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Re: Sangue
Escrito por: teste (IP registado)
Data: 06 de March de 2002 22:54


Re: Sangue
Escrito por: teste (IP registado)
Data: 06 de March de 2002 22:56

<img src="http://www.unc.edu/~elliott/Beautiful_Surroundings.jpg">

<img src="http://www.unc.edu/~elliott/icon.h2.jpg">

Este fórum suporta imagens?

Se as imagens são permitidas nas igrejas, porque não aqui? :-)

Re: Sangue
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 07 de March de 2002 01:19

A possibilidade de se incluirem imagens no meio da discussão é uma funcionalidade que existe mas que se encontra desligada.

A pedido de 'várias famílias' :-) e se se justificar podemos activá-la.

A razão pela qual não se encontra já ligada é para não pesar mais a página nos tópicos mais compridos como é o caso. Não podemos esquecer que há pessoas que ainda se ligam por modem a 56k ou 33K, e não é simpático ficarem à espera mais de 1 minuto para que a página de uma assunto de discussão carregue completamente.

Luis

Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 07 de March de 2002 15:32

Israel,

Que lamentável é dizeres que não nos apoiamos na Escritura...

Pensa bem nisso e tem sempre presente que de todos os católicos que encontras pelas ruas, só alguns o são verdadeiramente por se interessarem realmente em se encontrarem e amarem a Deus, conhecendo-o.

A situação da relação fé-cultura dos cristãos portugueses é péssima... Existem realidades bem diferentes do catolicismo noutros países, onde as comunidades vivem intensamente a fé e a doutrina por todo o lado.

Agora, a situação da má formação bíblica em geral desses "católicos" é de uma verdadeira ignorância. Essa situação será alterada continuamente e já muitos esforços se desenvolvem nesse sentido, já que a hierarquia portuguesa e os movimentos católicos já chegaram à conclusão dessa necessidade de formação nas áreas bíblica e de Doutrina Social da Igreja.

Vê lá se ganhas juízo e temperamento no que dizes quando afirmas que nós nunca nos apoiamos na Escritura.

E vê se abres os olhos porque são os católicos quem MAIS diálogo inter-religioso promovem, e NUNCA é na tentativa de as derrubar, mas de as entender para criar harmonia, paz e unidade.

É ESSE o teu interesse, em derrubares os outros com base na Escritura?

Tu por acaso pensas que queres e que podes "derrubar" a Igreja, dizendo que aquilo em que ela está baseada e interpretou é mentira? (ainda por cima baseado em vários erros de interpretação disconexos, criando um "cocktail" original, criado por vocês) Por acaso sabes que aquele texto que apresentaste sobre Paulo foi traduzido por um Sacerdote Jesuíta, católico, cujo interesse era dar a conhecer aquela interpretação dos textos paulinos e que TU (entre outros membros desse culto "messiânico") tiras deles conclusões erradas?? É triste usares a Bíblia para te sentires realizado e vencedor religiosamente, e em especial é isso que todas as seitas pensam acerca de si. Pensam que eles e só eles têm a verdade. Acontece por exemplo contigo e com as TJ. Nós, não afirmamos isso assim, porque estamos seguros da doutrina que professamos, cujo nosso conhecimento vai evoluindo com o progresso do pensamento e da mutação cultural. E compreendemos os outros, mas tentamos fazê-los compreender a verdade global das questões. Somos uma grande FAMÍLIA.

Agora, porque é que achas que tu não és APENAS parte de mais uma seitazita que freneticamente quer acreditar em algo ouexplicar as coisas como pensam que elas são, consoante o que lhes foi dado a conhecer? Vê lá se lês mais sobre o que os estudiosos isentos dizem acerca de todos esses assuntos que te preocupam, inclusivé em sites católicos, para tirares a limpo todas essas dúvidas.

Já agora, vocês já existem em Portugal? Se sim, onde? Quantos são os vossos membros? Como transmitem as vossas ideias? Também vão às casas das pessoas?

Agradeço desde já a compreensão e as respostas,
João

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: ISRAEL (IP registado)
Data: 07 de March de 2002 20:25

João,

As tuas respostas, são tipicas de um católico frustrado com a própria fé e sem nenhuma formção religiosa, como é hábito entre os católicos.

Sabes, que a tua amada igreja católica, para chegar onde chegou, primeiro foi uma seita como tantas outras e que, só com o decorrer dos séculos, tornou-se uma instituição de peso: espiritual, politico educacional e financeiro. Esquecem-se do sua história do passado e atiram os outros no lixo. Todas as religiões, no seu ínicio, eram seitas. Foi, com o nome de seita, que iniciaram todas as grandes religiões.

Sabes, João, não te irries, nem te zangues, aceita a verdade e corrige os teus erros.

Tens alguma autoridade, para solicitares via internet, informações sobre o meu trabalho? vê lá, se já estão de novo na inquisição. Pudera, ela nunca terminou, transformou-se em PIDE e depois na DGS e agora continua escondida com capa de democrata.

