alas, para que toda a natureza bata as palmas ao passar dos filhos de Deus, que agora caminham, ao encontro do Amado.

Coração-menino voa, voa livre ao firmamento da infinita possibilidade do amor que amparará o teu voo de criança-homem, e deleitará a tua alma nos sabores da eternidade tão próxima dos corações-meninos, na liberdade dos filhos de Deus que é gerada na doação do gesto, no bater as asas do anjo que existe em nós, para louvar e santificar o teu Santo Nome…..,“Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, admirável em louvores, realizando maravilhas?” ….. Meu pensamento deseja permanecer em ti Senhor, que embalas nas tuas mãos a teus filhos sob o olhar sereno do infinito amor, feito berço dos que a ti chegam Amado, fatigados e exaustos da caminhada do dar e receber em teu nome santo Eterno Criador.

Meu pensamento é prisioneiro da força renovadora do Espírito Santo, que nas madrugadas da palavra feita Presença, purifica os lábios dos que são chamados a louvar-te ao Altíssimo, entoando salmos e cânticos ao som dos corações abraçados que soltam harmonias de plenitude, bendizendo o teu Nome……. Andarilho a palavra fez-se gesto na tua perplexidade de menino que agora sente depositarem o amor nas suas mãos amparadas pelas multidões de outras mãos erguidas na oração divina.

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”….. chamando-nos de irmãos, filhos do mesmo corpo e do mesmo sangue derramado na cruz…..

Irmão de outras paragens,que a voz do Pai se faça escutar e que seja acolhida e entoada, no coração - menino de muitos que ainda permanecem adormecidos, ao pé da cruz.