Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Viver a Quaresma
Escrito por: Ricardo Oliveira (IP registado)
Data: 10 de March de 2004 20:37


Propostas para viver melhor este caminho para a Páscoa:

- Retiro on-line orientado pela comunidade Verbum Dei de 28 de Março a 2 de Abril.
Inscrições pelo mail: retiros@verbumdei.org ( com breve apresentação do participante)

- Via-Sacra todas as sextas-feiras da Quaresma pelas 21h no adro da Igreja Matriz de Sacavém.

- Vígilia de Oração, dia 20 de Março pelas 21h Igreja Matriz de Sacavém

- Procissão do Senhor dos Passos, dia 28 de Março pelas Igreja Matriz de Sacavém.

- Auto do Descimento da Cruz, dia 9 de Abril pelas 19h Igreja Matriz de Sacavém.

Aceitas o desafio!!!!

Um abraço em Cristo
Ricardo Oliveira

Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 10 de March de 2004 21:21

Quaresma: uma herança com significado?


Diluíram-se no tempo os conceitos de penitência e do pecado. Esfumaram-se os sentimentos de culpabilidade, como neurose de uma elevação impossível, como desespero e sintoma de incapacidade de conformação da vida real com o projecto de existência autêntica.
Bem haja a mãe que me educou na sua crença vitalizante a par do senso comum capaz de inculcar, pela prática do seu exemplo e sem constrangimentos que a criança não compreenderia, a noção de que a ascensão formativa vem da infância até à maturidade, em sucessiva descoberta do reino do espírito.
E da tradição ficou o conceito litúrgico do período de quarenta dias, desde a Quarta-feira de Cinzas até ao Domingo de Páscoa; manteve-se a ideia do Mistério Pascal de Cristo, no que encerra de Paixãp, Morte e Ressurreição. Mas, a par destes conhecimentos que perduram, resquícios de uma cultura herdada, o que permaneceu realmente foi a mensagem da Quaresma.
Ao arrependimento para remissão das faltas, sobrepôs-se o ideal da reconciliação, no que ela significa de aceitar e querer estar no mundo; um mundo não como dado prévio constituído, mas criação do Homem, implicando a correlação com as coisas, com os outros e consigo próprio, enquanto actor de descobrimento e esclarecimento do que é na sua realidade ontológica.
À angústia neurótica do sentimento de queda sobrepôs-se o necessário inconformismo da renovação, novo desabrochar — recordação latente do Homem Novo que o Natal anunciara — vislumbrando o sentido do mistério da existência não entregue ao destino, mas conquista do espírito objectivo que nos dá a plenitude da nossa situação em devir.
À meditação ascética tendente a melhorar o edifício das nossas opiniões e crenças, numa atitude individualista, antigregária, sobrepôs-se a exigência do experimentalismo interior, no santuário da nossa consciência. Sem rituais de exterioridade eleger-se-á a busca denodada da realização plena, libertando-nos do que nos estorva e procurando em nós próprios, nos outros e com os outros o melhor e mais firme apoio para conseguirmos ser o que pudermos ser, na pureza dos nossos anseios.
Então, a Quaresma será o tempo medianeiro entre o nosso projecto existencial e a vivência que o reproduz. Não se conformará com o conhecimento das «palavras da vida eterna», em realidade de expressão exterior. Será sim, o reflexo luminoso do sentimento profundo, íntimo, espiritual, da realidade interior activa da «vida eterna das palavras».
Talvez, então, ao crente, seja permitido dizer como o Apóstolo: «não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim.»

Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Q (IP registado)
Data: 10 de March de 2004 21:57


Maria Fernanda,

Gostei muito deste texto quaresmal publicado por ti, independentemente de ser ou não da tua autoria, o que é perfeitamente secundário.

Bem-vinda a este fórum. Um abraço.

Q


Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 11 de March de 2004 16:15

Mas é da minha autoria, valha-me Deus! Então ía escrever um texto que não fosse meu e não dizia nada...
Eu não sou propriamente uma crente... Também não uma agnóstica... Mas... bem, penso que Deus tem andado um tanto distraído e... tem feito de mim um pouco uma espécie de cobaia de capacidade de resistência ao sofrimento. Escrevo num forum e alguém «anónimo» de nick deu esta página para os que quiséssemos ler, já nem me lembro que notícia estávamos a comentar.
Vi o tema e, como escrevi esse texto o ano passado, a pedido, para a Folhinha Paroquial de cá, lembrei-me de o transcrever aqui.
Portanto, de formação cristã, tendo mesmo frequentado o Curso de Cristandade, mantendo ideais de Cristo... Com muitas dúvidas, descrenças, mas mantendo um ideal humanista, sobretudo.


Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Susete Gonzaga (IP registado)
Data: 11 de March de 2004 20:48

Bem vinda ao forum!!!
E continua a escrever assim


Susete


Re: Viver a Quaresma / Com as Crianças e Contra o Aborto
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 12 de March de 2004 23:07


A Quaresma e a Defesa da Vida e da Dignidade da Pessoa Humana


A Igreja de Deus, guiada pelo Espírito Santo, sua ‘memória viva’, revive, na Fé, o Mistério dos 40 dias (Quadragésima) de oração e jejum de Jesus “levado pelo Espírito ao deserto” (Lc 4,1), e todo o Mistério, de prova e de consagração à vontade do Pai, que se manifesta na Vida pública do Senhor, desde o Baptismo de Penitência a que se sujeitou, no rio Jordão, até ao ‘Baptismo’ da Morte, a que livremente se entregou por nós em sacrifício, salvando-nos pelo Seu Mistério Pascal.

A Quaresma orienta para o Sacrifício da Cruz e para o Triunfo pascal, de modo que não há jejum, oração e esmola, que não provenham dum profundo desejo de conversão e para esta se orientem.
A Páscoa pressupõe a Quaresma, que começa com o rito da Imposição das Cinzas e vai até ao Tríduo Pascal.
A Quaresma é o tempo propício para a conversão, para a reflexão e diálogo com Deus, na oração e para a partilha com os irmãos necessitados.

O Papa, nesta Quaresma, convida-nos a meditar a palavra de Jesus «Aquele que acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-me a Mim» (Mt 18,5), a qual é evidentemente parte da resposta à pergunta dos Discípulos: «Quem é o maior no Reino do Céu?» (Mt 18,1).
«Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles, e disse: "Em verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, de modo nenhum podeis entrar no Reino do Céu. Aquele que se tornar pequeno como esta criança, será o maior no Reino do Céu. Aquele que acolher, em meu nome, uma criança como esta, acolhe-me a Mim" » (Mt 18,2-5 ).

Jesus fala duma dupla atitude: ‘tornar-se’ pequenino e ‘acolher’ os pequeninos. A primeira condiciona a segunda: só quem se fizer ‘criança’ é que será capaz de acolher com amor os mais pequeninos, que são sempre os mais indefesos.


1. AMOR E IDENTIFICAÇÃO DE JESUS COM OS PEQUENINOS

Jesus manifesta predilecção, pelos humildes e pelos pequeninos e identifica-se, com eles: “Sempre que fizestes (ou deixastes de fazer) isto a um destes meus irmãos mais pequeninos a mim mesmo o fizestes (ou deixastes de fazer)” (Mt 25, 40. 45).

O Amor de identificação de Jesus com os pequeninos constitui o móvel de todo o discurso eclesial (Mt 18,2-35 ): Da apóstrofe contra o escândalo, que faz cair os fracos; do abandono do rebanho para salvar a ovelha tresmalhada; e da resolução de litígios pela correcção fraterna. É ele que se expande na oração comunitária onde o Senhor está presente; e é ele que frutifica e orienta para o perdão recíproco.


2. LÓGICA DO MUNDO E ‘CONDESCENDÊNCIA’ DE DEUS

Os Discípulos movem-se na lógica da grandeza, da importância e do poder, segundo os critérios do mundo em que vivem e onde, ontem como hoje, o que conta é o poder, o ter, o fazer e a ostentação.

Jesus exorta a modificar a apreciação, o pensar e o agir, de modo a podermos ver e apetecer como sábio, como grande, como verdadeiramente valioso e digno de apreço aquilo "que é fraco e desprezível aos olhos do mundo". Convida a abraçar a "sabedoria da Cruz" (1Cor 1,17-31), e a "lógica amorosa da ‘condescendência’ de Filho de Deus, que ‘Se fez carne’ " (Jo 1,14), pequenino, pobre, submisso, dependente, "em tudo igual a nós excepto no pecado". Jesus convida a segui-Lo e a imitá-Lo a Ele que "Se aniquilou e se fez servo humilde e obediente até à morte2 (Fil 2,5-11 ), servindo e dando a vida em redenção (Mc 10,45 ).

