Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: Anterior12345Próximo
Página actual: 3 de 5
Re: António Madaleno
Escrito por: Lugo (IP registado)
Data: 28 de February de 2002 01:02

Helena,

Antes de mais, gostaria de agradecer-te por teres partilhado o teu testemunho connosco :)

Talvez consiga entender até certo ponto aquilo que sentes, embora ao contrário de ti, eu não conseguisse viver, partilhar uma vida, com alguém que não partilhasse o "mesmo" Deus.

Considero que o lado espiritual/religioso de uma pessoa é um aspecto tão importante como a sua vivência, a sua maneira de ser, de estar de sentir, ... Viver com alguém que tem uma fé completamente diferente da minha, seria extremamente difícil, senão mesmo impossível.

Haveria sempre aquela sensação de assunto tabu, que se vier "à baila" dará discussão na certa, e isso, num casamento é complicado, ainda com a agravante do proselitismo das TJ.

Ficou contudo na dúvida, ao ler as tuas palavras, se a opção de te considerares agnóstica se deve ao facto de estares casada com uma TJ e ser mais fácil assim de "gerir" a situação, ou por ser isso aquilo que tu sentes.

Não queria terminar sem te enviar uma saudação de força e de alegria, e que continues a visitar este site e a participar neste fórum com a tua opinião.

Lugo

Re: António Madaleno
Escrito por: Helena (IP registado)
Data: 01 de March de 2002 11:29

As intenções do "viajante"


Não quero dizer que o António Madaleno e companhia não são felizes em sua seita.
Servem as citações tiradas das publicações oficiais das Testemunhas de Jeová para mostrar o outro lado.
Esta religião tem mais dito do que feito. Mas ousa banir membros que apontam o dedo à ferida.
Quanto a citar fora do contexto: várias vêzes as testemunhas foram processadas por autores cujas obras foram usadas para citar falsamente.
Aqui só cito. Não comento.

O viajante, que viajou para os braços de Deus mas para longe dos braços da Sentinela!!

(Há vida depois da organização - sabiam?)

Re: António Madaleno
Escrito por: Helena (IP registado)
Data: 01 de March de 2002 11:44

Agradeço ao fórum todas as respostas encorajantes.

Sim para Lugo. Talvez eu permancer agnóstica seja fruto do meu casamento. Tenho estado em imensos fóruns em que se discutem as TJ.
(Por sinal no Terravista decorre uma apresentação interessante do "viajante", uma ex-TJ, da qual coloquei já uns posts provenientes do Terravista. Espero que não se incomodem de assim encher este tema, mas para mim foi revelador ver que disparates já foram ditas pelas TJ. O meu marido diz que são citações inventadas, mas não foi capaz de me provar isso recorrendo ao original.

Fica a minha curiosidade se alguma TJ que aqui está o consegue.

Este Natal foi particularmente estressante. O nosso filho viveu-o pela primeira vêz de forma consciente. E quis mostrar as prendas ao pai com entusiásmo----que esse não partilhou!! (Normalmente ele adora participar em tudo o que é do filho!!)
Vejo que está sobre a influência de um código comportamenta rígido. Que não é dele próprio.

Eu sei que ele nunca analisou a relegião dele com a minúcia com que quer que eu olhe para as minhas próprias convicções.

Deixo a pergunta para o Rui do site sobre as transfusões se há maneira de provar que o site é mesmo gerido por TJs actuais??

Helena

(António, prefiro que responda aqui, mas estou disposta a outro contacto, desde que isso sirva para um diálogo menos animoso do que lá em casa.)

Re: Transfusões de Sangue e Testemunhas de Jeová
Escrito por: Rui (IP registado)
Data: 01 de March de 2002 16:53

Testemunha de Jeovámorre em hospital, STV comenta a ocorrência:

[www.wtnh.com]


Algum voluntário para traduzir?
Obrigado



@Helena: um jornalista português, de um respeitado jornal, acompanhou discretamente uns membros da AJWRB, e obteve as provas necessárias. Por razões deontológicas não vai revelar as provas mas irá escrever sobre a nossa actividade enquanto Testemunhas de Jeová muito preocupadas com o rumo da organização.

Neste momento é o que posso fazer por si.

Re: Transfusões de Sangue e Testemunhas de Jeová
Escrito por: António Madaleno (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 14:12

Caro Lugo,

Reconheço que todos nós como humanos, somos pecadores e imperfeitos, sujeitos a falhas. É lógico que quando eu referi João 13:35, concernente às T.J eu estava colocando-o dentro do contexto religioso. Se você pesquisar outras religiões, encontrará certamente o ensino de que se deve amar o próximo. É lógico que quando Jesus disse que os seus discípulos seriam reconhecidos pelo amor de uns para com os outros, isto seria em escala mundial e de uma forma tão visível e diferente que impressionaria outros.

É verdade que entre católicos, têm existido pessoas que têm demonstrado este amor e abnegação. Alguns deles por causa disso, têm sido canonizados pela Igreja Católica.

Mas o que eu quero dizer, é que como grupo somente as T.J têm demonstrado este amor de forma superlativa. De que forma? Por exemplo, por se recusar a matar o próximo em guerras, muitas delas entre nações que se afirmam cristãs, como aconteceu na 1 e 2ª Guerra Mundial, na recente guerra da Jugoslávia, bem como em outras matanças tribais e étnicas.

Recentemente, quando ocorreram as matanças no Ruanda e Burundi, em que católicos mataram outros católicos, o National Catholic Reporter de 8 de abril de 1994 disse que o “papa . . . sentiu ‘imensa dor’ ao receber novas notícias de conflitos na pequenina nação africana [Burundi], cuja população é predominantemente católica”. O papa disse que, em Ruanda, onde cerca de 70% da população é católica, “até mesmo os católicos são responsáveis” pela matança.

Na Alemanha nazi as T.J deram também provas de forte fé e amor por se recusarem a prestar serviço militar, mesmo sujeitas a campos de concentração e às penas mais horríveis.

Durante uma visita à Alemanha , o Papa João Paulo II tentou destacar a oposição da Igreja Católica ao nazismo. Segundo as notícias, ele mencionou muitos clérigos e leigos católicos que se opuseram aos nazistas.
Mas, de acordo com o jornal “The New York Times” (4 de maio de 1987), este “esforço foi criticado por alguns católicos, contudo, que acusam o Papa de distorcer o fato de que poucos líderes católicos realmente se opuseram à tirania nazista, a não ser para preservar as prerrogativas da Igreja”. Até mesmo o sacerdote jesuíta Rupert Mayer, a quem o Papa beatificou por se pronunciar contra os nazistas, foi internado na abadia beneditina de Ettal, mediante um acordo entre os líderes nazistas e a hierarquia eclesiástica, para quem a franqueza deste jesuíta tinha-se tornado algo embaraçoso, segundo o “Times”. Um único sacerdote jesuíta! Por que será que o Papa não honrou dezenas de bispos, arcebispos e cardeais católicos, além de milhares de sacerdotes católicos, por sua oposição aos nazistas? Porque a ampla maioria deles não opôs resistência ao nazismo!

Quanto aos 144.000 veja a explicação dada a CP no ponto 2.13

Quanto à crença em Adão e Eva.
Eram Adão e Eva meramente pessoas alegóricas (fictícias)?
É ilógico crer que todos nós descendemos dos mesmos primeiros pais?
“A ciência corrobora hoje o que a maioria das grandes religiões há muito vem pregando: Os seres humanos de todas as raças são . . . descendentes do mesmo primeiro homem.” — Heredity in Humans (Filadélfia e Nova Iorque, 1972) de Amram Scheinfeld, p. 238.

“A história bíblica de Adão e Eva, pai e mãe de toda a raça humana, já contou há séculos a mesma verdade que a ciência está demonstrando atualmente: que todos os povos da terra são uma única família e têm origem comum.” — The Races of Mankind (Nova Iorque, 1978), de Ruth Benedict e Gene Weltfish, p. 3.

Atos 17:26: “[Deus] fez de um só homem toda nação dos homens, para morarem sobre a superfície inteira da terra.”

Apresenta a Bíblia a Adão simplesmente como personagem alegórico que representa toda a humanidade primitiva?
Judas 14: “O sétimo homem na linhagem de Adão, Enoque, profetizou.” (Enoque não era o sétimo na linhagem de toda a humanidade primitiva.)

Luc. 3:23-38: “O próprio Jesus, ao principiar a sua obra, tinha cerca de trinta anos de idade, sendo . . . filho de Davi . . . filho de Abraão . . . filho de Adão.” (Davi e Abraão são bem conhecidos como pessoas históricas. Assim sendo, não é lógico concluir que Adão era uma pessoa real?)

Gên. 5:3: “Adão viveu cento e trinta anos. Tornou-se então pai dum filho à sua semelhança, à sua imagem, e chamou-o pelo nome de Sete.” (Sete certamente não foi gerado por todos os homens primitivos, tampouco todos os homens primitivos geraram filhos à idade de 130 anos.)

Será que a declaração de que uma serpente falou com Eva faz com que forçosamente a narrativa seja alegórica?
Gên. 3:1-4: “Ora, a serpente mostrava ser a mais cautelosa de todos os animais selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito. Assim, ela começou a dizer à mulher: ‘É realmente assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore do jardim?’ A isso a mulher disse à serpente: ‘. . . Deus disse: “Não deveis comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não morrais.”’ A isso a serpente disse à mulher: ‘Positivamente não morrereis.’”

