Ó Avlis,

"AVLIS & CIA"
O que é que tu tens a ver com a CIA?
Andas à procura dos meios de destruição maciça ou a perseguir talibans??

:o)) :o)) :o))
(não te zangues, estou a brincar)

João (JMA)

Não me admirava nda que o avlis /abelarda tivessem ligações a grupos de extremadireita americana-
Não estou a brincar.

JOÃO PAULO II CONTRA ATAQUES AOS "VALORES TRADICIONAIS DA FAMÍLIA" NOS "MASS MEDIA"


1. João Paulo manifestou-se contra o "excesso de cenas de sexo" na programação televisiva, e alertou para o que classifica de ataques contra os “Valores Tradicionais e a Família” nos Mass Media.

2. A posição do Papa foi conhecida aquando da publicação da mensagem para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais 2004, intitulada “Os Mass Media e a Família: Um Risco e uma Riqueza”.

3. O tema que o João Paulo II escolheu para a mensagem, tradicionalmente publicada no dia 24 de Janeiro, por ocasião da festa de S. Francisco de Sales, reflecte uma preocupação precisa do Papa de que os meios de comunicação sirvam para enriquecer a vida familiar e não danificá-la.

4. Nesse sentido, João Paulo II pediu aos pais que limitem o uso da televisão pelas suas crianças, advertindo que os Media defendem “o divórcio, a contracepção, o aborto e a homossexualidade”.

5. “Os pais precisam também de regular o uso dos meios de comunicação em casa. Isto incluiria um plano e uma programação do uso dos mass media, limitando estritamente o tempo que os filhos dedicam aos meios de comunicação, fazendo da diversão uma experiência familiar, eliminando de forma total alguns deles e, periodicamente, excluindo todos eles, em vantagem de outras actividades em família”, aconselha o Papa.

6. A defesa dos valores familiares passa também, segundo João Paulo II, pelas próprias autoridades públicas, que “têm o sério dever de promover o matrimónio e a família, para o bem da sociedade em geral.”

7. “Contudo, hoje muitas pessoas aceitam e agem segundo as argumentações libertárias efémeras dos grupos que defendem práticas que contribuem para o grave fenómeno da crise da família e para debilitar o próprio conceito de família”, alerta.

8. Na mensagem do Papa destaca-se que, se por um lado, o matrimónio e a vida familiar são frequentemente descritos “de maneira sensível e realista, mas também com simpatia, de modo a exaltar virtudes como o amor, a fidelidade, o perdão e a abnegação generosa em prol dos outros”, por outro lado “a família e a vida familiar são também, com muita frequência, descritas de maneira inoportuna pelos meios de comunicação.”

9. “A infidelidade, a actividade sexual fora do matrimónio e a ausência de uma visão moral e espiritual do vínculo matrimonial são descritas de maneira não crítica, enquanto às vezes se apresentam de modo positivo o divórcio, a contracepção, o aborto e a homossexualidade. Estas visões, promovendo as causas contrárias ao matrimónio e à família, são prejudiciais para o bem comum da sociedade”, acusa João Paulo II.

10. O presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, D. John Foley, considera que “João Paulo II está consciente dos diversos programas de qualidade que contribuem para edificar as famílias, mas também está preocupado com as influências negativas dos mass media na vida familiar”.

Fonte: Agência Ecclesia


J. Abelardo

Irmão Abelardo:

Óbviamente a ideia é boa, a intenção melhor ainda. Mas é como pregar no deserto. Os míudos levantam-se às 6h30, saem de casa às 7h20, chegam às 18h30 ou às vezes mais tarde (graças aos inteligentes e lógicos horários escolares), eu chego pelas 19h30, tempo para preparar o jantar, lavar e arrumar a louça, 21h30 estão os míudos na cama! E tenho então tempo para relaxar vendo TV, meio pelo qual vou sabendo o que se passa, às vezes um filmezito e antes de "serrar lenha", uma leiturazita se o "joão pestana" não se antecipar...
Pergunto: será só na minha família, ou será que acontece aos outros também? Onde temos tempo durante a semana para meditar a Bíblia? Eu pessoalmente, como recebo via e-mail o "EvangelhoQuotidiano", roubo 5 min. diáriamente para isso no escritório. Mas em família???

