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Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 09:32


Ó Ana Paula... Se quisesse saber, com certeza já teria lido atentamente não só as mensagens que escrevo como os links que aqui coloco... Pelos vistos não o faz, basta considerar as respostas que dá... Certamente que tem diversos versículos bíblicos e parágrafos do Catecismo a corroborar as suas afirmações... Venham eles... Identifique lá os excertos em que a Igreja se pronuncia contra algo que eu já promovi em termos de sexualidade, ou pelo menos desenvolva - com a Palavra de Deus ou dos Documentos Pontifícios - essas hipotéticas diferenças que apontou. Se não, parece que está terrivelmente equivocada, ouvindo o que os "católicos" (sejam eles sacerdotes ou não) dizem da Igreja em vez de se dedicar ao estudo e à compreensão do Magistério. O que me parece é que compensa toda essa falta de conhecimento com posições individuais formadas por uma cultura secular... Já que a cultura secular está bastante contra a Igreja em matéria de sexualidade, aí está a Ana. O Papa sabe bastante mais do que eu em relação a estes assuntos e no entanto promove-os e afirma-os com mais veemência e clareza... Não, não estou a ser mais papista que o Papa, a Ana é que está a ser menos católica do que deveria ser (ou ainda vai dizer que não??), pois a Igreja ensina coisas diferentes que aquelas em que acredita... Não é porque todos à sua volta pensam assim que eu estou errado. Eles também estão à minha volta e eu sei disso. Aguardo as citações da Bíblia e do Catecismo... O mais estranho para si poderá ser que cada vez mais pessoas, ainda que NÃO CATÓLICAS NEM CRISTÃS, principalmente na Austrália (onde os Métodos Naturais estão amplamente disseminados e em pleno uso), nos Estados Unidos da América, na China e na Índia, estão a aceitar muito bem os Métodos Naturais... Acontece que a doutrina da Igreja se baseia na Lei Natural, escrita no coração de todos os Homens, e não em preceitos moralistas "conservadores e fundamentalistas"... Prova-se assim que não é uma "coisa de Igreja", nem de "jovens inexperientes e ignorantes", mas de humanidade!

Não se trata da moral aplicada a nações, mas a circunstâncias: onde elas são precárias, não se pode exigir um modo de vida mais perfeito que o possível. E a Ana está a reduzir muito a questão para que me cause descrédito, com acusações infames. Deixe-me explicar-lhe calmamente... O que quer fazer agora? Não me diga que por existirem tantos casos de SIDA eu tenho de me sujeitar ao que se passa com circunstâncias que pouco têm de semelhantes às minhas (e da esmagadora maioria em países desenvolvidos) e usar os seus métodos de irradicação de doenças que eu não tenho e em relação às quais posso e devo ter mais cuidado, porque tenho mais informação e possibilidades de prevenção, sem sequer precisar de contraceptivos. Gasto menos, vivo mais e melhor... Recuso-me também a ser vítima de um terror hipocondríaco promovido por interesses económicos e ideológicos mais que evidentes. Não existirá nenhum monopólio dos contraceptivos, se não o quisermos. Devem ser soluções para quem não tem qualquer outra possibilidade, MESMO. Agora, coloca-se a questão de se a Igreja deve apoiar ou não esta tragédia, com a distribuição de preservativos... É uma questão extremamente delicada...

Dessa presunção parece ter a Ana bebido bastante... Caso contrário, já há muito que me teria dado mais razão que um simples "faça o que quer mas não promova essas ideias absurdas"...

Ora bem, qual passado... O facto de estar sempre a usar ideias ultrapassadas e redutoras de Deus, que já não se usam... Medievais, Inquisitoriais, Infernais... Desmentindo que a mulher JÁ tem alma e que não está acorrentada a uma condição de ser "fonte de todo o pecado", o sexo. E agora com esta última palavra sua a favor da abolição dos holocaustos... Acho tudo muito bem, mas reside aí numa prisão anacrónica... Para que é que ainda usa esses argumentos, retendo os pecados a quem já os confessou (a Igreja)? Isso não é ir para a frente: é usar argumentos já quase mitológicos para me acusar de repetir "grandes barbaridades"... Ganhe juízo... E em relação à "santidade", esse Deus misericordioso tem também fortes palavras de condenação, pois para se admitir a verdade, tem de se deixar de fora a mentira. Ou a sua ideia moderna e liberal é de que todos vamos parar ao Céu? :o) Não seleccione tanto o que lê da Bíblia, leia mais... Deus é exigente. A misericórdia só faz sentido para o arrependimento. Se Deus não respeitasse a nossa liberdade, estaria a contradizer-Se a Si mesmo. Temos mesmo de arcar com as consequências da nossa fé e obras... eternamente.

Não existe qualquer tipo de conservadorismo extremo aqui, senão o de querer a toda a força CONSERVAR o preservativo contra tudo o que se possa dizer contra ele, como se confirma aqui...