A Igreja católica, não é autoridade competente, para interpretar as escrituras. Toda a escritura é de origem judaica e fala da religião, da cultura da vida dos judeus. Como um sacerdote, português, ou de outra nacionalidade europeia, atreve-se a interpretar escrituras judaicas, sem nunca ter estudado a religião e cultura judaíca? não achas isso no mínimo uma brincadeira religiosa?

A igreja católica, é a continuação, da ala religiosa do Império Romano.

Cresce a aparece!

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 07 de March de 2002 23:14

Olá Israel, parece que já começou a 'troca de galhardetes' :-)

Bem, parece que em termos de conhecimentos da história de Igreja Católica, também estás a precisar de rever alguns conhecimentos. Já não é a primeira vez que o digo neste fórum, só faz sentido falar de Igreja Católica, a partir do Cisma entre Roma e Constantinopla e a divisão da Igreja Cristã em Ocidente e Oriente, isto já no segundo milénio, mais precisamente por volta do ano 1054.

Até esta altura, e por muito que vos custe, existia apenas a Igreja Cristã. Por conseguinte, não se pode falar de Igreja Católica, pelo que tudo o que falas contra a Igreja Católica, estás a falar contra toda a Igreja Cristã (é que os católicos não pretendem ficar com os louros todos, de toda a história, os nossos irmãos ortodoxos também merecem a sua cota parte).

Confesso que achei engraçado ao teu comentário de que «<i>A Igreja católica, não é autoridade competente, para interpretar as escrituras.</i>». Talvez te estejas a referir apenas ao Antigo Testamento. Mas isso é apenas "metade da laranja". Quando falamos de Sagrada Escritura referimo-nos ao Antigo Testamento em hebraico e aramaico, e ao Novo Testamento escrito em grego. Aliás, como deves saber, o Cânon que a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa utilizam é baseado na tradução grega dos judeus da Alexandria, também chamada Bíblia Grega da Tradução dos Setenta (LXX).

A Igreja Católica tem toda a autoridade e competência para interpretar e transmitir a Sagrada Escritura! A Igreja Cristã é fundada pelos apóstolos. O Papa é o sucessor de S. Pedro, apóstolo. Mas o Patriarca de Constantinopla também se pode chamar de sucessor de S. André, apóstolo, visto ter sido este a fundar esse patriarcado. Os ensinamentos das Sagradas Escrituras foram transmitidos e mantidos dentro da Igreja Cristã ao longo dos séculos.

Mas como se isso não bastasse, qualquer curso de Teologia, obrigatório na formação de qualquer sacerdote, contém várias disciplinas obrigatórias de história de Israel. Aliás, aquilo que sempre a Igreja defendeu é que não se pode interpretar a Bíblia sem se conhecer o enquadramento histórico, cultural, político do povo de Israel, bem como o autor de quem escreve o livro em causa. Mas só isso não chega: é preciso ter em atenção o género literário do texto.

Quanto ao conhecer o hebraico: pega na Nova Bíblia dos Capuchinhos e logo na segunda página verás a lista de tradutores: portugueses, católicos, e muitos deles padres ou freis.

Dás a sensação que o Judaísmo e o Cristianismo são coisas completamente diferente, mas não são.

O Cristianismo é a consequência lógica do Judaísmo!

Lugo

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 08 de March de 2002 01:48

Para ISRAEL:

Não sou ninguém para por em questão a sinceridade com que acreditas na fé que professas, mas não posso deixar de lamentar a postura que deixa transparecer ódio com te referes à fé de outros.

Não achas que já aconteceu e continua a acontecer mal de mais no mundo por não sermos capazes de respeitar aquilo em que os outros acreditam?

O tom com que pões em causa a cultura religiosa do Lugo e do João é lamentável, quando eles obviamente são pessoas que revelam uma procura sincera dos fundamentos da sua fé, o cristianismo, que só tens que respeitar, aceites ou não a sua forma de ver as coisas. A tua forma de encarar as escrituras é naturalmente discutivel, como tudo.

Para o João:
É evidente que para mim o resto é muito importante, mas não acho que valha a pena travar grandes discussões com pessoas que falam outra linguagem e que não estão obviamente interessadas em trocar pontos de vista ou em partilhar formas de ver ou de estar, mas em impor visões extremamente redutoras do cristianismo a todos os outros.


Confesso que já me senti pequenino frente a alguns protestantes, em conversas interessantes sobre os temas quentes da nossa fé, achando que tinha muito que pedalar. Mas um dos meus "gurus"(1) ensinou-me que o importante mesmo é o essencial, que pode ser compreendido de forma simples como se fossemos todos crianças! E o essencial da nossa fé, para mim é encontrar a capacidade de amar e a disponibilidade para Deus.

Tudo o resto, sem isto, de pouco vale, e nesse aspecto creio que concordas comigo.

Tozé


Fr. Roger Schutz, prior de Taizé

(a propósito, recebeste o meu mail sobre Taizé?)

