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Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 18 de January de 2003 03:15


É que usaste mais uma vez uma falácia, uma confusão.

A situação descrita não se adequa à situação de "companheirismo conjugal".

Como é costume, és tu que dás as sentenças (e quando é o Papa que diz "sentença" até saltas da cadeira). Pegas em argumentos, saltas o passo necessário que é eles dizerem precisamente o que tu afirmas, e pensas que estás certa. Como é que isto pode ser??

Onde é que se fala em "ruptura conjugal"?? Em lado nenhum.

Onde é que se diz que "as pessoas com graves disfunções sexuais, por causas físicas ou psicológicas, que não consigam ter um relacionamento sexual estão impedidas de casar segundo a Igreja"?? Isso não está lá em lado nenhum, não sei se reparaste. Depende da mútua aceitação e conhecimento dessa situação, como já tenho dito desde a primeira vez que se falou sobre isto no fórum!!

Diz-se que o casamento consumado não pode ser dissolvido por ninguém, mas que o não-consumado pode. Nada se retira à legitimidade do casamento, nem se lhe dá um reconhecimento menor. A Igreja ratifica o casamento, mas a sua consumação depende dos cônjuges. Se estes apresentarem o caso da sua impossibilidade de consumação apesar da sua intenção em realizá-lo, a Igreja aceita igualmente a sua validade.

E não há nada como ir às fontes. De interpretações inteiramente subjectivas e tendenciosas, como as que costumas proferir, não se chega a lado nenhum.

Até te adianto o trabalho, citando as mais relevantes:

Can. 1057 §1 A marriage is brought into being by the lawfully manifested consent of persons who are legally capable. This consent cannot be supplied by any human power.

§2 Matrimonial consent is an act of will by which a man and a woman by an irrevocable covenant mutually give and accept one another for the purpose of establishing a marriage.

Can. 1061 §1 A valid marriage between baptised persons is said to be merely ratified, if it is not consummated; ratified and consummated, if the spouses have in a human manner engaged together in a conjugal act in itself apt for the generation of offspring. To this act marriage is by its nature ordered and by it the spouses become one flesh.

§2 If the spouses have lived together after the celebration of their marriage, consummation is presumed until the contrary is proven.

§3 An invalid marriage is said to be putative if it has been celebrated in good faith by at least one party. It ceases to be such when both parties become certain of its nullity.


Can. 109 §1 Affinity arises from a valid marriage, even if not consummated, and it exists between the man and the blood relations of the woman, and likewise between the woman and the blood relations of the man.

§2 It is reckoned in such a way that the blood relations of the man are related by affinity to the woman in the same line and the same degree, and vice versa.


Can. 1085 §1 A person bound by the bond of a previous marriage, even if not consummated, invalidly attempts marriage.


Can. 1141 A marriage which is ratified and consummated cannot be dissolved by any human power or by any cause other than death.

Can. 1142 A non-consummated marriage between baptised persons or between a baptised party and an unbaptised party can be dissolved by the Roman Pontiff for a just reason, at the request of both parties or of either party, even if the other is unwilling.


Can. 1681 Whenever in the course of the hearing of a case a doubt of a high degree of probability arises that the marriage has not been consummated, the tribunal can, with the consent of the parties, suspend the nullity case and complete the instruction of a case for a dispensation from a non-consummated marriage; eventually it can forward the acts to the Apostolic See, together with a petition, from either or both of the parties for a dispensation, and with the Opinions of the tribunal and of the Bishop.


Can. 1697 The parties alone, or indeed one of them even if the other is unwilling, have the right to seek the favour of a dispensation from a ratified and non-consummated marriage.

Can. 1698 §1 Only the Apostolic See gives judgement on the fact of the non-consummation of a marriage and on the existence of a just reason for granting the dispensation.

§2 The dispensation, however, is given by the Roman Pontiff alone.


MUITA ATENÇÃO AOS CÂNONES SEGUINTES:


Can. 1095 The following are incapable of contracting marriage:

those who lack sufficient use of reason;

those who suffer from a grave lack of discretionary judgement concerning the essential matrimonial rights and obligations to be mutually given and accepted;

those who, because of causes of a psychological nature, are unable to assume the essential obligations of marriage.

Can. 1096 §1 For matrimonial consent to exist, it is necessary that the contracting parties be at least not ignorant of the fact that marriage is a permanent partnership between a man and a woman, ordered to the procreation of children through some form of sexual cooperation.

§2 This ignorance is not presumed after puberty.