“Pela sua encarnação, o Filho de Deus uniu-se de certo modo a cada homem” (Gaudium et spes, 22 ). Assim, manifestou o infinito amor de Deus que “amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito” (Jo 3,16) e manifestou também o ‘valor incomparável de cada pessoa humana’, pois: “o Evangelho do amor de Deus pelo homem, o Evangelho da dignidade da pessoa e o Evangelho da vida são um único e indivisível Evangelho” (João Paulo II, Evangelho da vida, n. 2).


3. ‘CULTURA DA MORTE’ E ‘CONJURA CONTRA A VIDA’

“Sem o Criador, a criatura não subsiste (...). Se se esquece Deus, a própria criatura se obscurece” (G.S. 36). Com o eclipse de Deus, a vida dos fracos e indefesos, que mereceria mais cuidados, é desprezada e objecto de pouca preocupação solidária, assistindo, como diz o Papa, a uma ‘conjura contra a vida’, a uma ‘guerra dos poderosos contra os débeis’ (cf. Ex 1,7-22), a um esbanjamento de dinheiro na luta contra a pessoa, justificando crimes contra ela, como o aborto e a eutanásia, ‘em nome dos direitos da liberdade individual, pretendendo não só a sua impunidade e autorização por parte do Estado, para os praticar com inteira liberdade’, mas até que esses crimes sejam pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

A Igreja, que está ao serviço da vida humana, considera seu dever, a que não pode de modo nenhum subtrair-se, dar voz a quem a não tem, defendendo os inocentes, os mais fracos, os pequeninos de todas as condições, que são sempre os preferidos de Deus e sempre aqueles com quem Jesus se identifica (Mt 18,1-5; 25, 40.45).


4. SEQUELA DAS IDEOLOGIAS DO SÉCULO XX

Durante o século XX, as ideologias do nazismo e do comunismo cometeram crimes horrorosos, em nome dum programa ‘cientificamente’ organizado, em prol do super homem, da super raça e da perfeita sociedade. Eliminaram velhos e crianças, nascidas e por nascer, gente sem voz, fracos, inocentes e sem defesa, bem como pessoas doutras raças e convicções. Aniquilaram, em nome duma cartilha pseudo-científica, da raça ou da sociedade paradisíaca a promover, os que, então, não pensavam como eles.

Estejamos atentos. Olhemos para o mundo que nos rodeia. Não podemos pensar, nem agir, segundo um ordenamento permissivo e imposto, feito à medida do grupo ou de cada um, por uma sociedade hedonista, cínica e farisaica, sem valores e sem referências, assente numa ‘exasperada e deformada ideia de subjectividade’.

Como diz o Papa, um crime é sempre um crime, quer seja realizado por um tirano quer legitimado pelo consenso popular (Evangelho da Vida, 70 ).
A mentalidade abortista, a esterilização, a escravatura, o comércio de pessoas e órgãos, o mau tratamento das crianças, das mulheres, dos fracos e indefesos, a eutanásia e outras formas de manipulação da pessoa humana, são ainda sequelas dessas estranhas ideologias a que o século XX nos habituou.

Por mais doce que seja a morte dum velho considerado como trapo improdutivo e, por mais eufemista que se apresente a ‘interrupção voluntária da gravidez’, tudo isso é morte e atentado contra a dignidade inviolável e sagrada da pessoa humana.

Temos que continuar a denunciar, com o profeta Isaías, a atitude daqueles que promovem a perversão e aniquilação da consciência moral: “Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal, dos que transformam as trevas em luz e a luz em trevas, dos que mudam o amargo em doce e o doce em amargo!” (Is 5,20).

Como argumentava Madre Teresa de Calcutá, a santa que gastou a sua vida ao serviço dos mais pobres, “se uma mãe pode matar um filho seu, que nos impede, a mim e a ti, de nos matarmos um ao outro”?