João 8:44: “[Jesus disse:] O Diabo . . . é mentiroso e o pai da mentira.” (Portanto, o Diabo foi o originador da primeira mentira, falada no Éden. Ele usou a serpente como porta-voz visível. A narrativa de Gênesis não usa personagens fictícios para ensinar uma lição. Veja também Revelação 12:9.)
Ilustração: Não é fora do comum um ventríloquo fazer parecer que sua voz procede de outra fonte. Compare com Números 22:26-31, que conta que Jeová fez com que a jumenta de Balaão falasse.
Se o “primeiro homem, Adão”, foi simplesmente alegórico, o que dizer do “último Adão”, Jesus Cristo?

1 Cor. 15:45, 47: “Até mesmo está escrito assim: ‘O primeiro homem, Adão, tornou-se alma vivente.’ O último Adão tornou-se espírito vivificante. O primeiro homem é da terra e feito de pó; o segundo homem é do céu.” (Assim, negar que Adão foi uma pessoa real que pecou contra Deus implica pôr em dúvida sobre a identidade de Jesus Cristo. Tal contestação leva à rejeição da razão pela qual foi preciso Jesus dar a sua vida pela humanidade. A rejeição disso significa repudiar a fé cristã.)

Como é que o próprio Jesus considerou a narrativa de Gênesis?
Mat. 19:4, 5: “[Jesus] disse: ‘Não lestes [em Gênesis 1:27; 2:24] que aquele que os criou [Adão e Eva] desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse: “Por esta razão deixará o homem seu pai e sua mãe, e se apegará à sua esposa, e os dois serão uma só carne”?’” (Visto que Jesus acreditava na narrativa de Gênesis como sendo um fato, não devemos nós também crer?)

Quanto à questão que levanta sobre Caim e sua esposa note o que diz Gên. 5:3, 4: “Adão viveu cento e trinta anos. Tornou-se então pai dum filho à sua semelhança, à sua imagem, e chamou-o pelo nome de Sete. E os dias de Adão, depois de gerar Sete, vieram a ser oitocentos anos. Entrementes ele se tornou pai de filhos e de filhas.” (Um dos filhos de Adão era Caim, e uma das filhas de Adão deve ter-se tornado esposa de Caim. Naquele tempo da história humana, quando os humanos ainda tinham notável saúde e vitalidade física, conforme indica a longevidade deles, não eram grandes as probabilidades de transmitirem defeitos em resultado do casamento com um parente próximo. Depois de uns 2.500 anos da história humana, porém, quando já se havia deteriorado grandemente a condição física da humanidade, Jeová deu a Israel leis que proibiam o incesto.)

Gên. 4:16, 17: “Caim foi embora de diante da face de Jeová e foi morar na terra da Fuga [ou: Node] ao leste do Éden. Caim teve depois relações com a sua esposa [“conheceu sua mulher”, isto é, em sentido íntimo, CBC; “coabitou Caim com sua mulher”, ALA], e ela ficou grávida e deu à luz Enoque”. (Note que Caim não conheceu sua esposa na terra para onde fugiu, como se ela pertencesse a outra família. Antes, foi ali que ele teve relações sexuais com ela para produzir um filho.)

Com respeito à crença na Criação, admira-me muito o Lugo não acreditar numa criação divina. É verdade que a educação que recebemos na escola mentaliza-nos a acreditar na evolução como um facto, um dogma indiscutível. Mas ao contrário do que afirma, a ciência não provou que o relato bíblico da criação é uma mentira, fábula ou alegoria, conforme lhe queira chamar. Aliás, a ideia de que a grande maioria dos cientista nega uma criação, é mais uma ideia que se criou, do que propriamente verdade.

Se analisar friamente o relato de Gênesis e o comparar com lendas de outros povos, mesmo antigos como os babilónios, verá que existe uma grande discrepância. É interessante que a cadeia de eventos relatados na bíblia, até à criação do homem, está de acordo com o que a ciência descobriu. A vida é criada primeiro nos mares, depois tanto as criaturas voadoras como os animais terrestres, são criados cada um deles “segundo a sua espécie.” A linha de aparecimento da vida segundo a ciência é também esta cadeia de eventos.

Eu poderia-lhe fornecer muita matéria sobre a crença na criação. As T.J editaram ao longo dos anos tanto na Sentinela, como principalmente na Despertai, que é uma revista de cultura geral, matéria sobre as descobertas científicas que demonstram a improbabilidade da evolução. Aconselho-o a adquirir dois livros excelentes sobre este assunto, publicados por nós: “A vida qual a sua origem? A Evolução ou a Criação?” E também o livro “Existe um Criador que se importa com Você?. Estes livros estão repletos de factos e comentários científicos e demonstram claramente que a Criação é a lógica mais plausível, através daquilo que a ciência tem descoberto.

Se você o desejar, eu mesmo poderei enviar-lhos.
Na realidade, quando se ouve só um dos lados é natural tomar o partido daquele que aparentemente tem mais argumentos. Mas, na realidade, como num tribunal é necessário ouvir os dois lados e só depois tomar partido, consciente.

Deixo-lhe somente aqui alguns comentários de cientistas abalizados, comentários estes retirados de revistas e livros do meio científico.

O astrônomo Robert Jastrow diz: “Para o dissabor deles, [os cientistas] não dispõem duma resposta precisa, porque os químicos jamais tiveram êxito em reproduzir as experiências da natureza sobre a criação da vida à partir da matéria inanimada. Os cientistas não sabem como isso aconteceu.” — The Enchanted Loom: Mind in the Universe (Nova Iorque, 1981), p. 19.

O evolucionista Loren Eiseley reconheceu: “Após censurar o teólogo pela sua confiança no mito e no milagre, a Ciência viu-se na posição, que nada tinha de invejável, de ter de criar uma sua mitologia, isto é, de ter de assumir que aquilo que, após longo esforço, não podia ser provado tivesse acontecido hoje, se verificara, realmente, no passado primevo.” — A Imensa Jornada (Trad. de Aldo Della Nina, São Paulo, SP, Brasil, 1964), p. 164.

Segundo a revista New Scientist: “Um crescente número de cientistas, mais especificamente um avolumante número de evolucionistas . . . argumenta que a teoria darwiniana da evolução não é, de jeito nenhum, uma teoria genuinamente científica. . . . Muitos de tais críticos dispõem das mais altas credenciais intelectuais.” — 25 de junho de 1981, p. 828.

O físico H. S. Lipson disse: “A única explicação aceitável é a criação. Sei que isto é anátema para os físicos, como deveras é para mim, mas não devemos rejeitar uma teoria da qual não gostamos, se a evidência experimental a apóia.” — Physics Bulletin, 1980, Vol. 31, p. 138.

Em anos recentes, alguns cientistas têm levantado sérias dúvidas sobre a viabilidade da teoria da evolução, formulada por Charles Darwin. Em especial os biólogos moleculares.
Em seu livro Evolution: A Theory in Crisis (Evolução: Uma Teoria em Crise), Michael Denton, pesquisador de biologia, escreveu: “Ter sido a teoria darwiniana elevada ao status de axioma auto-evidente tem tido como conseqüência que os próprios problemas e objeções reais contra os quais Darwin tão penosamente labutou em A Origem [das Espécies] ficaram inteiramente camuflados. Problemas cruciais como a ausência de vínculos conectores ou a dificuldade de imaginar como seriam as formas intermediárias praticamente jamais são discutidos, e a criação de até mesmo a mais complexa das adaptações é atribuída à seleção natural sem o menor pingo de dúvida.”

Ele continua: “A esmagadora supremacia do mito criou a generalizada ilusão de que a teoria da evolução foi quase provada cem anos atrás . . . Nada podia estar mais longe da verdade.” — Página 77.

“Se se chegasse a comprovar que existe um órgão complexo que não se forme por uma série de numerosas modificações graduais e ligeiras, a minha teoria com certeza não encontraria defesa.” — A Origem das Espécies, página 171, tradução de Eduardo Fonseca.

“À medida que aumenta o número de sistemas biológicos inexplicados e de complexidade irreduzível, a nossa convicção de que a prova de falha [na sua teoria] que Darwin aceitaria foi encontrada aumenta vertiginosamente ao máximo que a ciência permite.” (Darwin’s Black Box—The Biochemical Challenge to Evolution (A Caixa Preta de Darwin — O Desafio Bioquímico à Evolução), de Michael J. Behe, páginas 39-40) Em outras palavras, descobertas recentes no campo da biologia molecular levantam sérias dúvidas sobre a teoria de Darwin.

“O resultado dos cumulativos esforços de investigar a célula — de investigar a vida no nível molecular — é um alto, claro e penetrante brado [de que a célula é produto de] ‘projecto!’. O resultado é tão inequívoco e significativo que é preciso classificá-lo como um dos maiores feitos na história da ciência. Essa descoberta rivaliza com as de Newton e Einstein, Lavoisier e Schrödinger, Pasteur, e Darwin. Constatar que a vida é fruto de projecto inteligente é tão importante como constatar que a Terra gira em torno do Sol.” — Darwin’s Black Box, páginas 232-3.

Um problema fundamental com a teoria da evolução é a grande lacuna que separa o homem dos animais. Mas qual é realmente a extensão dela? Considere algumas declarações dos próprios evolucionistas a esse respeito. Um destacado defensor da teoria da evolução no século 19, Thomas H. Huxley, escreveu: “Ninguém está tão convencido quanto eu da grande lacuna que existe entre . . . o homem e os animais . . . , pois somente ele possui a maravilhosa dádiva da fala inteligível e racional [e] . . . está acima dos animais, como que no cume de uma montanha, muito mais elevado que esses seus pobres semelhantes.”

O evolucionista Michael C. Corballis observa que “há uma notável lacuna entre o homem e os outros primatas . . . ‘Nosso cérebro é três vezes maior do que seria de se esperar em um primata com a nossa estrutura corporal.’” E o neurologista Richard M. Restak explica: “O cérebro [humano] é o único órgão no Universo conhecido que tenta entender a si mesmo.”

