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Re: Obra Catolica das Migracoes (Em Portugal)
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 02 de March de 2004 22:21

Mariano,

Estás com uma visão muito errada da sociedade portuguesa. Os padres e as "famílias dos padres" não são um poder instituído que possa esconder seja o que fôr. Nem têm nada para esconder.

Já ouvi essas afirmações noutros lados e aqui mesmo neste fórum, mas até agora nunca houve nada de concreto. Se fosse no poker diria: é bluff, pago para ver.

Note-se que sempre digo que os padres são deste mundo e que têm momentos maus como qualquer de nós. Se calhar choca-nos mais quando sabemos de um desses momentos maus. Mas há também muita história sem fundamento.

A grande maioria dos padres que conheço classifico-os como bons homens que muito fazem pelos outros. E quando fazem coisas que considero erradas não tenho nenhum problema em dizer-lhes que achei errada aquela conduta (já o fiz e não, nunca fui "perseguido", nem por eles nem pelas famílias, nem pelos bispos). Mas estes momentos maus são uma gota de água comparada com a sua conduta impregnada de bondade e amor ao próximo.

Não leves isto como um "ataque" a ti próprio, mas não estarás aí com um preconceito como refere o Alef? E com uma visão desfasada da realidade portuguesa?

João (JMA)

Re: Obra Catolica das Migracoes (Em Portugal)
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 03 de March de 2004 00:20

Acrescento duas notas ao que já foi dito.

1.ª É verdade que algumas comunidades portuguesas até deram vocações, mas proporcionalmente muito menos que, por exemplo, as comunidades vietnamitas ou coreanas!

É verdade também que em muitos casos os padres que são de origem portuguesa não falam português. Isto merece-me dois comentários. O primeiro é o de que muita gente errou (às vezes por influência dos professores das escolas) em pensar que os filhos aprenderiam melhor se não fossem bilingues. Um erro crasso. O segundo comentário é que muitas vezes não é apenas uma questão linguística mas cultural, que não é de fácil resolução. Muitos dos emigrantes que vivem em algumas comunidades portuguesas mantêm as tradições que em Portugal já desapareceram ou foram "adaptadas" e que nada dizem à segunda e terceira geração de emigrantes, onde se inserem esses novos padres. Claro, esses padres sentem-se completamente deslocados em relação a essas tradições. É sempre um motivo para se perguntarem: que se passou para que haja este fosso cultural entre gerações? Creio que é muito o preço de um catolicismo porventura sincero e generoso mas superficial nas convicções e na formação.

2.ª Impressiona-me o tipo de discurso que vi aqui e que é frequente em muitos outros meios. Não falo agora especificamente do que o Mariano escreveu, mas aproveito esta oportunidade para falar de um problema que é vasto. Por um lado, há queixas de que há faltas de padres. Por outro lado, usam-se dos piores qualificativos sobre eles. Alguém diria que não se compreende... Basta perguntar se este discurso não é duplamente irresponsável. Será que um rapaz, que vive hoje numa cultura onde se pensa no futuro em termos de sucesso, põe facilmente a possibilidade de ser padre quando ouve este tipo de discursos? Creio que não. De um ponto de vista meramente "lógico" parece-me que quem propaga mensagem anti-clericais, de uma forma gratuita, não se deve queixar da falta de padres, mas "congratular-se" com o resultado da sua acção (não estou aqui a falar das mensagens do Mariano em concreto, mas em geral)!

Parece-me que as críticas justas devem ser feitas e os que erram devem ser corrigidos. Se eu nada fiz para que uma pessoa mudasse e isso está ao meu alcance, não tenho o direito de criticar. Não nos podemos esquecer que na Igreja todos somos corresponsáveis. É ou não é verdade que quando apontamos um dedo temos três virados para nós?

Acho que devemos combater o clericalismo que ainda existe em muitos padres e estruturas da Igreja (às vezes também entre os leigos), porque o clericalismo é uma forma de heresia. Mas combater o clericalismo não significa fusilar os clérigos, mas sim ajudá-los a desempenhar melhor o seu papel, para que também eles ajudem os leigos a ser melhor leigos.