VM,

Tempo para meditar na Bíblia em família de segunda a sexta, parece-me muito difícil. É possível uma vez por semana - sábado ou domingo - antes ou logo após uma refeição.

Na newsletter de hoje vem o texto completo da comunicação do Santo Padre. O que é pedido aos pais é discernimento para que transmitam aos filhos as mensagens correctas.

Parece-me ver algum "tom" do texto e da notícia colada pelo Abelardo, na qual se pretende subliminarmente "culpar" os pais pelos programas televisivos que os filhos vêem, o que é desadequado. Desaquado porque generaliza; desadequado porque é impossível ser culpado do que acontece na ausência; desadequado porque tem uma imagem de família já desaparecida em que quando as crianças chegavam a casa lá estava sempre a mãe e o pai chegava sempre com tempo para, se quisesse. acompanhar os filhos; em suma, desadequado porque demonstra desconhecimento da realidade.

No caso tem de responsabilizar os pais, mas não de lhes colocar "braçadeiras de controleiro" dos programas de televisão nas horas em que estão a trabalhar para sustentar a família.

João (JMA)

Irmão João JMA :

As palavras para "controlarmos os tempos de TV dos filhos" não são do Abelardo, mas sim do Papa João Paulo II. E evidentemente, tenho que concordar com ele, pois é absolutamente verdade: passam filmes e programas de "bradar aos céus", tanto pela estupidez dos intervenientes como pela falta de consideração que demonstram para com as convicções da maioria das pessoas - mas estamos no tempo dos complexos para com as minorias. E tento compensar isso, não só com palavras como também com actos (note-se que eu digo tento), e considero que não tenho tido maus resultados: para mim, o maior elogio que recebi na minha vida, foi o meu filho mais velho( tenho 4) exclamar num dia em que estava a "levar nas orelhas" - Pai, és tão certinho que até chateias!!! Nesse momento senti-me compensado de todas as horas difíceis para os criar, dos tempos amargos do falecimento da mãe deles, dos apertos financeiros, etc. e espero que um dia os meus netos exclamem o mesmo.
Mas, evidentemente, não podemos baixar os braços, principalmente nos tempos que correm, em que o inimigo usa todos os meios que tem para espalhar o mal. Lembro aqui, o que disse o Irmão Albino acerca de um dos cérebros dos aviões - aplica-se o mesmo aos média, internet, etc.
A minha "observação" em relação a ler a Bíblia em família, foi mais um grito de frustação, do que sentir-me culpado por não o fazer. Mas que vou tentar seguir o seu conselho, de aproveitar uns minutos ao fim de semana, talvez. Mas também não será fácil, pois corro o risco de saturar os catraios, com tanta religião ao fim de semana - catequeses, Missa e algumas vezes uma ou outra actividade extra.
Que isto é difícil de gerir, lá isso é, apre...

VM,

Eu não estou a acusar o Abelardo de ter inventado tais palavras. Referi que estavam no texto que ele tinha colado.
[Abelardo, pelo menos desta vez o texto colado tinha interesse para suscitar debate] [agora ele vai zangar-se mas lá no fundo não leva a mal]

O que escrevi é que a notícia - da Agência Ecclesia - e o texto original do Santo Padre me parecem ter um tom como aquele que descrevi.

Desta vez, o Abelardo está inocente [Abelardo, alguma vez teria de ser :o))]

João (JMA)

Caro Irmão VM,

Folgo e felicito-te por teres uma visão/vivência realmente evangélica, ao contrário do que infelizmente vê-se pouco por aí...

A respeito da "imoralidade reinante" a todos os níveis, mormente na televisão, oferece-me dizer por agora o seguinte:

- Só é imoral e desonesto quem quer...

- Compete a todos os pais cristãos - conscientes e responsáveis - tomar todas as medidas ao seu alcance para: nem se deixarem corromper nem serem corruptos, nomeadamente em relação aos filhos que Deus amorosamente lhes confiou...

- São muitas e variadas as medidas que realmente estão ao alcance dos pais, como de quase todos em geral, e só no que não está ao seu dispor estão desculpados, como de resto em tudo o mais...