Leakey admite: “A consciência é um dilema para os cientistas, e alguns o acham insolúvel. A autoconsciência que todos nós temos é tão forte que influi em tudo que fazemos e dizemos.” Ele diz também: “A linguagem, de fato, cria uma lacuna entre o Homo sapiens [homem] e o resto do mundo natural.”

Peter Russell menciona outra maravilha da mente humana: “A memória é, sem dúvida, uma das faculdades humanas mais importantes. Sem ela não haveria aprendizado . . ., atividade intelectual, desenvolvimento da linguagem, nem qualquer das qualidades . . . em geral associadas ao ser humano.”

Além disso, nenhum animal adora um deus. Por isso, Edward O. Wilson observa: “A predisposição à crença religiosa é a força mais complexa e poderosa da mente humana e, muito provavelmente, uma parte inerradicável da natureza humana.”
“O comportamento humano apresenta muitos outros mistérios darwinianos”, reconhece o evolucionista Robert Wright. “Qual é a função do humor e do riso? Por que os moribundos fazem confissões? . . . Qual é exatamente a função do pesar? . . . Depois que alguém morre, de que maneira o pesar ajuda os genes?”
A evolucionista Elaine Morgan admite: “Quatro dos mistérios mais importantes sobre o homem são (1) por que ele anda em duas pernas?; (2) por que perdeu a maior parte dos pêlos?; (3) por que desenvolveu um cérebro tão grande?; (4) por que aprendeu a falar?”
Como essas perguntas são respondidas pelos evolucionistas? Morgan explica: “As respostas convencionais a essas perguntas são: (1) ‘Ainda não sabemos’; (2) ‘Ainda não sabemos’; (3) ‘Ainda não sabemos’ e (4) ‘Ainda não sabemos.’”

Isto são apenas alguns dados que eu deixo aqui. Muitos mais poderia relatar. Acredito sinceramente ao comparar os dois lados da questão, sem sombra de dúvidas, acredito que tudo o que existe originou-se de uma criação divina. É lógico, que dentro da mesma espécie, os seres vivos adaptam-se ao meio ambiente. Mas, isto cientificamente não significa que uma espécie se transforme em outra espécie.

Quanto à questão que levanta sobre a criação do Sol e Lua no quarto dia, deixe-me esclarecer a questão segundo o que entendemos desse texto.

“‘Venha a haver luzeiros na expansão dos céus para fazerem separação entre o dia e a noite; e eles terão de servir de sinais, e para épocas [estações, Almeida, atualizada], e para dias, e para anos. E terão de servir de luzeiros na expansão dos céus, para iluminarem a terra.’ E assim se deu. E Deus passou a fazer os dois grandes luzeiros, o luzeiro maior para dominar o dia e o luzeiro menor para dominar a noite, e também as estrelas.” — Gênesis 1:14-16; Salmo 136:7-9.

Previamente, no primeiro “dia”, usou-se a expressão: “Venha a haver luz.” O termo hebraico ali utilizado para “luz” é ’ohr, que significa luz em sentido geral. Mas, no quarto “dia”, a palavra hebraica passa a ser ma·’óhr, que significa a fonte da luz. O tradutor Rotherham, numa nota de rodapé sobre “Luminaries (Luzeiros)”, em The Emphasised Bible, afirma: “No ver. 3, ’ôr [’ohr], luz difusa.” Daí, prossegue mostrando que o termo hebraico ma·’óhr, no versículo 14, significa algo “produzindo luz”. No primeiro “dia”, a luz difusa evidentemente penetrava nas faixas envolventes, mas as fontes dessa luz não podiam ser vistas por um observador terrestre por causa das camadas de nuvens que ainda envolviam a Terra. Agora, pelo visto, as coisas mudaram neste quarto “dia”.

Uma atmosfera inicialmente rica em bióxido de carbono pode ter causado um clima quente, em toda a Terra. Mas, o crescimento luxuriante da vegetação, durante o terceiro e o quarto períodos criativos, absorveria parte deste cobertor de bióxido de carbono, retentor de calor. A vegetação, por sua vez, liberaria oxigênio — essencial para a vida animal.

Nesse estágio, caso existisse um observador humano, ele poderia discernir o sol, a lua e as estrelas, que ‘serviriam de sinais, e para épocas, e para dias, e para anos’. (Gênesis 1:14) A lua indicaria a passagem dos meses lunares, e o sol a passagem dos anos solares. As estações (épocas) que então ‘vieram a existir’ neste quarto “dia”, sem dúvida seriam muito mais brandas do que se tornaram posteriormente. — Gênesis 1:15; 8:20-22.

Quanto à celebração do Natal, é preciso explicar que não celebramos o Natal somente porque sabemos que Jesus não nasceu a 25 de Dezembro. Existe uma razão mais forte. Note o que diz a Enciclopédia Barsa diz: “A data real deste acontecimento [do nascimento de Jesus] . . . não foi ainda satisfatoriamente reconhecida. . . . O dia 25 de dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus (354). No ano 245, o teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Cristo ‘como se fosse ele um faraó’.” — (São Paulo, 1968), Vol. 9, p. 437.

Lucas 2:8-11 mostra que havia pastores nos campos, de noite, quando Jesus nasceu. A obra Daily Life in the Time of Jesus declara: “Os rebanhos . . . passavam o inverno em abrigo; e somente disso já se pode ver que a data tradicional para o Natal, no inverno, é improvável quanto a ser a certa, visto que o Evangelho diz que os pastores estavam nos campos.” — (Nova Iorque, 1962), Henri Daniel-Rops, p. 228.

A pergunta que surge naturalmente é porquê celebrar-se o nascimento de Jesus e porquê a 25 de Dezembro. A Enciclopédia Barsa nos informa: “A data atual [25 de dezembro] foi fixada . . . a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica . . . que celebrava o natalis invicti Solis (“Nascimento do Vitorioso Sol”) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como a Saturnalia em Roma e os cultos solares. . . . A idéia central das missas de Natal revelam claramente esta origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que, em todos estes ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz. A liturgia natalina retoma esta idéia.” — (São Paulo, 1968), Vol. 9, pp. 437, 438.

A New Catholic Encyclopedia reconhece o seguinte: “A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os Evangelhos não indicam nem o dia nem o mês . . . Segundo a hipótese sugerida por H. Usener . . . e aceita pela maioria dos peritos hoje em dia, designou-se ao nascimento de Cristo a data do solstício do inverno (25 de dezembro no calendário juliano, 6 de janeiro no egípcio), porque, nesse dia, à medida que o sol começava seu retorno aos céus setentrionais, os devotos pagãos de Mitra celebravam o dies natalis Solis Invicti (aniversário natalício do sol invencível). Em 25 de dez. de 274, Aureliano mandou proclamar o deus-sol como o principal padroeiro do império e dedicou um templo a ele no Campo de Marte. O Natal se originou numa época em que o culto do sol era particularmente forte em Roma.” — (1967), Vol. III, p. 656.

Na realidade, Jesus não celebrou, nem ordenou ao seus seguidores que o celebrassem. Esta celebração tem raízes no antigo culto do sol. Nós como cristãos evitamos por isso qualquer celebração, mesmo chamada de cristã, quando na realidade tem origens pagãs.

A prática de celebrar aniversários tem também raízes na superstição e na astrologia. A bíblia apresenta dois relatos de homens que celebravam aniversários, ambos não adoravam a Deus - Gên. 40:20-22; Mat. 14:6-10.
Tudo o que está na Bíblia tem uma razão de estar ali. (2 Tim. 3:16, 17) As Testemunhas de Jeová notam que a Palavra de Deus relata desfavoravelmente as celebrações de aniversários natalícios, de modo que as evitam.

Quer os judeus, quer os cristãos no passado, consideravam a celebração dos aniversários natalícios como pagãos e por isso não os celebravam.

“A noção de uma festa de aniversário natalício era alheia às idéias dos cristãos deste período, em geral.” — The History of the Christian Religion and Church, During the Three First Centuries (Nova Iorque, 1848), Augusto Neander (traduzido por Henry John Rose), p. 190.

“Os hebreus posteriores consideravam a celebração de aniversários natalícios como parte da adoração idólatra, conceito que era abundantemente confirmado pelo que viam nas observações comuns associadas com tais dias.” — The Imperial Bible-Dictionary (Londres, 1874), editado por Patrick Fairbairn, Vol. I, p. 225.

“Os vários costumes de celebração de aniversários natalícios das pessoas hoje em dia têm uma longa história. Suas origens acham-se no domínio da mágica e da religião. Os costumes de dar parabéns, dar presentes e de celebração — com o requinte de velas acesas — nos tempos antigos eram para proteger o aniversariante de demônios e garantir segurança no ano vindouro. . . . Até o quarto século, o cristianismo rejeitava a celebração de aniversário natalício como costume pagão.” — Schwäbische Zeitung (suplemento Zeit und Welt), de 3/4 de abril de 1981, p. 4.

“Os gregos criam que cada um tinha um espírito protetor ou gênio inspirador que assistia a seu nascimento e vigiava sobre ele em vida. Este espírito tinha uma relação mística com o deus em cujo aniversário natalício o indivíduo nascia. Os romanos também endossavam esta idéia. . . . Esta noção incorporou-se na crença humana e reflete-se no anjo-da-guarda, na fada e no santo padroeiro. . . . O costume de acender velas nos bolos começou com os gregos. . . . Bolos de mel redondos como a lua e iluminados com velas eram colocados nos altares do templo de [Ártemis]. . . . As velas de aniversário, na crença popular, são dotadas de magia especial para atender pedidos. . . . Velas acesas e fogos sacrificiais têm um significado místico especial desde que o homem começou a erigir altares para seus deuses. As velas de aniversário são assim uma honra e um tributo à criança aniversariante e trazem boa sorte. . . . As saudações natalícias e os votos de felicidade são parte intrínseca deste dia de festa. . . . Originalmente, a idéia enraizava-se na magia. . . . As saudações natalícias têm poder para o bem ou para o mal, porque a pessoa nesse dia está mais perto do mundo espiritual.” — The Lore of Birthdays (Nova Iorque, 1952), de Ralph e Adelin Linton, pp. 8, 18-20.