João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 09:35


Ana Amorim:

Tens-me visto nos Dominicanos? Podias vir falar comigo no próximo mês, pois não sei quem és e gostava muito de falar contigo, pelo que já li de ti! 'Tá bem? :o)

Eu compreendo a individualidade de opiniões. Mas não achas que quando fazemos parte de uma igreja ou qualquer instituição ou associação, apesar da nossa individualidade, temos de respeitar e em grande medida procurar compreender porque é que a autoridade diz o que diz? Caso contrário, continuamos uma negação e desadaptação psicológica que, apesar de inevitável quando se reconhece a verdade transcendente da Igreja Católica e seu Magistério, não nos ajuda em nada e deve ser bem lidada. Quando é mal lidada, desata-se a condenar a instituição por tudo e por nada, usando todos os argumentos mais ou menos bons que nos passam pela cabeça. Ora aí está uma boa explicação para o que se passa com a Ana Paula...

Ouve... Ser mais ou menos católico depende de quê? Certamente, de seguir mais ou menos a Lei Natural, o amor e especificamente O QUE A IGREJA ENSINA em relação a tudo! Alguém seguir mais que outro não é motivo de "exagero" ou "fundamentalismo", caramba! Quanto muito, é um exemplo, um martírio (testemunho) a mostrar que é possível ser mais e que nos deve inquietar! Mais uma vez, olhemos para os beatificados e canonizados... Certamente que não os consideram fundamentalistas, mas pessoas devotas que seguiram de todo o seu coração a Deus e em muito agradeceram à Igreja pelos seus enriquecedores ensinamentos. Se eu dou razões daquilo em que acredito, porque ateimam em chamar-me "doente" e "fundamentalista"?? O que é que se passa nessas cabeças??

Sabemos o que se passa? Contestamos demasiado a Instituição, e não suficiente a nós mesmos!! Isso não é claro para vocês? Vivemos imersos numa cultura cada vez mais secularizada e devemos tomar atenção àquilo para o qual ela nos arrasta. A contracepção é a principal. Devemos exigir os meios para vivermos a nossa fé católica em plenitude. Isso inclui uma associação/organização que ensine os Métodos Naturais que, SINTOMATICAMENTE, NÃO EXISTE em Portugal...

EU NÃO FICO CHATEADO COM COMENTÁRIOS! Mas onde é que ficaste com essa impressão? Fico aborrecido isso sim quando me condenam por razões nada plausíveis, injustificadas, injustas e muitas vezes absolutamente ignorantes. Isso é que, acho eu, é inadmíssivel de alguém que se diz "católico"... Inadmíssivel no sentido de se perder qualquer tipo de justificação para o que se diz, quanto mais querer condenar o outro, acusando-o de falsidade! Além disso, nessa base de argumentação pouco esclarecida, os ataques pessoais e as constantes refutações de insinuações sem importância são aborrecidas, pelo menos para mim, parecendo uma perda de tempo.

Concordo com tudo o que disseram sobre a pedofilia. Mas deixo aqui mais uns dados que acharam interessantes, se lerem com atenção.

João

Do cabaré para o Seminário...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 15 de August de 2002 09:39


Decidi elaborar um texto, usando diversas fontes, para expôr em que é que a Igreja está realmente mal e o que se pode fazer para arrepiar caminho.

Os católicos e os demais tendem a dar respostas sobre questões cuja origem desconhecem inteiramente; de facto, não fazem ideia de onde se estão a meter...

Temos mesmo de nos perguntarmos e sermos expostos às verdadeiras respostas sobre uma questão relativamente óbvia: Mas afinal o que é se passa com a Igreja? Porque é que ela parece tão morta e cada vez mais decadente?

Vejamos seriamente a questão dos escândalos nos Estados Unidos. Perguntem-se lá: mas porque é que se chegou a este ponto? Porque é que, se (ignorantemente) julgamos que o celibato é o problema, isto não acontece (e até com uma frequência tão abismalmente díspar) noutros países? A resposta é surpreendente. Trata-se tão simplesmente da infiltração de ideologias liberais na Igreja. É uma situação alarmante. Nos seminários, corrompe-se constantemente a doutrina e a prática da Igreja, em que os padres são ensinados a serem liberais em tudo o que lhes pareça "velho". Acontecem então abusos litúrgicos, em que as próprias orações nas Missas não são as mesmas que vêm no Missal e a própria Missa é realizada sem reverência, e corrupção na formação, acontecendo que os padres sejam até estimulados a masturbar-se, etc.. De facto, o que se passa é que os seminários têm uma agenda feminista e homossexual, que até agora os bispos não se deram realmente conta, ou não tiveram a oportunidade de alterar. Sim, os problemas de pedofilia não acontecem porque os padres não são casados, mas sim porque foram educados com uma ideologia liberal e permissiva, sendo que muitos deles são mesmo homossexuais e usam as crianças para a sua perversão. Depois, os seminários têm alcunhas tão ridículas como "Palácio Cor-de-rosa", e até chegam a ser alugados autocarros para levar os seminaristas aos bares gay de Chicago... É verdade, os heterossexuais castos são demitidos, dando lugar aos homossexuais promíscuos. Terrível, não é? Culpa de quem? Dos próprios liberais, que conseguiram enganar a opinião pública a achar que o problema é precisamente do celibato...

