Fóruns Paroquias.org
paroquias.org

  A participação no Fórum Paroquias.org está condicionada à aceitação das Regras de Funcionamento.
Inteligência Espiritual
Fóruns Paroquias.org : Arquivo - Geral

 

Ir para tópico de discussão: AnteriorPróximo
Ir para: Lista de fórunsLista de mensagensNovo tópicoPesquisarEntrar
Ir para a página: 12Próximo
Página actual: 1 de 2
Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 06 de November de 2003 04:27


Caríssimos Forunautas,

Esta temática, como "sub-fórum" – mais um... – pretende, tão-somente, documentar, ainda que de modo simplesmente humano, a real existência do Demónio e do Inferno..., embora não exaustivamente, claro...

Efectivamente, a "existência absoluta" – espiritualmente falando – do Diabo e do Inferno tem a ver, sobretudo, com a Fé Cristã – profundamente arraigada nas Sagradas Escrituras –, tal como (ao mesmo nível...), aliás, a existência dos Anjos e do Céu/Paraíso – para já não falar "tal como a existência do próprio Deus", obviamente...

*** *** ***

=> Sem mais explicações/justificações (por agora...), passarei a publicar, como "Intróito", uma célebre carta, intitulada: A CARTA DO ALÉM...


+++ +++ +++


O INFERNO EXISTE MESMO! – "A CARTA DO ALÉM" – Capítulo I


= IMPRESSIONANTE RELATO DE UMA ALMA CONDENADA AO INFERNO! =

--- --- ---

"Imprimatur" do original alemão; Brief aus dem Jenseits: Treves, 9/11/1953. N. 4/53.
Aprovação Eclesiástica deste opúsculo: Taubaté - Estado de S. Paulo - 2/11/1955.
De. Theol.: Pe. Bernhardin Krempel, C.P.

*** *** ***

À GUISA DE PREFÁCIO

Com os homens, Deus se comunica por muitos modos. Além de ser a própria Sagrada Escritura a Carta Magna de Deus aos homens, escrita e transmitida por homens autorizados, narra ela muitas comunicações divinas feitas por visões, e inclusive por sonhos. Deus continua a prevenir, ainda, por sonhos. É que os sonhos nem sempre são meros sonhos sem fundamento.

A "Carta do Além", transcrita abaixo, conta a história da condenação eterna de uma jovem. À primeira vista, parece uma história bastante romanceada. Bem consideradas, porém, as circunstâncias, chega-se à conclusão de que ela não deixa de ter o seu fundo histórico, como base do seu sentido moral e do seu alcance transcendental.

A carta em referência foi encontrada, tal e qual, entre os papéis de uma freira falecida, amiga da jovem condenada. Relata a freira os acontecimentos da existência da companheira, como fatos históricos sabidos e verificados, e sua sorte eterna comunicada em sonho.
A Cúria diocesana de Treves (Alemanha) autorizou sua publicação como sumamente instrutiva.

A Carta do Além apareceu primeiro em livro de revelações e profecias, juntamente com outras narrações. Foi o Rev. Pe. Bernhardin Krempel C. P., doutor em teologia, quem a publicou em separado e quem lhe emprestou mais autoridade, provando-lhe, nas Anotações, a absoluta concordância com a doutrina da Igreja Católica sobre o assunto.

... ... ...

No Apêndice seguem alguns esclarecimentos complementares sobre o Inferno. O primeiro ponto assinala dois trabalhos literários, que por caminhos diferentes chegam à mesma conclusão de que o Inferno deve existir e que existe de facto. Nos seguintes pontos expõe-se sumariamente quais são os que trilham o caminho do Inferno, e quais os meios que temos à mão para nos salvar do maior perigo da vida, o de cair no Inferno.


INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Entre os papéis deixados por uma jovem, que morreu num convento como freira, foi encontrado o seguinte depoimento:

Tinha eu uma amiga. Quer dizer, éramos mutuamente achegadas como companheiras e vizinhas de trabalho no mesmo escritório M.

Quando mais tarde Âni se casou, nunca mais a vi. Desde que nos conhecêramos, reinava entre nós, no fundo, mais amabilidade que amizade.

Por isso eu sentia dela pouca falta, quando, após o seu casamento, ela foi morar no bairro elegante das vilas, bem longe do meu casebre.

Quando no Outono de 1937 passei as minhas férias no lago Garda, minha mãe escreveu-me, em meados de Setembro: "Imagine, Âni N. morreu. Num desastre de automóvel perdeu a vida. Ontem foi enterrada no cemitério do Mato".

Essa notícia espantou-me. Sabia eu que Âni nunca fora propriamente religiosa. Estaria ela preparada, quando Deus a chamou de repente?

Na outra manhã assisti na capela da casa do pensionato das Irmãs, onde eu morava, à santa Missa em sua intenção. Rezava fervorosamente por seu descanso eterno, e nessa mesma intenção ofereci também a Santa Comunhão.

... ... ...

Mas o dia todo eu sentia certo mal-estar, que foi aumentando mais ainda pela tarde.

Dormia inquieta. Acordei de repente, ouvindo como se sacudida a porta do quarto. Liguei a luz. O relógio, na mesinha-de-cabeceira, marcava meia-noite e dez minutos. Nada, porém, eu podia ver. Nenhum barulho havia na casa. Apenas as ondas do lago Garda batiam, quebrando-se monotonamente, no muro do jardim do pensionato. De vento, nada eu ouvia.

Tinha eu, todavia, a impressão de que ao acordar tivesse percebido, além das batidas na porta, um ruído como que de vento, parecido ao do meu chefe de escritório, quando mal humorado me atirava uma carta amolante sobre a escrivaninha.

Reflecti um momento, se devia levantar-me.

Ah! Tudo não passa de cisma, disse-me resoluta. Não é senão produto da minha fantasia sobressaltada pela notícia da morte.

Virei-me, rezei alguns Pais-nossos pelas almas, e adormeci de novo.