- Efectivamente, Deus nunca exige o impossível, mas apenas o correspondente, em quantidade e qualidade, aos bens/talentos confiados a cada qual, nem mais nem menos...

- Mas uma coisa é certa: Quem se desleixa no cumprimento dos seus deveres, sobretudo os morais e espirituais, Ele irá certamente pedir por isso mesmo rigorosas contas, pois nada ficará impune...

- Para além disso, não temos nada de que nos preocupar, sobretudo se mais e melhor não fazemos por impossibilidade ou séria dificuldade, e se pecamos (mais ou menos gravemente), por qualquer defeito ou fraqueza, temos felizmente um remédio eficaz sempre à nossa mão, pelo menos nós católicos, através do Sacramento da Reconciliação...

- Todavia, uma coisa sempre poderemos/deveremos fazer, a todo o custo: não permitir/consentir, de modo nenhum, que outrem faça o mal, a começar naturalmente pela nossa família, ou melhor, por aqueles que estão de facto sob a nossa plena responsabilidade (crianças); ou mesmo parcialmente, como é o caso dos filhos adolescentes e do próprio cônjuge...

- No mínimo dos mínimos, podemos e devemos rezar por nós e pelos outros, para que sejamos sempre bons, ou menos maus, e para que tenhamos condições para sermos exemplares, tanto quanto possível, à imitação de Cristo e dos Seus próprios Santos...

- E isso implica naturalmente um sacrifício e desprendimento relativos, bastante humildade e generosidade, em conformidade com a Lei de Deus, e esta sempre acima da lei dos homens, sobretudo se forem ambas incompatíveis...

- Não há que enganar, se quisermos realmente ser bons, ainda que sejamos escarnecidos ou desprezados, segundo os conselhos do Senhor Jesus, comos estes, por exemplo:

* "Sede mansos como as pombas e prudentes como as serpentes";
* "Se queres ser Meu discípulo, renuncia a ti mesmo, toma a tua cruz e segue-Me";
* "Procurai em primeiro lugar (acima de tudo) o Reino de Deus e tudo o mais ser-vos-á dado por acréscimo".

DEUS SUPER OMNIA !

Um abraço fraterno e até sempre.

Abelardo

Só me a+arz dizer que a visão "tradicional de família" tem apenas um século e é uma visão estritamente ocidental.

Sobre o tema da Nova Evangelização temos aqui uma iniciativa interessante da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa :

O Espírito na Cidade
Discernir os Sinais de uma Igreja que se renova
Estado da questão - Bíblia e Patrística - Vaticano II e depois // "Igreja, em Cristo, é como que o sacramento, ou sinal, e o instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano" (Vat. II, LG 1)

XXV Semana de Estudos Teológicos
Faculdade de Teologia - Lisboa
9 a 11 de Fevereiro de 2004

Programa do Curso
Segunda-feira, 9 de Fevereiro
Estado da questão
15h00 - Linhas de força do Curso de Verão

CARLOS PESSOA PAES

Coord. Grupo de Trabalho do ICNE

M.L. MARINHO ANTUNES

CE Religiões e Culturas, FT

ALFREDO TEIXEIRA

CE Religiões e Culturas, FT


16h00 - Para um método de reflexão cristã

PETER STILWELL

Director da Faculdade de Teologia

16h45 - Intervalo
17h15 - Identidade religiosa e vida urbana

FARANAZ KESHAUJEE

Investigadora de Ciências Sociais, Univ. Cambridge


18h00 - Debate

Com intervenientes escolhidos da vida pastoral


Terça-feira, 10 de Fevereiro
Bíblia e Patrística
15h00 - A refeição como lugar de encontro no caminho de Jesus
JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA

Dep. Escritura, FT


16h00 - Corinto: o nascimento de uma comunidade cristã

ANACLETO OLIVEIRA

Director do ISET, Coimbra

16h45 - Intervalo
17h15 - A simbólica da vinha do Senhor e sua mensagem

JOAQUIM BRAGANÇA

Investigadora de Ciências Sociais, Univ. Cambridge


18h00 - Debate

Com intervenientes escolhidos da vida pastoral


Quarta-feira, 11 de Fevereiro
Vaticano II e depois
15h00 - Igreja, sacramento do encontro com Deus e da fraternidade humana (testemunho e diálogo)

