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Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 22:21

REFLEXÃO SOBRE O FILME

THE PASSION OF THE CHRIST


Caríssimos,

Quero começar por esclarecer que esta minha reflexão não é uma “crítica de cinema”, pois a obra de Mel Gibson não é um simples “filme”, é antes sim, uma grandiosa obra de arte católica e um ponto de viragem na História da Humanidade.

Quem podia dizer que após 2.000 anos, em que dois longos milénios se passaram, a grande discussão intelectual e cultural se centrasse numa obra cinematográfica que narra de forma minuciosa e detalhada a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo? Num mundo secularizado e repleto de mentiras, dominado por um ódio demoníaco à Verdade, especialmente à Verdade de Deus; num mundo mergulhado no pecado e orientado pelos egoístas desejos humanos; num mundo desfigurado pela fealdade, onde o que é belo é atacado, principalmente a beleza da criação Divina; num mundo assim, quem poderia imaginar o mega-exito de bilheteira e a resposta genuinamente vinda do coração a uma verdadeira obra-de-arte, que exige tanto do espectador?

As emoções extremas provocadas pelo filme, obrigam-nos a fornecer uma resposta íntegra e sincera numa espécie de teste à nossa Fé. Irás tu ver o filme ou não? Acreditas ou não no filme? Obedecerás aos Seus Mandamentos ou não? Existiu alguma vez uma peça de arte tão miraculosamente concebida a separar os “lobos em pele de cordeiro” dos “cordeiros”? Ou verificar se os “cordeiros” seguem o seu Pastor ou preferem ficar afastados? O filme, de facto, só pode ser de inspiração Divina.

O Mel Gibson disse numa das suas entrevistas que o verdadeiro realizador da obra era o Espírito Santo. Por isso, foi duramente criticado na imprensa norte-americana. Num plano histórico, o que ele disse nada tem de invulgar. Todos os artistas, poetas e músicos, desde o início dos tempos, experimentaram a sua dependência de uma força exterior que opera através deles, e que os leva a produzir o produto final. No entanto alguns artistas arrogantes presumem que está neles próprios a fonte do seu génio. A maioria dos grandes artistas, apelaram para “musas” ou pela “inspiração divina” ou pelo próprio Deus que os assistisse. Nessa perspectiva, agradeciam à fonte inspiradora o seu trabalho criativo, como por exemplo Bach que escrevia “S.D.G.” (“Soli Deo Gloria” – Glória só para Deus) no final de suas composições. O realizador de The Passion Of The Christ merece por inteiro figurar entre esses grandes artistas.

As vozes rancorosas da imprensa negam a Mel Gibson o estatuto de artista. Um “verdadeiro artista”, de acordo com o seu julgamento perverso, é aquele que ridiculariza Jesus Cristo, como muitos personagens no filme Lhe fazem durante a Sua passagem pela Via Crucis. Arte para esses pseudo-juízes, é por exemplo um crucifixo dentro de um boião repleto de urina, ou um “retrato” da Bem-Aventurada Virgem Maria em cima do esterco de animais, ou ainda sugerir que o Nosso Senhor Jesus Cristo mantinha relações amorosas com Maria Madalena ou mesmo relações – contra a natureza humana – com os seus discípulos. Esta é a verdadeira arte que revela profundos sentimentos de espiritualidade, dizem os esquerdistas, os liberais, os “intelectuais” e outros opinion-makers da nossa praça. Mostrar a Verdade da Paixão, do sofrimento do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, leva-os a violentos e agressivos ataques, tal como um demónio confrontado com um crucifixo.

As mesmas vozes que cantam hosanas e louvam aos céus os excessos sanguinários de filmes de F. Ford Coppola, S. Spielberg, Q. Tarantino, agora se po~em em bicos dos pés, escandalizados – quais virgens pudicas – e horrorizados perante a “violência excessiva” da obra prima de Mel Gibson. É a prova mais evidente da sua hipocrisia caluniosa.

