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Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 03 de February de 2004 18:51


Ai, estou a entrar na linguagem abortista: não falemos de "mulher" mas sim de "MÃE"! :o)

João Oliveira

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 03 de February de 2004 20:10

"a questão da vida humana desde a concepção é mesmo a essencial"
Podes esclarecer o que quer isto dizer?

Conheces alguma mãe que NÃO SEJA MULHER?

uMA FÊMEA, SE NÃO FOR MÃE, deixa de ser mulher?

O que é em primeiro lugar, qual é a condição que precede a outra?


Ser mulher obviamente.

Mas, se és como eu e te limitas a considerar que as mulheres não passam de reles fêmeas destinadas á procriação , sim á pena de prisão.

Um teu irmão na Fé,
Taliban

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas / Novo Massacre de Inocentes
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 03 de February de 2004 22:34


O NOVO MASSACRE DOS INOCENTES !


= TEXTO PARA REFLEXÃO E EVENTUAL DEBATE NESTE FÓRUM,
Extraído da exímia Obra do Rev. Padre Werenfried van Straaten,
Fundador do Movimento "AJUDA À IGREJA QUE SOFRE" =



(Continuação)

8. DEUS PEDE-NOS PARA TERMOS COM AS CRIANÇAS O MESMO RESPEITO, CUIDADO E AMOR, QUE DEVEMOS TER PARA COM ELE PRÓPRIO!
Ele deseja protegê-las assim de todo mal, como Seu Tesouro inalienável que efectivamente são, e ser a garantia pessoal delas, de que nenhum mal lhes irá suceder!

Prevendo o que DEPRAVADOS e ASSASSINOS, sem escrúpulos, iriam fazer contra as Suas criancinhas especialmente protegidos, Ele lançou ao mundo estas PALAVRAS TERRÍVEIS:
«QUEM ESCANDALIZAR UM DESTES PEQUENINOS, SERIA PREFERÍVEL PARA ELE TER UMA PEDRA DE MOINHO PRESA AO PESCOÇO E SER LANÇADO NAS PROFUNDEZAS DO OCEANO!»


9. A Igreja pode renunciar aos seus bens temporais. Ela pode sofrer em silêncio o roubo dos seus direitos no mundo. Ciente da culpa e dos pecados de seus filhos, ela pode até humilhar-se face a DÉSPOTAS cujas mãos estejam sujas com o SANGUE DE MILHÕES DE PESSOAS!
A Igreja vê neles apenas o FLAGELO DA IRA DE DEUS, e curva-se chorando sob a Sua mão que assim castiga a humanidade pecadora, a fim de evitar males piores!

Porém, a Igreja nunca poderá negociar os DIREITOS INALIENÁVEIS DO DEUS ETERNO por um lucro temporal e efémero!
COM EFEITO, ELA NUNCA PODERÁ CONCORDAR EM ENSINAR, OU RATIFICAR... O QUER QUE SEJA COMO REBELDIA OU OFENSA CONTRA O MESMO DEUS!

E isto porque a Igreja possui a sua própria FORÇA MOTRIZ DIVINA, que o Senhor ditou, Ele mesmo, em Sua exigência eterna e absoluta, de que o Homem O sirva com todo o seu coração, com toda a sua alma e com toda a sua força!

A Igreja tem de garantir essa EXIGÊNCIA DIVINA a todo o Homem a partir do momento da sua CONCEPÇÃO, assim como ao que já nasceu, e ajudar cada geração a cumpri-la. E à actual geração também!
E AOS GOVERNANTES E MINISTROS, AOS PROFESSORES E SACERDOTES, que infelizmente não estejam mais trilhando os caminhos/desígnios de Deus, TAMBÉM!

ELA NÃO PODE JAMAIS RENUNCIAR A ESSE DEVER SAGRADO... SÓ PARA OBTER UMA FALSA PAZ, POR CAUSA DE UMA MODA PASSAGEIRA, OU POR MERO OPORTUNISMO POLÍTICO!
A Igreja permanece, por Missão Divina, a Mãe e a Mestra dos próprios filhos de Deus, os quais Ele não gerou para este mundo passageiro, mas para a Eternidade, na qual o mesmo Deus irá enxugar todas as lágrimas, e VINGARÁ TODOS OS MALES!