Can. 1097 §1 Error about a person renders a marriage invalid.

§2 Error about a quality of the person, even though it be the reason for the contract, does not render a marriage invalid unless this quality is directly and principally intended.


Can. 1101 §1 The internal consent of the mind is presumed to conform to the words or the signs used in the celebration of a marriage.

§2 If, however, either or both of the parties should by a positive act of will exclude marriage itself or any essential element of marriage or any essential property, such party contracts invalidly.

Can. 1102 §1 Marriage cannot be validly contracted subject to a condition concerning the future.

§2 Marriage entered into subject to a condition concerning the past or the present is valid or not, according as whatever is the basis of the condition exists or not.

§3 However, a condition as mentioned in §2 may not lawfully be attached except with the written permission of the local Ordinary.


Portanto, se a Igreja aceitar as razões pelas quais o casal se vai abster de relações, o casamento é pelo menos completamente ratificado e validado pela Igreja, logo, por Deus.

Dizer que quando não há a consumação sexual algo falta é uma interpretação pessoal que não é corroborada pela doutrina da Igreja.

E isto é ser objectivo. O que é que vais inventar a seguir? :oP

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 18 de January de 2003 03:27


Bem, em relação às minha últimas afirmações, devo precisar melhor.

O "falta" tem que ver com o amor, pois a inexistência de sexo é sempre complicada devido à incapacidade de gerar a vida, que é o mais natural propósito da união conjugal. Mas os casais que sofrem essas condições podem casar e adoptar filhos de forma tão ou mais legítima que outros casais que têm sexo e geram os seus filhos.

A Igreja não anula o casamento pela falta de sexo (e desafio a Ana a apresentar argumentos se pensa o contrário), quando isso não corresponde à vontade dos cônjuges, que conscientemente compreendem ser essa uma vocação essencial do matrimónio, mas que não o conseguem ou não podem, de recta consciência moral cristã.

Além disso, é muitas visível a intimidade conjugal entre casais totalmente abstinentes, que indica um companheirismo e compromisso muito profundos, muito mais que uma coabitação -- tanto mais porque o seu casamento foi validado pela Igreja.

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 18 de January de 2003 16:22


O joão pretende demosntrar que é possível haver matrimónio sem sexo, na perspectiva da Igreja católica. Que grande invenção!!


Ora, o Direito canónicoi afirma ou contrário:

a)Nulidade do matrimónio ( no caso de não ser , isto é, de nunca ter havido coito entre os conjuges).
Nesse casos, as pessoas podem livremente voltar a contrair matrimónio, poque face á lei da Igreja, aquele matrimónio nunca existiu e só existirá se houver acto sexual.

b) Impedimento ou proibição de contrair matrimónio no caso de pessoas que não podem ter sexo - ." impedimento de impotência: considerada como a incapacidade para copular, ou seja, para realizar a conjunção carnal, se for antecedente e permanente, tanto por parte do homem quanto da mulher.
Isto significa que as pessoas que não são capazes ( POR CONDIÇÕES FÍSICAS, PSICOLÓGICAS E EMOCIONAIS) de ter uma actividade sexual normal, estão impedidas de contrair o matrimónio pela Igreja.

Quer dizer que duas pessoas heterosexuais que se casam mas fazem um pacto de se manterem virgens, por exemplo, não estão casadas, não existe o Matrimónio. Existe apenas uma formalidade. Pode corresponder a critérios sociais ou económicos - por exemplo, duas pessoas que fingem casar-se para obter a nacionalidade de outro país, mas que se comprometem a não ter sexo. Oviamente que não há matrimónio.

Por exemplo, os casamentos de homossexuais, que se casam face á Igreja, para manter as aparências, mas em que não há sexo entre os conjuges, nãp é verdadeiramente um casamento.

c)Uma das causas de invalidação do matrimónio, segundo o Direito canónico é a .Exclusão do próprio matrimônio ou de qualidades essenciais deste. (Cânon 1101) ou simulação total.
Um dos contraentes diz o 'sim' apenas da boca para fora, sem ser aquilo uma manifestação de sua vontade interior. É o caso, por exemplo, que ocorre quando alguém casa só por uma convenção social, E também os casos de recusa ao relacionamento sexual ou o desrespeito da fidelidade conjugal .