O nosso tempo assemelha-se bastante com o dos Romanos. Como os Romanos, vivemos numa sociedade sedenta por sangue. Durante décadas o cinema norte-americano se encontra bem repleto de sangue. Nunca se questionou seriamente a violência simulada dos milhares e milhares de crimes da mais diversa ordem, que as nossas crianças assimilam via cinema, televisão ou jogos electrónicos. Chama-se a isso liberdade artística. Tal liberdade acaba no entanto quando esta se reporta ao Nosso Senhor Jesus Cristo. A Sua Paixão não pode ser mostrada ao público. Porque não?

É claro que o simples facto prende-se – embora essa vozes rancorosas cheias de ódio nunca o admitam, mas bem o sabem! – o que o Seu Sangue representa, em oposição flagrante a todo esse sangue derramado durante anos e anos nesses mesmo ecrans. E o realizador tem o cuidado de focar bem este ponto e deixa-lo expresso de forma muito clara. Essa tão criticada “violência” é o Seu Precioso Sangue oferecido em Sacrifício ao Pai em reparação dos pecados do mundo. O Seu Precioso Sangue tinha de ser derramado, e por entre milhares de outras causas , porque os pais do nosso tempo, amam tão pouco os seus próprios filhos que desejam que se possa permitir ser assassinados no útero da mãe, ou se sobreviveram, que possam observar sem freios os horrores sanguinários e várias outras obscenidades que lhes causarão feridas na alma para a eternidade. A preciosidade do Sangue de Cristo é sublinhada na magnífica cena quando a mulher de Pilatos – Cláudia Prócula - oferece as toalhas brancas às duas Marias. Impossibilitadas de cuidar das feridas de Jesus , pois Ele já tinha sido arrastado dali, elas ajoelham-se no pátio e secam-no do Sangue, deixando-O ser absorvido pelas toalhas. Elas, ao contrário do que alguns pensam, não estão a limpar o chão!!!
Elas estão a resguardar o Seu Preciosíssimo Sangue, tão atacado na imprensa, e pela auto-denominada “intelligentsia”. Eles sabem bem isto, e é isso que os enfurece.

O obra The Passion Of The Christ também deve enfurecer a Igreja Católica pós concilio Vaticano II. Deus, na Sua Infinita Sabedoria, permitiu que esta grandiosa obra-prima de arte católica dos nossos tempos, fosse criada por um católico tradicionalista. Numa Igreja pós-Vaticano II, que desviou o olhar da Paixão de Nosso Senhor, Mel Gibson esta dura realidade aos olhos do mundo. Ele fez mais trabalho apostólico em 15 dias de exibição do filme, que toda a hierarquia católica nos últimos 40 anos. Nesta igreja pós-conciliar, com seus discursos modernistas onde deixou de haver Inferno; na construção de novas igrejas desprovidas de espiritualidade e simbolismo religioso; com liturgias de dançarinos e com a adopção de “acólitas” no altar; com o folclore de padres Marcelos Rossi’s, onde é que há lugar para o Preciosíssimo Sangue de Cristo?
Não certamente nas “mesas de refeições” (esses “altares” da Igreja Católica pós-conciliar), certamente também devido às arrogantes posições dos teólogos reformistas que permitiram que se alterasse no momento da Consagração as palavras que tornam o vinho no Seu Precioso Sangue. O maior dos sacrifícios está de volta, infelizmente não nas igrejas do pós-concílio; está no ecram, colocado com fé, devoção e amor por um grande artista, para ser testemunhado por milhões de espectadores que já se tinham esquecido dessa grande e infinita oferta, ou por aqueles que nunca disso se tinham apercebido.

E disso Mel Gibson, correctamente coloca na legendagem (inglesa) a tradução da expressão de Nosso Senhor Jesus Cristo, “pro multis”, como “for many” (“por muitos”) o que é revelador do trabalho de precisão que o filme oferece. Aliás não é necessário ser linguista ou génio para perceber a tradução correcta dessa expressão latina. A falsa tradução “por todos” durante a Consagração na Missa pós-conciliar, mostra como a amor da Igreja Católica pós-Concílio ao ecumenismo é maior que o seu amor às palavras de Cristo.