10. OS INFANTICÍDIOS E GENOCÍDIOS ABORTIVOS, praticados trágica e frequentemente hoje em dia, devem ser classificados de ABOMINÁVEL ESCÂNDALO E HOLOCAUSTO UNIVERSAL!
Os BEBÉS NASCITUROS não são como dentes ruins... que se arrancam porque causam dor ou mau aspecto!
Um BEBÉ POR NASCER é sempre uma CRIANÇA HUMANA, mesmo que os seus dedinhos tenham só dois ou três milímetros de comprimento!

O TAMANHO DE UMA CRIANÇA não tem nada a ver com o seu DIREITO À PROTECÇÃO, excepto que ESTE DIREITO DEVE SER TANTO MELHOR ASSEGURADO QUANTO MENOR, MAIS FRACO E MAIS INDEFESO FOR O BEBÉ!
TODAVIA, AO INVÉS DE PROTEGER TAIS CRIANÇAS, UM PAÍS, APÓS OUTRO, LEGALIZA O ASSASSINATO DE MILHÕES DESTES SERES HUMANOS INDEFESOS E INOCENTES!


11. Se um BEBÉ POR NASCER não pode ser visto e é anónimo; se ele não pode gritar nem defender-se; se ele não pode chamar a polícia; se ele não pode protestar junto a deputados ou ministros – nem ninguém por ele! –, NADA DISSO CONSTITUI A MÍNIMA RAZÃO PARA ASSASSINÁ-LO!
ANTES PELO CONTRÁRIO, TUDO ISSO É RAZÃO PARA QUE O SEU PLENO DIREITO À VIDA SEJA DEFENDIDO AINDA COM MAIS ARDOR!
O DIREITO À VIDA DE TODO O SER HUMANO – JÁ NASCIDO OU AINDA EM GESTAÇÃO, JOVEM OU IDOSO, SAUDÁVEL OU DOENTE – É SEMPRE INALIENÁVEL!

NEM MESMO NO INTERESSE ALTERNATIVO DE UMA OUTRA VIDA..., ESSE MESMO DIREITO À VIDA JAMAIS DEVERÁ SER ATACADO DIRECTAMENTE!


12. O DEVER DE SE RESPEITAR E PROTEGER O DIREITO À VIDA DE CADA INDIVÍDUO É PARTE ESSENCIAL DA NOSSA HERANÇA CULTURAL DE 2.000 ANOS! O DIREITO À VIDA É ABSOLUTO!
MAS COM A "LIBERALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O ABORTO", ELE TORNA-SE RELATIVO E EXTREMAMENTE LIMITADO!

O DIREITO À VIDA de um indivíduo passa assim a não depender mais do facto da sua real existência, mas é somente reconhecido se preencher certos caprichos hedonistas e/ou arbitrárias normas de independência, perfeição física, ou utilidade económica!
SOBRETUDO NESSE ASPECTO, A PRÓPRIA RAIZ DA CIVILIZAÇÃO CRISTÃ ESTÁ A SER PROFUNDAMENTE CORROÍDA E VANDALIZADA!


13. Aberrante e frequentemente, tem-se alegado que "a mulher tem o direito de decidir o que vai acontecer com o seu próprio corpo"!
MAS A CRIANÇA EM GESTAÇÃO NO SEU VENTRE NÃO FAZ PARTE DO CORPO DA MÃE, NÃO É ALGO COMO UMA VESÍCULA BILIAR, OU UM APÊNDICE!
Trata-se de um SER HUMANO AUTÓNOMO E COMPLETO, que encontra refúgio no ventre materno só até ter idade e maturidade suficientes para viver fora dele.

DESDE O PRIMEIRO DIA DA SUA EXISTÊNCIA, DESDE A SUA CONCEPÇÃO, CADA PARTE DA SUA INDIVIDUALIDADE – a cor do seu cabelo e de seus olhos, a forma das suas mãos, a sua impressão digital, o seu sexo, o seu grupo sanguíneo, assim como tudo o mais – ESTÁ JÁ DETERMINADA COM ABSOLUTA PRECISÃO!
Esse SER HUMANO SOBERANO E IRREPETÍVEL começou então a sua jornada pela Vida!
NINGUÉM, POR ISSO MESMO, TEM O DIREITO DE DESTRUI-LO!