Isto tem raízes muito práticas. A ideologia liberal está na moda, todos acham bem cada um fazer o que quer com a sua vida, que ninguém tem o direito de dizer aos outros o que fazer... Mas a razão disso está em querermos dar direitos aos outros ou em querermos isso para nos despenalizarmos dos nossos próprios "defeitos"? Deixando os outros serem piores, não parecemos nós melhores? Não será que nos sentimos obrigados a deixar as pessoas fazerem o que querem precisamente porque sabemos que não vamos fazer nada por elas, e assim ao menos aliviamos a hipocrisia? Tudo sintomas de uma sociedade doente, que não quer nem ouvir falar em pecado, sacrifício ou consciência moral. Deixamo-nos levar pela lei do mercado, a industrialização das mercadorias culturais e emocionais, transformando a personalidade num produto "pronto-a-consumir", vendido em vários pacotes, basta escolher. Não muito tempo depois, descobrimos que já não somos capazes de dar nada sem receber, sem conseguir deixar de suspeitar do que nos dão

Interessante... Os liberais, "progressistas", "modernistas", dissidentes e corruptos (ou seja, todos aqueles com ideologias liberais), a partir do Vaticano II, começaram a pensar que era esta a oportunidade que tinham para mudar tudo: padres casados, mulheres ordenadas, etc.. A verdade é que assim que viram afinal do que é que se tratava o Vaticano II, ou seja, abrir mais a Igreja, tornando-a mais acessível, não de uma forma permissiva mas de uma forma mais próxima dos fiéis (daí a simplificação do rito missal, a utilização da língua vernacular, etc.), ficaram decepcionados, principalmente nos anos seguintes ao Concílio pois sentiram imediatamente que tinham interpretado falsamente os documentos. Aliás, a gota de água foi a Encíclica de Paulo VI, Humanae Vitae, que reforçou a doutrina tradicional da Igreja em relação ao casamento, à família e à contracepção. De facto, grande parte dos teólogos ficaram de tal maneira revoltados que a partir daí decidiram aberta, agressiva e maliciosamente colocar em causa a autoridade magisterial da Igreja... colocando a SUA autoridade liberal em seu lugar. Na América, foram "bem" sucedidos nessa sua inventiva, pelos vistos, e agora colhemos os frutos. Também acham que têm autoridade ou o direito para serem dissidentes, já que o Magistério não se submete às suas opiniões. Aliás, a dissidência tornou-se moda e agora parece que quanto mais, melhor! Eles não conseguem compreender como é que a Igreja não se adapta à revolução cultural que abanou o Ocidente, ou seja, uma radical ideologia liberal com a sua casta individualista, racionalista e hedonista. Bem, eu compreendo porque é que eles pensam isso. Movidos por uma Igreja que sempre se tem mantido distante do povo e que agora está decididamente empenhada em resolver esse assunto, não encontraram em si mesmos bons motivos para concordarem com ela. Enquanto a Igreja não se consegue explicar ao povo, estes teólogos tomam conta das consciências e causam na mente dos fiéis um conflito de autoridades que desemboca necessariamente na crise. E essa crise tem-se tornado progressivamente mais complicada. Os católicos que confiavam na palavra desses teólogos de que podiam praticar a contracepção, mais tarde tomaram a sua palavra de que podiam desafiar o Magistério e permanecer fiéis (a quê, podemos perguntar). Assim, depressa se sentiram à vontade com as suas consciências mal formadas. Tornaram-se cada vez mais surdos à voz da Igreja, expressa no Vaticano II e em todos os pronunciamentos subsequentes. Mas a verdade é que, por exemplo, nós podemos ser portugueses e não ligar aos pronunciamentos do presidente (podemos mas não devemos!), mas não podemos ser católicos e não ligar aos pronunciamentos do Papa! Porque refutar essa obediência é definir-se a si mesmo, muito simplesmente, como um cismático ou protestante. Qualquer acusação de totalitarismo é inválida; uma pessoa não é livre de agir como quer ou sair de um país com um governo totalitário, mas o que acontece é que ninguém é compelido a ser católico contra a sua própria vontade. Os católicos acreditam que a hierarquia da Igreja é inspirada pelo Espírito Santo, quer os seus ensinamentos coincidam com a opinião individual e os desejos de cada um ou não, e que os esforços consistentes que cada um empreende para se alinhar com esses ensinamentos irão aprofundar o seu amor a Deus e à humanidade, conduzindo-nos portanto a uma completa aceitação da salvação conquistada para nós por Cristo. Se tal submissão parece assemelhar-se a uma "carneirada" para a mentalidade secular, lembremo-nos NÓS que o Senhor não usou a palavra "ovelha" como um insulto!!