Aliás esta magnífica obra-de-arte católica do III milénio, encontra-se intimamente ligada à própria celebração da Santa Missa Tridentina. Para Mel Gibson – amante da Tradição, e conhecido católico seguidor do concílio de Trento – a Missa é sobretudo o Sacrifício de Jesus, renovação incruenta da Paixão. Reparem por exemplo no uso do latim. Conhecem o argumento já exausto dos católicos pós-conciliares contar o uso do latim na Missa? “Oohhh!... As pessoas não entenderiam nada! Ninguém iria às Missas!” Quando Mel Gibson anunciou que o seu filme era falado em latim e aramaico, logo inúmeras vozes apareceram dizendo que seria um “flop”. Quanto a esse argumento, a realidade encontra-se presentemente a dar a resposta a essa vozes, o que revela a mentira deliberada e a desinformação vinda da Igreja após o Vaticano II. Aproveito agora a propósito desta questão, a citar o conhecido jornalista católico italiano Vittorio Messori que num artigo publicado em 18.02.2004 escrevia: “Gibson, católico tradicionalista, conhecido pela sua fidelidade à Missa Tridentina – que aliás assistia todos os dias durante as filmagens – sabe que o que importa não é «compreender com as palavras», como querem os novos liturgistas, de cuja superficialidade se lamenta Mel, porque lhe parece blasfema. O valor redentor dos actos e dos gestos que têm o seu cume no Calvário não necessita de expressões que todo o mundo possa compreender. Esta película, para o seu autor, é uma Missa: faça-se portanto, em uma língua obscura, como o foi durante tantos séculos. Se a mente não compreende, melhor! O que importa é que o coração entenda que tudo o que sucedeu nos redime do pecado e nos abre as portas da Salvação (...) O prodígio, portanto, parece-me que se tenha realizado: Passado um instante, abandona-se a leitura das legendas para entrar, sem distracções, nas cenas terríveis e maravilhosas que se bastam por si mesmas.”

Mas existem mais alguns maravilhosos momentos durante o filme, que captam o olhar e o coração, para não falar nas próprias almas, dos católicos tradicionalistas. O uso do latim e a correcta tradução de “pro multis” é apenas o principio. Que dizer daquele momento glorioso, quando a cruz é finalmente erguida no solo com Nosso Senhor nela crucificado, em que Maria Madalena, percebendo que está diante do Sacrifício do seu Senhor, cobre a cabeça com um véu? E o que dizer daqueles que amam Jesus e se ajoelham diante da sua crucificação, do seu Sacrifício? E ainda, o que dizer da Santíssima Virgem Maria, que nessa primeira Sexta-feira Santa, se aproxima da cruz para beijar os pés ao Seu Filho, num gesto tão bonito e repetido por milhões de católicos ao longo dos séculos? Não tenho dúvidas que existem inúmeros outros momentos sublimes, nesta belíssima obra prima deste homem devoto da Fé Católica Tradicional. É como uma qualquer obra de arte, exige certamente diversos olhares de múltiplos ângulos, para a apreciarmos no seu pleno.

Par os não-católicos que viram este filme ou que o criticaram negativamente, temos para com eles a obrigação da caridade. É a perfeita ocasião de lhes falar aos pobres dos protestantes a ligação entre a crucificação e a Real Presença do senhor na Pão consagrado. Através deste brilhante “piece-of-art” Mel Gibson já nos forneceu todo o material para os levarmos à conversão. Também lhes deveremos explicar o papel central da Virgem Maria na História da Salvação. Temos também a obrigação de explicar que este filme não é anti-semita. Devemos sim, compreender o papel fundamental que o povo judeu teve nos planos providenciais de Deus. Assim como à 2000 anos desempenharam involuntariamente um papel crucial nos planos de Deus, actualmente, com as suas críticas carregadas de ódio, raiva e sede de vingança, tornaram este filme num fenómeno global que será visto por milhões de pessoas. Deus continua a usar essas pessoas; do seu ódio, Ele transforma num bem em prol de toda a Humanidade. É nosso dever, ajuda-los na conversão à Verdade, a finalmente aceitarem o Messias que morreu por eles.