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: Fernando Cassola (IP registado)
Data: 08 de March de 2002 13:28

Para todos vós:

Para todos vós que participam activamente neste forum (especificamente este sobre as religiões), quero deixar-vos a minha completa e profunda tristeza (utilizando uma palavra não muito forte) que verifico ao lêr estas linhas de texto. Tristeza porque não consigo compreender que em início do séc. XXI ainda existam pessoas que não respeitam as ideias ou ideais dos outros.
Não percebo que alguns de vós que se dizem Judeus, Jéovas, etc, e que pensam e demonstram que sabem as Sagradas Escrituras (à vossa maneira) venham constantemente repudiar as ideias de todos aqueles que não comungam dos vossos pensamentos.
-- Ó meus amigos aonde é que está escrito nas vossas tão sagradas escrituras que vocês devem repudiar e por vezes mal tratar os outros ?
-- Aonde é que nos vossos tão sagrados livros está escrito que não devem respeitar aqueles que não comungam das vossas ideias ?

Será que nas vossas sagradas escrituras e também nas nossas não está escrito "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei " ?, poderá eventualmente não estar exactamente escrito com estas palavras mas o sentido eu penso que vocês como pessoas inteligentes e cultas entendem muito bem.

Porque penso que independentemente do nosso Deus e da nossa religião, todos (e quando digo todos é mesmo todos) deveríamos transmitir a este mundo que nos dias de hoje anda tão virado do avesso, que se nos amar-mos uns aos outros como queremos e gostamos de ser amados, então faríamos deste mundo, um mundo melhor para viver, sem guerras, sem ódios e com muito muito amor.

PENSEM NISTO ...


Muito obrigado pela atenção

Fernando Cassola


NOTA: Desde já algum tempo a esta parte que venho sendo leitor habitual deste maravilhoso e inspirador site, a que quero publicamente dar os parabéns às pessoas que o produzem (porque eu já dei os parabéns pessoalmemte ao Luís e à Suzete), mas nunca tinha intervido, porque me sinto "pequeno" perante tanta sabedoria de vossa parte, mas senti necessidade de expressar a minha profunda tristeza perante tais afirmações de pessoas que se dizem gostar de Deus.

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: Susete Gonzaga (IP registado)
Data: 08 de March de 2002 21:45

Obrigado Fernando pela tua participação, mas continua está bem... somos todos "pequenos".

Um abraço,
Susete

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: Lugo (IP registado)
Data: 09 de March de 2002 00:29

Olá Fernando, Obrigado pelo teu testemunho pois por vezes parece que esquecemos o essencial da mensagem: A aceitação de Deus começa pela aceitação do próximo.

Mas queria lembrar-te que isto é apenas um fórum de discussão, pelo que todos são convidados a participar. Se apenas aqueles que tivessem algo para "dar" participassem, não era um fórum, era "placard de recados" :-) E como diz o povo «quem dá o que tem, a mais não é obrigado...».

Um abraço e ficamos a aguardar pelas tuas participações,
Lugo

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 11 de March de 2002 14:02


Carta aberta sobre o ISRAEL:

Quanto a mim, consigo perdoar as palavras do ISRAEL por terem sido palavras rudes, arrogantes e ignorantes... Logo, anti-cristãs. Não aceito que ele coloque em mim a sua própria frustração e justificações inúteis acerca do tão grande valor que ele pensa que as seitas têm.
O Cristianismo, no início, não era uma "seita". Por seita entende-se o grupo fechado que vive a sua fé inclusamente. Era isso sim as primícias da Igreja, povo de Deus que acredita em Cristo e que, por ser ainda minoritário e perseguido, era encarado como herege e pagão pelos judeus. Para além disso, não podemos encarar que os pequenos grupos que aparecem a dizer que estão certos e que acreditam na "essência da verdade original que foi perdida" tenham razão. Obviamente, isso seria ridículo. Por isso ISRAEL, trata-se de colocar presente que para além de vocês lutarem por uma causa perdida e mal esclarecida, não durará por tanto tempo quanto pensam. Será sempre uma mentalidade de seita, não de igreja.

Vê por exemplo e com atenção, este site acerca da "Teoria do Resgate":
[www.geocities.com]

Quanto às ofensas que me fizeste:
Não gosto de estar a falar disto aqui, pois já há muito que se saíu do tópico original, mas não te posso deixar sem compreenderes a verdade dos factos, e não aquilo que tu imaginas acerca de todos os católicos.

Não sou nada frustrado pela fé católica, que acolho perfeitamente e livremente. Aliás, é algo que me liberta e me proporciona um encontro intímo, profundo e libertador em que acolho Cristo. Ao contrário do que já senti em grupos no formato de seita, em que parece que a necessidade de acreditar em algo inevitavelmente nos obriga a deixarmos os nossos cérebros lá fora, e em não compreender a globalidade das questões e as suas verdades. Não tenho nenhum problema de consciência em perdoar os erros passados e em tomar em mãos os problemas de hoje e contribuir para o seu esclarecimento e para que erremos o menos possível (porque não acredito que não hajam erros seja em que organização for, religiosa ou não) no futuro. O amor de Deus permanece em mim, de modo que isso se torna bastante fácil de realizar, desde que isso continue a suceder. E o meu Deus deve ser o mesmo que o teu, só que insistes em O chamar por um nome obsoleto, "fora do qual não há salvação possível"... Aborreces-me e entristeces-me a pensares assim, quando já tens testemunhos evidentes de que tais "crenças" não têm qualquer fundamento, são apenas um tema de especulação sem sentido próprio, e vocês fazem disso um cavalo de batalha. Aliás, o problema das seitas é sempre que se concentram mais em matéria dogmática bíblica e marranço de versículos tantas vezes sem compreenderem seu contexto (e até tirando virtude à Palavra de Deus, quando a usam para tudo e mais alguma coisa. está bem que toda a Palavra é útil para ensinar e instruir, mas não assim como é feito pelas seitas, quando mais ao destituírem-na do seu propósito de base) ou então a fazerem da sua fé um constante estudo comprometido pelas fontes suspeitas onde vão procurar respostas para melhor compreender a Palavra, o que não os ajuda em nada.

