O padre da minha freguesia, acusou-me nas missas de um Domingo que eu o tinha acusado ao sr. Bispo por meio de uma carta, o que foi mentira!...Nunca fiz isso. Que devo fazer?

Ele deixa as portas abertas da igreja e casa paroquial o que numa cidade destas, tudo pode ser roubado e destruido. Nunca esta em casa para atender os paroquianos, vai para a pesca e fazer petiscos para casa de amigos, diz o povo. Dois membros da igreja foram falar com o bispo. O padre foi chamado a atencao!!! Primeiro fui eu a culpada, que escrevi a carta, tudo mentira...depois ao saber que foram os outros dois, po-los fora do servico da igreja. Ele anda errado e nao gosta de ser acusado.

Escrevo do outro lado do Atlantico, por isso nao posso por acentos!

Os padres que emigram levam os mesmos habitos e costumes de Portugal. Sao eles os que querem, podem e mandam...Chegam ao estrangeiro, nao e assim! As Dioceses e bispos tem as suas leis! Por isso, algumas dioceses, ja nao querem padres vindos de Portugal. Nao cumprem com as leis do Pais onde vivem.
E o povo Portugues, adora ouvir falar a lingua de Camoes. Tem saudades da lingua bem falada e escrita.
Ja tivemos um padre Brasileiro na nossa igreja e era muito humilde, ria com os que riam e chorava com os que choravam, amigo de ajudar a todos. Quando alguem caia numa cama, ele ia logo visitar....e perguntava, tem faltas? O povo chora por ele!
So que, foi mudado para ser professor de um seminario no Mexico.

Mesmo longe, "Canada"escuto o padre Damaso na RR, esse devia ser e e um padre formidavel!!!
Daqui mando um abraco para ele...gostava que ele soubesse que ha gente longe que o admira. Esse e o padre amigo dos prisioneiros e creio que e amigo de toda a gente....ate dos ouvintes da Radio Renascenca!!!

Um abraco amigo,

Pode e deve meter uma queixa crime contra esse padre!...

A difamação é algo muito grave, uma grave injustiça. Contudo, creio que as pessoas da paróquia já se terão inteirado da verdade. Alguém deveria chamar a atenção do padre que isso não se faz e se a difamação foi pública, público deveria ser o pedido de desculpas.

De qualquer forma, não acho aceitável a sugestão do Carlos, a de menter uma queixa-crime contra esse padre. Afinal, acreditamos na necessidade de perdoar ou são tudo palavras bonitas sem significado real? Não é neste contexto que se mostra a força do ser cristão? S. Paulo insurge-se contra os cristãos que levavam as suas contendas particulares da comunidade para os tribunais públicos e tem alguma razão... Será que o Evangelho não nos serve para nada?

Uma coisa é usar de meios pedagógicos que ajudem o próprio padre a reconhecer o seu erro e a reparar a injustiça. Outra, bem diferente, seria entrar na lógica da justiça dos tribunais, que muitas vezes pouco tem de justiça que Deus nos ensina.

Alef

O tipo de mensagens como a que está acima deveria ser encarada com a mesma falta de importância como foi escrita... só que estamos aqui para falar e não desconversar.

Infelizmente, talvez haja verdade nessa ideia de que, reformulo eu, não estamos tão habituados a dizer a verdade nem a respeitar o outro acima de tudo, refreando a maledicência...

Acho que no caso que se coloca, há acima de tudo de fazer discernimento, dialogando com o Padre, para que possa perceber e ajustar-se à postura e missão que deve ser a sua. Estando de fora, é fácil dar conselhos. Se fosse comigo, procuraria abordá-lo com caridade e exigir dele (como um irmão exige ser amado pelo seu irmão, ou um filho pelo seu pai) um comportamento coincidente com a santidade d'Aquele a Quem serve. Talvez precise apenas que o chamem à atenção, afinal, estamos todos em Quaresma.

Oops... Referia-me à mensagem colocada por uma certa "tia beata". Agrada-me ver que coisas daquelas, sem propósito nem sentido, vão sendo censuradas, não só criticadas.

João,

Desculpa ter deixado a tua mensagem "pendurada", mas vimo-nos obrigados a limpar certo tipo de mensagens.

Luis

Alef

Voce e uma pessoa excepcional, gosto das suas respostas. Uma das pessoas que foi acusar o padre ao Sr. Bispo, no fim de ele me ter acusado nas missas todas daquele Domingo e ver que eu estava inocente, foi ao escritorio do padre para falar com ele...O padre po-lo fora, nao lhe deu aceitacao alguma!...
Foi isso que eu pedi, que o padre devia pedir perdao no mesmo lugar que o disse e nao o fez!!! Apenas anda a dizer a pessoas que nunca devia ter dito o que disse na missa!...
Mas eu quero que ele o diga nas missas todas do fim de semana, tal e qual como o disse...!!! A quem devo recorrer para falar com ele, para que desminta o que disse?

Um abraco,

Ana:

Se esse padre «apenas anda a dizer a pessoas que nunca devia ter dito o que disse na missa», isso para mim tem uma leitura: esse padre está arrependido do que fez, mas pertence uma grande "categoria" de pessoas que não foram educadas a pedir desculpa. Há muita gente assim e suspeito que muitos padres mais velhos sofrem desse problema que é também geracional, tanto mais que não puderam ser educados pelos filhos, pois os filhos também educam os pais. É pena que ele não seja capaz de dar o passo. Muitas pessoas pensam que pedir desculpa as menoriza...

Já tentou ver se encontra falar com alguém que seja realmente próximo dele e que lhe possa dizer estas coisas? Não creio que tribunais resolvessem o que quer que fosse, mas se se conseguisse que esse padre fosse capaz de pedir desculpa publicamente, seria um avanço para todos. Para quem pede perdão e para quem o concede e para toda a comunidade...

Por outro lado, pergunto-me: com tantos problemas que há no mundo, por que razão gastamos tantas das nossas energias em quezílias dentro das paróquias? Basta ver o que se passa ainda por muitas aldeias. Por causa de uma toalha de altar ou de uns foguetes, por causa de um "dito" já se deixa de ir à missa, publicam-se "pasquins", fomentam-se guerrinhas... Ai, um chicote de cordas... ;-)

Alef

Ana, em Portugal quando se quer fazer queixa de um padre, entra-se em contacto com a Diocese da paróquia onde o padre trabalha e fala-se com a Vigararia Geral. Lá logo lhe dirão o que fazer. Provavelmente devem mandá-la escrever uma carta relatando o caso. Aqui é assim que se faz, aí não sei. Boa sorte.

Citando o padre Nuno Tovar de Lemos:

" a falta de padres é uma graça de Deus à Igreja..." comentem!

É como a história da saúde... Só lhe damos valor quando a não temos!

E já que se fala em saúde, para quem dá cabo dela com os cigarros, o que é o meu caso, posso dizer que provavelmente o Padre Tovar de Lemos, estar-se-ia a referir ao sindroma do fumador: olha para o maço de tabaco, apercebe-se que "só" tem 2 ou 3 cigarros antes de ir para a cama à noite, e a ansiedade é tal ao pensar em tantas horas com tão pouco aprovisionamento, que mesmo que chovam canivetes, vai procurar uma tasca aberta para comprar outro maço... e na manhã seguinte, realiza que nem sequer fumou um dos 2 ou 3 cigarros que tinha na noite anterior!

Apenas parou a ansiedade da falta, só por saber que eles, os cigarros, não lhe faltariam...

Agora, é só transformar os cigarros em Padres (mas por favor não se ponham a acende-los...) e possivelmente temos o mesmo sindroma...

Abraço fraterno