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Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 06 de February de 2004 16:22

Ai, talibana, és tão trapalhona, desculpa o desabafo! Gralhas e mais gralhas, e agora a repetição da mensagem inicial... Não poderias ter um pouco de mais cuidado ao editar as tuas mensagens? Um pouco de atenção pelos demais participantes não te ficava mal!...

Alef

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 07 de February de 2004 00:38

Alefa;
Estás a falar de quê?

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 07 de February de 2004 00:44

Técnica ddos sistemas totalitários - senão podes vencer as ideias ou os princípios, centra-te nos formalismos que impeçam o debate.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Mário Abel (IP registado)
Data: 08 de February de 2004 22:24

Boa noite e vida para todos!

Há causas que são as nossas, digo, as minhas... A vida e o respeito por ela exigem de mim um contributo. Estou a alertar desde o meu contacto com quantos me rodeiam da oportunidade que têm de se manifestar em liberdade e consciência sobre a sua concepção de vida desde o antes de nascer até ao morrer. O resultado resume-se em determinação nas posições, (mais pró-vida), e ampla abertura e respeito na manifestação de uma posição diferente. No fundo ninguém deseja a morte. Então porque aparece às vezes como a primeira saída? Resolvendo as causas não resolveriamos o problema, por exemplo do aborto? Isto passará por uma educação humana, sexual e moral. Tenho dito.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 12:33

Sim, também eu estou a alertar com quantos me rodeiam da oportunidade que têm de se manifestar em liberdade e consciência contra a pena de prisão até três anos de mulçheres que praticaram a borto. Um novo abaixo assinado circula já e desta vez, vai concerteza ultrapassar as 200.000 assinaturas. Também sei se algumas movimentaçãos de abaixo-assinados em sentido contrário.

A Maria diz que resolvendo as causas resolveria o problema.

Desde o último referendo, as "causas" têem-se agravado. Aumentou brutalmente o desemprego em Portugal, o custo de vida subiu exponencialmente, o fosso entre ricos e pobres agravou-se, a nova legislação do trabalho é fortemente penalizadora para as mulheres, estão a fechar por todo o país inúmeros serviços de obstetrícia e pediatria, reduziram drásticamente os subsidios de família, a fiscalidade continua a penalizar fortemente as famílias, não há reconhecimento social da paternidade, a violência contra as muçlheres aumentou em Portugal.

Gostaria de ver abaixo assinados sobre estas causas.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 20:09

Taliban,

Não achas que andas um pouco baralhado (ou será baralhada)? Até consigo compreender que numa tentativa de defender o teu disfarce, não queira ser tratada no feminino e tenhas chamado o Alef de "Alefa". Todavia, penso que o Mário Abel e o VM nada têm a ver com isso, e por isso merecem ser tratados pelos seus nomes.

Luis

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 20:34


Várias questões levantadas:

"Taliban", a questão da vida humana desde a concepção é mesmo a essencial porque se a vida humana for mesmo para respeitar, e se ela existe desde a concepção, tem que haver toda a protecção nesse sentido, apesar de todas as "condicionantes".

Em relação à questão mulher/mãe, deixaste-te ultrapassar em conteúdos gratuitos e sem sentido devido ao teu preconceito ideológico feminista. Por isso, agora deixa-me explicar partindo de tábua rasa. A linguagem abortista pretende defender os "direitos da mulher" e não tanto ou nem por isso os "direitos da mãe". Ou seja, a sua elaboração ideológica pretende defender a mulher do ser mãe quando ela o quiser. Mas não defende a maternidade em si mesma, e sim a "liberdade" da mulher para fazer o que quiser consigo. Por isso, quando se fala de alguém que está em tensão na aceitação de uma gravidez, falamos de alguém que já é mãe, não de uma mulher que não esteja grávida. Então, quebrar essa ligação existente e continuar a desprezar essa condição torna-se uma separação valiosa para avançar com a liberalização do aborto. É neste sentido que falei. Não sejas "trapalhona"... :oP

O que é necessário, realmente, é não favorecer as condições de vida que conduzem ao desprezo pela ordem moral e natural, devido às pressões exercidas na consciência individual. Mas NUNCA se pode afirmar, como diz VM, que a consciência moral individual ultrapassa as "leis dos homens" e que a Lei de Deus serve só para quem n'Ele acredita. Em que mundo viveríamos se fosse assim...? É verdade, estamos a caminhar para isso...