Tudo isto ao invés de se concentrarem no aprofundamento do sentimento de Deus, da compreensão e contemplação dos mistérios da existência, da oração, do aperfeiçoamento pessoal, psicológico e espiritual, o serviço do amor ao próximo. Educar e partilhar aquilo que sabemos quando nos damos conta de que os outros permanecem ou insistem na mentira é também caridade cristã.

Ser católico e aceitar o Vaticano tal como ele é ainda hoje são coisas diferentes e de uma grande profundidade, de modo que falássemos disso aqui estaríamos sempre a partir de certo ponto a especular sem conseguir chegar a verdades essenciais. Ou seja, a fé católica depende das Escrituras e da Tradição que as acompanha e o Vaticano é o garante institucional para que tal riqueza não se perca, mas, apesar disso, é preenchido por homens e tem que existir diálogo entre toda a Igreja. E não sei se sabes que todos nós somos Igreja, todos podemos participar. A obediência não é submissão de modo algum, mas é a aceitação livre a um conjunto de dogmas devidamente compreendidos e de compromisso com a história da revelação, a qual é herança dos fiéis da Igreja. Assim, a obediência é essencial para manter a unidade e a definição das coisas, para além de ser indissociável da PARTICIPAÇÃO. Sim, a fé católica é uma fé aberta ao mundo, que participa na vida de toda a Igreja e cada vez mais assim o é com a globalização. A vocação leiga católica é algo de maravilhosamente compreendido apenas recentemente, de forma que existe ainda um caminho de adaptação a essa necessidade de retomar a alegria, a criatividade e o empenhamento no conhecimento filosófico e teológico, com grande relevo para as Escrituras, a história da Igreja e a Doutrina Social da Igreja.

Não penses que é possível recuperares o Cristianismo na sua originalidade primitiva descartando quase 2000 anos de história. Eu não tenho qualquer problema em compreender que apesar de todos os erros passados e presentes, esta é a única Igreja que descende do próprio Cristo, para além das fragmentações criadas pela difusão do estabelecimento dos apóstolos, como acontece na Ortodoxa. Não tenhas peso na consciência por isso! É que é pela estrutura em igreja também que todos nós temos hoje acesso às Escrituras Sagradas. Não foram várias seitas a conservá-las, mas uma mesma Igreja que se encontrava em unidade, daí a formação do cânone. Desde sempre houveram heresias como as tuas... Basta estudar a história da Igreja. Mas parece que cada geração está condenada a cometer os erros do passado por os desconhecer!

De novo confirmo o meu desagrado em ter que falar nestas coisas aqui, mas não posso deixar tais acusações passarem sem esclarecimento da verdade. Deve ser por amor que faço isto, não me estou a ver a ter paciência para gastar tanto nesta conversa de outro modo...

E ISRAEL, quando dizes coisas como "cresce e aparece" não vais longe... Sou pequeno sim, apesar de não tanto quanto pensas, mas olha para ti também, não penses que és assim tão grande. A humildade é fonte de fé e sabedoria.

Abraço,
João

Re: Para esclarecer o sentido das coisas...
Escrito por: Rui (IP registado)
Data: 12 de March de 2002 17:32

Rosário,

Respondo às questões colocadas por sí sendo eu o relações públicas da AJWRB Portugal.

1) quando foi dada pelos judeus, a proibição, para os crentes absterem-se do sangue, já existiam as transfusoes de sangue entre humanos, feitas em clinicas e por especialistas?

Não. Terapias com recurso ao sangue não são muito novas mas o fenómeno da TRANSFUSÃO própriamente dita, inicialmente levada a cabo com sangue animal, é bem recente.

2) quais foram os motivos, que levaram os judeus a tomar esta decisão em relação a abstenção do sangue? referiam-se eles, ao sangue de animais ou ao sangue humano?

Referiam-se, claramente, a sangue de animais. Mas como não eram canibais também não comiam sangue humano. O sangue não era COMIDO. Era nesse contexto que se percebia a proibição e não em contexto medicinal.

A AJWRB (TJs associadas para uma REFORMA na questão do sangue) não apoia a actual doutrina sobre o sangue da Sociedade Torre de Vigia, que chefia as Testemunhas de Jeová. No nosso site apresentamos respostas mais minuciosas (segmento Testemunhas de Jeová, chega lá através da página inicial, tem um menu do lado direito) às suas questões.