* * *
Sonhei então que me levantava de manhã às 6 horas, indo à capela da casa. Quando abri a porta do quarto, dei com o pé num maço de folhas de carta. Levantá-las, reconhecer a escrita de Âni e dar um grito, foi coisa de uns segundos.

Tremendo, segurei as folhas nas mãos. Confesso que fiquei tão apavorada, que nem podia proferir o Pai-Nosso. Fiquei presa de uma quase sufocação. Nada melhor que fugir dali e ir-me para o ar livre. Arranjei levemente os cabelos, pus a carta na bolsa e saí à pressa de casa.

... ... ...

Fora de casa, subi o caminho que seguiu tortuoso para cima, por entre oliveiras, loureiros e quintas de vilas, e para além da mundialmente célebre estrada "Gardesana".

A manhã despontava radiante. Nos outros dias eu parava a cada cem passos, encantada pela magnífica vista que me ofereciam o lago e a magnificamente bela ilha Garda. O suavíssimo azul da água refrescava-me; e como uma criança olha admirada para o avô, assim eu olhava sempre admirada de novo o cinzento monte Baldo, que se ergue na margem oposta do lago, crescendo de 64 m acima do nível do mar até 2.200 m de altura.

Hoje eu não tinha olhos para tudo isso. Depois de ter caminhado um quarto de hora, deixei-me cair maquinalmente sobre um banco encostado em dois ciprestes, onde, no dia anterior, eu tinha lido prazenteiramente "A donzela Teresa". Pela primeira vez, eu via nos ciprestes símbolos da morte, coisa que neles nunca reparava no Sul, onde tão frequentemente se encontram.

Peguei na carta. Faltava-lhe a assinatura. Sem a mínima dúvida era a escrita de Âni. Nem mesmo faltavam nela a grande "S"-voluta, nem o "T" francês, a que se havia acostumado no escritório para irritar o Sr. G.

O estilo não era o dela. Pelo menos não falava como de costume. Sabia ela tão amavelmente conversar e rir com seus olhos azuis e seu gracioso nariz.

Somente quando discutíamos assuntos religiosos é que ela se tornava mordaz e caía no rude tom da carta. (Eu própria entrei agora na excitada cadência da mesma).

(Continua)


José Abelardo


Re: Evidências / Revelações Diabólicas e Infernais
Escrito por: Abelaro (IP registado)
Data: 08 de November de 2003 07:17


O INFERNO EXISTE MESMO! – "A CARTA DO ALÉM" – Capítulo II


== IMPRESSIONANTE RELATO DE UMA ALMA CONDENADA AO INFERNO! ==


=> EIS AQUI A... "CARTA DO ALÉM", DE ÂNI V., PALAVRA POR PALAVRA, TAL E QUAL A LI NO SONHO:


Clara! Não rezes por mim. Sou condenada. Se te comunico isso e se a respeito de algumas circunstâncias da minha condenação te dou pormenorizadas informações, não creias que eu o faça por amizade. Aqui não amamos a ninguém mais.

Faço-o, como "Parcela daquele Poder que sempre quer o Mal e sempre produz o Bem".
Em verdade, eu queria também ver-te aqui, onde eu para sempre vim parar.

[S. Tomas de Aquino, Summa Theológica (S. Th.) Supplementum (Suppl.) q. 98, a. 4: "Os réprobos querem que todos os bons sejam condenados"].

Não estranhes esta minha intenção. Aqui pensamos todos da mesma forma. A nossa vontade está petrificada no mal - no que vós chamais "mal".
Mesmo quando fazemos algo de "bem", como eu agora, descerrando-te os olhos sobre o Inferno, não o fazemos com boa intenção.

[S. Th. Suppl. q. 98, a. 1: "Neles o autodeterminado querer é sempre de todo perverso"].

... ... ...

Lembra-te ainda:

Fez 4 anos que nos conhecemos, em M.. Tinhas 23 anos e já trabalhavas no escritório havia meio ano, quando lá entrei.

Tiravas-me bastantes vezes de embaraços; davas-me a mim, principalmente, frequentes bons avisos. Mas o que é que se chama "bom"?

Eu louvava, então, a tua "caridade". Ridículo... As tuas ajudas provinham de pura ostentação, como, aliás, eu já suspeitava.

Nós aqui não reconhecemos bem algum em ninguém!
Conheceste a minha mocidade. Cumpre preencher, aqui, certas lacunas.

* * *
Conforme o plano de meus pais, eu não devia nunca haver existido. Aconteceu-lhes um descuido, a desgraça da minha concepção.
As minhas duas irmãs já tinham 15 e 14 anos, quando eu vim à luz.

Oxalá nunca eu tivesse nascido! Oxalá pudesse eu agora aniquilar-me, fugir a esses tormentos! Não há volúpia comparável à de acabar minha existência, como se reduz a cinzas um vestido, sem mesmo deixar vestígios.

[S. Th. Suppl. q. 98, a. 3, r. ib. ad 3: "Enquanto a inexistência liberta de uma vida de terríveis castigos, seria ela para os condenados um bem maior do que a sua miserável existência... Assim desejam a não existência"].

Mas é preciso que eu exista; é preciso que eu seja tal como eu me tenho feito: com a falha total da finalidade da minha existência.

... ... ...

Quando os meus pais, ainda solteiros, mudaram-se da roça para a cidade, perderam o contacto com a Igreja. Assim era melhor.

Mantinham relações com pessoas desligadas da religião. Conheceram-se num baile e viram-se "obrigados" a casar meio ano depois.

No acto do casamento pegaram neles só algumas gotas de água benta, suficientes apenas para atrair a mamãe à missa domingueira raríssimas vezes por ano.

Nunca ela me ensinava a rezar direito. Esgotava-se nos cuidados de cada dia, ainda que a nossa situação não fosse ruim.

Semelhantes palavras como rezar, missa, água benta, igreja, só escrevo com íntima repugnância, com incomparável nojo. Detesto profundamente os frequentadores de igrejas, assim como todos os homens e coisas em geral.