JOSÉ EDUARDO BORGES DE PINHO

Dep. Teologia Sistemática, FT


16h00 - Carisma e instituição na Igreja

MESA REDONDA

16h45 - Intervalo
17h15 - A Igreja “existe para evangelizar” (EN 14)

ARLINDO DE MAGALHÃES

Fac. Teologia do Porto


18h00 - Debate

Com intervenientes escolhidos da vida pastoral


ENCERRAMENTO

Durante os trabalhos decorrerá, no espaço envolvente, a Feira do Livro Cristão.

Inscreva-se, enviando o pagamento por vale ou cheque.

Envie até 4 de Fevereiro de 2004 para:
Direcção da Faculdade de Teologia
Universidade Católica Portuguesa
Palma de Cima
1649-023 Lisboa

Informações e Inscrições
Direcção da Faculdade de Teologia
Palma de Cima, 1649-023 LISBOA
Tel.: 217214000; 217214152
E-mail: direccao@ft.ucp.pt

Preço de inscrição
Até 11 de Fevereiro
Normal: 25 €
Estudantes: 15 €

Depois de 11 de Fevereiro
Normal: 30 €
Estudantes: 20 €

Organização
Faculdade de Teologia em colaboração com o Grupo de Trabalho do
Congresso Internacional para a Nova Evangelização (ICNE)

Local
Auditório Cardeal Medeiros
Edifício Biblioteca João Paulo II
Universidade Católica Portuguesa
Palma de Cima
LISBOA

Informações adicionais

Parque de estacionamento pago (disponível até 21h00) - € 0,50/h
Autocarros: 55, 63, 68
Metro: Cidade Universitária, Jardim Zoológico, Laranjeiras

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João (JMA)

O link estava errado: Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa

João (JMA)

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Luis Gonzaga
Equipa Paroquias.org

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Luis Gonzaga
Equipa Paroquias.org

A Quaresma é um Tempo da Revisão de Vida


João Paulo II sublinhou ontem a importância da Quaresma na vida da Igreja, convidando os fiéis a examinarem e a orientarem a sua própria vida.

O itinerário quaresmal de 40 dias foi apresentado pelo Papa como “ocasião propícia para examinar-se a si mesmos, com sinceridade e verdade, para voltar a pôr em ordem a própria vida, assim como as relações com os outros e com Deus”.

A Quaresma, tempo litúrgico de preparação para a Páscoa que começará esta Quarta-feira de Cinzas, é antes de tudo um tempo de conversão, assegurou João Paulo II antes da oração do Angelus, na Praça de São Pedro.

“A Quaresma, que na quarta-feira próxima iniciaremos com o significativo rito da imposição das cinzas, constitui um momento privilegiado para intensificar este compromisso de conversão para Cristo”, afirmou.

A Mensagem de João Paulo II para a Quaresma de 2004, que marcará a reflexão da Igreja Católica durante esse tempo, foi dedicada às crianças, sobretudo às que vivem “profundamente feridas pela violência dos adultos”.

Partindo de uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: “Quem acolher em meu nome uma criança como esta, acolhe-Me a Mim”(Mt 18,5), o Papa apresenta aos católicos de todo o mundo a necessidade de “examinar como são tratadas as crianças nas nossas famílias, na sociedade civil e na Igreja”.

Com a sua intervenção o Chefe da Igreja Católica pretende denunciar os “abusos sexuais”, a “prostituição”, o “envolvimento na venda e no uso da droga”, o trabalho infantil e o alistamento de crianças como soldados, os efeitos da “desagregação familiar” e o “ignóbil tráfico de órgãos e pessoas”.

“E que dizer da tragédia da Sida com consequências devastadoras na África? Fala-se já de milhões de pessoas atingidas por este flagelo, e muitíssimas delas contagiadas desde o nascimento. A humanidade não pode fechar os olhos perante um drama tão preocupante!”, acrescentou João Paulo II.