Se perguntar a uma TJ pouco informada receberá respostas confusas e pouco satisfatórias, pois as Escrituras Sagradas NÃO apoiam a doutrina sobre o sangue da forma como é apresentada pela organização das TJ. Ao perguntar a nós, ao pesquisar o nosso site, recebe as duas versões:
A resposta chapa 3 da Sociedade Torre de Vigia e a vóz dos críticos internos. Que somos nós.

Espero que a sua pesquisa seja frutífera. Pode contactar aqui no fórum, deixar a sua opinião no nosso livro de visitas ou escrever directamente para

fiel_testemunha@hotmail.com .

Obrigado pelo seu interesse.

Rui Fiel
www.a-questao-do-sangue.tk

Um alerta e uma reflexão
Escrito por: Helena (IP registado)
Data: 12 de March de 2002 17:41



Um alerta e uma reflexão
Helena A.

Recentemente um grupo de testemunhas de Jeová foi violentamente agredido na Ucrânia quando se deslocava num autocarro para uma assembleia. Os agressores foram motivados por intolerância religiosa, o que já tem sido comum nestes últimos anos nesse país. Também a igreja Baptista reclamou junto da Comissão de Helsinque, e com razão.

Uma atitude como a demonstrada pelos agressores ortodoxos é deplorável. É possível ver um video-amador sobre essa agressão no site

www.jw-media.com

Trata-se de um site oficial da organização Watchtower-Society, entre nós Sociedade Torre de Vigia, ou seja, as próprias Testemunhas de Jeová, mais especificamente a sua hierarquia. Geralmente as testemunhas conhecem apenas o site www.watchtower.org ou as versões individuais de diversos países. Tal como esses sites também este é um site oficial das Testemunhas de Jeová. É a porta de entrada para os mídia. E é para este site que os mídia são encaminhados por uma questão de imagem pública.

Uma novidade recente neste site é a inclusão da versão electrónica de um pequeno spot publicitário feito pelas testemunhas e que está a ser difundido pela TV americana.

Publicidade na TV das testemunhas?
Sim. Nos EUA isso é já uma realidade. Tal como a IURD no Brasil ou a Scientology Church ou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, agora também as testemunhas têm a sua publicidade na TV.
Se bem que em diversas palestras com testemunhas nestes últimos dias (em Portugal) eu encontrei incredulidade perante esta minha afirmação, tendo uma testemunha mesmo dito que a organização de Deus não precisava de recorrer a um instrumento do mundo de Satanás para divulgar as boas-novas, todas as testemunhas podem (e devem) verificar através desse site oficial a existência desse spot.

Qual é o conteúdo do spot e o seu lançamento é oportuno nesta altura?
O spot, que existe em versão inglesa e hispânica, mostra uma pausada e agradável sucessão de imagens idílicas. Casais em ambiente romântico numa praia contemplando o crepúsculo. Mães a sorrir aos filhos. Pais a passar um bom tempo com os seus rebentos. Casais no Outono da vida a continuarem a dar-se bem. Famílias em perfeita harmonia (existe uma long e uma short version do spot. Acabo de descrever a long version. A versão abreviada mostra respectivamente só uma ou duas cenas). O filme culmina com a afirmação de que o AMOR une as famílias. O que será inegável. Passa o mais célebre texto bíblico contendo a definição de AGAPE e tudo termina com a ostentação do nome: CONGREGAÇÃO CRISTÃ DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ.
Muitos observadores apontam o facto de a divulgação nesta altura reflectir a existência de uma agenda de combate às mais recentes acusações que as testemunhas enfrentam. Na conceituada revista CHRISTIANITY TODAY foi publicado +/- há um ano um artigo sobre um superintendente presidente do Alabama (uma espécie de clérigo das testemunhas) que abandonou o seu cargo dando uma conferência de imprensa a expor as suas razões. Existe no meio das testemunhas de Jeová um problema que se tem expandido silenciosamente nos últimos anos. E não só entre as testemunhas, como todos nós sabemos. A igreja católica também padece do mesmo mal.
O que é?
Pedofilia.
O sistema judicial interno das testemunhas de Jeová baseia-se parcialmente na bíblia (eu digo parcialmente, porque cada pessoa que tenha lido o manual de instruções dos anciãos sabe que assim é... apesar de secreto esse manual está disponível gratuitamente na Internet em quase todos os idiomas de impressão).
Quando a bíblia diz que é através da declaração coincidente de duas ou três testemunhas (oculares) que um arguido pode ser considerado culpado, todos concordaremos que dessa forma está salvaguardado o interesse de um arguido inocente. Sem grandes ciências forenses evitam-se assim os males da inquisição espanhola: levantar uma acusação e obrigar o arguido a provar a sua inocência. A forma judicial bíblica é já um antecessor do nosso sistema que deixa a responsabilidade de apresentar provas com a acusação. Isso é bom. Mas será sempre justo? Aplicar esta técnica a torto e a direito pode respeitar sim a palavra dessa lei, mas potencialmente não respeitará o espírito dessa mesma lei. Temos de compreender o espírito da lei para aplicarmos sempre o máximo de justiça que seja possível ser aplicado por juizes humanos imperfeitos. O legislador (Deus) deu muitas outras pistas na bíblia para definirmos qual o espírito dessa lei. Sabemos inclusive qual era a atitude do Messias para com crianças indefesas. Não sabemos?