Já o Concílio Vaticano II dizia, há 40 anos:
“São infames as seguintes coisas: tudo quanto se opõe à vida, como seja toda a espécie de homicídio, genocídio, aborto, eutanásia e suicídio voluntário; tudo o que viola a integridade da pessoa humana, como as mutilações, os tormentos corporais e mentais e as tentativas para violentar as próprias consciências; tudo quanto ofende a dignidade da pessoa humana, como as condições de vida infra-humanas, as prisões arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, o comércio de mulheres e jovens; e também as condições degradantes de trabalho, em que os operários são tratados como meros instrumentos de lucro e não como pessoas livres e responsáveis. Todas estas coisas e outras semelhantes são infamantes; ao mesmo tempo que corrompem a civilização humana, desonram mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente; e ofendem gravemente a honra devida ao Criador” (Gaudium et Spes, 27).

A Igreja ousa mesmo dizer, com S. Tomás: “Toda a lei constituída pelos homens tem força de lei só na medida em que deriva da lei natural. Se, ao contrário, nalguma coisa está em contraste com a lei natural, então não é lei mas sim corrupção da lei”.


5. DESTINO DA RENÚNCIA QUARESMAL

Neste tempo propício que a Igreja nos propõe como período de conversão e de partilha, convidamos, uma vez mais, toda a comunidade diocesana a fazer a experiência da renúncia e da partilha.

Renunciar e privar-se de alguma coisa que nos dá prazer, para partilhar com os outros o produto dessa privação, é sempre fonte de liberdade e de alegria.

Em sintonia com a proposta do Papa João Paulo II, “Aquele que acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-me a Mim” (Mt 18,5), ofereceremos o fruto das nossas renúncias do corrente ano às crianças maltratadas e carenciadas da África, de modo especial às crianças da Guiné Conakry, juntamente com as outras dioceses portuguesas.

Serão igualmente contempladas as crianças atendidas, em países de missão, por Congregações Religiosas, que também trabalham nesta Arquidiocese.

Este testemunho de solidariedade cristã para com as crianças que sofrem apontará caminhos novos de civilização, de paz e de promoção dos direitos funda- mentais a uma sociedade decadente mas ansiosa por uma vida nova.

Como nos anos anteriores, confiamos esta iniciativa de Amor cristão à Cáritas Diocesana que tem sabido pôr o maior generoso empenho na coordenação da renúncia quaresmal.

Aos seus Responsáveis, aqui queremos deixar uma sentida palavra de apreço e gratidão.


Évora, 11 de Fevereiro de 2004

D. Maurílio de Gouveia, Arcebispo Metropolitano

D. Amândio Tomás, Bispo Auxiliar


Re: Viver a Quaresma
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 01:42


Estimada Maria Fernanda,

Também apreciei bastante esse teu magnífico texto sobre a Quaresma.
Bem hajas!

Continua assim a brindar-nos, tanto quanto possível, com as tuas participações, que já deu para constatar serem quase todas excelentes...

Só não concordo - desculpa lá -, com o facto de teres afirmado, noutro tópico, que o Embrião humano... ainda não é um... "Ser humano"...
Para mim, assim como para a Igreja Católica, para todas as Igrejas Cristãs, para a maioria das Religiões, para muitos Cientistas honestos, e sobretudo para Deus, o Embrião humano é, realmente, Ser e Pessoa humana a cem por cento, desde o exacto momento da Concepção.
E, como sendo assim, o aborto provocado é sempre, sem excepção alguma, um "abominável crime", um "autêntico homicídio".

Saudações fraternais e quaresmais.

José Avlis


Re: Viver a Quaresma
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 02:02


Já agora, agradeço, penhoradamente, ao Ricardo Oliveira, por ter aberto este pertinente tópico.

Só espero que se digne continuar, assim como todos os demais, com as suas oportunas e relevantes participações.

Saudações fraternais e quaresmais.

José Avlis


Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Catarina (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 02:31

Eu fiz publicidade a este Forum :)

E vou fazer outra vez, Maria Fernanda!!! Va la ver se sou eu. O meu sinal vai ser este:)

Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 13:30

Caro amigo José Avlis

Eu respondi-te no outro tema, antes de ter visto esta tua apreciação, procurando dizer o que pensava de cada uma das afirmações... O facto é que pessoa, ser humano, para mim - claro que com base em estudos, leituras e leio e gosto de ler a bíblia também -- só o é quando ultrapassa a mera biologia e entra no reino do ambiente, da relação, mesmo que apenas recém-nascido... Antes é apenas a relação com a mãe e, se o casal quiser, também com o pai... Uma relação de amor tão grande, tão grande... que nem imagino como é possível a escolha que defendo de desistir desse ser em hipótese; só consigo pensá-la mesmo, como uma escolha de sacrifício, de imenso altruismo... Sei que nem sempre é assim, mas quando não é, provavelmente a mãe, os pais (gosto mais de envolver os dois e, se necessário, a família inteira) acabam por encontrar a solução possível ou recorrem às tais situações de risco e gastando o dinheiro que não têm...
Colocaste o adjectivo desonestos para classificar os cientistas que defendem esta minha posição... Vês, como há um certo radicalismo na vossa defesa. Podemos estar errados... mas não seremos desonestos, pois não?
O que a Igreja Católica ou qualquer Igreja diga não é dogma para mim. Prefiro o livre arbítreo que Deus (não sei ainda bem se existe) me deu, embora muito relativo, face às minhas impotências perante tanta maldade num recrudescimento terrível. Tenho-me afundado, às vezes, numa descrença no futuro e olho os meus netos com a esperança de um mundo melhor para eles... É que sou mesmo uma mulher de causas! Gosto de Cristo. Foi também um Homem de causas! Não sei o que Ele diria sobre esta matéria... Sei que não condenou e perdoou... Chicoteou apenas os vendilhões do Templo; e, todavia, preferiram-Lhe Barrabás. Creio que Cristo não deseja crianças a sofrer os martírios de que nem existem palavras para descrever...
A pessoa, sabes, considero-a um misto muito grande, enorme da sua capacidade de grandeza interior (ou miséria) e de relação de aprendizagem quotidiana com o outro, a nível global.
E sou honesta, tal como tu, intelectual e emocionalmente nas minhas crenças e opiniões.


Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Maria Fernanda (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 14:03

Catarina

Hei-de ver mesmo, embora só agora tenha lido o seu comentário...
E minha querida amiga, leia então o que escrevi hoje, dia 13 de Março, no tópico «Socorro». Agradeci, de forma indirecta a quem me deu a conhecer este forum.

Um beijo
Maria Fernanda


Re: Viver a Quaresma / Maria Fernanda
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 14 de March de 2004 05:37


Caríssima Maria Fernanda,

Observação: A resposta à mensagem constante no tópico "Viver a Quaresma" (de 13-03-04, às 13:30), consta, por motivos óbvios, em sede própria, ou seja, na referência a seguir:

"Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro" / Maria Fernanda
Autor: José Avlis
Data: 14/03/04 05:11


*** *** ***

Respeitosos cumprimentos.

J.A.


Re: Viver a Quaresma
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 14 de March de 2004 10:28

Muito Bem José Avlis,

Vejo que compreendes a necessidade de se evitar repetições. Sugiro-te apenas que quando fizeres referência à mensagem do outro tópico, utilizes um link, para facilitares a ligação. O link correcto encontra-se no final da mensagem original em "Responder Mensagem", e só tens que retirar o "#REPLY" do final do link.

"Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro" / Maria Fernanda, Autor: José Avlis, Data: 14/03/04 05:11

Um abraço,
Luis

Re: Viver a Quaresma / Cruz de Cristo
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 20 de March de 2004 00:42


++ _Q_U_A_R_E_S_M_A_ ++ TEMPO SALUTAR DE ORAÇÃO,

JEJUM E ABSTINÊNCIA, PELA _C_R_U_Z__D_E__C_R_I_S_T_O_ ++


111111111111111111111111111111111111111111111111111
111111111111111111111111111111111111111111111111111
111111111111111111111111111111111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
11111111###############################11111111
11111111###############################11111111
11111111###############################11111111
11111111###############################11111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
1111111111111111111111######1111111111111111111111
111111111111111111111111111111111111111111111111111
111111111111111111111111111111111111111111111111111
111111111111111111111111111111111111111111111111111


+ NÓS VOS ADORAMOS E BENDIZEMOS, Ó JESUS,

+ QUE PELA VOSSA SANTA CRUZ REMISTES O MUNDO !



Re: Viver a Quaresma
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 23 de March de 2004 13:00

pra mim a quaresma em si é puro paganismo essa pratica deve ser banida do nosso meio o qunato antes. se querem dar um sentido real de santificação em relação a quaresma então que ponham em prática nesse dia todo o ensinamneto de cristo. pois da forma que é praticada é puro paganismo.



Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.