Com respeito a brindar, não se trata de superstição, mas sim de evitar imitar um antigo ritual pagão. O acto de brindar surgiu em povos antigos que criaram este gesto como acto de adoração aos seus deuses e mortos. Na verdade, era uma oferta a estes. Nós evitamos esse acto de forma a manter uma boa consciência perante Deus.

Quanto à abordagem das T.J, penso que está a generalizar comentários de algumas T.J que na realidade apontam para o cumprimento de profecias bíblicas, como a de Mateus cap.24 e outras. Na realidade, a humanidade vê-se confrontada com situações que criam uma expectativa de insegurança em relação ao futuro. Nós como Testemunhas de Jeová, ou seja como proclamadores dos propósitos de Deus para a humanidade, apontamos para o tempo em que Deus irá actuar de forma a realizar o seu propósito de criar nesta Terra um paraíso, assim como foi no começo da criação humana.

Quanto à questão da ressurreição veja a resposta a CP, ponto 2.15

Quanto a orar a Jesus ou a Deus Pai, note a oração do Pai-Nosso. Jesus disse que deveríamos orar: “Pai Nosso que estás no céu”. Jesus diz claramente que nossas orações devem ser dirigidas não a ele mas ao Deus Pai.
Note também João 17:3.

Quanto à questão da alimentação, nós não cumprimos com as leis dietéticas impostas à nação de Israel, segundo a Lei mosaica, visto que essa Lei foi abolida com a morte de Cristo, para o qual os sacrifícios dos animais no templo apontavam. O livro de Hebreus mostra bem esse paralelo.

Quanto à questão, dos elementos T.J que por razões profissionais, não têm tempo para andar de porta em porta, deixe-me esclarecer o seguinte. A maioria das T.J são pessoas activas na sociedade, desempenhando diversas profissões. A incumbência de pregar as boas novas do Reino de Deus, aplica-se a todas as T.J. É lógico que a quantidade de tempo dispendido para realizar este trabalho varia de pessoa para pessoa. O importante é participar nele de todo o coração e ajudar pessoas sinceras que desejam harmonizar a sua vida com as leis e princípios de Deus.

Em relação ao baptismo, este é realizado da mesma forma que os primitivos cristãos e até mesmo o próprio Cristo foi batizado, ou seja, a pessoa é imersa completamente em água e levantada de seguida. A palavra “batizar” vem do grego bap·tí·zein, que significa “imergir, mergulhar”. (A Greek-English Lexicon, de Liddell e Scott) O batismo cristão em água é um símbolo externo de que a pessoa que está sendo batizada fez uma dedicação completa, sem reserva e incondicional, por meio de Jesus Cristo, para fazer a vontade de Jeová Deus.

Nesta ocasião é feito um discurso bíblico mostrando o significado do baptismo para um cristão e a carreira espiritual que se lhe apresenta como seguidor de Jesus Cristo e servo de Deus, bem como as dificuldades que este sistema de coisas, governado por Satanás, tem para cada um de nós.

São feitas duas perguntas:

A primeira pergunta é: À base do sacrifício de Jesus Cristo, arrependeu-se dos seus pecados e dedicou-se a Jeová para fazer a vontade dele?

A segunda é: Compreende que a sua dedicação e o seu batismo o identificam como uma das Testemunhas de Jeová, em associação com a organização de Deus, dirigida pelo espírito dele?

Os candidatos declaram então perante a assistência com um sim, demonstrando que estão conscientes do passo que estão a dar.

Para terminar, quanto àquilo que você afirma sobre nós, após a evidência de que aquilo que defendemos está errado, são incapazes de assumir os erros, penso que aquilo que eu tenho exposto aqui, tem fortes bases bíblicas e raciocínio lógico e coerente, bem com referências históricas. Não expresso as minhas opiniões em termos pessoais ou filosóficos. Apoio tudo com textos bíblicos que ajudam a entender o assunto em questão.

Eu não participei no forum com o objectivo de vencer debates, mas com a sincera vontade de expôr aquilo em que acreditamos. Não é meu desejo, continuar a participar neste forum visto conforme diz, é um forum católico; deixo por isso aqui a minha argumentação final.

Desejo que entendam que as T.J. não precisam da aprovação do mundo, e sabem que quanto mais perto do fim do sistema estivermos mais pressões e dificuldades nos serão impostas.

Deixo aqui o incentivo de que todos se esforcem em ler a bíblia diariamente e a estudem de forma a profundar o vosso conhecimento bíblico.

Deixo por isso, um grande abraço a Lugo, CP, à Helena e a todos os outros que possam ler estes comentários.

P.S. Quanto à resposta à Helena, se quiser continuar a falar comigo, deixe-me o seu E-mail e assim que eu puder dou-lhe uma resposta.

despedida de António
Escrito por: Pedro V. (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 16:48

Estimado António


Antes que te retirares (coisa que lamento porque tenho apreciado os teus copypastes)
dá por favor atenção às próximas respostas.

Tem tudo a haver com o "amor" das TJ na alemanha nazi.

Faz o teste se a história que os teus líderes te deram é adulterada ou não.

Tenho pena que váz embora. Em muitos fóruns acontece assim. Quando a "oposição" fica muito forte desaparecem. Olha que isso não é exclusivo das Testemunhas de Jeová!!!

Os mórmons, os pentecostais, os apostólicos, igreja maná e muitos outros pequenos grupos milenaristas têm uma visão preto/branco: nós contra o resto do mundo.


Compreendo-o antónio. Mas faça aquilo que incentiva outros a fazer quando está às portas deles:


EXAMINE A SUA RELIGIÃO!!

Assim como espera que outros façam. À luz de palavras críticas, como aquelas que estão nosd vossos livros. À luz de citações fraudulentas em livros vossos, onde os autores de obras "mundanas" se queixam depois à vossa editora WATCHTOWER (riquíssima por sinal) que nunca disseram o que lhes foi colocado na boca.

Vivemos na era da informação. Há mais de 100 anos a vossa sociedade tem controlado a informaçõa que lêm , mal dando tempo para outras coisas (todas as semanas uma revista, sempre novos livros, ir pregar ESSA mensagem, a dos livros, nem sempre condizente com a bíblia e com DOUTRINAS VOSSAS ANTERIORES), cinco reuniões semanais!!

Aproveita a informação não-controlada. Sei de testemunhas postas na rua por saberem DE MAIS. Como um ex do vosso corpo governante, por sinal , uma BELÍSSIMA PESSOA, um CRISTÃO a sério!

Só lhe darei uns tópicos sobre a era nazi.

No Fórum RELIGIÃO do TERRAVISTA decorre uma discussão interessante onde encontra alguns amigos daqui.


Um abraço. Estimo-o bastante.
Pedro V.

Testemunhas Fantasmas em Campos de Concentração?
Escrito por: Pedro V. (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 16:52

Testemunhas Fantasma nos Campos de Concentração Nazis?

Norman Hovland


A Watchtower Society adora o deus dos números. Especialmente se puder ser usado para inflacionar o número de mortes que ocorreram durante os período do domínio Nazi na Alemanha. Uma investigação na literatura da Watchtower é muito reveladora quando se tenta documentar as muitas contradições acerca do que realmente aconteceu durante aqueles anos.

*** yb75 214 Alemanha ***
Um total de 6.019 foram presos, vários deles duas, três ou até mesmo mais vezes, de modo que, somando tudo, 8.917 prisões foram registradas. Juntando-se tudo, foram sentenciados a 13.924 anos e dois meses de prisão, mais de duas vezes o período desde a criação de Adão. Um total de 2.000 irmãos e irmãs foram lançados nos campos de concentração, onde gastaram 8.078 anos e seis meses, uma média de quatro anos. Um total de 635 pessoas morreram na prisão, 253 tendo sido sentenciadas à morte e 203 delas tendo realmente sido executadas. Que belo registro de integridade!

Conforme podemos ver aqui, a Watchtower Society sabe exactamente quantas Testemunhas de Jeová foram presas na Alemanha durante os anos do regime Nazi. Foram 6.019 pessoas. Os Nazis eram famosos pela forma meticulosa como mantinham os registos de todo o tipo de coisas, portanto é óbvio que não atiravam ninguém para a prisão ou para um campo de concentração sem o prenderem primeiro.

No Anuário acima citado podemos ainda encontrar outra informação muito interessante. Somos informados acerca do número TOTAL de Testemunhas que foram mandadas para campos de concentração durante os anos em que durou o regime Nazi. O número é 2.000! Isto significa que a maioria dos que foram presos foi libertada. Mas quando olhamos mais detidamente para o que várias Watchtowers têm a dizer acerca do número de Testemunhas nos campos, vemos de novo esta tentativa de inflacionar os números e desta vez realmente fora de todas as proporções.

*w60 1/6 327 — Hitler não conseguiu fazê-las transigir nas prisões e campos de concentração, onde torturou 10.000 delas, e os Comunistas também não o estão a conseguir nas suas temíveis prisões e campos de trabalho escravo.

