Tenho uma amiga que foi traida pelo marido. O marido fazia sexo com outra mulher na mesma casa enquanto a mulher e um filho dormia. Uma vez foi com a amiga para um hotel e a mulher sem saber de nada, nem desconfiava ficou a guardar a filha da amante! Fizeram sexo na propria cama da senhora, enquanto ela trabalhava...presume-se que a amante tenha um filho do marido. Esta senhora contou-me que durante um ano chorou todos os dias ao deitar e ao levantar com o desgosto do marido, que a enganou anos e anos!
Esta mulher pode pedir o divorcio? Temos aqui uma mulher "Martir"

Que triste, não! Realmente.... isso é de cortar o coração.

De fato, a Bíblia nos dá uma brecha para o divórcio nesse caso:

"Eu vos digo porém, que qualquer que repudiar sua mulher, "a não ser por causa de infidelidade", e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério" Mt 19:9

Ou seja, caso haja traição, a pessoa pode se separar... agora... quanto a casar-se novamente pode perceber que não fica bem claro se Deus permite ou não.

Ao meu modo de ver, eu analisaria muito bem a situação. A idade da pessoa, a possibilidade de um arrependimento da parte do traidor... um diálogo... um encontro de casais com seminários para uma restauração do relacionamento, sim, porque sabemos que o melhor seria que o casal se reconciliasse, mas se não há como, não há arrependimento... fica difícil mesmo. Viver um martírio é realmente terrível.

Deus te abençoe.
Andréia.

Ela teve sorte que foi com uma mulher, pior se fosse com outro homem.
Ela que agradeça à Deus, o facto de ter um marido polivalente. Umas nem marido tem. Ela não tem nada de pedir o divorcio, ela que ponha um amigo na cama onde ele fez sexo com a amante.

Dente por dente, olho por olho.

Sábis conselhos o dos dois "cromos" que escreveram antes de mim...

Respondo com outra pergunta: Faz sentido estar casado qundo não há mais amor entre o casal? (o amor implica uma rlação a dois)

Isto é meter foice em seara alheia...

Para estas situações, que eu saiba, a Igreja tem a Lei Canónica. Se houver realmente uma justificação forte, o casamento pode ser considerado nulo pela Santa Sé.
O melhor, é aconselhar a tua amiga a dirigir-se a um Sacerdote, que concerteza, a orientará no caminho a seguir. E, talvez haja a possibilidade de manter este casamento.Se calhar vale a pena... Eles que experimentem o diálogo.
Existe um movimento, "Encontros Matrimoniais", que ajudam precisamente a melhorar o diálogo entre casais (e não só, como também entre religiosos e Deus). E muitos problemas resolvem-se falando.
Este movimento existe no mundo inteiro, e é realmente bom.

Espero que esse casamento consiga sobreviver a uma crise dessas. Seria bonito se conseguisses ajudar essa família.

Abraço Fraterno

Duas notas muito rápidas:

A pergunta foi feita em relação ao divórcio. Tomei a pergunta como sendo uma questão civil, porque na Igreja Católica não existe divórcio religioso. Por essa razão, nada respondi até agora. Do ponto de vista civil, o divórcio é bastante simples, pelas mais variadas razões, por comum acordo ou por litígio. Quanto à Igreja, a situação é muito diferente. Se um matrimónio é reconhecido como válido, não há dissolução possível, mesmo que os cônjuges se divorciem civilmente. Quer isto dizer que o vínculo inicial continua válido e nenhum dos cônjuges pode validamente contrair novo casamento até que um deles morra.