Imagine-se agora uma congregação de testemunhas de Jeová. Nela um homem com tendências pedófilas usa uma criança para fins sexuais. A criança queixa-se aos pais. Esses, seguindo o modus operandi interno (e compreensível) da organização abordam os anciãos (grupo de homens com tarefas pastorais). Esses entrevistam a criança que nesse momento agrava o seu stress psicológico, de ter de repetir o sucedido perante um grupo de possivelmente dois ou mais adultos masculinos, que conhece e em quem aprendeu a depositar confiança, MAS que são exteriores ao seu perímetro emocional mais próximo. A seguir os anciãos abordarão discretamente o arguido. Esse nega tudo. Talvez ele até ocupe um cargo de prestígio e inspirador de confiança. Será possivelmente servo-ministerial (diácono), pioneiro regular (pregador exímio) ou até mesmo ancião. Se questionarmos umas Testemunha de Jeová desapaixonadamente se é possível um homem nessa posição albergar tendências pedófilas, elas (se humildes e honestas) dirão que tal será altamente improvável mas, contudo, no limite do que é possível, desculpando o fenómeno com a imperfeição humana, tendo razão com esse ponto de vista.
O arguido negou tudo. Não há uma segunda e muito menos uma terceira testemunha. (Em casos de pedofilia raramente há.)
O procedimento organizacional é recomendar aos pais o silêncio, deixar incólume o arguido, manter o estrito silêncio sobre o assunto.
Se o arguido ocupa um cargo de prestígio e internamente INSPIRADOR DE CONFIANÇA para os demais pais e crianças na congregação, ISSO PERMANECE INALTERADO.
Se o arguido tem facilidade de se associar com outros jovens A CONGREGAÇÃO NÃO É INFORMADA sobre um PERIGO POTENCIAL.
Se os pais insistem em falar do assunto ou mesmo ousarem falar com as autoridades (o que em certos países até pode ser um imperativo legal para determinar a culpa ou inocência com métodos mais sofisticados) eles incorrem no risco de serem alvos de um processo judicial interno chamado Comissão Judicativa (tribunal eclesiástico), pela acusação de caluniar outra testemunha de Jeová. Esse delito, ao ser reincidente e não ser revogado pelos arguidos é punível com a excomunhão, que isolará esses pais de toda a comunidade e familiares que partilham a sua fé. Outros da comunidade que mantenham relações com esses pais desassociados podem ser desassociados pelo facto de violarem as regras da excomunhão. Note-se que o delito dos pais é o de, aparentemente, caluniarem outro correligionário. É um delito menos grave do que a pedofilia, claro, mas, para azar dos pais, haverá sempre testemunhas oculares que tomam conhecimento de eles avisarem outros pais, as autoridades etc.
Descrevi aqui um caso da vida real. O infractor era (deve ser raro) uma mulher, a tia paterna de um pequenote de três anos. Estava muito com ele, fazendo de bá bá. Negou perante os anciãos. Os pais foram admoestados a manterem o silêncio. Mas o pai, que acreditou nas descrições demasiado específicas do seu filhinho avançou para um processo perante as autoridades mundanas. Ele e a esposa, testemunhas de Jeová CRENTES, desejosos de PERMANECER em sua comunidade religiosa (não interessa aqui avaliar se é uma fé certa ou errada, isso não é para aqui chamado) mas também ardentemente desejosos de proteger o seu pequenino e confuso filhinho. E, quiçá, os filhotes de seus correligionários...
Foram excomungados/expulsos, votados ao isolamento. Sofreram a perda da associação com familiares e amigos de longa data. Todas as outras testemunhas deixaram até de os cumprimentar ao passar por eles na rua.

Muito mais tarde, em tribunal, a jovem arguida confessou toda a sua culpa.