*w64 1/1 13 — Hitler, um Católico Romano, o braço da sua igreja na Alemanha, proibiu as Testemunhas de Jeová de pregar o reino de Deus, e estes Cristãos hodiernos tiveram de dizer à Gestapo, a polícia de Hitler: ‘Se é justo à vista de Deus escutar-vos antes que a Deus, julgai por vós mesmos.’ Eles continuaram a pregar, embora 10.000 deles tenham sido postos em campos de concentração e mais de 4.000 tenham morrido ali. Os restantes praticamente morreram à fome. O fim da guerra contribuíu para que sobrevivessem.

A questão aqui é esta: se só foram mandadas para os campos 2.000 Testemunhas, porque é que a Watchtower escreve que 10.000 delas estiveram nos campos? De onde é que as restantes 8.000 pessoas vieram? Será que vieram do mesmo sítio que as 4.000 Testemunhas que se diz terem morrido nos campos? Como é que 4.000 de entre um total de 2.000 pessoas podem morrer? Conforme podemos ver pelos dados do Anuário de 1975, registou-se que o número exacto de mortes foi "um total de 635".

Muitas destas mortes trágicas talvez pudessem ter sido evitadas se não fossem as ordens completamente loucas dadas pelo presidente da Watchtower naquela altura, J. F. Rutherford, que as mandou distribuir literatura da Watchtower sabendo perfeitamente que isto inflamaria os Nazis. Será que a tragédia de 6.019 prisões e a morte de 635 Testemunhas durante a era Nazi não é suficiente para a Watchtower Society? Para que é que eles precisam de estar constantemente a inflacionar estes números?

Sabendo perfeitamente o número real de Testemunhas que foram presas, sofreram e morreram durante os anos do regime Nazi, a Watchtower Society nunca parece estar satisfeita. A tentativa de inflacionar estes números parece não ter fim. Vejamos em seguida um exemplo mais recente:

*** g95 22/8 10 Expostos os Males do Nazismo ***
Porque é que as Testemunhas de Jeová estavam tão bem familiarizadas com os campos de concentração? Quando a Segunda Guerra Mundial começou, em 1939, já havia 6.000 Testemunhas confinadas em campos e prisões. O historiador Alemão Detlef Garbe estima que as Testemunhas naquele tempo eram entre 5 a 10 porcento da totalidade da população nos campos! Num seminário acerca das Testemunhas e o Holocausto, Garbe declarou: “Das 25.000 pessoas que no princípio do Terceiro Reich admitiram ser Testemunhas de Jeová, cerca de 10.000 foram encarceradas durante algum tempo. Destas, 2.000 foram admitidas a campos de concentração. Isto significa que as Testemunhas de Jeová foram, de todos os grupos religiosos, o mais severamente perseguido pela SS, com excepção dos Judeus.”

Conforme podemos ver aqui, eles usam o velho truque de citar um historiador que foi buscar muitos dos seus números à literatura das Testemunhas, que tem números inflacionados. Primeiro eles usam o facto de Garbe ignorar a diferença entre uma Testemunha e uma pessoa que assiste ao memorial. Cerca de 24.000 pessoas assintiram ao memorial na Alemanha em 1932/33. Qualquer Testemunha de Jeová sabe que a generalidade das pessoas que assistem ao memorial estão longe de ‘admitir que são Testemunhas de Jeová.’ Também vemos que com um total de 6.019 Testemunhas presas, nunca podia ter havido 10.000 presos num dado período de tempo, essa afirmação não passa de branqueamento! É apenas mais um número retirado da literatura distorcida deles.

Conforme podemos ver a partir das citações anteriores, as alegadas 10.000 Testemunhas estiveram supostamente em prisões e campos, depois em campos, e depois subitamente todas as 10.000 estiveram “encarceradas.” E 2.000 dentre essas estiveram nos campos.

Isto leva-nos a perguntar mais uma vez, será que não há decência em Brooklyn? Porque é que eles têm de estar sempre a mentir sobre esta tragédia? Porque é que 2.000 pessoas a sofrer nos campos e 635 mortos não é suficiente para a Watchtower Society?

Exploração Sem Escrúpulos de Mortes Trágicas
Escrito por: Pedro V. (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 16:53

Exploração Sem Escrúpulos de Mortes Trágicas

Norman Hovland


Desde a Segunda Guerra Mundial, a Watchtower Society tem tentado tirar o máximo de dividendos possíveis da morte de 635 Testemunhas nos campos de concentração e prisões de Hitler, antes e durante a guerra.

Aparentemente pouco satisfeitos com o número de mortos, desde aquele tempo eles têm tentado aumentar este número sempre que podem. A motivação subjacente a isto parece ser que apenas 635 mortos ainda não é o suficiente para suscitar a quantidade exacta de boa vontade, de que eles tão desesperadamente precisam.

Qualquer pessoa que lide com as Testemunhas de Jeová ouvirá mais cedo ou mais tarde a história de como eles sofreram horrivelmente na Alemanha Nazi. Este argumento é trazido à discussão, embora muitas vezes completamente fora do contexto e sem qualquer ligação com o assunto discutido. Na correspondência com funcionários governamentais, jornalistas, etc., vemos muitas vezes este argumento usado, embora esteja completamente fora de qualquer contexto.

Parece que encaram essa história como uma espécie de argumento mágico, que abrirá imediatamente todas as portas e invalidará tudo o resto. “Ninguém nos pode acusar de mentirmos, de sermos fraudulentos e de matarmos pessoas, porque nós sofremos durante a Era Nazi.” Parece ser esta a lógica por detrás do raciocínio da Watchtower.

E com esse tipo de pensamento, o número real de Testemunhas que morreram, não parece ser suficiente. 635 vidas humanas parecem tão insignificantes em comparação com o elevado número de Judeus, Ciganos e até homossexuais que morreram durante os anos em que Hitler governou! Por isso eles tentam elevar o número de Testemunhas mortas. Quanto mais, melhor. Mais mortos, mais credibilidade.

Já em 1950 eles começaram a exagerar o número de mortos:

“Já durante o regime de Hitler, cerca de 1.000 testemunhas de Jeová foram executadas como traidores, porque não só recusaram servir na guerra, mas também se opuseram abertamente à autoridade de Hitler. Outras 1.000 testemunhas de Jeová morreram em prisões e campos de concentração.” (The Watchtower, 15 de Dezembro de 1950, p. 500.)

Como vemos, eles arredondaram o número para 2.000 mortos.

“É por essa razão que durante o regime Nazi na Alemanha, de 1933 a 1945, as Testemunhas de Jeová naquele país recusaram reconhecer Hitler como o seu Fuehrer ou Líder, e foram mandadas para campos de concentração e prisões, onde 2.000 tiveram uma morte cruel, e das 8.000 que voltaram com vida, 2.000 ficaram inválidas para o resto das suas vidas.” (The Watchtower, 15 de Fevereiro de 1951, pp. 105, 106.)

Aqui, em 1951, eles voltam a mencionar o número redondo que já tinham referido no ano anterior, 2.000 mortos.

“Hitler, um Católico Romano, o braço da sua igreja na Alemanha, proibiu as Testemunhas de Jeová de pregar o reino de Deus, e estes Cristãos hodiernos tiveram de dizer à Gestapo, a polícia de Hitler: Se é justo à vista de Deus escutar-vos antes que a Deus, julgai por vós mesmos. Eles continuaram a pregar, embora 10.000 deles tenham sido postos em campos de concentração e mais de 4.000 tenham morrido ali. Os restantes praticamente morreram à fome. O fim da guerra contribuíu para que sobrevivessem.” (The Watchtower, 1 de Janeiro de 1964, p. 13.)

Conforme podemos ver aqui, em 1964, eles duplicaram outra vez o número de mortos, agora já eram 4.000.

Portanto, desde o fim da guerra em 1945 até 1964, em 19 anos, eles conseguiram transformar 635 em 4.000 mortos!

Depois, em 1974, o Anuário das Testemunhas de Jeová continha a história das actividades deles na Alemanha, e como o Armagedom estava anunciado para o ano seguinte, 1975, um bocadinho de honestidade vinha a calhar, portanto aqui temos o número mais fiável de baixas durante os anos em que durou o regime Nazi:

“Mas, apesar das condições difíceis, como se regozijavam os que adoravam a Jeová! Tiveram o privilégio de provar sua integridade ao Regente Soberano do universo. Durante o regime de Hitler, 1.687 deles perderam seus empregos, 284 seus negócios, 735 os seus lares e 457 não obtiveram permissão de exercer sua profissão. Em 129 casos, sua propriedade foi confiscada, a 826 pensionistas se negou o pagamento de suas pensões, e 329 outros sofreram outras perdas pessoais. Houve 860 crianças que foram retiradas do convívio dos pais. Em 30 casos, dissolveram-se casamentos devido à pressão por parte das autoridades políticas, e, em 108 casos, foram concedidos divórcios quando solicitados por cônjuges opostos à verdade. Um total de 6.019 foram presos, vários deles duas, três ou até mesmo mais vezes, de modo que, somando-se tudo, 8.917 prisões foram registradas. Juntando-se tudo, foram sentenciados a 13.924 anos e dois meses de prisão, duas e um quarto vezes o período desde a criação de Adão. Um total de 2.000 irmãos e irmãs foram lançados nos campos de concentração, onde gastaram 8.078 anos e seis meses, uma média de quatro anos. Um total de 635 pessoas morreram na prisão, 253 tendo sido sentenciadas à morte e 203 delas tendo realmente sido executadas. Que belo registro de integridade!” (1974 Yearbook of Jehovah’s Witnesses, p. 212. Em Português: Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975, p. 214.)

Como de costume, Brooklyn dá mostras do seu amor aos números ao despejar aqui uma série de números completamente irrelevante. Tudo isto para criar uma imagem de algo realmente gigantesco. Faz lembrar exactamente os relatórios que se ouvem nas assembleias, em que eles nos informam quantas toneladas de batatas, etc., foram consumidas durante a assembleia.