Mas quem são esses teólogos então e porque é que se mantém com tanta influência? Afinal, como é que é suposto a consciência individual funcionar para um católico? No Catecismo encontramos que em matéria religiosa ninguém deve ser obrigado a nada. Mas será que isso implica que não tentemos compreender ou levar a cabo o que a Igreja nos propõe? Claro que não! Implica apenas o reconhecimento da liberdade de consciência, fundamento para a valorização autêntica de uma decisão. De facto, esses teólogos não são apenas dissidentes, mas são mesmo heréticos, ou seja, negam abertamente parte da doutrina da Igreja, incluindo verdades dogmáticas, muitas vezes de forma disparatada e absurda. Demonstraram a sua bancarrota intelectual, moral e mesmo teológica ao inconscientemente rejeitar a inegável e absoluta autoridade do Magistério, colocando-se eles próprios como algum tipo de autoridade alternativa, uma autoridade completamente destituída de legitimidade. Bem, a conclusão é que estes teólogos são apóstatas e secularistas; pessoas que perderam a fé e se tornaram inimigos da Igreja. Como vemos, estão a levar muitos com eles... O que também é preocupante é que isto acontece mesmo dentro das ordens, particularmente, os Jesuítas. É pena, mas até no melhor pano cai a nódoa... Quando os próprios educadores estão corrompidos, como é este caso (atenção, que ainda assim são só alguns!), o que podemos esperar daqueles que são formados por eles? Temos de rezar muito (a Santo Inácio de Loiola!) e estimulá-los a terem mais calma. Caso contrário, a situação vai alongar-se por demasiado tempo. Penso que até o próximo Papa vai sofrer bastante, com um papado decisivo, em que vão ser necessárias propostas para revitalizar a Igreja, de forma consistente e perpétua...

E então o que é que a opinião pública pensa?? Ou seja, com o que é que os católicos e todos os outros ficaram na cabeça?? Ainda, o que é que sabem os católicos em termos de Igreja?? Que ideia fazem eles do celibato? O que imaginam eles dos seminários? Pois é: a questão é que estamos a passar uma fase bastante difícil, devido ao seguinte. Por um lado, a constante pressão de uma cultura que se tornou tão permissiva que não consegue lidar com as questões mais sérias de direito e então julga que apenas a liberalização é solução. Depois, a completa ignorância da sociedade devido à escandalosa falta de formação dos católicos, não só ao nível teológico, mas principalmente ao nível eclesiástico, que dá por si a suspeitar de tudo o que a Igreja faz, sem lhe ter nenhum tipo de amor nem de sentir o dever de a defender. Assim, tanto por fora como por dentro, todos atacam aquilo que lhes parece pouco moderno, sendo que a Igreja ateima em não alterar a sua posição ainda agora que parece que todos os católicos já não concordam com ela e nem os padres sabem como se defender.

Claro que podemos acusar tanto Paulo VI como João Paulo II de não terem tomado atitudes mais vigorosas contra esses teólogos mais cedo, dado que estas heresias são datadas de há mais de 30 anos... Mas a questão é que se a crise existe, então podemos aproveitá-la para resolver as questões da melhor forma possível, regressando a uma forma mais ortodoxa de ser Igreja. Já estamos convencidos de que a situação hipócrita actual tem de acabar, mas não através do liberalismo, que como vemos só piora a situação, mas sendo mais firmes e devotos.

Agora, a esperança: acontece que, estatisticamente, os seminários com mais vocações são aqueles mais ortodoxos, mais sérios. Isto é porque a autenticidade e a firmeza de princípios transmite dignidade e é um forte apelo aos jovens que procuram uma verdadeira missão para a sua vida.

Pois é, talvez vocês se sintam questionados a entender então de que forma é que aquilo que pensamos agora sobre a Igreja é apenas um produto da manipulação desses dissidentes. A vossa revolta é a vossa melhor arma. Erguer a voz, defender a doutrina tradicional da Igreja e proclamar bem alto que essa é a solução ideal para os nossos problemas, é hoje mais necessária que nunca, confiantes de que só o amor vence tudo.

Encarem também a última Jornada Mundial da Juventude. Como é que tantos jovens seriam atraídos para uma actividade destas, manifestando todos que é principalmente por João Paulo II que lá estão, se considerassem absurda a doutrina da Igreja? Sabem do que se trata? Do valor da ortodoxia, do esforço, da autenticidade, da esperança, da força, manifestada pelo Papa. Claro, na prática não se verificará muita santidade da parte dos jovens, mas certamente que não são promíscuos, ou querem deixar de o ser, e assim que dermos muito mais ênfase à formação, à pregação, ao acompanhamento e à partilha de testemunhos, puderemos então vê-los alegremente a praticar a totalidade dos ensinamentos amorosos da Igreja, deixando as consciências de muitos liberais pseudo-progressistas alarmadas. Aí verão que afinal a pureza sexual é possível e muito recomendável, sendo confrontados com a verdade do que a Igreja ensina. Terá que acontecer uma nova mudança de valores, até porque agora isto se trata de uma nova revolução sexual, a de um amor intenso e profundo com o melhor de duas épocas anteriores: no meio de uma total liberdade em relação ao sexo, o respeito, cortesia e paciência numa relação tornam-se ainda mais valiosos. Chegou a altura de fazermos o melhor da liberdade que conquistámos, para que não aconteça a perpetuação destas novas prisões em que nos encontramos: sem amor, sem paz, sem alegria, sem beleza...

