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Re: Nova Evangelização / Maternidade Divina de Maria
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 24 de December de 2003 22:52


A MATERNIDADE DIVINA DE MARIA – I


A MATERNIDADE DIVINA NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO:

Se toda a mulher, ao dar à luz uma criança, influencia o curso da história, então o que dizer de Maria? Ela ocupa um lugar único na História Sagrada da Humanidade, pois que, ao receber o Dom do Pai, contribui para dar ao Mundo AQUELE que é o princípio, o centro e o fim da Humanidade!

No desenvolvimento do plano de Deus, Maria situa-se no meio do povo que espera o Messias. Mas Este será o seu Filho. E porque aceita esta Divina Maternidade, entra numa nova dimensão da Fé e introduz no Mundo AQUELE por Quem podemos chegar à filiação Divina!

A aceitação livre de Maria e Aquilo que n'Ela se realiza, pelo poder do Espírito Santo, dão, à nossa História, o seu sentido último, segundo o desígnio de Deus que se cumpre em Jesus Cristo e pela Sua Obra!

A Maternidade Divina, como nenhum outro dos privilégios concedidos por Deus a Maria, não consiste num mero benefício pessoal, mas culmina na Salvação dos homens e mulheres de todos os tempos e lugares!

Assim, feito um de nós através desta Mulher da nossa raça humana (Maria de Nazaré), o Verbo de Deus, morto na Cruz e Ressuscitado, o Eternamente Vivente, faz-nos participar dessa Sua Vida no Espírito que Ele veio dar-nos, para que a tenhamos em abundância!

Maria "Mãe de Deus" – segundo o Dogma da Maternidade Divina (Dogma Cat. 495) –, Maria é a Mãe não apenas da Carne de Jesus, mas de toda a realidade do Seu Filho, que tem duas Naturezas (a Humana e a Divina), mas numa só Pessoa Divina (absolutamente indivisível)!

Criar é tirar do nada, e isto só Deus pode fazer: As Almas humanas são criadas do nada por Deus, e infundidas no ventre das mães que concebem os seus filhos, e essas mães geram assim o Embrião (já ser humano completo) procedente das células reprodutoras dos seus pais.

Mas devemos estar conscientes de que, embora as mães não criem a Alma dos seus filhos, elas geram dentro de si (no preciso momento da concepção) uma pessoa inteira, de corpo e alma, cujo corpo foi formado de si e do pai, e cuja alma foi dada por Deus.

Uma mãe gera assim uma pessoa inteira, à semelhança como Cristo foi GERADO no ventre de Maria, porque Ele sempre existiu, como Segunda Pessoa da Santíssima Trindade (o Verbo Divino).

Maria gerou em Si mesma, por aproximadamente nove meses, a própria Pessoa Divina do Verbo feito Carne, o Qual passou a morar no Corpo da Mãe desde a Sua Concepção Divina.

Assim como numa gestação comum (a nossa, por exemplo), a acção geradora dos pais tem por fim simultâneo toda a pessoa humana (alma e corpo), de análogo modo a Gestação maternal de Maria repercute-se na Pessoa total do Verbo Incarnado, que por isso mesmo é real e plenamente SEU FILHO!

POR ISSO MESMO, MARIA É VERDADEIRAMENTE MÃE DE DEUS: PORQUE, PRODIGIOSA E REALMENTE, GEROU, EM SEU CORPO, O DEUS-HOMEM TOTAL!


SIGNIFICADO TEOLÓGICO DA MATERNIDADE DIVINA:

Maria recebe, por ocasião da Encarnação do Verbo, o que equivale a um Carácter – um Dom de Ordem Estrutural (1) –, e a um novo aprofundamento da sua plenitude na Graça – um Dom de Ordem Vital (2) :

(1) Pelo Dom de Ordem Estrutural, Maria foi misticamente incorporada a Cristo (com ambas as Naturezas), contraindo em relação a Ele a função de SUA MÃE (em plenitude).
E Ela, desse modo, recebe a Marca do Salvador, a fim de ser configurada ao Pai, adquirindo assim o direito a chamar de "Seu Filho" Aquele que, até então, era somente Filho de Deus Pai.

(2) O Dom de Ordem Vital torna proporcional o Ser e a Actividade de Maria à qualidade nova que contrai, a de Mãe de Deus.
E, consequentemente, Ela não tem necessidade de receber a Graça Santificante, que já possui desde a sua Concepção Imaculada, mas recebe um novo Estatuto e um novo aprofundamento dessa Graça.

Eis, pois, uma nova co-naturalidade com Deus, pois Ela agora não adora só a Deus como Pai, mas adora-O também como verdadeiro Filho.

Maria tem agora uma extraordinária relação a mais com Deus; contudo, esse novo aprofundamento e essa nova acção de Deus sobre Maria não alteram a sua Natureza puramente humana, nem a Graça da Imaculada Conceição, mas transfiguram-nas, dilatando a plenitude das Graças que Ela já tinha, na proporção da sua nova grandeza, e facultando-lhe assim possibilidades espirituais e sobrenaturais sem precedentes, por especial privilégio Divino.