Passemos à frente. Durante os anos setenta eles ficaram-se por estes números, mas depois começaram outra vez os exageros. Agora a tendência é para usar fontes do exterior, não-Testemunhas, supostos “cientistas” e vários escritores e historiadores, para fazer subir outra vez os números. Eis um exemplo:

“O livro Mothers in the Fatherland relatou: “[As Testemunhas de Jeová] foram mandadas para campos de concentração, um milhar delas foram executadas, e outro milhar morreu entre 1933 e 1945. . . . Católicos e protestantes ouviram os seus clérigos instarem com eles para que cooperassem com Hitler. Se resistiram, fizeram-no contra as ordens tanto da igreja como do estado.” (The Watchtower, 1 de Janeiro de 1989, p. 21.)

Esta artimanha de citar uma fonte exterior, que por sua vez está a usar a Watchtower como fonte, não é nova. A fonte de informação do livro Mothers in the Fatherland é evidentemente a Watchtower de 1950, que disse:

“Já durante o regime de Hitler, cerca de 1.000 testemunhas de Jeová foram executadas como traidores, porque não só recusaram servir na guerra, mas também se opuseram abertamente à autoridade de Hitler. Outras 1.000 testemunhas de Jeová morreram em prisões e campos de concentração.” (The Watchtower, 15 de Dezembro de 1950, p. 500.)

Assim, usando esta artimanha, em 1989 eles conseguem aumentar outra vez o número para 2.000 mortos. O tempo dirá se eles farão nova tentativa de elevar o número outra vez para 4.000, ou se se contentam com 2.000 mortos.

Os factos mostram a absoluta desumanidade e falta de escrúpulos da Watchtower Society quando se trata de usar o destino horrível das vítimas dos Nazis, numa tentativa de conseguir a simpatia e a aceitação das autoridades e do público em geral. Isto verifica-se em especial na Alemanha, onde eles estão a tentar ser reconhecidos como uma Igreja pelo Estado Alemão.

Em 1994 e 1995, a Watchtower Society encenou várias sessões de propaganda, nas quais tentaram tirar o máximo de dividendos possíveis daquilo que aconteceu durante os anos do regime Nazi. Em 1994, eles realizaram um seminário no museu do Holocausto em Washington DC, em 29 de Setembro. Em 1995, foram feitos mais dois na França. O primeiro em Estrasburgo, em 28 de Março e o segundo em Paris, dois dias depois. Do ponto de vista da propaganda, o mais importante foi o realizado em Brandenburg, Alemanha, em 27 de Abril. A Watchtower Society tinha montado uma exposição com o tema “Memoire de Témions” (“Memórias de Testemunhas”). A revista Awake! [Despertai!] de 8 de Junho de 1996, que relatou estes acontecimentos, parece ter ficado muito satisfeita com os resultados. Com o objectivo de conferir um pouco mais de credibilidade a esta propaganda, eles convidaram historiadores e políticos! Em França eles até conseguiram ter um antigo governante a dizer algumas palavras. Aqueles de nós que leram na Watchtower durante tantos anos as tiradas infindáveis de desprezo dirigidas aos políticos e a outros que não são Testemunhas de Jeová, não podem senão sorrir perante uma táctica tão transparente como esta.

Eles devem estar mesmo desesperados em Brooklyn, ao convidarem representantes do sistema de Satanás para estar presente, para tornar a sua propaganda mais credível.

Seja como for, nenhuma destas tentativas de dar uma imagem mais mainstream, de igreja estabelecida e “normal,” teve qualquer efeito visível. Em França as Testemunhas de Jeová saborearam um decréscimo de 2% em 1996, e na Alemanha o seu número estagnou. As autoridades Alemãs também não ficaram muito impressionadas, pois não deram à Watchtower Society o estatuto que esta fazia questão de ter. Esse caso está agora pendente do Supremo Tribunal Alemão e será provavelmente resolvido em 2002.

Carta Aberta do Historiador M. James Penton Para o Líder das Testemunhas de Jeov
Escrito por: Pedro V. (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 17:01

Carta Aberta do Historiador M. James Penton Para o Líder das Testemunhas de Jeová

M. James Penton


11 de Agosto de 1995

Milton G. Henschel, Presidente
Watch Tower Bible & Tract Society
25 Columbia Heights
Brooklyn, New York
U.S.A. 11201


Exmo. Sr. Henschel:

Ontem chegou-me às mãos um exemplar da revista Awake! [Despertai!] de 22 de Agosto [de 1995] com os artigos acerca de “O Holocausto: Quem o Denunciou?”. Depois de ler os artigos nessa edição da Awake!, fiquei profundamente chocado e enojado.

A Watch Tower Society já há muito tempo que vem tentando fazer um encobrimento da espécie mais desonesta que é possível. Quando a sua organização censura apropriadamente outras comunidades religiosas devido aos compromissos e apoio que deram ao Nazismo, tenta dizer que as Testemunhas de Jeová, e só as Testemunhas de Jeová, nunca foram culpadas de compromissos semelhantes. No entanto, a história revela uma realidade diferente. A “Erklärung” ou “Declaração” publicada pela Watch Tower Society na Convenção de Berlim das Testemunhas de Jeová em Junho de 1933 é, por si só, evidência clara de que o presidente da Sociedade, Juiz J.F.Rutherford, acompanhado por N.H.Knorr, manifestou anti-semitismo, hostilidade à Grã-Bretanha, aos Estados Unidos e à Liga das Nações. Mais ainda, a “Erklärung” diz claramente que as Testemunhas de Jeová apoiaram os objectivos do Terceiro Reich.

Além da “Erklärung”, há a evidência da carta que a Sociedade enviou a Hitler em 25 de Junho de 1933 ou imediatamente a seguir a essa data, e existem as declarações públicas feitas acerca da convenção de Berlim por Konrad Franke em conferências realizadas por toda a Alemanha há alguns anos. Eu tornei tudo isto público no meu livro Apocalypse Delayed (1985) - sei que foi lido na sede da Watch Tower, tanto através de documentos dos tribunais como por relatos internos - e na edição da Primavera de 1990 do The Christian Quest. Portanto, é impossível que membros responsáveis da sua organização não saibam os factos. A Awake! de 22 de Agosto [de 1995] não passa de uma abominação histórica.

Estou a par da tentativa débil do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1974 de desculpar o Juiz Rutherford e a Watch Tower Sociedty em Brooklyn, ao dizerem que o superintendente da filial alemã da Sociedade, Paul Balzereit, “enfraqueceu” a “Erklärung”. Mas a “Erklärung” ou “Declaração” foi publicada tanto na versão inglesa como na versão alemã do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1974 como uma declaração oficial da Watch Tower Society. Portanto é impossível acreditar que não tenha sido sancionada por Rutherford e pelo homem que lhe sucedeu como presidente da Sociedade, N.H.Knorr. Portanto, os líderes das Testemunhas de Jeová daquele tempo tentaram fazer aquilo que se qualifica como prostituição espiritual com o Terceiro Reich à maneira das duas irmãs, Oolá e Oolibá, mencionadas em Ezequiel 23, segundo os próprios ensinos da Sociedade.

Embora eu não espere uma resposta sua, nem a deseje, para me certificar de que o senhor, pessoalmente, está a par do factos, envio-lhe [em anexo] os seguintes documentos:

(1) Uma fotocópia da “Erklärung” original;
(2) Uma fotocópia da “Erklärung” tal como apareceu na edição Alemã do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1934;
(3) Uma fotocópia da “Declaração” tal como apareceu na edição inglesa do Anuário das Testemunhas de Jeová de 1934;
(4) Uma fotocópia da carta [enviada a] Hitler, mais a respectiva tradução para inglês;
(5) Uma cópia da edição da Primavera de 1990 do The Christian Quest.

Como sei perfeitamente que o Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, do qual o senhor é um membro sénior, está a levar por diante uma campanha mentirosa para (1) fazer parecer que as Testemunhas de Jeová são a classe do escravo fiel e discreto na terra e (2) lançar descrédito sobre outras religiões, eu, como ex-Testemunha de Jeová, historiador profissional, e Cristão que acredita que Deus não precisa das nossas mentiras, sinto-me compelido a expor os factos para o público em geral. Assim, estou a enviar cópias desta carta, mais a documentação acima mencionada, tanto para publicações religiosas como seculares em todo o território dos Estados Unidos e do Canadá. É claro que também disponibilizarei essa documentação a pessoas em outras terras para que a informação se torne conhecida em todo o lugar onde for possível.

Para terminar, Sr. Henschel, peço ao Corpo Governante das Testemunhas de Jeová, que tem uma pesada responsabilidade perante Deus e a humanidade, que seja honesto e admita os factos. A hipocrisia e a falsificação do registo histórico são pecados sérios, como certamente sabe.

Sinceramente,

M. James Penton, PhD
Professor Emeritus

Watchtower Tenta Encobrir o Seu Envolvimento Com o Nazismo
Escrito por: Pedro V. (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 17:02

Watchtower Tenta Encobrir o Seu Envolvimento Com o Nazismo

Norman Hovland


Finalmente chegou-me às mãos a muito badalada edição de 8 de Julho de 1998 da revista Despertai!

O artigo acerca das Testemunhas de Jeová “corajosas” foi de facto muito interessante. Embora tenha citado uma quantidade apreciável da parte mais embaraçosa, eles ainda deixam de fora a maior parte do contexto.

A Watchtower Society [Sociedade Torre de Vigia] dá uma vez mais provas da suas tácticas usuais de mentiras e fraude ao dizerem, numa atitude que lhes é muito típica, que os seus críticos afirmaram que as “Testemunhas de Jeová estavam a decorar” o salão em Wilmersdorf com suásticas e bandeiras nazis.