Um bebé ainda não nascido é um SER HUMANO COMPLETO, independentemente da sua idade e do seu grau de evolução!
A MÃE não pergunta: "Doutor, como vai o meu EMBRIÃO?" Ela interroga: "Como vai o meu FILHO?"...
QUANDO AS "MÃES" MATAM OS SEUS PRÓPRIOS FILHOS... A HUMANIDADE ESTÁ CONDENADA A UMA MALDIÇÃO DE DEUS!


14. Dizem os pró-abortistas, irresponsável e absurdamente: "Se os abortos vão acontecer inevitavelmente..., seria melhor fazê-los sob controlo, liberalizando-os e descriminando-os"!?
Quão confusas e subornadas devem estar as pessoas que aceitam, ingénua ou malevolamente, argumentação tão falsa quão desumana, como se apenas os interesses/caprichos da mulher contassem... em total prejuízo do nascituro!

PELA MESMA ORDEM DE RACIOCÍNIO, TÃO INSENSATO QUÃO ABSURDO, DEVER-SE-IA IGUALMENTE REQUERER QUE SE LEGALIZASSE O FURTO, O ASSALTO À MÃO ARMADA, A PEDOFILIA, O SEQUESTRO DE PESSOAS, O TERRORISMO, O HOMICÍDIO EM GERAL, ETC..., SEGUINDO O MESMO SOFISMA DE QUE "SE ISSO VAI MESMO ACONTECER, FAÇAMO-LO ENTÃO ACONTECER DE MODO CONTROLADO E LEGALIZADO, NÃO CONDENANDO NEM PUNINDO TAIS CRIMINOSOS"?!...

(Continua)


Adaptação: J. Abelardo


Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de February de 2004 22:40

Caro Abelardo,

Já colaste este texto noutro tópico. Com as energias gastas nas colagens, já tinhas conseguido localizar o "António de Lisboa" para me responder no tópico "Castidade"

Paz e Bem, irmão

João (JMA)

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 03 de February de 2004 22:50

Caro VM,

Respondi ao morcego porque uma coisa é afirmar convictamente algo em que se acredita, independentemente do facto de estar correcto ou não. É um direito que cada um tem de expressar a sua opinião

Outra, essa aí grave, é tentar descredibilizar e "deitar abaixo" quem tenta fazer aquela que é a missão de qualquer Cristão, que é o de mudar o mundo para melhor.

Quem estiver a tentar fazê-lo merece saber que há quem não pactue com a crítica fácil à sua atitude Cristã, por parte de quem não apresenta soluções.

Não conheço ninguém envolvido em tais actividades, mas sejam quem forem merecem o meu respeito.

Paz e Bem, irmão VM

João (JMA)

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 04 de February de 2004 13:22

Partindo sa evid~encia de que o abelardo sofre de perturbações mentais, parece consensual aqui no Forum que toda as pessoas que se têm pronunciado SÃO FAVORÁVEIS Á DESPENALIZAÇÃO DO ABORTO, isto é todas as pessoas concordam que as mulheres que fazem um aborto não devem ser condenadas a penas de prisãoaté três anos.

Se todos concordam com isto, - e cerca de setenta e tal por cento da população portuguesa também parece estar de caordo, segundo sondagem recente, porquê esta discussão?????????????

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 04 de February de 2004 15:29

Joao Oliveira,

Talvez tenha passado das minhas palavras a ideia de um perdao rapido. E' possivel, mas nao era essa a intencao. Penso que a esmagadora maioria das mulheres que recorrem ao aborto, o escolhem como ultima opcao e em situacao de desespero. Por esse motivo, mais do que ser julgadas, necessitam de ser ajudadas. E' claro que essa ajuda passa tambem por nao voltar a cair na mesma situacao. Como diz o versiculo "vai e nao voltes a pecar".

Luis

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 04 de February de 2004 17:05

Oh Irmão João(JMA):
Pelo respeito que o João me merece, infelizmente volto a falar do Morcego!
"Aquilo" que ele escreveu é tão sem falta de nexo, tão pouco respeitador da inteligência dos outros, que estou convencido que ninguém o levou a sério. Só isso! Não quis de forma alguma, coartar o direito a ninguém de expressar o que lhe der na real gana. E quanto ao aborto, não me expresso, pois considero que outras pessoas que aqui participam o fazem muito melhor do que eu. Apenas digo que sou contra o aborto, e que o Bispo do Porto, tocou na génese da questão: criar condições para que isso não tenha que acontecer. Porque até lá, com penalização ou sem penalização, os abortos vão continuar a acontecer!