A ausência de relacionamento sexual por impossibilidade física ou por opção é causa de nulidade do casamento. A bem dizer, o casamenmto não existe - apenas o cerimonial formal existe. Mas a sua essência, a sua substância estão ausentes.
Trata-se de um teatro, mais nada.


d) Embora a Igreja não aceite o divórcio, aceita a possibilidade de os conjuges continuarem a viver juntos mas sem sexo, chamando a essas situações Limited Divorce, or Separation from Bed and Board (Divortium Imperfectum).
Esta separação conjugal ou Divortium inperfectum, ocorre sempre que deixar de existir comunhão de vida, isto é sexo entre os conjuges.

EM SUMA - PARA A IGREJA, A SEXUALIDADE É O CERNE DO MATRIMÓNIO.


ana

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 19 de January de 2003 04:11


Ui, eu seria mais cuidadoso ao afirmar essas coisas.

Quis apenas indicar que em casos excepcionais isto pode ser perfeitamente legítimo. Mas isto já está tão off-topic que nem vale a pena insistir.

Usaste uma explicação subjectiva q.b. para ser duvidosa. O Cân. 1101 refere-se à celebração dos actos próprios do casamento, que como todos sabemos é o sexo (o sexo é matrimonial e por isso só faz sentido dentro do casamento). Se por alguma limitação não imputável aos cônjuges e mutuamente aceite, não deixa de haver casamento.

Se um dos cônjuges se vir impossibilitado de usufruir da relação matrimonial na sua plenitudes, pode pedir a nulidade. Mas convenhamos que isso seria, à partida, um acto egoísta... Contudo, a Igreja compreende essa situação e se for de comum acordo, consoante os casos previstos, pelos motivos previstos e pelas causas previstas, é possível dissolver o matrimónio.

E já agora, a sexualidade é uma questão existencial porque somos seres sexuados. A tua última frase é muito ambígua.

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 19 de January de 2003 11:47

Sexualidade na sua expressão mais integral e adulta de sexualidade - genitalidade.




ana

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 02:58


Não me parece que a genitalidade seja por si mesma expressão adulta e integral da sexualidade, apesar de ser essa a sua vocação.

Aliás, os sexólogos de hoje acham que já não faz sentido falar no sexo como algo para "adultos".

João

E ainda existe a palavra ABORTO...!
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 03:14


E ainda existe a palavra ABORTO...!


Não abram logo a foto (cujo link está no final)... leiam primeiro o texto. Depois podem abrir...

O que parece uma fotografia horrível ganha logo outra beleza....

Pelo menos, vejam a imagem. É realmente espectacular!

Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloquente grito a favor da vida conhecido até hoje.

Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, Estados Unidos, o que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo cirurgias, captou o momento em que o bebé tirou a sua mão pequenina do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do médico que o estava a operar.

A foto, espectacular, que pode ser vista no link em baixo (ficheiro anexo), foi publicada por vários jornais dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo até chegar a Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto. A pequena mão que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, cujo nascimento ocorreu a 28 de Dezembro de 2001.

Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais que eloquente. A vida do bebé estava literalmente presa por um fio. Os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigindo a anomalia fatal e voltar a fechar o útero para que o bebé continuasse o seu crescimento normalmente.

Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias registadas no mundo. Agora, o Samuel tornou-se no paciente mais jovem que já foi submetido a este tipo de intervenção e, é bem possível que, já fora do útero da mãe, Samuel Alexander Arms aperte novamente a mão do Dr. Bruner.

A apresentadora de televisão Justine McCarthy disse que é impossível não se comover com a imagem poderosa desta mão pequenina que segura o dedo de um cirurgião e nos faz pensar em como uma mão pode salvar vidas.

[download2.mail.pt]

(espero que o link funcione! :o) )

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 05:05

A foto já é velhinhas, mas interessante. Os avanços da medicina fetal estão aí par conformar aos que são anti biotecnologia que esta é um processo benéfico e irreversível. Curiosamente, para os avanços destas técnicas, as experiências em fetos são fundamentais. São os paradoxos das campanhas antiaborto.


ana

Re: E ainda existe a palavra ABORTO...!
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 22 de January de 2003 05:30

Quanto á afirmação do João é preciso alguma cautela... Olha a pedofilia,,,




ana

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 25 de January de 2003 12:19


É verdade que se tem "experimentado" em fetos, mas o facto é que se mais mães se tivessem aberto a esta intervenção em vez da outra "mais velhinha e primitiva" (aborto) não se teria precisado de pesquisar nas próprias clínicas de aborto. Este sim é o paradoxo...