Eu não concordo com a "despenalização" ou "descriminalização" do aborto. O aborto, a morte provocada de um ser humano no ventre materno, é sempre um CRIME. Qual a pena a atribuir a quem o pratica e quem o procura? A quem o pratica, provavelmente prisão, a quem o procura, ainda que para isso tenha todas as atenuantes, é uma questão complicada. Pois por um lado é necessário tomar medidas dissuasoras da prática e isso não se consegue oferecendo apenas "ajuda" após o aborto. São necessárias medidas de coacção, dependendo do caso. E naqueles casos em que quem o procura demonstra falta de consciência da maldade do seu acto, ou mais ainda àqueles que não mostram verdadeiro arrependimento, sim, prisão. Porque estamos a falar de casos concretos e não de "causas" com caras e circunstâncias anónimas.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 20:38


Em relação à questão pertinente levantada, para que se façam abaixo-assinados contestando as diversas condições de vida que afligem as mulheres e as famílias portuguesas, recomendo vivamente a todos que assinem e façam conhecer e distribuam a Petição Mais Vida, Mais Família.

Devido à importância deste assunto, achei por bem criar um outro tópico para esta iniciativa concreta.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 20:40

Portanto concordas com a pena de prisão para as mulherds que abortam.
Quanto á existência de uma vida humana desde a junção de um óvulo com um espermatozóide não há certezas sobre isso. Há certeza da existência de uma vida humana - a da fornecedora do óvulo.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 20:47

REformulo o referendo do forum:

Abelardo e João - dois votos a favor da prisão de mulheres, sendo que o abelardo é a favor da prisão máxima ( isto porque em portugal não existe a prisão perpétua ou a pena de morte)

Luis Gonzaga, Ana Amorim, Suzete, JMA , taliban - 5 votos Contra a prisão até três anos de mulhhers que abortam.

VM - Abstenção? Mas uma abstenção com problemas de consciência.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 21:28


Acho ofensiva a depreciação da minha posição pela "Taliban". Foi feita uma generalização absurda e mentirosa daquilo que disse. Espero que os que por aqui passam tenham melhor senso que esta interveniente "trapalhona" e confusa. É uma tendência demasiado comum nela.

Concordo com uma pena que pode ir até à prisão para as mães que abortam. Para aquelas que não demonstram arrependimento no que fazem, por exemplo. Ou por qualquer situação grave. Isto é matéria jurídica complicada sobre a qual eu não posso concretizar. Mas isto é diferente da generalização feita por aqueles que acham que a prisão é sempre uma solução errada para a coacção de quem aborta. Terá sempre que haver uma pena e sei que há casos em que se achará por bem afastar essa pessoa da sociedade, possivelmente numa instituição para tratamento psiquiátrico.

A vida humana da "fornecedora do óvulo" era tão frágil e "incógnita" quanto aquela que está agora no seu ventre. Qual é a diferença?

Acho que já se falou sobre esta relação em que uma vida não supõe domínio sobre a outra por quaisquer nuances. Aliás, a mãe tem mesmo a obrigação moral de nem se desligar do seu filho, quanto mais dar o seu aval à sua morte provocada.

Mas acho que acima de tudo é preciso não desculpar aqueles que conduzem as mães ao aborto!! Sejam os pais, os namorados, os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros), quem quer que seja. Mais uma protecção dos "direitos da mulher" que não existiria caso fosse regulamentada a descriminalização do aborto.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 09 de February de 2004 22:29

João,

Em certa parte concordo contigo. É claro que quando falo que me custa que uma mulher que recorreu ao aborto como última solução e em desepero, seja colocada na prisão, não me estou a referir aos possíveis casos de algumas mulheres (se é que existem) que recorrem ao aborto sistematicamente.

Sou também da opinião que nesta lei falta considerar o papel do Pai da criança. Se a mulher é passível de pena de prisão por ter abortado, então o pai da criança tem de ser incluido nessa sentença... por coerência. Talvez fosse de considerar a slavaguarda dos casos em que o pai não tivesse conhecimento da gravidez.

Luis

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 08:43

Irmão João Oliveira:

Parece que a minha intervenção foi mal interpretada. Quando eu digo - acima da lei dos homens, está a nossa própria consciência moral, e a Lei de Deus, para quem acredita Nele - é no sentido de que se um governo decretar uma lei que vá contra a minha consciência e formação moral, aí, alto e pára o baile: prefiro considerar-me ilegal! Quanto à Lei de Deus, "só serve para quem acredita nele", lamento mas agradeço que não acrescente o "só". Exprimi-me mal concerteza, pois o sentido é "sobretudo para quem acredita Nele".