Quase ao início do filme, o realizador mostra Pedro a negar por três vezes o Nosso senhor Jesus Cristo. Numa das cenas, o olhar de Cristo cruza-se com o de Pedro e este reconhece de imediato a sua culpa e arrependimento. A sua quase imediata resposta a Maria , que caindo aos seus pés, diz chorando “Mãe, eu neguei-O!”. Que um dia um outro seu sucessor, possa vir a ter um semelhante momento de revelação e que a exemplo das pegadas do primeiro Sumo-Pontífice possa dirigir-se aos pés da Virgem. Será o triunfo do seu Imaculado Coração, oferecendo ao mundo um período de paz, e a completa restauração da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.

Em nome de todos os católicos tradicionalistas, quero-te agradecer Mel Gibson! Agradeço-te por teres ajudado a mostrar a possibilidade dessa restauração e dar às almas a esperança neste tempo de sofrimento e dor. Tu lembraste-nos o que podemos esperar deste mundo. “Se eles me odeiam” diz Nosso Senhor aos seus discípulos no filme, “Eles também vos odiarão”. Obrigado por fazeres mais rica a nossa Quaresma, e por nos ajudares a carregar a nossa cruz.

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de March de 2004 23:49


História, diz tanta falsidade! Não o vou rebater aqui e agora, seria alongado, mas veja se se esclarece em boas fontes católicas, ou opte por debater sobre isso seriamente num outro tópico apropriado. Só diz mentiras e manifesta ódio! Vergonhoso é o que escreveu! Além do seu anti-cristianismo, qualquer pessoa honesta que saiba o que Mel Gibson viveu para fazer o filme e as suas verdadeiras intenções, não atira essas difamações.


VMTH, na mensagem de 10/03/04 11:42 faz um agradecimento a "João Avlis". Suponho que tenha querido dizer José Avlis, porque o único "João" aqui sou eu e não respondo por esse apelido, além de não ter escrito nada que deva agradecimentos! :o)

Mas, por mim, agradeço bastante os seus comentários ao filme. Sim, escandalosa é esta rejeição e difamação de uma violência "com sentido", uma violência redimida porque Santo é Aquele que a padeceu.

Fico muito feliz ao vê-lo expressar devoção ao Santíssimo Sacramento! :o)

Tenho, contudo, de ressalvar que a generalidade com que encara a Igreja "pós-conciliar" é de reprovar e fico triste por isso. Peço-lhe que se lembre que o II Concílio do Vaticano é autêntico! Procure arrepender-se dessa visão absurda que tem sobre a culpa dos judeus, leia bem os documentos conciliares e a partir deles contrarie os "liberais" (infiéis), pois as mudanças na reverência aos Sacramentos não procedem do Concílio em si mesmo, mas da sua má aplicação! Por favor, como irmão, lhe peço que reconsidere, peço caridade para com os erros de tantos que compreenderam e aplicaram mal as reformas conciliares! Viremos os nossos olhos para Cristo, proponhamos soluções, haja reconciliação! Abaixo as barreiras! Lembre-se que somos tentados e enganados principalmente com o que é bom! Acabemos com as divisões. Comece com a abolição dessa ideia terrível que é culpar dessa forma indiscriminada o povo judaico, não faz sentido! Não o baralhe com o "ecumenismo" que por aí se faz, muitas vezes também sem sentido nem propósito.