Olhem também para as novas políticas de educação sexual nos Estados Unidos: cancelar fundos para a divulgação de preservativos e canalizá-los (na ordem dos milhões de dólares!) para o financiamento de programas educativos para jovens em escolas, instituições e igrejas, promovendo a abstinência. Exacto, aquela velha história de deixar o sexo para o casamento... O país "mais poderoso e desenvolvido" do mundo parece já ter aprendido. A vanguarda está agora na abstinência, algo que até a maior parte das avós e avôs de hoje nem se lembrariam de recomendar. :o) Para muitos tal ideia parece uma prisão, mas para os jovens que agora são confrontados com uma decadência e falta de profundidade nas relações, e que têm então muito mais autoridade para decidir o que vale ou não vale a pena (pelo menos para si), parece-lhes bonita e preciosa a proposta, e não admitem que lhes tapem os olhos em relação a isso. Assim que conseguirmos ultrapassar a barreira dos fundamentalismos liberais, teremos a oportunidade de estabelecer claramente uma alternativa, aberta a todos.

Agora, só vos peço um favor, leiam a Encíclica Veritatis Splendor, de João Paulo II. É um estímulo tremendo à busca da verdade, da autenticidade, e forma os fiéis relativamente ao porquê e consequências da moral. É particularmente interessante o que se diz sobre os teólogos moralistas, se quisermos comparar com o que os americanos andam a fazer. Mas enfim, todo o documento é um excelente "compêndio" do "porque é que a Igreja tem razão?" nos mais variados assuntos. Sinceramente, nenhum dos assuntos me custou a ler, pois revela uma inteligência e clareza de exposição brilhantes. O Sumo Pontífice aconselha que para se vir a concretizar o Vaticano II é necessário oração e jejum, que expulsará a dissidência demoníaca que hoje enche a Igreja, e que de novo a preencherá com a esperança e optimismo do verdadeiro "espírito" (tão mal entendido por aqueles teólogos) do Vaticano II. Leiam-no de mente aberta! Quanto a mim, é necessário também envolvermo-nos em organizações católicas tradicionais... que em Portugal praticamente não existem, o que já não me surpreende. Já agora, releiam também a Humanae Vitae de Paulo VI.

Veritatis Splendor:

[www.vatican.va]

[www.paroquias.org]

Humanae Vitae:

[www.vatican.va]


Em Cristo,
João

E em Portugal?
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de August de 2002 10:05


Porque será que não existem escândalos como aqueles na Igreja em Portugal, por exemplo? Vejamos esta notícia, de 11 Junho de 2002.

---------------------------------------

Lisboa, 11 Jun (Lusa) – O teólogo Carreira das Neves considera
que “seria difícil” ocorrer em Portugal um escândalo semelhante ao
dos padres pedófilos nos EUA, porque nos seminários portugueses os
homossexuais são desaconselhados a prosseguir os estudos para se
tornarem sacerdotes.
Ao contrário do que sucede nos EUA, em Portugal, e mesmo na
restante Europa, “os responsáveis religiosos procuram dissuadir desde
o início um rapaz manifestamente homossexual a ser seminarista ou
tornar-se sacerdote”, declarou à Agência Lusa o teólogo católico,
observando, no entanto, que “padres homossexuais existem em todo o
lado”.
Apesar de considerar que a homossexualidade não representa
automaticamente uma tendência para a pedofilia, Carreira das Neves
acredita que esta condição “propicia uma maior tendência latente”.
Professor catedrático da Faculdade de Teologia da Universidade
Católica Portuguesa (UCP), Joaquim Carreira das Neves conhece a
realidade da Igreja norte-americana porque viaja regularmente para os
EUA em trabalho académico e em missão pastoral junto das comunidades
portuguesas.
A propósito dos escândalos de pedofilia ocorridos naquele país,
e que vão levar à realização de uma Conferência Episcopal norte-
americana, quinta-feira, em Dallas, para decidir medidas que
respondam aos abusos sexuais de menores por parte de alguns padres, o
teólogo português não se mostrou surpreendido com a dimensão dos
casos.
A situação nos Estados Unidos “é séria e grave, e deve ser
enfrentada” pela Igreja norte-americana, mas para Carreira das Neves
era esperada porque resulta do próprio perfil da sociedade americana,
caracterizado por um misto de liberalismo e de puritanismo.
O teólogo franciscano salientou que o que se está a passar agora
com a Igreja Católica norte-americana resulta em grande medida de uma
opção, realizada há três ou quatro décadas, de defender algumas
minorias do país, nomeadamente os negros, os latinos e os
homossexuais.
Nos EUA, a Igreja Católica admite homossexuais nos seminários e
no sacerdócio - apesar de ir contra o direito canónico - devido a
este desígnio nacional de proteger as minorias.
Uma atitude “um bocado liberal demais”, que levou Carreira das
Neves a pensar que “cedo ou tarde se tornaria uma situação
explosiva”.
Por outro lado, o teólogo está convicto que a dimensão do
escândalo também tomou estas proporções devido “à exploração de
certos ‘lobbies’ de advogados, extremamente fortes nos EUA”, e
levanta mesmo dúvidas sobre a veracidade de certos casos denunciados
recentemente.
“É notório que os advogados norte-americanos andam à procura do
mínimo vestígio que possa levar ao julgamento de um padre por
pedofilia”, apontou.
Se agora é mais complicado lidar com a situação porque “os
leigos criticaram a inacção dos bispos norte-americanos no imediato,
a decisão também não deve ser adiada, e a Igreja tem de fazer um
grande exame de consciência”.
Quanto às sanções, o teólogo põe de parte a expulsão dos padres
pedófilos e advoga, antes, que sejam alvo de algum tipo de
tratamento, e continuem a ser sacerdotes, embora sem exercer funções
em paróquias.
Só este ano a Igreja Católica norte-americana suspendeu 218
padres, na sequência de acusações de pedofilia, mas outros 34
acusados conservam ainda a sua posição.
O escândalo começou em Janeiro, quando, no julgamento do antigo
padre John Geogahan, acusado de violar uma criança no confessionário,
foi revelado que o cardeal Bernard Law sabia das alegações contra o
sacerdote mas não tomou quaisquer medidas para o manter afastado de
crianças.
Hoje, o Vaticano anunciou que o papa aceitou a demissão do bispo
Kendrick Williams, de Lexington, Kentucky. Lexington é a terceira
diocese norte-americana, depois de Palm Beach e Milwakee, a perder o
seu bispo titular no âmbito de escândalos envolvendo pedofilia.