Tudo se nos torna tormento. Cada conhecimento recebido ao falecer, cada lembrança da vida e do que sabemos, se transforma numa flama incandescente.

[S. Th. Suppl. q. 98, a. 7, r.: "Nada há nos réprobos, que não lhes seja matéria e causa de tristeza... Assim dirigindo a sua atenção sobre coisas conhecidas"].

E todas essas lembranças nos mostram aquele medonho lado que fora uma graça que desprezamos. Como isso atormenta! Não comemos, não dormimos, nem andamos com as pernas.

Espiritualmente acorrentados, nós réprobos fitamos estarrecidos a nossa vida falhada, uivando e rangendo os dentes, atormentados e cheios de ódio.
Ouves tu? Bebemos aqui ódio como água. Odiamo-nos mutuamente.

[S. Th. Suppl. q. 98, a. 4, r.: "Nos réprobos domina um ódio total"].

... ... ...

Mais do que tudo, odiamos a Deus. Procuro tornar-te isso compreensível.
Os bem-aventurados no Céu devem amá-Lo. Porque O vêem desveladamente em Sua arrebatadora beleza. Isso torna-os indescritivelmente felizes. Sabemos isso e é esse conhecimento que nos torna furiosos.

[S. Th. Suppl. q. 98, a. 9, r.: "Ante o dia do Juízo universal sabem os réprobos que os Bem-aventurados se encontram numa inefável glória"].

Os homens, na terra, que conhecem a Deus pela criação e revelação, podem amá-Lo; não são forçados a fazê-lo.
O crente - furiosa eu te digo aqui - que contempla, meditando, Cristo estendido na cruz, O amará.
Mas a alma de quem Deus se acerca, fulminante, como vingador e justiceiro, como Quem foi repelido, essa O odeia, como nós O odiamos.

[S. Th. Suppl. q. 98, a. 8, ad 1, ib. ad 5, r.: "Os réprobos só enxergam em Deus o castigador e impedidor (do mal que desejam ainda fazer). Mas como só O enxergam no castigo, efeito da Sua justiça, odeiam-nO"].

Odeia-O com toda a força de sua má vontade. Odeia-O eternamente. Em virtude da deliberada resolução de ficar afastada de Deus, com que terminou a vida terrena. E essa perversa vontade não podemos revogá-la mais, nem jamais quereremos revogá-la.

Compreendes tu agora por que o Inferno há-de ser eterno? Porque a nossa obstinação nunca derrete, nunca termina...

(Continua)


José Abelardo


Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 10 de November de 2003 05:55


O INFERNO EXISTE MESMO! – "A CARTA DO ALÉM" – Capítulo III

= IMPRESSIONANTE RELATO DE UMA ALMA CONDENADA AO INFERNO! =


(2.ª Parte de "A Carta do Além")

Forçada, acrescento que Deus é propriamente ainda misericordioso para connosco (no Inferno). Disse "forçada". E a razão é esta:
Ainda que voluntariamente escreva esta carta, não me é possível mentir, como eu bem queria. Assento no papel muitas informações contrariamente à minha vontade. Também a corrente de injúrias que queria despejar, tenho de reengoli-la.


Deus era misericordioso para connosco, pelo que não deixou a nossa vontade produzir e efectivar na Terra todo o mal que desejávamos fazer.
Se Ele nos tivesse deixado a esmo, teríamos aumentado muito a nossa culpa e castigo. Deixou-nos morrer prematuramente - como a mim - ou introduziu circunstâncias atenuantes.

Agora Ele torna-se-nos misericordioso porque não obriga a aproximar-nos Dele, porém a ficarmos neste lugar distante do Inferno, diminuindo-nos o tormento.

[S. Th. I, q. 21, a. ad. 1.: "Na condenação dos réprobos aparece ainda a Misericórdia de Deus..., pois que castiga-os menos do que merecem". – Em outro lugar, nota o santo Doutor da Igreja que isso é o caso sobretudo dos que neste mundo eram misericordiosos para com os outros (S. Th. Suppl. q. 99, a. 5, ad 1)].

Cada passo mais perto de Deus dar-me-ia maior sofrimento do que a ti um passo mais perto de uma fogueira.

Ficaste espantada um dia quando te contei, em passeio, o que meu pai me dissera alguns dias antes da minha primeira Comunhão: "Cuida, Anita, que ganhes bonito vestido; o mais não passa de burla".

Quase me teria mesmo envergonhado do teu espanto. Agora rio-me disso. O mais bem feito, em toda essa burla, era permitir-se a Comunhão apenas aos 12 anos.
Eu já estava, então, assaz possuída do prazer do mundo, que postergava facilmente tudo quanto era religião, e não levei a Comunhão a sério.

O novo costume, de deixar as crianças receberem a Comunhão aos 7 anos, põe-nos furiosos.
Envidamos todos os meios para burlar isso, fazendo crer que para comungar cumpre haver mais compreensão: Assim, seria preciso que as crianças já tivessem cometido antes alguns pecados mortais.

Visto que o "puro" Deus é menos honrado então, do que recebido quando a fé, a esperança e o amor, frutos do Baptismo - escarro sobre tudo isso -, ainda estão vivos no coração da criança.
Lembras-te que já sustentei esse mesmo ponto de vista na Terra?

... ... ...

Torno a meu pai. Ele brigava muito com a minha mãe. Raras vezes te frisei isso; tinha vergonha. Ah! O que é a vergonha? Coisa ridícula! A nós tudo nos é indiferente.

Os meus pais não dormiam mais no mesmo quarto. Eu dormia com a minha mãe; o pai dormia no quarto ao nosso lado, aonde podia voltar a qualquer hora da noite.
Ele bebia muito e gastou a nossa fortuna. Minhas irmãs estavam empregadas e precisavam do seu próprio dinheiro, como diziam. A mãe começou a trabalhar.