Pois é, é mesmo preciso cautela, por isso é que eu fiquei escandalizado como o ouvi da boca dos sexólogos que a proferiram, porque a frase não é minha. Quanto gostaria eu que desses mais atenção ao que por aqui se escreve e quão mais produtivo seria o diálogo, sem preconceito e insinuação!

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 25 de January de 2003 12:22


Ana, peço-te que, com toda a tua caridade, leias este comunicado.

[www.federacao-vida.com]

Refere-se às políticas anti-abstinência da APF, modelos completamente parciais, datados e contra-producentes, ditos da boca de quem sabe (Federação Portuguesa pela Vida, plataforma recém formada que congrega as associações de apoio à vida em geral e às grávidas de risco em especial).

O objectivo em que se centra é a diminuição do recurso ao aborto, mas como poderás ler, passa-se aqui uma situação inaceitável em que uma Associação que é a que lidera a despenalização do aborto ser a que quase monopoliza a Educação Sexual em Portugal...

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 25 de January de 2003 12:56


Acrescento que o comunicado é muito actual, sendo datado de 16 de Dezembro de 2002, ou seja, de há pouco mais de um mês.

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 25 de January de 2003 13:08


Deixo ainda outra notícia importante, sobre a mentalidade de hoje para com o aborto e o embotamento das consciências. Que, começando na contracepção, passa pelo aborto e continua pela eutanásia...


O debate profundo e sério levaria a maior oposição ao aborto

A Federação Portuguesa pela Vida, que congrega associações de todo o país na luta contra a liberalização do aborto, esteve representada ontem, 16 de Janeiro, num debate subordinado ao tema “Interrupção (in)voluntária da Gravidez” no Instituto Português da Juventude. Isabel Carmo Pedro, da associação das mulheres em acção, tomou a palavra em representação da Federação.

A participação desta organização nos debates tem como finalidade “esclarecer os valores e interesse em causa, quando se fala de aborto”, esclarece o dirigente José Paulo Carvalho. “A questão trata de um dos aspectos basilares da nossa sociedade, que é o respeito pela vida”, acrescenta.

A tarefa não se afigura fácil, até porque “a opinião pública foi tão encharcada com campanhas pró-aborto que a posição contrária está subalternizada e as pessoas com dúvidas honestas sobre esta matéria não são esclarecidas”. Para José Paulo Carvalho, “não se devem fazer campanhas para chocar as pessoas, mas para esclarecer com pontos de vista serenos, profundos e sérios”, mostrando-se convencido de que “quanto mais debatermos a questão, mais pessoas se vão juntar a nós na convicção de que o aborto é uma solução má e chocante”.

Transmitir esta mensagem aos jovens implica dificuldades acrescidas, porque estes “sofreram uma forte campanha de intoxicação e desinformação que banalizou o aborto e lhes retirou o espírito crítico para não o encararem como um mal necessário”, conclui.

Octávio Carmo

FONTE: Ecclesia


João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 03 de February de 2003 02:32


Não sou "menor" que ninguém.
Sou criança, garoto, guri, menino...
Às vezes, nu, com fome, sim.
Mas isso é pobreza, não perdição.
Pobreza que dói na barriga, machuca a alma,
mas não tira o sonho, a vontade de transformação.
Pobreza "urbana", feita de restos, de pés descalços,
mas não de resignação.
Pobreza "rural", feita de espera e dignidade,
de simplicidade e determinação.
Pobreza de alma. Não a minha,
A dos "maiores" - estes, sim, "menores",
pela insensibilidade, pelo preconceito,
pela incapacidade de mudar minha condição...

(Texto extraído do Jornal A TARDE)


João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 05 de February de 2003 03:30


IPPF/APF PROMOVE LIBERALIZAÇÃO DO ABORTO EM PORTUGAL

A International Planned Parenthood Federation (IPPF) é a ONG que mais promove a liberalização do aborto em todo o mundo. A sua delegação portuguesa, a Associação para o Planeamento da Família (APF) tem sido também uma das maiores promotoras dessa liberalização em Portugal, por exemplo através de lobby junto dos partidos políticos, com iniciativas públicas, etc. Recentemente a IPPF lançou uma petição ao Presidente da República solicitando "o reinício da discussão sobre a despenalização do aborto em Portugal."