Recomendo para comentário o seguinte parágrafo da crítica que fez ao filme o (supostamente) maior crítico de cinema nos EUA, Roger Ebert:

A reasonable person, I believe, will reflect that in this story set in a Jewish land, there are many characters with many motives, some good, some not, each one representing himself, none representing his religion. The story involves a Jew who tried no less than to replace the established religion and set himself up as the Messiah. He was understandably greeted with a jaundiced eye by the Jewish establishment while at the same time finding his support, his disciples and the founders of his church entirely among his fellow Jews. The libel that the Jews "killed Christ" involves a willful misreading of testament and teaching: Jesus was made man and came to Earth in order to suffer and die in reparation for our sins. No race, no man, no priest, no governor, no executioner killed Jesus; he died by God's will to fulfill his purpose, and with our sins we all killed him. That some Christian churches have historically been guilty of the sin of anti-Semitism is undeniable, but in committing it they violated their own beliefs.


João Oliveira

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 21 de March de 2004 16:27

Ao VMTH:

Parece significativo que com tanto "entusiasmo" que mostraste nas tuas participações não tenhas respondido à minha mensagem de 11/03/2004, às 08:31, mesmo tendo tu publicado uma mensagem desde então, no dia 13. Passaram 10 dias sobre a minha mensagem. Enfim, um pequeno e grande detalhe...

Continuo a aguardar.

Alef

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 22 de March de 2004 01:14

Terás de escrever as mensagens em latim... Dessa forma, a resposta seria mais rápida... ;0)

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 23 de March de 2004 10:13

Caro Alef,

Agradeço a sua mensagem. De facto devo-lhe uma resposta.
Atrevo-me no entanto a convida-lo para um jantar/almoço onde de forma pessoal e frontal possamos esgrimir os nossos (divergentes) pontos de vista sobre o seu catolicismo!
Espero pela sua resposta! Um abraço do católico (ultra-montano),

VMTH
(Victor HENRIques)

Se desejar, pode-me contactar pelo 939471012!

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 23 de March de 2004 11:18

ó alef, vê lá se te convertem...

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 23 de March de 2004 13:04

Caro VMTH:

Tratarei disso por e-mail.

Alef

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: PedroB (IP registado)
Data: 24 de March de 2004 10:44

Caríssimos

Confesso que depois de ler com alguma calma os mails deste tópico pensava que o filme fosse muito mais anti judeus

Vi o filme ontem no Monumental e de facto é um relato da Paixão como é descrito nas escrituras. Sinceramente não encontro anti-semitismo no filme como não encontro nas escrituras.

Muito mais pertubador, no bom sentido, e interpelador foram para mim duas dimensões do filme.

- A evidenciação de que Jesus Cristo sofreu toda a flagelação para a salvação de cada um de nós.
- A presença em todo o filme de Satanás.

Os culpados pela morte de Jesus não foram os Judeus mas todos os Homens e o pecado.

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 26 de March de 2004 16:41

Caríssimos,


Ora aqui está um tópico que estava a precisar de ser repescado...

O PedroB, diz muito perentoriamente e "ecuménicamente" aqui, na sua mensagem anterior que "Os culpados pela morte de Jesus não foram os Judeus mas todos os Homens e o pecado".

Muito bem Pedro B! Gostei dessa tua interpretação "igualitária", de a a "culpa" da morte do Cristo deve ser partilhada por todos. É bonito!

Mas o que dizer então das próprias palavras de Cristo perante Pilatos lhe diz:

"Por isso mesmo, quem Me entregou a ti, tem MAIS CULPA diante de Deus do que tu!" (Jo. 19, 11)

Que chatice o próprio Crucificado ter dito isto, não é Pedro B?
A quem achas que Ele se estava a referir?

a) aos PÉRFIDOS JUDEUS

b) ao exército Romano

c) aos indiciados de pedofilia do Prcesso "Casa Pia"


Um abraço do

VMTH

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 26 de March de 2004 17:10

Pronto, já está!...

A partir desta hora, os miudos já sairam dos infantários!...

Vá lá!... Deixem a internet, e vão para as vossa playstations!...