No último ano da sua amargurada vida, o pai batia na mãe muitas vezes, quando não lhe queria dar dinheiro. Para mim ele era sempre bonzinho.
Um dia, contei-te isso e ficaste escandalizada sobre o meu capricho - e do que não te escandalizaste em mim? -; um dia, pois, devolveu duas vezes sapatos novos, porque a forma dos saltos não me era bastante moderna.

[Entre outros acontecimentos reais relatados na carta, os assinalados traços sobre o pai de Âni e as ocorrências subsequentes são factos devidamente comprovados].

Na noite em que uma apoplexia vitimou o meu pai mortalmente, aconteceu algo que nunca te confiei, por temer desagradável interpretação da tua parte.
Hoje, porém, deves sabê-lo. Esse facto é memorável, porque foi então pela primeira vez que o meu actual espírito carrasco acercou-se de mim.

Eu dormia no quarto da minha mãe. As suas respirações regulares denotavam o seu profundo sono.
De repente, ouvi chamar pelo meu nome. Uma voz desconhecida murmurou: "Que acontecerá, se o teu pai morrer?"

Eu não amava mais o meu pai, desde que ele começara a maltratar a minha mãe. Já não amava propriamente ninguém: só me prendia a alguns que eram bons para mim.
Amor sem intuito natural existe quase só nas almas que vivem em estado de graça. Nesse estado eu não vivia.

... ... ...

Respondia assim ao misterioso interlocutor: "Com certeza, ele não morre".
Após breve intervalo, ouvi a mesma bem entendida pergunta, sem me incomodar saber de onde provinha.


"Qual quê! Ele não está morrendo", escapou-me, casmurra.
Pela terceira vez fui interrogada: "Que acontecerá se o teu pai morrer?"

De relance, surgiu-me no espírito como meu pai frequentes vezes voltava para casa meio bêbado, ralhando e brigando com a mãe, e quanto ele nos envergonhava perante os vizinhos e conhecidos!

Gritei então, embirrada: "Pois sim, é o que ele merece. Que morra!"
Depois, ficou tudo quedo.

Na manhã seguinte, quando a mãe foi para arrumar o quarto do pai, encontrou a porta fechada.
Ao meio-dia, abriram-na à força. O pai encontrava-se morto - meio vestido em cima da cama -, um cadáver. Ao procurar cerveja na adega, deve ter-se resfriado. Desde há muito que andava adoentado.

[Será que Deus fez depender da vontade de uma criança, a quem o pai demonstrava bondade, o conceder-lhe mais tempo e ocasião para converter-se?]

* * *

Marta K. e tu fizestes-me ingressar na associação das moças. Nunca te escondi que achava as instruções das duas directoras, as senhoras X., assaz vigaristas.
Achava os jogos bastante divertidos. Conforme sabes, cheguei, em breve, a sustentar neles papel preponderante. Isso era o que me lisonjeava.


Também as excursões agradavam-me. Deixei-me até levar algumas vezes a confessar-me e a comungar. Propriamente, não tinha nada para confessar. Pensamentos e sentimentos comigo não entravam em conta. Para coisas piores eu ainda não estava madura.

Admoestaste-me um dia: "Âni, se não rezares mais, perder-te-ás".
Eu rezava realmente muito pouco; e também só contrariada, de má vontade.

Tinhas tu, sem dúvida, razão. Todos os que no Inferno ardem, não rezaram, ou não rezaram bastante. A oração é o primeiro passo, sempre decisivo, para Deus. Mormente a oração para aquela que é a mãe do Cristo, cujo nome não nos é lícito pronunciar.
A devoção a Ela arranca ao demónio inúmeras almas, cujos pecados lhe teriam infalivelmente atirado às mãos.

Furiosa, continuo - por ser forçada: Rezar é o mais fácil que se pode fazer na Terra. Justamente a essa facilidade ligou Deus a salvação.

A quem reza com assiduidade, Deus dá, paulatinamente, tanta luz, e fortalece-o tanto, que o mais afogado bode de pecador pode definitivamente levantar-se pela oração, ainda que esteja submerso na lama até ao pescoço.

Nos últimos anos da vida, eu deveras não rezava mais, e assim me privava das graças, sem as quais ninguém pode salvar-se.

Aqui não recebemos mais graça nenhuma. Mesmo que a recebêssemos, com escárnio a rejeitaríamos. Todas as vacilações da existência terrestre acabaram no além.

(Continua)


José Abelardo

Fonte: Frente U. Lepanto - [www.lepanto.org.br]


Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 11 de November de 2003 17:22

O inferno e satanás existem assim como Deus e o céu.

Vou falar de experiências próprias e fatos estranhos que fiquei sabendo estes dias .

As forças do bem e do mal estão a lutar no Reno Espiritual. Uma dimensão que não podemos ver com olhos espirituais, mas existem. Jesus nos deixa claro isso, assim como os Apóslotos em suas cartas.

Eu estava participando de um forum sobre viagem astral a pouco tempo. Entrei para pregar o Evangelho, visto que já descobri que a viagem astral, apesar de existir não é uma coisa aprovada por Deus.

Lá eu encontrei pessoas que tiveram experiências semelhantes com as minhas: o dormência na cabeça no momento da separação do corpo e do espírito; o pensar no lugar e estar nele voando rapidamente, uma linha que liga o corpo ao espírito, entre outros.

Uma dessas pessoas esteve em um lugar onde teve dificuldades para entrar logo na entrada onde tinha dois guardiões. Era um lugar de opressão, onde pessoas se drogavam e choravam constantemente. Pergunto eu: que lugar era este? Ele reconheceu um primo que havia morrido de acidente de carro a 3 anos e essa pessoa, que o reconheceu também, não sabia dizer a quanto tempo estava naquele lugar. Sabemos que na eternidade não se é contado tempo como na terra.... Poderia ser um tipo de inferno? Por que lá só haviam drogados?