Duarte Vilar, director executivo da APF, após o referendo do aborto de 1998, escreveu numa revista da IPPF palavras que não escondem as suas intenções: "Apesar dos resultados do referendo, que tiveram como resultado um adiamento da possibilidade de ter abortos legais em Portugal por algum tempo, a APF continua a liderar a rede de promoção do aborto legal e seguro, e estamos a planear novas iniciativas e estratégias com o objectivo de encorajar um novo debate parlamentar e a manter a questão do aborto viva. Esta é uma das nossas preocupações imediatas." Duarte Vilar, "The Referendum on Abortion in Portugal", Choices, Vol. 27, n.1, Janeiro de 1999
( [www.ippf.org] )

[citado em e traduzido por "Factos da Vida", Ano III, n.º 15 - Outubro 2002, Boletim da Associação Juntos pela Vida]


João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 05 de February de 2003 21:14


«They say - abortion ensures women's equality. We say - No woman is happy having an abortion - or recalling it years later. Some people who call themselves "feminists" claim that "abortion rights" are essential to women's equality in education and employment. But in reality, abortion pits a woman against her own offspring, forcing her to reject the uniquely feminine gift of motherhood in order to succeed or just even survive in today's culture. In fact, abortion is a concession to a very anti-feminine mentality that says, "persons with wombs need not apply." Writing in a Boston area newspaper, one woman said of her abortion experience: "I feel like I chewed off my leg to get out of a trap." Is that a sign of emancipated womanhood?

[www.prolife-mcfl.org]


Digo o mesmo (passagens destacadas) em relação aos contraceptivos! Não é "interessante" a forma como os dois andam sempre de mãos dadas?

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 10 de February de 2003 04:40


Para quem ainda tem dúvidas das relações entre contracepção e aborto, veja-se esta reacção a uma educação sexual que não prevê ambas...

Interessante é a ideologia liberal que está por detrás destas opções, que a leva a considerar posições "conservadoras" como «valores retrógrados... e como tal, a abater. Mas será que se preocupam com o que será uma melhor solução, ou na manutenção de que o sexo, sendo inevitável, deve ser incentivado (e prevenindo as consequências que acarreta, consideradas "indesejáveis", "dissociáveis" e até "inadmissíveis")?



JS Contesta Protocolo com Movimento de Defesa da Vida

Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2003

A Juventude Socialista exige ao ministro da Educação, David Justino, explicações sobre o protocolo celebrado com o Movimento de Defesa da Vida (MDV), entidade considerada "contrária às políticas do Ministério da Saúde", para promoção de acções de educação sexual nas escolas.

A secretária-geral da JS, Jamila Madeira, diz que o ministro da Educação "tem de esclarecer rapidamente o Parlamento sobre os motivos que o levaram a assinar um protocolo com um movimento sem qualquer experiência ou competência em termos de saúde reprodutiva, ou ao nível da educação sexual".

"Pelo contrário", acrescenta, o MDV é conhecido por assumir posições públicas graves, grande parte delas desfavoráveis ao preservativo e à pílula, apenas aceitando o método natural de auto-observação".

No entender da JS, o protocolo subscrito pelo Ministério da Educação dará o direito ao MDV de promover os seus "valores retrógrados" junto das escolas do ensino básico e secundário.

A secretária-geral da JS afirmou mesmo estar convencida de que o MDV "vai actuar com o apoio do Ministério da Educação num sentido contrário à linha do Estado Português, designadamente do Ministério da Saúde e da Comissão Nacional de Luta Contra a Sida, em matéria de saúde reprodutiva e educação sexual".

"O protocolo causa-nos estupefacção, porque é celebrado num momento em que o ministro da Educação alega dificuldades financeiras para não pagar mais aos professores e porque é estabelecido com uma entidade que contraria a estratégia das Nações Unidas de prevenção de doenças infecto-contagiosas", conclui a líder dos jovens socialistas.

Fonte: Lusa

[destaques a negrito adicionados]


João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 10 de February de 2003 04:43


São os "valores retrógrados" contra o apoio à contracepção e a liberalização do aborto!

Escolham de que fileira se colocam, pois os contornos de cada posição (partindo de bases ideológicas ou religiosas), seus valores e métodos correspondentes estão definidos...

João

Re: Os Abortófilos
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 10 de February de 2003 21:58

João,

Separando o trigo do joio, não deixa de ser pertinente a questão sobre a experiência e competência comprovado no assunto, do MDV para as acções de educação sexual nas escolas. Ou estará o governo a tentar redimir-se de não ter aprovado a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) nas escolas...

Luis

Re: Os Abortófilos
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 10 de February de 2003 22:01

Ou será porque elementos do MDV são amiguinhos de gente importante?
Ou será que têm acções nas clínicas privadas que realizam abortos em Portugal?

Muitas perguntas haveria que fazer...



ana

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