Abraço fraterno

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Justiniano (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 03:43


= A respeito de difamações e injustiças anteriores, também neste fórum! =

Luís,

E logo tu, que lançaste o boato/suspeita de o (^Ö^) ser o próprio Avlis, faz-me uma sugestão dessa natureza?!

Aliás, já tens feito tais associações temerárias e difamatórias mais vezes – tal como, aliás, o Alef e o JMA - o que é extremamente lamentável, além de anticristão!

Que eu saiba, nunca vos difamei nem faltei ao devido respeito – pelo menos sem bastante fundamento para tal – assim como o Avlis e/ou o Abelardo, por quem tenho naturalmente a melhor das impressões... No entanto, pelo que conheço do Avlis e do Abelardo, caso ele magoe alguém injustamente e sem querer, logo pede desculpa, o que nunca fazem com ele, quanto eu me aperceba, passando, antes pelo contrário, o tempo a provocá-lo e a criticá-lo quase sempre agressiva e negativamente, mesmo quando ele está coberto de razão...

Por outro lado, e já agora, acho sinceramente que o designado "morcego" (^Ö^), que eu classifico de "Anjo", ou "Alma" do bebé abortado, teve a sua razão e oportunidade, embora de modo naturalmente irónico e metafórico, para fazer tal "plágio critico-satírico", dada a incongruência radical e chocante do texto original do "Público" (apresentado pelo Alef...), em face dos direitos absolutos do Nascituro à Vida, constantemente ameaçados e anulados perante os pseudo-direitos da mulher grávida abortista, que, essa sim (assim como os seus cúmplices!) não olha a meios para perpetrar tão hediondos assassinos, geralmente pelos motivos mais banais e mesquinhos que imaginar e constatar se pode, só porque é "modismo" selvagem e hedonista FAZER ABORTOS – mesmo entre "cristãos", o que brada aos Céus! –, sem incorrer, injusta e infelizmente, em qualquer pena jurídica, apesar de teoricamente a punição estar prevista e ser reduzida ao máximo de apenas três anos de prisão, em oposição aos vinte ou vinte e cinco anos de cadeia para quem cometa um "infanticídio qualificado" de uma criança já nascida!?

Poderá haver, porventura, maior injustiça neste mundo?! Não há, com certeza, desgraçadamente!!
Para duas espécies de crimes hediondos e análogos – matar Seres humanos antes, ou depois do nascimento, eis a questão! –, há penas completamente diferentes e desproporcionadas!!
No primeiro caso nem o mínimo é reconhecido/aplicado, e no segundo caso apanha-se quase sempre o máximo para um homicídio agravado!!
E mesmo assim os/as abortistas – assassinos de Seres humanos em gestação! – querem a despenalização e descriminação completas do "aborto provocado"!!??

Sem mais comentários...!

Justiniano


Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 09:07

eM SUMA, SE HOUVESSE UMREFERENDO, NESTE FORUM CATÓLICO, OS RESULTADOS SERIAM OS SEGUINTES:


5 votos a favor da despenalização

1 abstenção

1 indeciso

1 contra ( inclui este apesar da perturbação)


Interessante.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 09:34

Se isto se transformar numa urna de votos, o Luís Gonzaga está tramado!!! Vai ter que aumentar a capacidade do site até dizer chega...

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 09:39

VM,

Por acaso e' uma questao a considerar :-) Decerto que teria uma vantagem. Se por acaso a despenalizacao estiver a ganhar, alguem enviara' um e-mail para metade da internet a informar para virem ca votar e assim divulga o Paroquias.org hehehe

Luis

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 11:05

Caro Justiniano,

Não me recordo de ter feito contigo "associações temerárias e difamatórias".

Quanto ao Avlis/Abelardo se nunca lhe apresentei desculpas por alguns excessos nas minhas respostas quanto às suas mensagens iniciais - o que penso já ter feito - faço-o agora. Aliás, estou plenamente convencido que não existe nenhum "contencioso" dele para comigo, pois sabe que não existiu qualquer intuito "difamatório".