Certa vez li um livro Evangélico "A Divina Revelação do Inferno". A mesma autora do Livro "A Divina Revelação do Céu". Ela diz que Jesus a arrebatou e a levou no inferno, para testificar sobre sua existência, assim como a levou no céu, mais tarde, lugar que ela não queria mais voltar.

Ela disse algo interessante que coincide com o que o rapaz da viagem astral disse: Ela disse que havia lugares separados dentro do inferno, onde as pessoas pagavam seus pecados. Cada grupo sofria por causa de um mesmo mal. Talvez o seu mal maior. Às vezes as pessoas estavam sozinhas, as vezes em grupo. Ela dizia ser terrível! Seria uma coincidência?

E as coisas que as pessoas contam sobre experiências quase-morte? Todas elas dizem algo semelhante...

Diante disto tudo, podemos testificar da existência de existe um mundo espiritual, onde não há contagem de tempo. Um mundo dividido em duas partes: a parte de paz eterna e a parte de tormento eterno.

Jesus Cristo veio trazer a vida eterna para todos os que nEle acreditam e o seguem. Promete vida em abundância, porém, também alerta sobre a morte eterna, onde há choro e ranger de dentes. Isto de nenhum modo é metafórico. Primeiro porque Ele nos diz várias vezes e fala disso como oposição a vida eterna com Deus. Ou seja, mesmo que seja algo metafórico, é uma oposição a uma vida com Deus, que não será nada, nada boa.

Sobre Satanás e seus demônios, são os principados e potestades que lutam contra a ordem na terra. Eles trabalham dia e noite, sem descanso para promover discórdia entre as famílias, para trazer a deturpação sexual no planeta, a promiscuidade... tudo que é abominável aos olhos de Deus, ele luta para que seja "normal" diante da sociedade. Assim, ele obtem, a cada dia, uma sociedade cada vez mais distante dos propósitos divinos, e consequentemente, cada vez mais distante de Deus.

Se torna difícil servir a um Deus tão santo. Ligamos a TV e encontramos, em plena luz do dia, um casal de apaixonados fazendo sexo sem compromisso. Logo depois um adultério... separação.... cenas de violência... drogas... vícios e desamor. É dessa forma que satanás tem alimentado a sociedade. Como ensinaremos a nossos filhos o que convém, se ao ir para o colégio ele ouve palavrões, imitação das cenas de violência dos desenhos animados... video games.... Como alimentar a futura sociedade com a Palavra de Deus?
Respondo: vivendo a Palavra dentro de nossas casas e assim ensinando a nossos filhos, fazendo o possível para mostrar a ele que quem está errado é a sociedade que corrompeu os bons costumes, ignorando os ensinamentos do Senhor. Deus nos ajude!!! É difícil, mas nada é impossível para nós, naquele que nos fortalece.

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 11 de November de 2003 20:15

Ops! O teu amigo andou a drogar-se e depois viu o inferno... Diz-lhe para deixar de se injectar... Quanto aos guardiões, é fácil de explicar - eram os guarda costas que estavam lá a vender o produto...
Viagem astral????
Pois, os habituées, dizem que viajam... A heróina sobretudo, costuma dar cá cada viagem...


Deixa as drogas, andreia!

Re: Evidências / Revelações... Diabólicas e Infernais!
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 11 de November de 2003 22:25


Caríssima Andréia,

Obrigado, em meu nome, e sobretudo em nome de Cristo, pelo teu excelente testemunho!...

Espero que continues, tanto quanto possível, a evangelizar comigo, ou sozinha (como preferires, embora a união faça a força, como sabes...), pois há imenso a fazer, e a vinha/messe de Cristo é imensa!...

Há, efectivamente, lugar para todos os operários de Missão evangélica, sejam eles de que confissão ou denominação forem...

Uma coisa, sobretudo, é necessária: ser Cristão (pelo menos) e bem intencionado, ou seja, tanto quanto possível íntegro (ainda que naturalmente pecador)...

Infelizmente, só uma ínfima minoria de cristãos e/ou de católicos (cerca de 10%...!) está minimamente preparada para evangelizar; e, desta minoria (aí uns 10%), só muito poucos (não mais que 10%...!) – ou seja, apenas 1% da totalidade, na melhor das hipóteses! – estão realmente disponíveis para evangelizar, e/ou evangelizam de facto!...

Ora bem: Quem recebeu efectivamente os "talentos" para exercer "apostolado activo" (esses mesmos 10% de Cristãos...), e, destes, aqueles que realmente "não os aplicam" (isto é, não os põem a render, igualmente cerca de 10%...); esses mesmos, tal como diz Jesus no Evangelho, serão expulsos e lançados nas "trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes" (isto é, no Inferno...)!...

Portanto, não só condenar-se-ão... os que, apesar de terem recebido a Fé e o Baptismo, não põem minimamente a Palavra de Deus em prática, como ainda aqueles que, muito embora praticando, se limitam à teoria, ou às aparências, egoísta e hedonistamente, descurando a aplicação efectiva dos talentos e dons recebidos, quer em relação a Deus, quer em relação ao Próximo...

Quem não teme isso – o justíssimo Juízo de Deus, o pior castigo eterno! –, após ter sido avisado inúmeras vezes (mais de trinta vezes...!), pelo próprio Senhor Jesus (no Novo Testamento)?!

É de temer e de tremer, pelo menos para quem vive o Cristianismo a sério!...

E ainda há quem não acredite na real existência do Demónio e do Inferno..., só por serem, respectivamente, entes/criaturas e lugares/estados espirituais e eternos...!?

Segundo esse tosco, prosaico e insensato, ponto de vista/raciocínio, meramente filosófico/racionalista/materialista..., também não deveriam acreditar, logicamente, na existência do Céu, nem sequer no próprio Deus, assim como na Vida eterna ou imortalidade da Alma! E talvez até nem acreditem, de facto!...

Naturalmente que, nessa acepção supramencionada, não me refiro a agnósticos ou ateus, nem tão pouco a crentes não-cristãos...
Mas, tão-somente, a Cristãos (baptizados), conscientes e responsáveis, ou, pelo menos, minimamente possuidores de tais talentos, mas infelizmente desprezados, achincalhados, anulados, por culpa própria!...