Irmã Taliban ( ou irmão - como queira, pois não é por aí que o gato vai às filhós) :

Onde é que foi buscar a idéia da abstenção? Já o disse anteriormente que sou contra o aborto, claramente. Quanto à penalização, sou a favor, mas sempre levando em conta que a mulher/vítima-culpada não está sózinha. Onde é que cabe o papel de quem a aconselha a seguir essa solução?
Como diz a Ana Amorim, estamos a cair no cenário da possivel desresponssabilização da gravidez, o que pode levar a mais um passo para o total abandalhamento duma relação sexual como quem mastiga uma pastilha elástica, que depois de perder o açucar, se deita fora.
E continuo a concordar com o Bispo do Porto: tentar criar condições para que as mulheres ou casais tenham informação q.b. para que a gravidez não aconteça, e no caso de acontecer, tenham todo o apoio possivel para criar esse filho. É utópico? É dificil de certeza, num País com tantas carências como o nosso.
Mas lembra-me a resposta de um médico, quando uma senhora foi ter com ele para fazer um aborto, justificando que já tinha um filho, quase a entrar para a Universidade, e mais um seria muita despesa. Ele respondeu-lhe, que se era por questões de economia, aconselhava a matar o filho mais velho, pois era muito mais dispendioso...

Abraço Fraterno para todos


Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 10:11

ok, irmão, já são três a favor da prisão de mulheres, sendo que esta irmã VM é a favor não só da prisão das muçheres como de todos os que colaboraram com elas, .
Taxistas Tambémn. Achei interessante o pormenor do taxista em Aveiro. Isso significa que as mulheres nem sequer têm carro...

Só uma pergunta á irmâ VM - Não conhece nas suas relações familiares/ pessoais nenhuma mulher que tenha abortado?

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 10:16

Calculo que foi logo a correr a PJ denunciá-la(s). Ou não?

Ai não foi????

SE não foi porquê?


Mas, se tivesse tido conhecimento de alguém que tivesse assassinado o filho mais velho ( a resposta desse médico é de uma Caridade farisaica), não iria imediatamente debnunciá-lo á polícia??

Este pequeno exemplo é sou para dizer que mesmo nos que se dizem pró -prisaõ, bem lá no fundo, a sua consciência ético-jurídica diz-lhes que NÃO É A MESMA COISA.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 10:16

Taliban:

Sei que não é consensual isto da altura em que começa a haver vida mas, se há dúvidas, por que razão não se defende a vida logo desde a concepção?
A vida é um processo contínuo: tem um início, um meio, um fim.
Não é por um ser humano estar no início da sua formação / crescimento / desenvolvimento que deixa de ser um ser humano. Não é apenas um conjunto de células. Em bom rigor, um adulto também seria um conjunto de células, ou não seria?
O problema é que a vida humana, no seu início, não se vê, não se ouve, não é palpável, não se cheira. Mas existe! Apenas precisa do corpo da mãe para se preparar para enfrentar o mundo exterior sem dificuldades.
Se o ser em formação não é perfeito para vir a enfrentar o exterior, a Natureza elimina-o através do processo de selecção natural: um aborto espontâneo.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 10:24

Exactamente. a vida humana tem um início, um meio e um fim.
O fim está clinicamente definido como o terminus da actividade cerebral. Sem actividade cerebral não há vida humana. Está-se morto. Em bom rigor, um adulto cerebralmente morto é um conjunto de células. O coração pode estar a bater e ter um conjunto de orgãos e sistemas perfeitamente funcionais mas já não tem vida humana.

Utilizando o mesmo tipo de raciocínio, o início da vida humana coincide com o início da actividade cerebral, por volta das seis/dez semanas.

Por outro lado da junção de um óvulo com um espermatozóide nem sempre resulta um embrião. POdem resultar dois ou não resultar nada.

Mas isso nada tem a ver com a pergunta que eu fiz e que é a questão que se discute.

Não conheces nas tuas relações familiares/ pessoais nenhuma mulher que tenha abortado?



Foste logo logo a correr a PJ denunciá-la(s). Ou não?

Ai não ????

SE não foi porquê?


Mas, se tivesses tido conhecimento de alguém que tivesse assassinado o filho mais velho, não irias imediatamente debnunciá-lo á polícia??

Este pequeno exemplo é sou para dizer que mesmo nos que se dizem pró -prisaõ, bem lá no fundo, a sua consciência ético-jurídica diz-lhes que NÃO É A MESMA COISA.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 10:28

P*or falar nisto, a joana iniciou os insultos. Tadita.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 10:30

REformulo o referendo do forum:

Abelardo e João e VM - três votos a favor da prisão de mulheres, sendo que o abelardo é a favor da prisão máxima ( isto porque em portugal não existe a prisão perpétua ou a pena de morte)

Luis Gonzaga, Ana Amorim, Suzete, JMA , taliban - 5 votos Contra a prisão até três anos de mulhhers que abortam.

Alefa - Abstenção? Mas uma abstenção com problemas de consciência.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de February de 2004 10:59

"estamos a cair no cenário da possivel desresponssabilização da gravidez, o que pode levar a mais um passo para o total abandalhamento duma relação sexual como quem mastiga uma pastilha elástica, que depois de perder o açucar, se deita fora."

Ah, o que impede o abandalhamento da vida sexual é o risco de uma gravidez não desejada?

Quer dizer que uma contracepção eficaz leva ao abandalhamento da vida sexual?

A gravidez é uma punição?

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