Alef

Re: Obra Catolica das Migracoes (Em Portugal)
Escrito por: MMTE (IP registado)
Data: 03 de March de 2004 00:50

Joana retirei estes dados do site do Patriarcado de Lisboa. Este departamento trata dos assuntos das migrações na diocese de Lisboa. O responsável é o Pe. Delmar da Silva Gomes Barreiros. O melhor é telefonar para o Patriarcado de forma a saber como pode entrar em contacto com o responsável. Tel: 218810500 (geral). Espero ter sido útil.


"DEPARTAMENTO DA PASTORAL DA MOBILIDADE

Responsável: P. Delmar da Silva Gomes Barreiros
Competências e objectivos:
Compete a este departamento a dinamização e coordenação das acções pastorais orientadas para o extracto da população considerada "móvel": os imigrantes, os turistas, os trabalhadores de passagem ou sazonais, as comunidades étnicas ainda não assimiladas pela sociedade como um todo. A variedade desta realidade e as estruturas já existentes poderão sugerir a especificação de diversos serviços: - Pastoral do turismo; - Migrantes e comunidades étnicas ; - Apostolado do Mar.

NOTÍCIAS
__________________________________________________
PASTORAL DA MOBILIDADE - LINHAS DE ACÇÃO PASTORAL

1. Peregrinação a Fátima com a Comunidade Africana (Agosto).

2. Promoção e acções de integração das comunidades imigrantes, nomeadamente as proveniente de países de Leste que já têm grande expressão na área de Lisboa.

a) Grupos de voluntários para a leccionação do Português.
b) Abertura do espaço designado para o encontro das Comunidades - Igreja do antigo Hospital de Arroios, tornando-o pólo vital das Comunidades de Leste, com a celebração da eucaristia dominical e tanto quanto possível, semanal.
c) Dinamização do funcionamento do Gabinete de Apoio Jurídico, já existente, e dinamização da formação de um Gabinete de Apoio Social fomentando dinâmicas de procura e oferta de trabalho aos imigrantes.
d) Programa diário na Rádio Renascença em várias línguas (Vox Migratorum).
e) Peregrinação a Fátima para as comunidades provenientes de países de Leste.

3. Distribuição de informação aos turistas sobre os horários e locais das celebrações.

Re: Obra Catolica das Migracoes (Em Portugal)
Escrito por: MMTE (IP registado)
Data: 03 de March de 2004 02:07

Estava na Agência Ecclesia e encontrei o procurado :

OCPM Obra Catolica Portuguesa das Migracões
A nossa sede situa-se nas instalações da Conferência Episcopal Portuguesa:
Campo dos Mártires da Pátria, nº 43, r/c
1150-225 LISBOA
(00 351) 21 8855 470 - Telefone
(00 351) 21 8855 469 - Telefax
E-mail: ocpmigra@mail.telepac.pt
Web page: www.ecclesia.pt/ocpm

Autocarro: 100, 30, 23
Metro: Restauradores (linha azul) + Elevador do Lavra ou Intendente (linha verde)

Automóvel : Campos dos Mártires (ao lado da Embaixada da Alemanha). Existe um Parque de Estacionamento subterrâneo a pagamento.

Re: Obra Catolica das Migracoes (Em Portugal)
Escrito por: Joana (IP registado)
Data: 03 de March de 2004 02:40

Muitissimo obrigado a todos...

Re: Obra Catolica das Migracoes (Em Portugal)
Escrito por: Joana (IP registado)
Data: 03 de March de 2004 15:43

Alef
O e-mail do D. Januario Torgal nao trabalha, o correio veio devolvido.

Foi so para saberes, contudo obrigada.

Re: Obra Catolica das Migracoes (Em Portugal)
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 03 de March de 2004 16:29

Pois, Joana, tenta o que foi fornecido por MMTE: ocpmigra@mail.telepac.pt.

Alef

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