Há tantos católicos, por exemplo, que vão à Missa aos domingos – embora cada vez menos! –, e até mesmo à Comunhão, mas não querem saber da Evangelização e do Apostolado para nada, quando não dão, por vezes, maus exemplos/escândalos!...

"Ai daquele por quem vier o escândalo – advertiu Jesus –, melhor fora que se lhe atasse uma mó ao pescoço e fosse lançado ao mar"!...

Contra mim próprio falo, que nem sempre, desgraçadamente, levo uma vida bastante exemplar, como seria de desejar, tal convidou Jesus:

"Quem quiser ser Meu discípulo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me"!...

– Pois eu quero, de todo o meu coração – corpo, alma e espírito! –, ser discípulo de Cristo, mas faltam-me, tantas vezes, as forças e disposições necessárias!
Perdoai-me, Senhor, e fazei-me digno, puro e santo, segundo os Vossos pedidos e santíssima Vontade!


"AD MAIOREM DEI GLORIAM" !

José Abelardo


Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 01:46

Avlis:

Dizes tu: «Infelizmente, só uma ínfima minoria de cristãos e/ou de católicos (cerca de 10%...!) está minimamente preparada para evangelizar; e, desta minoria (aí uns 10%), só muito poucos (não mais que 10%...!) – ou seja, apenas 1% da totalidade, na melhor das hipóteses! – estão realmente disponíveis para evangelizar, e/ou evangelizam de facto!...»

Caramba, onde recolheste tais números? Olha que os números nem são maus! Jesus começou com menos!

Depois vem o ca(sse)tecismo do costume: ai dos que não acreditam no diabo, que vão todos para o inferno (o diabo que os carregue!). Pois... Aposto que estas são mensagens para desconhecidos... ;-)

Tu és, definitivamente, um "espalha-brasas"! Não me leves mal, mas acho que o melhor é brincar um pouco, que com tanto inferno isto está tenebroso...

Ontem tive um passatempo curioso, que alguns considerarão mórbido: estive a reler os famosos "fóruns azuis" ou "clássicos". Lembras-te? É verdade, tenho uma cópia dessas "relíquias". Ena, que grande aquário!... Não, é maior! Um mar! Grandes ondas! Ena, que grande tempestades! Noites tumultuosas... Calmarias... Banhos refrescantes... Pescas milagrosas... Gasparas e Notaras e Belas Sereias decadentes... Delírios antonianos (onde anda essa peça?), Peixes ensaboados... O Irmâo (sic), que jogava xadrês por correspondência com o Alef, o RE21, o engolidor de espadas, o PMA, o clown (oops, clone) Teófilo, o Tovarish Blues, o Jardel, os Oráculos, os Sátiros, o Zoroastro... Mas que Armada Invencível! Blop! Tiros no porta-aviões... Barcos afundados... Água, muita água, alguma seca... Ah, mas isto é gigantesco! Vejo fogueiras, Inquisição, vejo o Torquemada - lembras-te?... Fumo, remoinhos, ondas, mais fumo, fogo e água, (há terra à vista?), naufrágio e ascensão... Ah, o céu também está em tumulto: vê, desfilam os ancestrais deuses do Viriato, ouvem-se as mensagens da Alexandrina como nos filmes de terror, mais as visões do Inferno em Fátima, e agora uns sermões encatarrados ecoam por toda a terra: "Lembra-te, ó cristão"... Reconheço: são do século XIX, mas o pregador deve ter morrido enforcado... Ah, não enganei-me, mudou de tom, agora é cada vez mais forte e fala do in-FFEEEER-RRR-NNNN-OOOO!!!!... Mas como ribomba!... Que pavor! Ah, horror, reconheço-o: é o Adamastor!! Ai, dirige-se para o barco, vai engoli-lo! Não! Parece estar mesmo irado com o homem do Leme. Pois o homem do leme, o Lugo, também está... Pobre Lugo! Mas... Oops, não se ouve mais nada, apenas uma luz muito forte que cega a todos, não se vê nada... Ah, vê-se uma tela vazia... Olha, não é que estávamos no cenário final da "E la nave va" ("O Navio") de Federico Fellini? Seriam as ondas apenas sacos de plástico azuis, agitados por duas ventoinhas? Enganaste-te, Alef. Oh, ficou tudo branco. Ah, aquilo foi um truque do TAV. Acabaram-se os clássicos.

Passaram anos... Em vez de sacos azuis (oops, do que eu fui falar!) há efeitos especiais... Mas a tradição ainda é o que era... Esta mensagem enviada à Andréia já a vi outras vezes com destinatário diferente. Mais "uma carta do além"... Eu também a recebi, depois fui dado por traidor (e outros carinhos)... E de tanto ouvir falar no fogo fiquei tostado, mas não se pode, que isso é preconceito, complexo, sei lá...

Desliga a ficha...

"E la nave va"... Eppure si muove!

Acordei...

Hmmm... Caramba, este tópico está a corresponder ao título: "manifestações diabólicas e infernais"... Adorei!

}:·)>

@£€§

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Avlis (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 03:09

Alef,

Desta vez - devo confessá-lo, como ser humano que sou, aliás um tanto sentimentalista (ninguém é perfeito) -, tiveste, sem sombra de dúvida, alguma graça!...

Pelo menos, fizeste-me sorrir, claro (o que já não foi nada mau)...


Um abraço fraterno.