Fonte: Agência Ecclesia

J. Abelardo

"A Evangelização como Apelo de Conversão"


1. A urgência da conversão atravessa toda a sagrada Escritura; ela corresponde à veemência do amor de Deus por nós, à urgência do Reino de Deus. A pessoa de Jesus significa um passo decisivo na realização desse Reino de Deus. Deus nunca esteve tão próximo de nós e tão acessível a Sua intimidade. Essa é a boa notícia do Reino, que constitui o primeiro anúncio da pregação profética de Jesus: “O tempo já se cumpriu e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e acreditai na boa-nova” (Mc. 1,15).

A urgência da conversão está, igualmente, expressa no veemente apelo do Apóstolo Paulo: “Nós vo-lo pedimos por amor de Cristo: reconciliai-vos com Deus” (2Cor. 5,20).

Porquê esta urgência da conversão? Ela é, fundamentalmente, uma urgência de Deus. Jesus Cristo é a manifestação radical e definitiva do amor de Deus por nós. Mas para que esse amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, se torne comunhão de amor, mistério de aliança vivida, nós temos de nos abrir a esse amor, desejá-lo no íntimo do nosso ser, mudar em nós aquelas atitudes que o dificultam ou mesmo impedem. Para que Deus se reconcilie connosco, nós temos de nos reconciliar com Deus. A conversão é um regresso a Deus, á confiança, à fidelidade, à esperança de O encontrar e de com Ele conviver. “Voltai para Mim de todo o coração… Rasgai o vosso coração e não as vossas vestes… Voltai para o Senhor vosso Deus” (Joel 2,12-13).

Só o regresso a Deus é verdadeiramente urgente na nossa vida, porque só Deus é absolutamente indispensável e necessário. O convite à conversão é um convite à fé, à confiança, à fidelidade. Para nós, os crentes, é um convite para tomarmos Deus a sério, como Deus Vivo, ansioso por se encontrar connosco. Converter-se é escutar com amor a Sua Palavra, é procurar na oração o restabelecer de uma intimidade, exprimir no arrependimento uma mágoa sentida por O termos ofendido. Não nos convertemos por medo, mas por amor, pois só a confiança do amor vence o medo. Para os descrentes, se chegarem a ouvir este convite à conversão, ele é o anúncio que Deus é bom e que é bom acreditar em Deus.


2. O convite à conversão dirige-se a todos, pois é com todos os homens que Deus deseja estabelecer uma aliança de amor, a nova e definitiva aliança ratificada na Páscoa de Jesus. Segundo o Profeta Joel, esse apelo à conversão é dirigido a toda a assembleia do Povo de Deus: aos anciãos, às crianças, mesmo de tenra idade, aos recém-casados, aos sacerdotes que servem o Povo do Senhor.

Este apelo à conversão mantém a sua actualidade, em todos os tempos, porque é dirigido, em nome de Deus, pela Igreja, sacramento de Jesus Cristo. É essa a consciência do Apóstolo Paulo: “Nós somos embaixadores ao serviço de Cristo: é Deus que exorta por nosso intermédio” (2Co. 9,20). A quem dirige, hoje, a Igreja este apelo à conversão? Tal como nos tempos do Profeta Joel, ela dirige-o, antes de mais, a toda a assembleia do Povo do Senhor. O apelo à conversão de que a Igreja é porta-voz, em nome de Cristo, dirige-se, primeiramente, a ela própria, de quem o Senhor espera que seja o Povo do Seu enlevo, que Ele quer amar como um esposo ama uma esposa.

Dirige-se, antes de mais, a nós sacerdotes, que Ele enviou ao Seu Povo com a solicitude do Bom Pastor, para que deixemos que toda a nossa vida seja repassada pela exigência dessa missão, e tudo em nós, o que somos e o que temos, possa ser sacramento do amor.

Dirige-se, depois, a todos aqueles e aquelas que consagram totalmente a sua vida a Deus, para o serviço do Reino, para que busquem na intimidade da oração a radicalidade do dom, e que não retirem, em nenhum momento das suas vidas, nada do que um dia consagraram ao Senhor, antes o radicalizem na perfeição da sua vivência.