Outro caso, que já foi tratado neste fórum várias vezes e que o VM referiu agora, é o reconhecimento de nulidade de um matrimónio. Pode haver casos em que se vem a descobrir que um casamento não foi válido ou nem existiu. Por exemplo, se um dos cônjuges foi forçado a dar o consentimento. Nestes casos instaura-se um processo num tribunal eclesiástico diocesano, um processo que tem semelhanças com os tribunais civis: há advogados, testemunhas e um juiz (ou juíza). Se se provar, por exemplo, que um dos cônjuges foi forçado a dar o seu consentimento e que não se casou de livre vontade, o tribunal decreta então que tal "casamento" não existiu (=foi nulo), pelo que as pessoas continuam solteiras, estando livres para casar-se. Não se trata de "anular", mas de "reconhecer a nulidade", que é completamente diferente.

O adultério não é em si mesmo razão para a nulidade do casamento. Outro caso pode ser a mentira de um dos cônjuges em relação a uma outra relação. Por exemplo, se um dos cônjuges se casou enquanto mantinha em segredo uma relação mais ou menos estável com outra pessoa, isso pode ser uma razão para a nulidade, porque uma das partes foi enganada (houve dolo); supõe-se que se a pessoa enganada soubesse do caso não casaria com a parte enganadora, logo o consentimento não foi consciente e livre.

Sobre a questão do tzm, há que referir que esse é, de facto, um problema, embora seja outro problema. Há alguns teólogos, sobretudo da Igreja Ortodoxa que tendem a pensar que se a matéria do sacramento do matrimónio é o amor dos esposos, quando deixa de haver matéria deixa de haver sacramento. [Uma pequena explicação sobre a palavra "matéria": tradicionalmente diz-se que os sacramentos têm sempre uma matéria e uma forma, conceitos aristotélico-tomistas: a matéria do baptismo é a água, enquanto a forma são as palavras "Eu te baptizo...", etc.; se não houver matéria (água, no caso so baptismo) não pode haver sacramento.]. Não tenho seguido as discussões sobre este ponto particular entre os teólogos católicos, mas vejo que normalmente se rejeita esse aspecto "precário" do sacramento, que é por definição eficaz e para sempre. Se o matrimónio é o sacramento da consagração do amor humano entre cônjuges, que por essência é "para sempre", não se pode conceber um sacramento a prazo de algo que por si mesmo tem um anelo de eternidade. Mas entram aqui questões muito, muito delicadas.

Há que reconhecer que a questão do matrimónio e divórcio e sobretudo o caso dos "recasados" é um dos maiores problemas pastorais para a Igreja. Há quem sugira que a via implícita na pergunta do tzm é legítima, mas é mais fácil dizê-lo que demonstrá-lo teologicamente.

Ainda sobre esta questão vale a pena ver um interessante tópico lançado pelo quimnogueira há dois anos neste fórum, que trata o problema da comunhão para os "recasados", ao qual respondi longamente. Ver em [www.paroquias.org].

Alef

Claro que pode pedir o divórcio. e jágora, pedir uma pensão de alimentos que deixe o gajo nas lonas, ficar com a casa de morada de família ea tutela das craincinhas.

Depois, se lhe tiver vontade de arrajar outro, está á vontade.

Como dizem os nosso irmãos barsileirso "mulher é como asa de caixão em funeral - se um larga, loguinho outro pega".

Pela Igreja católica o divórcio naão existe, mas quem precisa das leis da Igreja se vivemois em democracia e não em teocracia?

Correcção ortográfica:

Claro que pode pedir o divórcio.e jágora, pedir uma pensão de alimentos que deixe o gajo nas lonas, ficar com a casa de morada de família ea tutela das criancinhas.

Convém é contratar um bom advogado.

Depois, se tiver vontade de arranjar outro "marido" , está á vontade.

Como dizem os nosso irmãos barsileiros "mulher é como asa de caixão em funeral - se um larga, loguinho outro pega".

Pela Igreja católica o divórcio não existe, mesmo nos casos de adultério e violência doméstica, mas a igreja aceita perfeitamente a separação.
Aliás, quem precisa das leis da Igreja se vivemos em democracia e não em teocracia?