J. Avlis


P. S.: * Se não estivesse de "candeias às avessas" contigo (uma mera força de expressão, claro) - que Deus me perdoe! -, pedir-te-ia uma cópia desses polemicamente famosos "Fóruns Azuis" (fundo azul-breu, com 2.º plano branco-lunar, à mistura com amarelo dourado...) - Uma autêntica maravilha, nunca antes conseguida, mas arbitrariamente banida!...
* Obrigado pelas doces e nostálgicas lembranças, embora, por vezes, ironicamente distorcidas e exageradas... Mas desta vez tens desconto. Bom trabalho. Excelente.
* Porém, postos os acentos nos "ís", ficou-me cá uma vaga dúvida: O que têm, porventura, todas essas minhas/nossas façanhas, da nossa juventude cibernética, a ver com... "Manifestações Diabólicas e Infernais"?


Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 13:19

DAHHHHHHHHH
Mas o que é que vocês andam a fumar???????????????

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 13:42

Alef, Alef,

Já que ouvistes tantos testemunhos semelhantes, por que não seriam reais? Se tantas pessoas tem experiências semelhantes, não acha que deve haver alguma verdade? Sem falar que a verdade maior já está Escrita, e cujo conteúdo afirma tudo isto.

Busque de Deus resposta, ele dará.

Quando perguntei a Ele se estava no caminho certo Ele me respondeu. Por que não responderia para você. É só ser perseverante na busca. Tente.

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Bispo Edir (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 15:35

Irmãos na fé do diabo,
convido os descrentes a virem ao terreirinho do galo estrupiado, a meio caminho entre o Maracanã e o praládofimdomundo.
vamos ver o diabo e eu vou ptraticar 666 milagres em menos de uma hora., pendurado num varal

apareçam e tragam uns trocos (reais não: € ou $)
gonçalves conto contigo

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 21:08

Andréia, Andréia:

Mas que "boa" lógica! Olha a minha "resposta":

Já que ouviste tantos testemunhos de aparições de Nossa Senhora, porque não seriam reais? Se tantas pessoas tiveram ou têm experiências semelhantes, não acha que deve haver alguma verdade?

Ou acreditas mais no diabo que em Maria?

Parece que sim...

;-)

Alef

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 21:54

Caro Abelardo,

queres dizer "evidências" ou provas? Ai estas "traduções"...

Devias levar o teu afã evangelizador para o tópico certo. É preciso chegar ás 666 mensagens. Toca a trabalhar.

(anda alguma coisa no ar, ou é algum produto que estão a consumir???)

João (JMA)

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 22:33

Necessita-se urgentemente de médica/o com preparação para tele-tratamento do "síndroma-de-vasculhar-sem-fim-o-espaço-cibernético-para-encontrar-alucinar-e-engolir-toda-a-patranha-digna-das-tangas-diversas".

Pagamento: em viagens astrais. Assegurada a confidencialidade dos curricula.

João (JMA)

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 13 de November de 2003 19:51

nAP, O PRODUTO QUE COMPARARAM NÃO ERA DE BOA QUALIDADE. TIVERAM A BAD TRIP (ASTRAL).
Não sabia que a alefa e a abelarda eram tão íntimos, mas já descobri porquê.
Este cibermundo é afinal pequeno.

Re: Evidências e Revelações... Diabólicas e Infernais! - Carta do Além - IV
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 14 de November de 2003 01:25


O INFERNO EXISTE MESMO! – "A CARTA DO ALÉM" – Capítulo IV

= IMPRESSIONANTE RELATO DE UMA ALMA CONDENADA AO INFERNO! =


(3.ª Parte de "A Carta do Além")

* * * * *

Na vida terrena, pode o homem passar do estado de pecado para o estado de graça. Da graça, pode cair no pecado. Frequentes vezes, cai por fraqueza; raramente, por maldade.

Com a morte, terminou essa inconstância do sim e do não, caindo e levantando-se. Pela morte, cada um entra no estado final, fixo e inalterável.

À medida que avança a idade, tornam-se menores os saltos. É verdade que, até à morte, a gente pode converter-se a Deus, ou virar-Lhe as costas.

Ao morrer decide-se o homem, entretanto, com as últimas tremuras da vontade e maquinalmente, tal como se acostumara na vida.

O bom ou o mau hábito torna-se uma segunda natureza. Esta arrasta-o no derradeiro momento. Assim também arrastou a mim. Anos inteiros eu vivera afastada de Deus.

Consequentemente, decidi-me, no último chamamento da graça, contra Deus. Não que o haver pecado muitas vezes me fosse uma fatalidade, mas porque eu não me queria mais levantar.

Repetidas vezes, aconselhaste-me a assistir à pregação e a ler livros devotos. Eu escusava-me regularmente com a falta de tempo. Havia de aumentar ainda mais a minha incerteza íntima?

Cumpre-me aliás afirmar: Quando cheguei a esse ponto crítico, pouco antes da minha saída da associação das moças, ter-me-ia sido muito difícil enveredar por outro caminho. Sentia-me insegura e infeliz.

Diante da minha conversão, levantou-se um paredão. Deves tê-lo apercebido. Tu tinha-lo imaginado tão fácil, quando uma vez me disseste: "Faça, pois, uma boa confissão, Âni, e tudo ficará bem".

Eu suspeitava que assim fosse. Mas o mundo, o demónio e a carne, já me seguravam nas suas garras.

... ... ...

Na actuação do demónio eu não acreditava nunca. Agora atesto que, a pessoas como eu então era, o demónio influencia poderosamente.


[A influência dos maus espíritos encerra-se nos apelidos "Demónio" ou "Diabo". Como comprovação da sua existência bastam dois textos da S. Escritura:

«Irmãos, sede sóbrios e vigiai! Vosso inimigo, o Demónio, anda por aí como um leão rugindo e procurando a quem puder devorar» (1 Pedro 5, 8).

[O rugir não se refere a que Satanás faz muito alarme com as suas tentações, porém à avidez com que ele nos procura perder.

[S. Paulo escreve aos Efésios (*, 12):
«Ponde a armadura de Deus, para que possais resistir às astúcias do Demónio. A nossa luta não é contra a carne e o sangue (o Ser humano), porém contra os poderes dos tenebrosos dominadores deste mundo e contra os maus espíritos dos ares»].