Dirige-se ainda a todos os cristãos que exercem na Igreja um serviço, para a propagação da fé, para a prática da caridade ou na celebração comunitária do mistério da salvação. A todos esses o Senhor chama, na realidade das suas vidas e no concreto da sua missão, a crescerem na fé e na fidelidade ao Senhor que os chama e os ama.

Dirige-se também àqueles cristãos cuja missão é serem testemunhas do amor de Deus no meio da cidade, no seu trabalho, nas responsabilidades sociais, económicas e políticas, para que encontrem em Deus a luz que os guia, a força que os move e a exigência que os fortalece na luta pela verdade, pela justiça, pela honestidade, pela defesa e promoção da vida.

Este convite à conversão é, hoje, particularmente dirigido a tantos cristãos, que sem terem perdido a fé, deixaram de a celebrar, só conhecem Deus de nome e nunca experimentaram a alegria de uma intimidade. A todos esses a Igreja diz: regressai sem medo, vós que pelo baptismo vos unistes a Jesus Cristo, e O deixastes tanto tempo à espera de ver germinar em vós a semente de vida que Ele semeou em vós. Vinde e sentireis que a vossa vida descobre um sentido novo no amor de Jesus Cristo.

Não podemos deixar de lançar este apelo à conversão também àqueles que não crêem e que são, connosco, construtores da mesma Cidade. É urgente que a nossa sociedade redescubra um sentido nobre para o nosso viver colectivo, que busque a dignidade, a verdade, a generosidade; construa a justiça, respeite a pessoa humana, promova a paz. É urgente construir um horizonte mais profundo, que enquadre as lutas do presente. Não tenhais medo de Deus; Ele é a verdadeira fonte do sentido da nossa vida.

Estamos a preparar o Congresso da Nova Evangelização e uma missão na cidade. Que a partir de agora, nenhum cristão hesite em falar de Jesus Cristo aos seus irmãos; e que ninguém leve a mal que lhe falem de Deus. Ele vem sempre por bem, batendo à porta de cada um de nós com humildade e com esperança.

3. Que o Congresso da Nova Evangelização é, este ano, o “tempo propício” da salvação, vai ser significado, nesta celebração, com dois gestos simbólicos: a entrega das cruzes da missão, que vão percorrer todas as comunidades da nossa Diocese, qual sinal da radicalidade do amor de Deus por nós. Cada uma destas cruzes leva uma mensagem: Cristo tem urgência em encontrar-se, mais profundamente, com cada um de nós.

A entrega do “Kerigma” da missão. São aquelas verdades fundamentais acerca de Jesus Cristo, nosso salvador e que cada cristão tem de ter enraizadas no seu coração, para que as possa anunciar. Elas são o “kerigma para a nossa cidade”; aprofundá-las-ei nas catequeses quaresmais deste ano, esperando que elas sejam a primeira expressão deste “primeiro” anúncio. Rezai pelo vosso Bispo, para que viva cada vez mais estas verdades e possa ser profeta do seu anúncio, neste tempo que é o nosso, nesta cidade que amamos.


† JOSÉ, Cardeal-Patriarca

Fonte: Ecclesia

* * *

NOTA FINAL: Lanço este novo tema, como todos os demais, para um eventual debate, cem por cento positivo, ou tanto quanto possível...
Força, Paróquias de Portugal! Aqui também evangeliza-se, e de que maneira (caso haja bons missionários)!
«A messe é grande, mas os operários são poucos...», advertiu Jesus.

J. Avlis

DIÁRIO ESPIRITUAL – 01 ~ "Pai Nosso que estais no Céu"...


Caríssimos/as,

Com a inspiração do Divino Espírito Santo, vou tentar iniciar uma série de textos de Evangelização, sob o título genérico de "Diário Espiritual".

Sirva ele, tanto quanto possível, para reflexão cristã, para meditação, para instrução religiosa, ou até mesmo para diálogo com os eventuais participantes.

Começo precisamente com aquela santa e preciosíssima Oração que o próprio Senhor Jesus ensinou-nos, intitulada "Pai-Nosso"...


Ponto 1 – Que enorme graça, honra e dignidade, temos, todos nós Homens em geral e Cristãos em particular, por sermos considerados "filhos de Deus"!