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: FRN (IP registado)
Data: 26 de March de 2004 19:27

Saudações a todos os membros deste site.

Escrevo desde já, observando alguns fatos bastante interessantes nos relatos aqui vistos e lidos.

Em primeiro lugar, falo sobre a idéia ultrapassada de Deicídio, que a única coisa a fazer é aumentar a intolerância e o preconceito racial e religioso, como se já não bastasse o tanto que já temos espalhados pelo mundo.

Em segundo lugar, coloco a questão da Inquisição católica... é preciso lembrar que poucos são aqueles que realmente interessam-se pelo tema de maneira a aprofundar-se e obter algum conhecimento válido, que não aquele sob o único motivo e perspectiva de caça às bruxas... a Inquisição foi muito mais uma arma política e econômica, forjada por alianças entre uma monarquia que perdia força e poder e uma igreja que ascendia a cada dia e ganhava adeptos... se pensarmos em perseguição, os católicos tiveram sua vingança pelo "deicício" na inquisição... cujo objetivo inicial foi a perseguição aos judeus e "cristãos novos" que compunham a burguesia da época.

Qto ao filme do admirável Sr. Gibson e a maneira crua e explícita com que ele retrata o martírio da paixão de Jesus, o Cristo... primeiramente quero colocar que é impossível apresentar este filme como sendo um relato histórico e dado como oficial, pois muito bem sabemos que mesmo entre os textos ditos como oficiais pela Santa Sé, existem centenas de lacunas que a história apagou no decorrer dos primeiros séculos do cristianismo, no entanto, podemos dizer que serve como uma boa bofetada, um golpe certeiro no rosto daqueles que ainda servem-se da imagem romantizada de Jesus Cristo sobre a terra e as cenas limpas e praticamente assépticas de filmes anteriores a este. Jesus, o Cristo morreu inegavelmente por todos nós, independentemente de qual raça ou religião estamos a falar, e sofreu por isso, todo o mal que a raça humana é capaz de infligir a alguém, por mais nobre, digno e honrado que seja.

Sendo assim, espero que aqueles que estejam a ler este pequeno relato, reflitam sobre a possibilidade de assistir ao filme sem receios e preconceitos, pois trata-se de uma obra digna, dirigida por um dos melhores diretores da atualidade.

Apenas uma nota... de igual relevância é, para as comunidades neo-pagãs espalhadas pelo mundo, o filme Brave Heart, ao abordar a estória do herói William Wallace, com a mesma seriedade e respeito com que Gibson o faz em a Paixão de Cristo.

Cordialmente,

FRN.

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: ANA (IP registado)
Data: 26 de March de 2004 20:10

EStou absolutamente convencida que quemcontribuiram mais para a morte de jesus os culpados da alínea c) do que os dois grupos anteriores

) aos PÉRFIDOS JUDEUS

b) ao exército Romano

c) aos indiciados de pedofilia do Prcesso "Casa Pia"


O anti-sionismo já serviu de muito na história humana...


Pense no Holocausto... Se calhar está de acordo...

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 26 de March de 2004 22:39

No Holocausto?

Santa Paciencia! Para os judeus o "Holocausto" tornou-se na maior fonte de rendimento politico...
Por terem tido um "Holocausto" julgam-se intocaveis!....

(Para alem de fazerem uma exploraçao propagandistica vergonhosa... sao museus, sao centenas de livros, sao filmes... Ja so falta fazerem t-shirts dizendo: "Auschwitz: i was there!)

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 26 de March de 2004 22:49

Para os menos informados, devo dizer, que presentemente em varias Sinagogas nos EUA ja existem cartazes a apelar para que a populaçao judaica va ver o filme de Mel Gibson!

Anunciam:
"POR FAVOR, VA VER O THE PASSION OF THE CHRIST! O MELHOR FILME DE FICÇAO CIENTIFICA DE SEMPRE!"

Isto e admissivel?...