Só muitas orações alheias e as minhas próprias, juntamente com sacrifícios e sofrimentos, teriam conseguido arrancar-me dele.

E isso só deveras paulatinamente. Poucos prosseguem. O demónio não pode tirar o livre arbítrio àqueles que se entregam à sua influência.
Contudo, como castigo da sua apostasia quase total a Deus, Este permite que o "mal" neles se aninhe.


Odeio também o demónio. Todavia gosto dele, porque ele procura perder-vos: ele e seus auxiliares, os anjos caídos com ele desde os princípios do tempo.
Há miríades. Vagueiam pela terra inúmeros, como enxames de moscas, sem que sejam suspeitados.

[S. Th. Suppl. q. 98, a. 6, ad 2: "Não é tarefa dos homens condenados, perderem e tentarem outros, porém dos Demónios"].

... ... ...

A nós homens réprobos não nos incumbe de vos tentar; isso cabe aos espíritos caídos.
Aumentam, sim, ainda mais os nossos tormentos todas a vezes que arrastam uma alma humana ao Inferno. Mas do que não é capaz o ódio!


[S. Th, q. 98, a. 4, ad 3: "O crescente número dos réprobos aumenta ainda mais os sofrimentos de todos os demais. Mas são de tal modo cheios de ódio e inveja, que antes querem sofrer mais com muitos, do que menos sozinhos"].


Ainda que eu andasse por veredas tortuosas, Deus me procurava. Eu preparava o caminho à graça, por serviços de caridade natural, que por inclinação de minha índole, não raras vezes prestava.

Às vezes, atraía-me Deus para uma Igreja. Lá eu sentia certa nostalgia.
Quando cuidava da minha mãe doente, apesar do meu trabalho no escritório durante o dia, e sacrificava-me realmente um tanto, actuavam sobre mim poderosamente essas atracções de Deus.


Uma vez - foi na capela do hospital, aonde me levaste no tempo livre do meio-dia - fiquei tão impressionada, que me encontrei a um passo apenas da minha conversão. Eu chorava.

Em seguida, porém, vinha o prazer do mundo derramar-se, como uma torrente, por sobre a graça. Os espinhos afogaram o trigo.
Com a explicação de que religião é sentimentalismo, conforme sempre se dizia no escritório, lancei também essa graça, como outras, debaixo da mesa.


Repreendeste-me um dia porque, em vez de genuflexão, fiz na igreja uma ligeira inclinação da cabeça.
Tomaste isso como preguiça e não parecias suspeitar de que, já então, não acreditava mais na presença de Cristo no Sacramento.
Agora creio nela, porém só naturalmente, como se acredita na tempestade, cujos sinais e efeitos se percebem.

... ... ...

Nesse intervalo, havia arranjado, eu própria, uma outra religião.
Agradou-me a opinião generalizada no escritório, de que, após a morte, a alma voltaria para este mundo em outro ser, e passaria por outros e mais outros seres, numa sucessão sem fim.


Com isso liquidei o angustiante problema do além, e imaginava tê-lo tornado inofensivo.

Por que não me lembraste a parábola do Avarento rico e do pobre Lázaro, em que o narrador, Cristo, imediatamente após a morte, mandou um para o Inferno, e o outro para o Paraíso?
Mas o que terias conseguido? Nada mais do que com as tuas demais palavras beatas.


Aos poucos, eu própria arranjei um "deus": bem privilegiado para se chamar deus; a mim bastante longe para não me obrigar a relações com ele; assaz confuso, para se transformar, à vontade e sem mudar de religião, num deus panteísta, ou até tornar-me orgulhosamente teísta.

Esse "deus" não tinha um céu para me galhardear, nem inferno para amedrontar-me. Deixei-o em paz. Nisso consistia a minha adoração a ele.

No que se ama, acredita-se facilmente. No decorrer dos anos, tinha-me persuadido assaz dessa minha religião. Vivia-se bem com ela, sem que ela me incomodasse.

Só uma coisa me teria quebrado a nuca (convertido): uma dor profunda e prolongada. Mas esse sofrimento não veio. Compreende agora: "A quem Deus ama, Ele castiga!"


(Continua)


*** *** ***


"DEUS SUPER OMNIA" !


José Abelardo


Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 14 de November de 2003 15:46

Alef, Alef...,

Não entendi porque dizes que acredito no diabo!! De onde tiraste isto?

Acredito que o espírito de uma pessoa pode sair do corpo e ter experiências espirituais porque a Bíblia nos diz. Paulo, João, teve essa esperiência, como já citei em outro tópico.

Não acredito nas aparições de Maria, nem que a mãe de Jesus pode receber orações porque a Bíblia diz que os que morrem não podem voltar e (novamente repito) o único que tem onipresença, onisciência e onipotência é o Pai, o Filho e o Espírito Santo, ou seja, Deus.

Por isso, não pode ser Maria a aparecer por aí, se dizendo Maria... isso sim é acreditar no diabo (que se trasfigura em anjo de luz), visto que a Bíblia nada afirma sobre a existencia deu uma outra pessoa que faz parte de Deus, de sua essência.

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 14 de November de 2003 15:47

... continuando....

Acredito na existência do diabo e do inferno, pois a Bíblia também nos revela... e nos alerta que temos que lutar contra ele, resistir a ele, às suas tentações que sabemos que nos afasta de Deus para não caminhar rumo ao lugar onde ele será enviado juntamente com os demônios: o inferno.

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 14 de November de 2003 19:52

Ora, aí está, Andréia: as aparições de Fátima e outras são o diabo em forma de anjo de luz... Quem assim fala não é gago! Então, afinal, Fátima e todas as outras aparições servem para alguma coisa: para mostrar que o diabo existe! E esta, hein?!

Alef

Re: Manifestações/Evidências Diabólicas e Infernais
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 14 de November de 2003 21:04

O diabo tem de ter uma qualquer utilidade. Mas esta é nova. Delírios...

João (JMA)

Ir para a página: 12Próximo
Página actual: 1 de 2


Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.