1.1 – Deus, nosso Criador e Senhor, dignou-Se fazer-nos "à Sua imagem e semelhança"!

1.1.1 – Isso significa que Ele criou-nos com uma "personalidade/natureza quase divina", composta de corpo e alma, inteligência e vontade; enfim, e o que é mais importante: de Vida eterna! Somos, de facto, a Obra-prima da Criação, não por nosso mérito – que é igual a zero –, mas por gratuidade e generosidade infinitas de Deus para connosco!

1.2 – E tanto mais que o Criador não hesitou, logo após a nossa queda original – o pecado de orgulho e desobediência de Adão e Eva no Paraíso terrestre; automaticamente transmitido a toda a sua descendência, com duas únicas excepções: Jesus Cristo, como sendo Deus Filho, e naturalmente Nossa Senhora, como Mãe de Deus! –, não hesitou em "incarnar" (fazer-se Homem...), a fim de assim "redimir" (livrar do pecado original...) toda a Humanidade pecadora!

1.2.1 – Ao ponto de humilhar-Se como Se humilhou, de sofrer como sofreu, derramando o Seu preciosíssimo Sangue até à última gota, e de morrer como morreu, para finalmente ressuscitar, provando assim todo o Seu infinito Amor para connosco!

1.2.2 – E, consequentemente, de reabilitar-nos à Salvação/Glória Eterna, caso quiséssemos de alma e coração, de livre e espontânea vontade (livre-arbítrio)!

1.3 – Deveríamos assim, toda a Humanidade sem qualquer excepção, ficar eternamente gratos a Deus, por tão imensas e honrosas Graças concedidas, sem qualquer merecimento da nossa parte!

1.3.1 – Mas não, desgraçadamente! Continuamos a ser, mesmo assim e apesar de tudo, tão ingratos, tão traiçoeiros, tão malvados!

1.4 – E o próprio Senhor Jesus dignou-Se classificar-nos e chamar-nos de "filhos de Deus", ou seja, filhos de Deus Pai, irmãos Deus Filho e familiares de Deus Espírito Santo!

1.5 – Ao ponto de nos ensinar a rezar a mais bela, maravilhosa, digna e meritória de todas as orações: o PAI-NOSSO!...

~ Continua ~


José Avlis

"filhos de Deus Pai, irmãos Deus Filho e familiares de Deus Espírito Santo! "
que tipo de familiares? Filhos? Sobrinhos? Enteados? Primos afastados?

Avlis, não saias do forum!

CRISTO RESSUSCITOU! ALELUIA!

Ele ressuscitou, mas ainda não subiu ao Céu.
Ele já vive, de novo e plenamente, no Seu Corpo glorioso.
O Seu Espírito, durante a Sua morte física, desceu à Mansão dos mortos, ou Limbo, onde encontravam-se todos os Justos, desde Adão e Eva.
A estes deu-lhes o privilégio da Salvação eterna, de ascenderem à suprema felicidade no Céu, logo que Ele mesmo subisse, ou logo que se encontrassem plenamente purificados.
Tal como a todos os Justos do presente e do futuro, até ao fim dos tempos.
Mas essa Salvação espiritual só é possível pelos Méritos infinitos da Paixão e Morte de Cristo, o cúmulo da Redenção por excelência ["Tudo está consumado!"], assim como pela Sua Encarnação e Ressurreição, o princípio e o fim de todos os Mistérios salvíficos em Jesus Homem-Deus.

Saibamos aproveitar ao máximo esses infinitos Méritos de Cristo, aplicados exclusivamente a favor de toda a Humanidade pecadora, no que nos diz pessoalmente respeito, ou seja, no nosso corpo místico e em relação a cada um dos irmãos, como membros efectivos que somos, sendo Ele a Cabeça.

Plena razão tinha S. Paulo para exortar-nos ao seguinte: "Completemos em nós mesmos aquilo que falta à Paixão de Cristo"; isto é, apliquemos o nosso consentimento, a nossa fidelidade, a nossa adesão, inclusivamente através do Sofrimento e das demais provações que Deus, directa ou indirectamente, quiser enviar-nos, como provação e purificação, só por Amor, tal como fez com o seu próprio Filho Jesus Cristo, assim como com dezenas de milhares de Santos, ao ponto de muitos deles sofrerem o martírio.