Os pais da vítima do abuso sexual não foram automaticamente readmitidos. Os mesmos anciãos que determinaram a sua expulsão da congregação não os procuraram para voltarem, admitindo um terrível engano e elogiando o proceder determinado, corajoso, abnegado e amoroso desses pais em protegerem a sua e outras crianças de tão abominável infracção sexual, mesmo sob a enorme pressão de a arguida ser uma familiar próxima e sofrendo a perda de todos os amigos de sua comunidade muito chegada.
O antigo ancião das Testemunhas de Jeová denunciou alguns outros casos bem semelhantes. Isso provocou um vendaval na imprensa. A seguir elevaram-se vozes em toda a América de pais com experiências semelhantes e também de jovens pessoas que sofreram abusos sexuais há alguns anos atrás e que nem pelos pais foram apoiados. Outros anciãos das testemunhas de Jeová revelaram cartas provenientes da sede das testemunhas em Nova Iorque (Brooklyn) que reiteram o dever de proceder com processos internos, pouco adequados para determinar a culpa ou inocência em casos semelhantes. Outras cartas contêm instruções de ocultar tais infracções perante os demais fiéis para preservar a união da congregação. Ao custo do risco de novas vítimas! Também se encontraram cartas da hierarquia religiosa ordenando a destruição de actas e outros documentos comprovatórios existentes no arquivo local dos grupos de anciãos.
São as testemunhas de Jeová excepcionalmente depravadas para albergarem tantos casos destes?
Nem mais nem menos do que outros grupos religiosos. Mas para defender o padrão de única religião verdadeira e manter a tal união da congregação, para portanto manter as aparências e o bom nome da organização ocultaram-se no decorrer de muitos anos casos de verdadeiro sofrimento, afastando muitas vezes aqueles que acusavam, silenciando-os com a implacável regra da excomunhão/desassociação/expulsão.
Isso está longe de ser de conhecimento geral entre as testemunhas. Mas estas muitas cartas referidas mostram que o problema é do conhecimento da sua hierarquia religiosa. E a aparência tem de ser mantida a todo o custo. Ficando-se a organização na prática pela publicação de artigos manifestamente anti-pedofilia nas suas revistas.
O ex-ancião que foi entrevistado pela Christianity Today, pela NBC e outros orgãos da comunicação social, não é uma ex-testemunha. É apenas ex-ancião. Mas mesmo que tivesse sido forçado a deixar de ser testemunha de Jeová (parece ser o interesse da opinião pública que o proteje) a informação divulgada continuava a denunciar. A denunciar com dor e com amor. Só que as testemunhas não podem formalmente tomar conhecimento do que é dito por ex-testemunhas. A ameaça da própria expulsão paira sobre aqueles que se aventuram demais em apontar um dedo alertante às falhas existentes. Deus resolverá tudo a seu devido tempo, diz a hierarquia. O que quer dizer que nada deve mudar com bom-senso.

Muitos casos estão a ser colhidos e retratados juntamente com um constante update dos casos em tribunal (têm entrado imensos na justiça americana estes meses, encorajados pela publicidade dada ao triste assunto) e digitalizações de cartas internas da organização Watchtower-Society.
www.silentlambs.org
Um site e um assunto de interesse descomunal para todos nós. Basta termos filhos para estarmos envolvidos. Para sermos responsáveis. Testemunha de Jeová ou não, é um dever humano, cristão, um dever u n i v e r s a l em denunciar. Em denunciar com corajem. E com amor.
É triste quando uma minoria religiosa serve de pretexto a pessoas violentas para uma desforra, como aconteceu no Leste.
É triste quando uma organização com o legado da Watchtower-Society não inverte a marcha criando uma abertura nesta questão, informando os fiéis sobre esta sombria e abominável aberração comportamental, que terá deixado marcas em inúmeras crianças puras, cheias de confiança, com uma vida inteira pela frente. Com o DIREITO à protecção total. É triste quando essa organização, em vez disso, gasta recursos num clip promocional que sugere o amor nas famílias como sendo o valor mais alto dessa organização (se FOSSE o valor mais alto não seria possivel existir toda a documentação no site silentlambs.org).
É triste quando a informação está disponível não através da organização que alberga as vítimas e seus agressores mas sim através de uma associação de defensores e prejudicados, expressando-se no site www.silentlambs.org .
Uma palavra de remate:
O nome silentlambs lembra-me o filme: The Silence Of The Lambs, com Anthony Hopkins e Jody Foster. Entre nós conhecido pelo título:
O Silêncio dos Inocentes.
Nem mais...

Sobre a autora:
Helena A. é católica não-praticante, considerando-se livre de convenções religiosas. Nunca tendo sido Testemunha de Jeová é observadora atenta deste grupo religioso. Helena integra um grupo de trabalho para dar vida a uma associação filantrópica dedicada à divulgação de conhecimento sobre seitas e religiões minoritárias e ao apoio às suas vitimas. Pessoas interessadas a participar nessas actividades podem entrar em contacto pelo E-Mail projecto.saida@mail.pt .

Re: Um alerta e uma reflexão
Escrito por: adelaideM (IP registado)
Data: 12 de March de 2002 20:37

Este assunto, não interessa aqui a ninguém. Deixem-se de mentiras sobre o sangue e sobre iavé e já deixam de apanhar tareia nas ruas. Testemunhas de jeová, como podem ser testemunhas de alguém que nunca viram. Vão plantar bananas noutra freguesia.

Re: Um alerta e uma reflexão
Escrito por: Helena (IP registado)
Data: 13 de March de 2002 10:16

Adelaide

Devia ter lido tudo antes de julgar. Se o tivesse feito apercebia-se que eu não sou testemunha de Jeová. E o artigo acima colocado tem a "tareia na rua" apenas como tema de entrada para fazer justiça às testemunhas que não devem estar sob ataque como indivíduos. A Adelaide mostra uma postura perigosa e talvez mais fanática do que algumas seitas. Ou foi apenas descuido seu julgar antes de ler? O meu artigo é BEM crítico.