Nenhum dos que os criticam fez alguma vez tal afirmação. O que aqueles que criticam a Watchtower Society disseram é que existiam de facto ornamentos Nazis no salão, algo que não é negado pela revista Despertai! A revista chega até a dizer que isso não teria importância. Ao mentirem a uma audiência ignorante, inventando acusações que os seus críticos nunca fizeram e depois refutando-as, eles deixam passar a impressão de que os seus críticos são menos do que sérios. As fotografias que se afirma serem do interior do salão de Wilmersdorf não provam nada. Os “Schutsstaffel” de Hitler que aparentemente tinham usado o salão no dia anterior podiam ter estado a tirar todas as decorações do interior do salão durante a pausa da hora do jantar, ou noutra altura, e as fotografias podiam ter sido tiradas depois disso.

A seguir, a Despertai! fabrica outra mentira. Eles declaram que os seus “críticos” tinham alegado que a Assembleia começou com as Testemunhas a cantar o hino nacional Alemão. Mentira! O que os críticos disseram foi que as Testemunhas cantaram uma das suas canções que tinha a MESMA MELODIA do hino nacional Alemão. E o artigo de facto confirma que os críticos deles estavam completamente certos! Mas até mesmo isto eles procuram encobrir o mais possível, ao referirem, mas sem grande convicção, uma melodia de Joseph Haydn, como se alguma Testemunha de Jeová soubesse alguma coisa acerca disso. Portanto continua tudo como de costume. Se os críticos fazem acusações correctas e verdadeiras, eles limitam-se a falsificá-las e distorcê-las e depois refutam estas falsificações que eles próprios fabricaram. É fácil, não é?

Outro facto muito cómico é que este artigo da Despertai! iliba Paul Balzereit das acusações falsas feitas contra ele no Anuário das Testemunhas de Jeová de 1975. O artigo chega a admitir que fizeram dele um bode expiatório, devido ao facto de ele ter mais tarde abandonado as Testemunhas de Jeová. Todos nós conhecemos bem esse tipo de tácticas. Essas acusações podem ser vistas aqui nesta citação do Anuário, juntamente com outro detalhe interessante:

*** yb75 111 Alemanha (Parte Um) ***
Muitos na assistência ficaram desapontados com a “declaração”, visto que, em muitos pontos, deixava de ser tão forte como muitos irmãos esperavam. O irmão Mütze, de Dresden, que trabalhara intimamente com o irmão Balzereit até aquele tempo, acusou-o mais tarde de ter amainado o texto original. Não era a primeira vez que o irmão Balzereit atenuara a linguagem clara e inequívoca das publicações da Sociedade a fim de evitar dificuldades com as agências governamentais.

Grande número de irmãos recusaram adoptá-la apenas por este motivo. Com efeito, [um] anterior peregrino, chamado Kipper, recusou-se a sugerir a sua adoção e outro irmão o substituiu. Não se podia dizer correctamente que a resolução fora adotada unanimemente, muito embora o irmão Balzereit mais tarde notificasse o irmão Rutherford de que tinha sido.

É claro que o óbvio ‘lamber as botas’ aos Nazis que a Declaração representava, horrorizou alguns irmãos. Conforme podemos ver, o Anuário de 75 atribui isto ao facto de eles estarem insatisfeitos porque a Declaração não era suficientemente “forte”. Não é evidente que eles estavam certos nesse ponto?

Portanto, podemos terminar dizendo que em Brooklyn tudo continua ‘como de costume.’ Eles continuam a realizar uma operação internacional de desinformação e de branqueamento a respeito da sua própria história.

Konrad Franke Revela Fatos Embaraçosos Para as Testemunhas de Jeová
Escrito por: Pedro V. (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 17:03


Traidores e Heróis
Escrito por: Pedro V. (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 17:08

Traidores e Heróis

Sociedade Torre de Vigia Branqueou a Sua História
Sobre o Período da Alemanha Nazi

[www.geocities.com]



Eu poderia continuar mais meia hora. Mas se as tuas intenções forem nobres, ANtónio, i.e., se for amor a Deus que te move, e não o desejo de te apegares a tradições e hábitos então pesqusarás por ti próprio.

Devo dizer-te que, neste momento, está até a haver em Brooklyn uma má utilização dos dinheiros da STV.

É tudo "descobrível".

Um abraço com fraternidade, do Pedro, quem aqui talvez melhor te compreenda.

Re: Incesto de caim e os numerus clausus...
Escrito por: Lugo (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 22:35

Caro António,

Vou tentar duma forma sumária responder às questões levantadas. Quando refere a definição de cristão que vem no dicionário, é conveniente referir também que dicionário utilizou, pois ao fazer referência "como aquele que professa a religião cristã" teremos que definir o que significa a "religião cristã". E foi tendo essa definição em mente que volto a afirmar que as Testemunhas de Jeová (TJ) não são cristãs. Os cristãos definem três princípios fundamentais do cristianismo são eles:
- A Divindade de Cristo - Jesus é o Filho de Deus que se fez homem;
- Salvação pela Graça de Jesus - A salvação do homem é pela Graça de Deus e não pelas suas obras ou acções;
- Ressurreição de Cristo - Jesus Cristo foi crucificado, morreu e ressuscitou ao terceiro dia conforme as Escrituras.

Para além destes três princípios, todos os cristãos aceitam a Santíssima Trindade. Dizer que as TJ são cristãs mas não trinitárias é o mesmo que tentar dizer que o são na totalidade mas não aceitando alguns pontos essenciais. Se quiser saber mais sobre a definição de cristianismo poderá ler o <a href=http://sites.uol.com.br/agnus.dei.2002/livr90.htm#amostra target=_blank>texto</a> que é um excerto do <a href=http://www.centroatl.pt/titulos/si/religiao_online.php3 target=_blank>livro</a> que eu e a Susete.

Se o António consegue citar centenas de comentários favoráreis sobre as TJ, eu poderia citar milhares de obras e acções que ao longo dos séculos, católicos e cristãos fizeram pelo bem do próximo. Aliás, o comportamento das TJ's nunca aqui foi posto em causa, apenas aquilo em que acreditam, ou que não acreditam...

Quanto aos excertos de Evangelho de S.João, talvez seja suficiente ler com atenção Jo 1, 1-18, e perceber que "o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.", "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto do Pai como Filho único". "O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo homem; ele vinha ao mundo. Ele estava no mundo e o mundo foi feito por mei dele, mas o mundo não o reconheceu.".

Pergunto-lhe: A quem ou a quê se referia S. João ao "Verbo"? Não esqueçamos que o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus...

Quanto à citação Filipenses 2, 6, ela mostra a natureza divina de Cristo e aquilo que pretende mostrar é que não se trata da igualdade de natureza, suposta pela "condição divina" e da qual Cristo não poderia despojar-se, mas de uma igualdade de tratamento, de dignidade manifesta e reconhecida que Jesus poderia ter reinvindicado mesmo na sua existência humana, mas não o fez.

Quanto à evolução do Cristianismo, parece-me normal que assim tenha acontecido. Aliás, as questões referentes ao primeiro milénio do cristianismo não são exclusivo da Igreja Católica mas sim de toda a Igreja Cristão, que envolvia os patriarcados de Roma, Constantinopla, Jerusalém, Alexandria e Antioquia. Apenas em 1054 se dá a separação da Igreja Cristã e só então se pode falar em Igreja Católica Romana, e Igreja Ortodoxa. Por conseguinte, todas as questões de fé e heresia, eram decididas em concílios onde estavam representados todos os cristãos e participavam todos os patriarcas. Assim, nasce o Credo de Niceia-Constantinopla, para duma forma inequívoca resumir a fé do povo cristão.

Não compreendo portanto quando diz que o conceito da Santíssima Trindade tem por base um culto pagão. Teve sim por base os concílios dos primeiros cristãos, e volto a relembrar-lhe, que não eram exclusivos da Igreja Católica Romana.

Aliás, se as questões formuladas no século IV d.C. nos 'incomodam' por não terem sido 'vivida' por Cristo ou pelos Apóstolos, o que dizer das TJ's que surgem apenas em pleno séc. XIX...

Para terminar, um último comentário à sua última frase "Na relaidade, a história da Igreja Católica bem como de outras igrejas denominadas cristãs está manchada com acções iníquas". O Papa João Paulo II apresentou há bem pouco tempo, um histórico pedido de desculpas pelo erros cometidos pela Igreja Católica. E digo histórico pois que me lembre nenhum chefe de outra religião ou igreja teve coragem para tal acto.

Ao ler as suas palavras deduzo que tão "acções iníquas" nunca tiveram lugar na história das Testemunhas de Jeová... pois então sugiro-lhe que leia Deuterónimo 18, 22: «Se o profeta fala em nome de Iahweh, mas a palavra não se cumpre, não se realiza, trata-se então de uma palavra que Iahweh não disse. Tal profeta falou com presunção. Não o temas!», e nos explique como foi possível ao longo dos anos, as Testemunhas de Jeová, através da sua organização <a href=http://www.watchtower.org/ target=_blank>Watch Tower</a> prever uma mão cheia de vezes o fim dos tempos, ou o fim do mundo. Primeiro, para 1914, depois 1917, 1918, 1925 foi referido várias vezes, até chegarmos a 1975. Estamos em 2002 e nada de catastrófico aconteceu que podessemos chamar do fim dos tempos, ou o fim do mundo. Para este episódio, penso que Jesus Cristo o explica muito bem em Mateus 24, 24!

Lugo

Re: afinal, quem são os radicais...
Escrito por: Lugo (IP registado)
Data: 02 de March de 2002 23:12

Olá Helena,

As citações que aqui foram colocados sobre as barbaridades escritas ao longo dos tempos na revista da WatchTower são verdadeiras, basta consultar um arquivo (talvez em Portugal não haja), ou pedir a alguém que o faça num bom arquivo nos E.U.A. para confirmar tudo o que aqui foi dito.