São Paulo, tal como o Mestre Divino, apenas nos quis ensinar que, sem a nossa quota parte de responsabilidade, isto é, sem a nossa adesão à Fé e sem a prática das virtudes, de acordo com a Lei de Deus e do Santo Evangelho, não poderemos alcançar o Reino do Céu, pois ele "exige violência"; ou seja, exige o nosso bom combate, o nosso esforço constante, a nossa entrega generosa.

Efectivamente, quando Cristo estando pregado na Cruz, no meio de atrozes sofrimentos e em profunda agonia, pede ao Pai Eterno perdão para os seus próprios tiranos e algozes – a pretexto deles "não saberem o (terrível mal) que faziam" –, assim como, através deles, a toda a humanidade pecadora, esse acto de misericordiosa Clemência Divina implica naturalmente a condição do arrependimento e/ou conversão espiritual, tal como aconteceu com o Bom Ladrão, com o próprio Pedro apóstolo (após a tríplice negação), e, um pouco mais tarde, também com o apóstolo Paulo, que fora até então um fanático e cruel acusador e perseguidor de cristãos.

Assim, Ele apontou-nos o único caminho da Salvação e deu-nos as condições necessárias para alcançarmos a Vida eterna...; pelo que só não se salva quem não quer, isto é, quem rejeita consciente e culposamente o Amor de Deus e a Sua Doutrina.
Rezemos, nesta Páscoa, para que todos salvem pelo menos a sua Alma, renunciando a Satanás e a todo o pecado.

José Silva

Será que... sabiam, por acaso, que já existe, há muito tempo - salvo erro desde Novembro do ano passado! - um tópico com este nome, digo, chamado "Nova Evangelização", e que este, deploravelmente, se encontrava mesmo "às moscas", ainda mais que as capelas dos hipermercados?!

Eu, infelizmente, não posso, nem consigo estar (como Deus Nosso Senhor, ou como certos Santos que tinham o dom/carisma da "bilocação", se é assim que se diz...) em toda a parte, ou em dois sítios ao mesmo tempo (a não ser da Net), como, por exemplo, os que fazem (mesmo não sendo cristãos) "viagens astrais" e outras coisas mais...

Mas aconselho vivamente - e profundamente! - que façam Apostolado, tanto quanto possível a 100%, segundo o modelo católico, apostólico e romano (de preferência, claro), neste já famoso "tópico" (sub-fórum), aberto sabe lá Deus por quem (seja quem for só o fez bem, bendito seja!)...

"Ad maiorem Dei Gloriam"!

Atenciosa e solitamente,

J.A.

Nova Evangelização Católica, é a mais nobre Missão que todo o bom Católico, e até mesmo o simplesmente Cristão, deve cumprir a todo o custo, inclusivamente com o sacrifício da própria vida (se necessário).
E isto porque, longe de ser um mero dever, é uma estrita obrigação.

Devemos, efectiva e seriamente, preocupar-nos tanto com a Salvação eterna da nossa Alma, como com a Salvação eterna da Alma do nosso Próximo; isto é, devemos também esforçar-nos ao máximo pela salvação de todos os demais pecadores (para além de nós mesmos), e muitíssimo mais do que com a saúde do corpo, ou com os bens materiais/temporais, pois "estamos todos à prova neste vale de lágrimas", e "o nosso corpo é apenas pó que em pó se há-de tornar".

"Ai de quem, não querendo evangelizar, dá mau exemplo/escândalo"!
«...Melhor seria não ter nascido!», advertiu Jesus!
«Quem quiser ser Meu Discípulo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me!», exortou Jesus.
Isto é, quem quiser ser bom Cristão (bom filho de Deus e digno irmão de N. S. Jesus Cristo), repudie todo o pecado e todo o mal, pratique e ensine o Evangelho (a Palavra e a Lei Divinas), aceite todos os sofrimentos e tribulações deste mundo, e preocupe-se apenas com fazer em tudo a santíssima Vontade de Deus.


DEUS SUPER OMNIA !


J. Avlis