AG
Lusa/fim

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 03 de September de 2002 09:01

Estamos perante um falso conceito - a de que os pedófilos são homossexuais. Muito cuidado com estes falsos conceitos. O facto de não haver mais casos expostos e publicitados na Igreja Portuguesa , não quer dizer que não existam - são "abafados" e tratados com maior discrição... Até porque nos EUA os tribunais não brincam em serviço e as indemnizaçoes pedidas á Igreja atingem somas astronómicas, op que nunca se passaria em Portugal. Há padres pedófilos.?Há concerteza.
Os pedofilos podem ser "recuperados"?
è duvidoso. como dizia recentemente um especialista internacional em redes de pedofilia - "Um pedofilo nunca deixa de o ser".

Cuidado com as confissões!


ana

ana

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de October de 2002 19:16


Eh pá... Criar um clima de suspeição, é que não...

Mas na realidade, pensa-se que a maioria dos pedófilos sejam homossexuais, não é verdade?

Os pedófilos andam em todo o lado, a larga maioria são homens casados. A solução é falar com as crianças e explicar-lhes que existem coisas que as pessoas não lhes podem fazer e que eles têm o direito de exigir que os respeitem.

Se não somos prudentes, qualquer dia ainda andamos como aqueles casais que colocam "chips" localizadores nos filhos para o caso de serem raptados... Paranóias dispensam-se... Cuidados, não.

João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 17 de October de 2002 21:50

Não, a maioria dos pedófilos não é homossexual, pelo contrário. A maior parte de abusos sexusias passa-se no seio da família e são muitas vezes os pais os agressores. Quanto à paranóia, também acho que devemos evitá-la...
mas, continuo a dizer, cuidado com as confissões.

ana

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 16 de December de 2002 20:32

Finalmente, depois de numerosas pressões e resistências, o papa aceitou a demissão de um Bispo que tolerou comportamentos pedófilos. Espero que isto seja um sinal para todos. para mim é um claro sinal de que a Igreja só se move e toma medidas sérias mediante a pressão dos crentes e das vítimas. Já agora, achei oportuno a nota dos BISPOS PORTUGUESES SOBRE O ASSUNTO, EMBORA O SILÊNCIO IMPERE E SEJA A PEDRA DE TOQUE DE TODOS ESTES PROCESSOS.


ana

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de December de 2002 21:39


Não, a Igreja não se "move e toma medidas sérias" somente "mediante a pressão dos crentes e das vítimas".

O que acontece é que a pedofilia é um problema muito recente que até aos nossos dias tinha sido amplamente menosprezado e abafado, em todos os quadrantes da sociedade.

Está descansada, Ana, que este caso da resignação (demissão? deves pensar que o sacerdócio é uma "profissão"...) não tem nada que ver com as mudanças que invocas também em termos morais.

Por isso, não te excites muito com a perspectiva de que através da pressão a Igreja vá mudar... Ou então, força: mas será apenas contraproducente...