Lamento que tenhas abdicado do seres católica, e te considerares agnóstica, como fruto do casamento: não deveria ser o casamento a aceitação sem condições do 'outro' tal como ele é? porque é que é um a abdicar e não o outro? porque não se deixa os filhos fora destas 'guerras' e porque não deixamos que sejam eles a escolher quando tiverem idade para tal? [Não é minha intenção entrar na tua vida pessoal ou de qualquer participante deste fórum... apenas partilho algumas opiniões que tenho.]

Custa-me ver a atitude de negação das Testemunhas de Jeová (TJ) ao Natal! Para os ateus e não cristãos, o Natal é apenas mais um feriado no ano e que aproveitam para reunir as famílias... os TJ evitam se encontrar com as famílias neste dia para que não digam que estão a celebrar o Natal!

Que mal tem um Pai partilhar o entusiamos do seu filho, ou de qualquer outra criança, quando recebe um presente de Natal? Criticamos nós os Talibans, mas parece que temos outros radicais bem mais próximo de nós...

Conheço um caso de um Pai TJ, que para o seu filho de três anos não participar da festa de Natal na sua escola, marcou um dia de férias para ficar em casa com o seu filho, evitando assim que o seu filho partilhasse a festa com os seus amigos, "protegendo-o" desse malfadado hábito pagão que é celebrar o Natal!?! Mas os Talibans é que são os radicais...

Rezo para Deus lhe dê a força e sabedoria necessária para viver a sua vida com alegria e harmonia e, que um dia o Espírito Santo ilumine o seu marido e o faça compreender que nem tudo o que parece é, nem tudo o que reluz é ouro, e se não temos sentido crítico sobre aquilo que nos é transmitido, de que valeu Deus nos ter dado a inteligência.

Lugo

Sangue
Escrito por: Rosario Fontes Pereira (IP registado)
Data: 05 de March de 2002 15:32

Quanto à questão do sangue, que tanto preocupa às TJ, faço a seguinte pergunta:

1) quando foi dada pelos judeus, a proibição, para os crentes absterem-se do sangue, já existiam as transfusoes de sangue entre humanos, feitas em clinicas e por especialistas?

2) quais foram os motivos, que levaram os judeus a tomar esta decisão em relação a abstenção do sangue? referiam-se eles, ao sangue de animais ou ao sangue humano?

Re: Sangue
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 05 de March de 2002 21:58

Estive a passar os olhos por aquilo que tem sido dito acerca das TJ, principalmente o que elas dizem acerca delas próprias e acho definitivamente as TJ algo de HORRIPILANTE!! São uma autêntica seita de dogmas absolutamente irreais e cheios de superstição e pesa-me que usem a Bíblia para isso. Mas de que problemas psicológicos padecem aqueles que escrevem estas doutrinas?? Fico na dúvida... Sinceramente, ninguém no seu juízo seria uma TJ e digo-vos que me sinto com vontade até de lutar com todas as minhas forças contra estas aberrações, um autêntico cancro que consome os seus crentes com as absurdas teorias que desenvolvem acerca das coisas. Não há nada de bom nas TJ... Nem a inspiração divina está sobre eles... Veja-se o seu fundador, o Russell... Estive naquele site sobre o seu túmulo e achei abominável! Pesa-me muito no coração que as pessoas estejam a seguir estas coisas... Podem não acreditar mas neste momento estou com convulsões de choro e de lágrimas no rosto ao pensar na perdição em que estão metidas essas pessoas...

Não fui rude nas palavras, mas usei de adjectivos concretos e figurativos, sem violência... Espero que me dêm ouvidos e compreendam que esta é mesmo uma questão (evangelização das TJ) a que os católicos, bem formados, se devem dedicar com empenho, por amor/caridade a tais pessoas.
É um problema realmente sério... A alienação dessas pessoas é inacreditável...

João

Re: Sangue
Escrito por: Tozé Monteiro (IP registado)
Data: 06 de March de 2002 00:20

Enfim. Acho que cada um tem direito a pensar como quer e a acreditar no que quer.

Eu até sou um tipo com algum "curriculum" ecuménico (Taizé etc), mas sinceramente já não tenho paciência para certas discussões, nem vale a pena tê-las, sinceramente. Sou radicalmente contra o proselitimo religioso e as únicas coisas que me procupam no que respeita às seitas são as prátcas do tipo da recusa das transfusões de sangue, quando possam por em causa a saúde ou a vida de pessoas incapazes (no sentido jurídico ou seja sem capacidade por razões de idade ou estado psíquico para tomarem decisões conscientes) ou quando através da manipulação dos sentimentos e fragilidades das pessoas se aproveitam para lhes extorquir dinheiro ou bens, o que ao que parece nem acontece muito com as TJ, mas que é vulgar noutras organizações de matriz semelhante (IURD, Maná, etc) e sempre com origem nos EUA.

Relativamente a estas práticas acho que devem existir leis, que defendam a sociedade, assim como leis que impeçam um cidadão de ser abordado e incomodado nas suas casas por praticantes dessas crenças.

Quanto ao resto que cada um fique na sua e que o Espírito Santo os ilumine!

Re: Sangue
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 06 de March de 2002 12:45

"O resto", Tozé? "O resto" é simplesmente a doutrina cristã. Ou seja, o conjunto de crenças que definem o que é "ser cristão". E é precisamente pelas instabilidades neste ponto nos EUA que as coisas são como são... E nem sequer quero desenvolver o ponto em que considero que o fenómeno "protestante" (no sentido tradicional do termo, ou seja, os que contestam as doutrinas vigentes e formam igrejas segundo aquilo em que vieram a acreditar), a separação e divisão de "igrejas cristãs" que tem raízes na falta de compreensão dos outros que por lá se vive, achando que a melhor situação é que cada um acredite no que "acha", levou à situação moral caótica que vivem. Compreendem o alcance destes assuntos na vida social de uma nação? Perde-se a noção do bem e mal, vigora a pena de morte, matam-se colegas na escola pelos assuntos mais banais... O modelo "eclesial" americano (cada grupo faz parte da igreja "espiritual" de Cristo, logo, qualquer grupo tem validade, desde que tenha "fé" e confie na Bíblia - ou no que compreende dela) tem este efeito na sociedade: o que tu fazes não me interessa; não existe nada de seguro no qual acreditar, porque até mesmo numa "igual" Escritura existem várias interpretações "possíveis"... Isto conduz ao desinteresse em relação ao outro, à desvalorização absoluta da religião, tornando-se algo de meramente útil e não absoluto.

Olha bem, mas BEM, para os EUA... Ainda achas que não temos nada com que nos preocuparmos?

O facto é que é realmente ESSENCIAL que se falem nestes assuntos e que se tenha muita PACIÊNCIA para ajudar as pessoas naquilo em que acham que acreditam... Porque essas pessoas têm crenças pouco desenvolvidas (por necessidade de acreditar piamente em algo de infalível, ou de não ter tempo ou oportunidade na sua vida para aprofundar esses assuntos, confiando no que lhes dizem numa "sessão" semanal) e, como já nos apercebemos, não têm justificação possível quando são confrontados com os aspectos globais das questões.
A doutrina cristã tem de ser levada a sério, para que não haja confusões. Para que ninguém aproveite as lacunas de explanação dos assuntos bíblicos (que não se conhecem por ninguém ter tido a PACIÊNCIA de lhes explicar) para tecer tudo aquilo de mais fantasioso que pensam à volta deles. A evangelização também é uma tarefa da caridade cristã, sendo que a SAÚDE MENTAL dessas pessoas está em risco, já para não falar do seu valor social.

Sejamos livres na dúvida mas caridosos em tudo, como dizia S. Agostinho... Mas a dúvida não tem necessidade de existir, quando já se sabe a resposta...
É uma questão de evangelização desenvolvida...

Pensa nisso, Tozé...

João

Re: Sangue
Escrito por: ISRAEL (IP registado)
Data: 06 de March de 2002 22:02

O problema dos católicos: Vocês, não conseguem derrubar nenhuma outra religião no que respeita ao dialogo inter-religioso, porque quando respondem a uma pergunta ou fazem uma explanação, não se apoiam na escritura. As TJ, mesmo a mentir, derrubam qualquer crente, porque se apoiam na escritura, que é um livro credivel. A biblia é credivel, as TJ, não. Se encontram pessoas, que nunca leram ou estudaram a escritura, caiem logo na rede deles. Prometem tudo o que as pessoas desejam e encontram resposta para tudo que as pessoas querem ouvir, na escritura.

Tchau.

Re: Sangue
Escrito por: x (IP registado)
Data: 06 de March de 2002 22:53

Iscos jeovistas:

<img src=http://www.unc.edu/~elliott/Beautiful_Surroundings.jpg>

<img src=http://www.unc.edu/~elliott/icon.h2.jpg>

"<b>Apenas as Testemunhas de Jeová</b>, os do restante ungido e os da "grande multidão", qual organização unida sob a proteção do Organizador Supremo, <b>têm esperança bíblica de sobreviver ao iminente fim deste sistema condenado</b>, dominado por Satanás, o Diabo." (<i>A Sentinela</i>, 1.º de setembro de 1989, p. 19, §7)

"A mensagem é clara: <b>Se quisermos sobreviver ao Armagedom</b>, teremos de continuar espiritualmente alertas e usar as simbólicas vestes <b>que nos identificam como Testemunhas fiéis de Jeová</b> Deus." (<i>A Sentinela</i>, 1.º de dezembro de 1999, p. 18, §15)

Ir para a página: Anterior12345Próximo
Página actual: 3 de 5


Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.