(Conclui na Segunda e última Parte)


Fonte:

http://sites.netsite.com.br/paroquia/marionline/page.htm

Adaptado e editado por:

José Abelardo


Nova Evangelização / Maternidade Divina de Maria
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 26 de December de 2003 06:18


A MATERNIDADE DIVINA DE MARIA – II


(Segunda/última Parte)

MARIA, MÃE DO SALVADOR:

Esta é a essência da Vocação de Maria, profetizada no Antigo Testamento (Is 7,14;...); anunciada pelo Anjo Gabriel; proclamada por Isabel; confirmada pelo Evangelho; reafirmada numa das Cartas de S. Paulo (Gl. 4,4); afirmada pela Tradição; definida no Dogma da Maternidade Divina, e ensinada pelo Magistério da Igreja.

A Acção maternal de Maria, sob o poder do Espírito Santo, termina, de facto, n'Aquele que é o Salvador dos Homens, pois Jesus é o único Salvador, o único Mediador, o Sacerdote, o Profeta e o Rei, por excelência, e é-o na Sua Humanidade e Divindade, porquanto, desde o primeiro instante da sua existência, Maria está congenitamente unida à Natureza Divina (na Pessoa do Verbo), e foi resgatada de modo eminente em consideração aos Méritos do Seu Filho, unida a Ele por um laço estreito e indissolúvel.


MARIA, "MÃE DA IGREJA":

Como fundamento Bíblico mais adequado a este Título, conferir: João 19, 25-27.

Embora nada novo em sua substância doutrinal, este título de Maria foi solenemente proclamado pelo Papa Paulo VI, no final da terceira sessão do Concílio Vaticano II, nestes termos:

«Para a Glória da Virgem e para a nossa consolação, proclamamos Maria Santíssima: "MÃE DA IGREJA"; isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos Fiéis quanto dos Pastores..., e queremos que, com este suavíssimo Título, a Virgem seja, de agora em diante, ainda mais honrada e invocada pelos Cristãos» (Paulo VI, Alocução de 21-11-1964).

E na Encíclica "Lumen Gentium", do mesmo Concílio, Paulo VI explica:

«Pois a Virgem Maria, que na Anunciação do Anjo recebeu o Verbo de Deus no seu Coração e no seu Corpo, e trouxe ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus e do Redentor.
Em vista dos méritos do seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime e unida a Ele por um vínculo estreito e indissolúvel, e dotada com Missão sublime e com a Dignidade de ser Mãe do Filho de Deus, e por isso Filha predilecta do Pai e Sacrário do Espírito Santo.
Por esse dom de Graça exímia supera de muito todas as outras criaturas celestes e terrestres.
Mas ao mesmo tempo está unida à estirpe (raça) de Adão, com todos os homens a serem salvos.
Mais ainda: é verdadeiramente a Mãe dos Membros de Cristo..., porque cooperou com a Caridade para que na Igreja nascessem os Fiéis, que são os próprios membros de Cristo (sendo Ele a Cabeça).
E por causa disso, é saudade também como Membro super-eminente e de todo singular na Igreja, como seu tipo e modelo excelente na Fé e na Caridade.
E a Igreja Católica, instruída pelo Divino Espírito Santo, honra-a com grande afecto e piedade filial, como Mãe Amantíssima» (LG 53).


A motivação da Maternidade de Maria, em relação à Igreja, é vista de todo pela Cooperação da Virgem na Obra do Filho:

Ao conceber Cristo, gerá-Lo, nutri-Lo, e apresentá-Lo ao Pai no Templo, e sofrer com Ele agonizante na Cruz, Ela cooperou de modo todo especial na Obra do Salvador, mediante a Obediência, a Fé, a Esperança e a ardente Caridade, para restaurar a vida sobrenatural nas Almas.

Por isso, Ela é Mãe para nós na ordem da Graça. E essa Maternidade na ordem da Graça continua sem cessar, porquanto o seu consentimento dado pela Fé no momento da Anunciação, além de repetir-se por toda a sua Vida terrena, está mantido até à perpétua coroação de todos os Eleitos.

De facto, uma vez que Maria foi realmente elevada ao Céu em Corpo e Alma – tal como proclamou e definiu o Papa Pio XII no Dogma da Assunção, em 1950 –, Ela continua, com a sua múltipla e preciosa intercessão, a obter-nos os dons e as Graças para Salvação Eterna, até ao fim dos tempos.

Contudo, é na perspectiva Trinitária que se aprende plenamente o sentido do título de Mãe da Igreja.
Quando fez de Maria a Mãe de Jesus, o Pai, por pura Graça, tornou Maria, de certo modo, participante da Sua fecundidade e mediação em relação ao Filho.