Irmã Ana:

Estão sempre a bater nos homens!!! Então e elas?

Sabes aquela, em que o marido chega a casa, vê a mulher na cama com um amigo (dele), e imediatamente, pega na pistola e PUM!!! Mata o fulano!
A mulher diz-lhe então muito irritada:
- A continuar com esse tipo de atitudes, ainda acabas sem amigos...

só não pode como deve. pergunto , por que ela não pediu o divórcio na hora que soube????? se fosse ela ja teria ido em um advogado e pedido o divorcio , não devemos permitir que o mal viva mais em nosos meio. pede pra ela pedir o divorcio o quanto antes

pode se casar de novo sim pois agora estamos fora da lei graças a cristo que morreu por nós no madeiro, ela pode se casar de novo sim não tem problema nenhum. agradeça a cristo por isso.

vc alem de ter uma idéia ridícula vai contra a vontade do pai eterno, só pormque o marido dela a traiu não quer dizer que ela tenha que trair tb, o mundo ta assim por que existe pessoas como vc, faça um favor ao mundo suicide-se é o mimino que vc pode afzer de bom para o mundo, pois de pessoa como vc não queremos mais que exista para poluir mais o ambiente com sua aberrações. que yaohu tenha piedade de vc no dia do juizo.

Segundo as normas do Código de Direito Canónio um matrimónio validamente celebrado (rato) e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa além da morte (Cân. 1141).
Se o matrimónio acima mencionado for válido e consumado não pode haver dissolução do vinculo. Pelo contrário, se não for válido, o tribunal ecesiástico pode dissolver o vinculo.
Existem muitos factores que indicam a inexistência de um matrimónio válido. O que se adequa mais a este caso, tendo em conta pouquissima informação, é o "vicio do consentimento".
Se consegirmos provar que, uma das partes, excluiu um elemento essencial do matrimónio ou alguma propriedade essencial; o matrimónio é inválido (Cân. 1101). Quais são as propriedades essenciais: unidade e indissolubilidade. Quais os elementos essenciais: bem dos conjuges e geração da prole!
Ou seja, se uma das partes, no momento do matrimónio não pertendia ser fiel (contra a unidade) e não aceitava essa união para toda a vida (indissolubilidade). Então não chegou a existir consentimento. Significa que o matrimónio não foi válido.
Como podemos avaliar isto:
Se existir alguma testemunha: Se, uma das partes, disse a alguém que não pretendia viver a fidelidade, ou vai casar à experiencia:"depois logo se vê se resulta ou não!"
Se mantinha relações sexuais com outra pessoa
Se no dia do casamento não estava consciente daquilo que estava a fazer (alcool, drogas...)
...

Antes de mais, sugiro o perdão e a reconciliação (se , de facto, houver mudança de vida). Vou rezar por isso. Ainda por cima por existir uma filhinha que não tem culpa desta situação.
O melhor caminho é o perdão!

Perdao, nao devia haver neste caso! Ser forem os homens tambem nao perdoam!!!

kual perdão kual carapuça-
o divórcio é para isso mesmo...

O responsável do fórum devia retirar esta tópico que tem é indecoroso e não tem nada a ver com um fórum de religião, onde deviamos falar de oração, de bençãos, do bem-fazer etc.

Isto é uma pouca-vergonha e um escândalo o que aqui se passa! A palavra "sexo" é repetida aqui vezes sem conta. Um escandalo.

Senhor moderador:ponha em acção o seu regulamento e elimine já este tópico indecente!

Tu nao gostas? Es um hipocrita!

Ou ja estas velhote? Nao achas um tema util? Ou tambem deste facadas no casamento, por isso pica-te?

Que dizeis?
Brincais com assuntos sérios e insultais o próximo?
A unica coisa que vos respondo é:

O inferno existe!

isto aki tá um inferno...

para certas coisas da vida não deve existir perdão. inda mais quando se trata de traição no casamento.