O que é diferente de existir uma grande discordância quanto a muitas matérias, porque temos de facto muitos pontos de fricção dada uma concepção muito diversa que temos quer das Escrituras, quer da Tradição, quer da Igreja. O que poderá originar discussões mais acesas.

E continuarei a "reclamar" contra as colagens de textos repetidas de tópico para tópico, ou completamente fora da discussão, feitas pelo Avlis/Abelardo ou por outrém. Por exemplo, o teu caso que colaste a mensagem à qual respondo em dois tópicos diferentes. Considero-as prejudiciais para a discussão.

Porém é da natureza do Fórum e da vivacidade do debate que por vezes se vá mais além do que se deveria ir. Há que dar o devido desconto aos intervenientes na discussão, sob pena de se perderem muitos dos melhores momentos deste Fórum.

Isso é que seria imperdoável.

João (JMA)

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 11:14

Irmão Luís:

A brincar, a brincar, talvez não fosse má ideia...

Quanto à divulgação do site, tenho-o feito, junto da comunidade jovem na paróquia de Quarteira, e também junto dos menos jovens como eu... nomeadamente como ajuda na preparação das Leituras do Domingo seguinte - o link aos Dehonianos é muito bom. Para além disso, gosto muito da diversidade de idéias aqui expressas, o que me ajuda a "refinar" as minhas opiniões e a aprofundar a minha comunhão em Deus com os outros ( até com a taliban, quem diria...! - muitas vezes faz-me lembrar o deputado da UDP que passou pela AR, que "chateava" os barões, mas que de vez em quando obrigava-os a manter uma postura coerente - se isso é possível num político ehehehe!).

Portanto, mais uma vez, FORÇA, continuem, e parabéns pelo trabalho já realizado.

Abraço Fraterno
Vítor.


Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 14:49

POis, porque a despenalização, aqui já ganhou.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: VM (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 16:36

Irmã Taliban:

Com o aborto, ninguém ganha. O drama está aí.
Tentemos virar as "baterias" para o problema real : criar condições para que as mulheres (e os homens, já que também são parte interveniente) não tenham que recorrer ao aborto.
Concordas comigo?
É um bocado utópico, eu sei. Mas pelo menos talvez fiquemos com a consciência de que contribuimos para a solução, e paramos de "contar espingardas".
Porque o assunto é demasiado delicado. Porque, enquanto trocamos idéias, alguém neste preciso momento, estará a passar por isso. Porque, em consciência, acho que devemos respeitar esse drama.
Somos humanos, somos inteligentes, temos a noção do bem e do mal, e não há quem me convença que o aborto é um bem, ou que pelo menos não é um mal. Porque, acima da lei dos homens, está a nossa própria consciência moral, e a Lei de Deus, para quem acredita Nele.

Abraço Fraterno


Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 05 de February de 2004 23:02

Sim. Pelo menos que as mulhrees não percam mais ainda, ao serem lapidadas em público por julgamentos hipócritas e condenadas a penas de prisão, só porque não podem pagar abortos em clínicas privadas ou no estrangeiro.
E sim tens razão quando dizes, que para lá das leis dos homens e as ditas leis de deus, que também são feitas por homens, está a nossa própria consciência moral. E é por essa consciência moral que se deve lutar.
Essa é a única luta. e não tenhas ilusões - há vencedores e vencidos.

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 06 de February de 2004 11:13

Taliban:


Não concordo que as mulheres sejam julgadas por terem abortado. São mulheres que sofrem e que precisam de ajuda, não de condenação. O amor é também perdão. "Vai e não tornes a pecar."
Mas, por outro lado, tenho a sensação que está a haver um movimento para a liberalização total do aborto, ou seja, o que é pretendido é que o aborto seja feito, mesmo não havendo qualquer justificação para o mesmo, bastando, para tal, a vontade da mulher. Daí slogans como "Direito de optar", "Mando no meu corpo", "Aborto não é um crime", etc.
Tenho alguns receios que, com toda esta onda de propaganda nesse sentido se crie uma banalização do acto, considerando-o algo que deve contemplar a vontade da mulher em detrimento de um ser humano que ainda não nasceu (embora tenha um coraçãozinho que bate e que se ouve muito bem!!!!). Se isso acontecer, penso que será o deboche total!!!! Aí, sim, não faltará quem queira emendar uma noite de copos em que o preservativo foi esquecido, vezes sem conta, já que o aborto é algo que tem de ir de encontro à vontade e necessidade da mulher em optar sobre o seu corpo. O aborto passará, então, a ser um acto aceite ou, pelo menos, justificável. O aborto será, então, a desculpa perfeita para quem não quer assumir as consequências dos seus actos!!!!
Se o aborto é permitido, ou visto como um direito da mulher, o que é que se pode aprender se se mantiverem relações sem maturidade suficiente para as ter? Nada de nada! A única coisa que se aprende é esta: tenho o meu prazer. Se a coisa der para o torto, na boa, faço uma aborto e tudo resolvido, afinal tenho de exercer o meu direito de optar e mais nada!
Bom, o que se passa é que, sim senhor, uma mulher pode mandar no seu corpo, mas não no do seu bebé. Se se considerasse a vida humana mesmo na sua vida intra-uterina, penso que o mundo andaria muito melhor.
As pessoas queixam-se que as coisas vão mal, mas não se querem dar uma oportunidade de se deixarem transformar. E isto é um ciclo vicioso.
É isto que me preocupa! Todos sabemos que é mais fácil aprender o mal que o bem...


Anna e Sara (que hoje faz 5 meses!!!)

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 06 de February de 2004 14:42

Então és a a favor de uma alteração da lei que impeça que as mulheres sejam condenadas a três anos de prisão ou não??

Re: Ainda a questão do aborto: para lá dos anátemas...
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 06 de February de 2004 14:47

Então és a a favor de uma alteração da lei que impeça que as mulheres sejam condenadas a três anos de prisão ou não??Alef escreveu:

> Já em tempos aqui falei da "Vinha de Raquel" e das suas
> actividades a propósito das inúmeras mensagens do Avlis sobre o
> aborto. Ando com vontade de escrever mais sobre o assunto, mas
> vou esperando momento mais propício. Contudo, o "Público" de
> hoje traz algumas notícias sobre o assunto que podem sugerir
> muita matéria de reflexão e debate. Aqui vão elas.
> Alef
>
>
>
Associações Pró-vida Acompanham Mulheres Que
> Interrompem Gravidez