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: Ant (IP registado)
Data: 29 de March de 2004 17:19

Caro VMTH,

Embora ñ concorde consigo na maioria das coisas que diz, só lhe vou responder ao que disse em ultimo lugar.

"
Para os menos informados, devo dizer, que presentemente em varias Sinagogas nos EUA ja existem cartazes a apelar para que a populaçao judaica va ver o filme de Mel Gibson!

Anunciam:
"POR FAVOR, VA VER O THE PASSION OF THE CHRIST! O MELHOR FILME DE FICÇAO CIENTIFICA DE SEMPRE!"

Isto e admissivel?...
"

Para mim a ùnica posição que tomo perante uma afirmação destas, a ser verdadeira, é senhor perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem.

Perdoar mesmo perante as maiores barbaridades, é para mim a paixão de Cristo, e o que o filme me vem demonstrar. Pena tenho que não partilhe da mesma ideia.


Re: The Passion of the Christ
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 29 de March de 2004 22:37

claro k +é admissível! afinal é um filme de ficção e não uma reportagem televisiva...
ou será antes um filme de propaganda?

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: avlis 2 (IP registado)
Data: 30 de March de 2004 10:12

Enquanto via o filme, a mística insigne alexandra solnada ouvia a voz de jesus que lhe sussurrava:
- Vês, vês porque é que eu não volto?
Antigamente reunuam-se em praças para me ver sofrer, agora reunem-se em salas de cinema...

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 06 de April de 2004 12:48

ESCANDALO!

Conselho permanente da Conferência Episcopal Francesa lança comunicado DESACONSELHANDO os católicos (pós-conciliares) de assistirem a obra-prima de Mel Gibson (um verdadeiro Católico Tradicionalista!), THE PASSION OF THE CHRIST!

De facto, como refiro num longo artigo acima, a Igreja Católica pós-conciliar, está a ter uma digestão difícil com este filme fabuloso e épico da vida do Seu Fundador... Jesus Cristo!

Vão já até [www.cef.fr]
e vejam com os vossos próprios olhos!

Os Modernistas Ecuménicos tiram a máscara!...


Um abraço a todos do,

VMTH

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: VMTH (IP registado)
Data: 06 de April de 2004 13:05

Caríssimos,

O texto da Confer~encia Episcopal Francesa de que na mensagem acima faço menção, só denota o nervosismo, a raiva, e o desespero para com fulgurante SUCESSO que esta grandiosa obra-prima do CATOLICISMO TRADICIONAL está a ter em todo o Mundo!

Reparem só nestas afirmações desencontradas sobre THE PASSION OF THE CHRIST:

Cardeal Bernard Panafieu (francês):
"Jesus e os Paparazzi: cenas de tortura e de violência inaudita... enfim, sangue gratuito!"

Monsenhor Bernard Fellay:
(Superior Geral da FSSPX e um dos Bispos consagrados em 1988 pelo Bem-Aventurado Arcebispo D. Marcel Lefèbvre)
"O filme é uma Graça de Misericórdia de Deus, para os nossos tempos!"

Duas opiniões, duas religiões!
A última, a do Catolicismo Tradicional, o da Redenção do Pecado, o da Graça do Perdão, e o da Salvação Eterna.
A outra, o do "catolicismo" nascido nos anos 60, para o qual a CRUZ é símbolo de ESCÂNDALO e de loucura!

Um abraço para todos do
Católico Tradicionalista,

VMTH

Re: The Passion of the Christ
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 06 de April de 2004 14:06

eu sempre soube que o tridente era simbolo do satanas e vc confirma que a sua religião é tridentina???????? puxa, eu prefiro ser seguidor do pai eterno, agora se vc me disse-se que a sua religião é triuna(pai filho e espirito santo) dai até faria mais sentido pra mim que sou judeu messianico. tridentina???? satanas???? é meu amigo até mesmo os pássaros que são seres menos inteligentes que nós se certificam se o que eles vão comer é bom pra eles, e vc cai numa dessas assim sem mais nem menos??? olha olha. abre o olho.

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