João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 17 de December de 2002 23:10

Tens razão, a Igreja muda muito devagar. Por isso é que continuará a ahaver padres pedófilos, assim como violadores dentro da Igreja . è pena. Mas tu, como muitos outros aceitam isso com resignação. Eu não.





ana

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 11 de January de 2003 20:02


Mas de onde é que veio essa ideia de que eu aceito isso com resignação? Caiu do céu aos trambolhões? E agora queres fazer-te de heroína da história e de mim o ingénuo impassivo e cruel?? Só podes estar a gozar comigo, ou então é uma brincadeirinha de muito mau gosto!! Tens mesmo de medir as tuas palavras, pois as tuas blasfémias são demais.

E então a Igreja não somos todos? É natural que, se hajam violadores, eles também deambulem na Igreja. Ou estás a falar dos padres? E a tua caridade de "verdadeira filha de Deus"? Como é que articulas isso com tão feroz actuação? Não são filhos de Deus também os violadores arrependidos? Partilha por favor os teus pensamentos sobre este problema...

João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 15 de January de 2003 18:29

João, tem calma. Lê devagarinho, antes de responderes.
Ao contrario do que julgas a pedofilia dentro da Igreja não é recente. Recentíssima é a visibilidade do fenómeno e ainda amis recente é o facto de, pela primeira vez na história, o vATICANO TER TOMADO MEDIDAS PARA AFASTAR OS PADRES PEDÓFILOS. E isso só foi possível mediante a pressão sistemática da comunidade católica, face ás violências publicitadas.
Também só foi possível nos EUA, onde a pressão mediática é fortíssima e as indemnizações pedidas pelas vítimas em Tribunal, fazem vacilar os alicerces económicos da Igreja... Sim, porque se fosse em Portugal ou na Àfrica do Sul, a história era outra...
Por isso, mantenho o que disse - é preciso estar atento e denunciar as situações. Senão a Igreja tende a ocultar a realidade e deixar que os agressores continuem impunes.
Também os casos de padres acusados de violação existem, - e esses devem também ser afastados do sacerdócio. Não disse da Igreja, como é óbvio.
Não te esqueças das palavras de Cristo relativamente aos que maltratam e escandalizam as crianças... E olha que Ele não foi nada resignado face á hipocrisia da religião dominante no seu tempo....
Tu é que afirmas que não vale a pena mudar a Igreja ( a hierarquia) - mesmo quando essa hierarquia incorre em erros e crimes. E, dessa forma, aceitas com resignação casos destes.

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de January de 2003 00:54


Já li "devagarinho", e fiquei com a mesma impressão. Mais uma vez apressaste-te a pensar que já sabias tudo sobre mim, e continuas a pintar-me com cores que não são as minhas. Foi só em relação a essa ofensa que me insurgi.

Em relação às "pressões mediáticas", chama-lhe "explorações sensacionalistas". Mas graças a Deus que houve um abanão na Igreja. Agora temos toda a credibilidade para condenar completamente os casos MUITO, MAS MUITO MAIS NUMEROSOS que existem por esse mundo fora, em instituições onde o celibato é coisa que não se ouve.

Os padres falharam porque foram mal instruídos nos seminários. Demasiada doutrina social e pouca teologia moral e espiritual. Os norte-americanos já têm conhecimento das verdadeiras causas para todos estes abusos. Tudo começou com grande veemência há não mais de 40 anos atrás... "Revolução sexual", "os loucos anos 60", dizem-te alguma coisa?

Diz lá onde é que eu afirmei que "não vale a pena mudar a Igreja", no sentido de querer que ela seja algo a que já não se propõe a si mesma. Foi a Igreja que te ensinou que a pedofilia é errada. Foi a Igreja quem instituiu as bases para as formas modernas da prática do Direito.

Nestes tempos estúpidos, foi a exploração mediática à Igreja que atacou severamente os católicos MUITÍSSIMO mais que a qualquer outra instituição onde os crimes são muito mais flagrantes e numerosos; para quê e porquê?

É que são casos destes que "nos" enchem a pança de satisfação por não nos sentirmos tão iníquos, frente a quem é suposto defender a moral.

Acho bem que não se encontre entre o clero vestígio de mácula. Graças a Deus pelos frutos que estas acções abusivas irão trazer, quando apenas nos quiseram denegrir, acima de tudo. O sexo vende e a santidade não; quando a santidade sucumbe ao vício, é caso para grande gáudio desta cultura estupidamente erotizada. E não tenho pejo nenhum em colocar as coisas nestes moldes, porque são mesmo assim.

João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 08 de February de 2003 03:57


Ah! Para quem não sabe (e que aparentemente devem ter acordado para essa realidade com os escândalos recentes entre nós): a pedofilia não depende de opções celibatárias, mas está generalizada precisamente entre homens casados. No seguimento desta realidade apavorante, regista-se a seguinte advertência.