>
> O anúncio vem nas páginas de classificados do PÚBLICO. Uma
> única palavra, a letras negras e maiúsculas, interroga:
> "Abortou?". Depois especifica: "Tem ataques de choro, angústia
> e pesadelos?" A Associação Sabor da Vida é responsável pela
> interpelação e deixa os seus telefones para futuros contactos,
> porque constata que a interrupção voluntária da gravidez (IVG)
> pode ser traumática e porque quem a pratica não sabe, muitas
> vezes, a quem recorrer.
>
> "Às vezes parece que a solução do aborto é fácil, mas depois as
> mulheres sentem-se sós e desacompanhadas", explica Eugénia
> Botelho, da Associação Sabor da Vida (ASV), que tem recebido
> várias chamadas de pessoas que tencionam vir a fazer um aborto.
> De todos os telefonemas, apenas um era de uma mulher que já
> tinha abortado. Do outro lado da linha, a presidente da
> associação ouviu chorar e depois a mulher acabou por desligar.
>
> Mas há quem tenha coragem de falar, mesmo que seja muitos anos
> depois, para confessar o sentimento de culpa, para admitir que
> se sente só na sua dor, para fazer o luto e poder encontrar
> alguma paz de espírito. O Movimento Defesa da Vida (MDV), o
> projecto da diocese de Lisboa "Vinha de Raquel", as associações
> Vida Norte e Mulheres em Acção têm acompanhado mulheres que
> sofrem de trauma pós-aborto.
>
> "A primeira mulher que atendi estava grávida de cinco meses e
> chorava convulsivamente porque tinha morto um filho, cinco anos
> antes", conta Graça Mira Delgado, do MDV.
>
> Nos dez anos de existência do movimento, o MDV, uma instituição
> particular de solidariedade social que desenvolve actividades
> de atendimento nas áreas do planeamento familiar, já acompanhou
> uma centena de casos.
>
> As mulheres são encaminhadas para uma entrevista com um
> psicólogo ou com um técnico com formação específica. "O
> trabalho é de escuta e consciencialização de que têm de se
> desculpar a si próprias". O número de sessões são "as
> necessárias" e, por vezes, é preciso recorrer à terapia;
> noutras é aconselhada ajuda psiquiátrica.
>
> Também as associações Sabor da Vida, Vida Norte e Mulheres em
> Acção oferecem ajuda psicólogica.
>
> Chorar o filho que não nasceu
>
> "As mulheres sentem culpa e sentem-se vítimas de uma situação:
> um companheiro que as forçou, uma mãe que não queria ser avó
> tão cedo", define Graça Mira Delgado. O grande problema das que
> fazem uma IVG é que não têm espaço para chorar o "seu bebé",
> acreditam a representante do MDV e Eugénia Botelho da ASV.
>
> O luto pela criança que não nasceu é importante, concorda
> Claudia Muller, da "Vinha de Raquel", um projecto de retiros
> para mulheres que tenham abortado, da responsabilidade do
> Serviço Diocesano da Defesa da Vida, do Patriarcado de Lisboa.
>
> "Quando uma criança morre é preciso fazer o luto. É preciso
> exteriorizar este sentimento e estabelecer uma relação com
> aquela criança, dando-lhe, por exemplo, um nome", adianta
> ainda. Nos EUA, de onde o projecto "Vinha de Raquel" é oriundo,
> há até quem faça lápides com o nome do bebé.
>
> O projecto procura sobretudo que a mulher tenha "noção plena
> que houve uma morte e que permitiu que essa acontecesse",
> sublinha Claudia Muller. Para a responsável pelos retiros essa
> "noção de culpa" é essencial para "enfrentar a realidade" e é o
> "primeiro passo para a libertação". "Depois, há que tentar
> trabalhar a situação no sentido de não negar o que se passou,
> nem desculpabilizar", acrescenta.
>
> O retiro já foi realizado por cerca de duas dezenas de pessoas.
> Durante um fim-de-semana, cerca de cinco mulheres - das mais
> variadas idades, houve já algumas com mais de 60 anos que
> sentiram necessidade de o fazer -, contam as suas histórias,
> fazem exercícios práticos e espirituais, acompanhadas por um
> sacerdote, um psicólogo e pessoas com formação recebida nos
> EUA. Claudia Muller defende o trabalho de grupo porque as
> mulheres sentem falta de partilhar as suas experiências, de
> perceberem que não são caso único.
>
> Ao longo do ano, há pessoas que se conheceram no retiro e que
> voltam a encontrar-se, quando se sentem mais debilitadas, por
> exemplo, quando recordam a data em que interromperam a
> gravidez. O fim último do trabalho da "Vinha de Raquel" é
> ajudar as mulheres a "ganhar alguma paz interior".
>
> Esse é o objectivo de todas as associações que ajudam mulheres
> que sofram de trauma pós-aborto. "Como cristã, acredito que a
> pessoa deve saber perdoar-se. Mas para quem não é cristão o
> percurso a fazer é o da reconstrução da sua auto-estima",
> conclui Eugénia Botelho, da ASV.
>
> Por BÁRBARA WONG
> "Público", Segunda-feira, 02 de Fevereiro de 2004
> [jornal.publico.pt]
>
>
>
Desconforto Junto de Bebés e Mulheres
> Grávida

>
> Depois de ter sido acompanhada por um amigo ou familiar no dia
> em que interrompe voluntariamente a gravidez, a mulher fica só
> e jamais confessa o que sente àquela pessoa que testemunhou
> aquele momento. Por vezes até se afasta desse familiar ou
> amigo, referem os responsáveis das associações pró-vida que o
> PÚBLICO contactou.
>
> O que é que a mulher sente, depois de fazer um aborto? "Sente
> que não pode confessar a ninguém que tem dúvidas, porque foi
> forte quando tomou a decisão de abortar", responde Graça Mira
> Delgado, do Movimento Defesa da Vida (MDV).
>
> Por isso isola-se e não fala sobre o assunto. Mas, a curto
> prazo, os sintomas desse isolamento começam a fazer-se sentir.
> Segundo o "site" dos retiros da "Vinha de Raquel"%

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