Veja-se a nota colocada no fundo do artigo:

Sobre a autora:
Helena A. é católica não-praticante, considerando-se livre de convenções religiosas. Nunca tendo sido Testemunha de Jeová é observadora atenta deste grupo religioso. Helena integra um grupo de trabalho para dar vida a uma associação filantrópica dedicada à divulgação de conhecimento sobre seitas e religiões minoritárias e ao apoio às suas vitimas. Pessoas interessadas a participar nessas actividades podem entrar em contacto pelo E-Mail projecto.saida@mail.pt .

Re: Um alerta e uma reflexão
Escrito por: adelaideM (IP registado)
Data: 13 de March de 2002 11:44

Mentirosa!
Nao acredito, que uma catolica nao praticante, se interesse pelas pancadas que as testemunhas de Jeová levam nas ruas. Uma catolica, é sempre uma catolica.

Re: Um alerta e uma reflexão
Escrito por: Helena (IP registado)
Data: 13 de March de 2002 13:15

Adelaide.

As pancadas dadas a qualquer pessoa são más.

O meu marido é TJ e eu levo uma árdua luta em casa para o demover da sua fé.

Sou ANTI-TJ.

Mas se quero ser ouvida pelo meu marido ou outras TJ tenho de ser moderada e ver as coisas pelos dois lados. Fui o que fiz no meu artigo.

O Lugo e outros neste fórum ja comunicaram várias vezes comigo. Parte de posts criticos foram colocados aqui por mim.

Quem é você para me chamar de mentirosa?

Proponho ao Lugo um encontro pessoal ou um telefonema para ELE ser árbitro se falo verdade ou não.

Tenho uma luta suficientemente forte em casa para me ter que debater aqui com pessoas ofensivas e pouco reflexivas, como aliás a Adelaide parece ser, segundo as suas próprias reacções.

Não a quero ofender, mas você acaba de ofender uma mulher honesta e dedicada a tirar algum mal do mundo. Espero que também a Adelaide chege a fazer algo de semelhante.

Helena

Re: Um alerta e uma reflexão
Escrito por: adelaideM (IP registado)
Data: 13 de March de 2002 14:18

Desculpe se ofendi assim tanto. Eu li o seu artigo e desconfie logo que está envolvida com TJ, por isso respondi. Eu não quero ver esta gente TJ nem pintadas de preto. Dizem que são cristãos e fazem a pregação em favor dos judeus que mataram Cristo, o filho de David. No fundo, esses judeus, pertence a uma outra religião. Porque não se afirmam as TJ, como judaísmo? espero continuar a teclar sem mais desavenças. Vou orar para o teu marido abrir os olhos e ver a verdade. Não discutas com ele, ora por ele, porque quem tem poder de mostrar-lhe a verdade é Deus e não tu nem nenhum terreno.

Desculpe
Lay

Re: Um alerta e uma reflexão
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 13 de March de 2002 16:32

Bem, senhora Adelaide, passa-se aqui qualquer coisa de muito errado.

Para já, ninguém acredita nem ama o que não conhece.
É dever de todos os católicos (e de todos os que se dizem cristãos em geral), como pessoas de fé firme e esclarecida que devem ser, ajudar a apurar a verdade acerca da doutrina cristã.

A Adelaide mostrou mais uma vez o seu fanatismo que já está marcado em tudo aqulo que escreve. Porque digo isso? Nunca a vi a considerar algo de certo em alguém que não partilha da sua "opinião". Aliás, dá a volta aos assuntos e acaba por se subelevar constantemente, ostentando um sentimento de superioridade e arrogância. Depois, quando se diz algo, apenas diz que confirma mais uma vez coisas que já sabia ou que confirmam a sua opinião e dão descrédito às demais.
Isso não é nada coerente e manifesta uma mesquinhez que certamente não contribui nada para um sentimento religioso de amor.

Madalena:

Estou absolutamente solidário com a tua causa. Não sei se poderei ajudar em alguma coisa, mas cada vez mais me apercebo a necessidade que se sente hoje de encontrar uma resposta esclarecedora acerca das verdades ocultas nas seitas e como podem influenciar negativamente uma pessoa. Também mantenho um espírito católico, universal, ecuménico, e procuro ser justo nas afirmações que faço. Só assim é que tem sentido. Caso contrário, seríamos apenas mais uns fanáticos a agarrar-se a uma hipotética boia de salvação oferecida pela crença alienante exigida pelas seitas, batendo o pé e insultando os outros. Eles só fazem isso porque precisam de libertar essa fúria que a sua frenética busca pelo dogma proporciona. Acho eu, que as seitas são um problema que tem muito que se lhe diga em termos psicológicos e não sei se lhe estou a dar a interpretação correcta. Que alguém corrija, se quiser... e souber! ;o)

Amar só o teu amigo? Não o fazem também os "pagãos"? Ama o teu inimigo!
João

Re: Um alerta e uma reflexão
Escrito por: adelaideM (IP registado)
Data: 13 de March de 2002 16:40

João, porque te sentes tão desvalorizado diante das coisa que eu escrevo?
Tu escreves coisas grandes e muito boas e nem por isso nunca me senti desvalorizada por isso. Cura esse sentimento de rejeição, por favor!

Penso que o assunto com a Helena, está esclarecido, ela é muito inteligente e capaz de se defender, não necessita de padrinhos.

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