A "Planned Parenthood" e a "National Abortion Federation", entre outras, andam a encobrir a epidemia de pedofilia que varre os Estados Unidos. Corrupção jurídica e negligência médica financiada com dinheiros públicos. Hoje em dia, uma rapariga adolescente norte-americana que engravide deve-o em 60% dos casos a um adulto. Daí, não só a pedofilia, como muitas vezes a violação e o aborto.

Para saberem mais:

[www.lifedynamics.com]

[www.childpredators.com]


João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana paula (IP registado)
Data: 11 de February de 2003 12:09

Não compreendo a ssociação entre pedofilia e associações que promovem o aborto..

Afinal, os pedofilos sevem ser todos antiaborto... Fazendo humor negro, o seu lema deve ser ... quanto mais criancinhas melhor...




ana

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 12 de February de 2003 17:07


A ligação tem que ver com o liberalismo sexual que preside a ambas.

Basta reflectir um pouco mais profundamente sobre a questão. Não reflectir sobre as questões leva-nos a, por exemplo, considerar que enviar preservativos para África é mesmo o melhor para se acabar com a SIDA (não se podia estar mais enganado).

Neste caso, basta pensar que é demasiado "óbvio" que se criem redes de procriação de crianças para a exploração sexual... Pelo menos em países desenvolvidos (até por causa da imigração, que o torna desnecessário - olhe-se a América Latina, os países de Leste, a Rússia...). Não, as coisas não se passam assim, mas o que acontece é que se usa a chantagem económica para atingir todos os fins, quando não a ameaça de vida. Além disso, sustentar uma criança, que se podia facilmente ter abortado, unicamente para ter prazer com ela revela-se para a maioria dos violadores de crianças (ainda que estas consintam, trata-se sempre de violação) demasiado caro. Preferem-se outras, que se possa explorar, mas não a tanto custo. É preciso dizer também que muitos pedófilos só iniciam a prática das perversões quando a oportunidade surge, quando a circunstância se dá, sem premeditação. Além disso, o desprezo pela vida gerado pelo aborto generalizado faz com que as crianças sejam muitas vezes negligenciadas e vítimas de abusos constantes.

Para os pedófilos, que as raparigas "tratem" das gravidezes que eles provocaram é essencial, quanto mais não seja para continuarem a sua perversão e não criar suspeitas. Muitas vezes não usam preservativo porque a rapariga é demasiado nova para ser tocada por outros (e daí a sua ideia perversa de conquista). Depois, os contraceptivos falham bastante...

Curiosamente não são poucas as raparigas que se sujeitam as estes tratamentos, já adultas. Mentalidades análogas, quanto mais quando elas crescem, já corrompidas com esse mal.

Quantas estarão inevitavelmente na indústria pornográfica?

É este o mundo horripilante do "pós-revolução sexual" em que vivemos...

João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 12 de February de 2003 17:47

Os pedófilos, por definição gostam de crianças imúberes, de preferncia rapazinhos. Por anto na pedofilia não se coloca o problema da gravidez indesejada. Coloca-se o problema da mutilação e morte de crianças, isso sim.

A pedofilia sempre existiu, desde o princípio do mundo, Hoja é considerada crime. O progresso é assim...

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de February de 2003 01:28


Ora bem, existem diversas "pedofilias" que passam sempre pelo sexo com menores. Certo está que a grande maioria dos casos é de homossexualismo com menores, mas a violação de meninas também se tem alastrado. Pode não ser considerada "pedofilia", mas as coisas passam-se lado a lado, sendo por vezes cometidas pelas mesmas pessoas.

De qualquer forma, a situação que citei tinha realmente mais que ver com sexo com raparigas menores do que com rapazinhos.

Veremos se no futuro não se baixará mais a idade da maioridade e os pedófilos mais assumidos, que costumam fazer parte de movimentos de homossexuais, não levam a sua avante, a legitimação do sexo entre adultos e menores.

Afinal, se o sexo é pelo prazer e a criança consentir, ninguém tem nada a ver com isso! - argumento usado...

Vejamos se com o progresso se condenará também qualquer relação sexual fora do casamento - verdadeiro progresso!

João

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 13 de February de 2003 08:59

lolol
que anedota..............
o sentido de humor aqui no forum, anda elevado...

Re: O QUE A IMPRENSA SENSACIONALISTA OCULTA SOBRE A PEDOFILIA NAS IGREJAS
Escrito por: advogado (IP registado)
Data: 13 de February de 2003 13:41


"Afinal, se o sexo é pelo prazer e a criança consentir, ninguém tem nada a ver com isso!"

A criança, por ser criança. Não tem "capacidade para consentir". Não tem ainda capacidade para determinar livremente o seu comportamento porque ainda não tem capacidades intelectivas e volitivas que lhe permitam , com autonomia, tomar decisões conscientes
Por isso é que o Direito considera que uma criança não tem capacidade para votar, casar, realizar outro tipo de nagócios jurídicos, adoptar, fazer testamentos ou doações, muito menos "dar o seu consentimento" a realações exuais com adultos.

Sobre as questões biológicas e psicológicas disso não mepronuncio.
Mas eset argumento é legalmente insustentável.

E criminoso.

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