Assim, Ele tornou-a participante também da Sua relação com aqueles que se tornaram Filhos no seu Filho, ou seja, cada um dos Baptizados, assim como a Igreja no seu todo.
Assim, Maria tem com a Igreja do seu Filho uma relação de Maternidade, fundada no Mistério da sua eleição e da sua relação peculiar com Deus Pai.
Assim, podemos dizer que o título de Mãe da Igreja não é apenas um elogio, mas funda-se na Eleição Divina de Maria à Maternidade, plasmada exclusivamente pela Graça Divina.


_F_I_M_


Fonte: Maternidade Divina de Maria

Adaptação/Edição:

José Abelardo


Re: Nova Evangelização
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 26 de December de 2003 13:53


"todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e UM SÓ SENHOR, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também" 1 Co 8:6

"UM SÓ SENHHOR, uma só fé, um só batismo;" Ef 4:5


Há um só Senhor. Jesus, o Messias. Glória a Deus.

Nossa SENHORA????????????????????? Quem é essa? Senhora de quem????????????????? Não há um só Senhor??????????????????????? Só a ele devemos SERVIR???????????????????????????????????

SERVO-SENHOR

FILHO-PAI

IGREJA-DEUS


MARIA??????????????? A quem se deve servir? Jesus ou Maria?

Pensei bem.

Feliz Ano Novo.

Andréia.

Re: Nova Evangelização
Escrito por: Anjo da Guarda (IP registado)
Data: 27 de December de 2003 01:56


Disse Jesus: «A quem se envergonhar da Mim, também envergonhar-me-ei dele no Dia do Juízo»...

Que é o mesmo que dizer: "A quem se envergonhar da Mãe de Jesus Cristo (a Virgem Maria), como verdadeira Mãe de Deus, também Jesus Cristo envergonhar-se-á dele no Dia do Juízo!"...

LEMBRA-TE, Ó CRISTÃO, QUE O FACTO DA VIRGEM MARIA SER REALMENTE "MÃE DE DEUS"... É UM DOGMA DE FÉ!

TODO O CRISTÃO QUE PÕE EM DÚVIDA A "MATERNIDADE DIVINA DE MARIA" NÃO É DIGNO DE SER CONSIDERADO CRISTÃO, E MUITO MENOS CATÓLICO, POIS ISSO É UMA TREMENDA HERESIA!

A.G.


Nova Evangelização / Sete Razões Contra o Protestantismo
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 29 de December de 2003 06:54


AS SETE PRINCIPAIS RAZÕES CONTRA AS HERESIAS DAS SEITAS PROTESTANTES


(Continuação)

2.ª – CONTRADIÇÕES DO PROTESTANTISMO


O facto de que "não seguem somente a Bíblia"... explica as contradições do Protestantismo:

• Algumas denominações baptizam crianças; outras não as baptizam;
• Algumas observam o domingo; outras, o sábado;
• Algumas têm bispos; outras não os têm;
• Algumas têm hierarquia; outras entregam o governo da comunidade à própria congregação (congregacionalistas);
• Algumas fazem cálculos precisos para definir a data do fim do mundo – o que para elas é essencial; outras, porém, não se preocupam com isso.

Vê-se assim que a Mensagem bíblica é relida e reinterpretada diversamente pelos vários fundadores dos ramos protestantes, que dessa maneira dão origem a "tradições" diferentes e decisivas.

Ademais, todos os protestantes dizem que a Bíblia contém 39 livros do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento, baseando-se não na mesma Bíblia (que não define o seu catálogo/cânone...), mas unicamente na Tradição oral dos Judeus de Jâmnia (reunidos em Sínodo no ano 100 D.C.).

Todos os protestantes afirmam que tais livros são inspirados por Deus, baseando-se não na Bíblia (que não o diz expressamente), mas unicamente na sua "tradição oral".

Onde está, pois, a coerência dos protestantes?
Pelo seu modo de proceder, afirmam o que negam com os lábios..., porquanto comportam-se realmente como se a Bíblia não lhes bastasse qual genuína fonte de Fé, dado que é também a sua própria "tradição estatutária" que regula e credencia a Bíblia...




3.ª – AFINAL A BÍBLIA... SIM, OU NÃO?


Há passagens da Bíblia que os fundadores do protestantismo, a partir do século XVI, caprichosamente não aceitaram "como tais"; e, por isso mesmo, são "desviadas" (deturpadas ou ignoradas) do seu destino original muito evidente – como, por exemplo, as seguintes:


1. A Eucaristia... Jesus disse muito claramente:
«Isto é o Meu Corpo» (Mt 26,26); «Isto é o Meu Sangue» (Mt 26,28).

Em João (6, 51), Jesus também afirma:
«O Pão que Eu darei, é a Minha Carne para o mundo».
E aos judeus que zombavam, o Senhor tornou a afirmar:
«Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a Carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu Sangue, não tereis a Vida em vós. Quem come a Minha Carne e bebe o Meu Sangue, tem a Vida eterna, Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Pois a Minha Carne é verdadeiramente uma comida e o Meu Sangue é verdadeiramente uma bebida».

Se assim é, por que será então que os aparentemente "radicais seguidores da Bíblia" não aceitam a REAL presença de Cristo no Pão e no Vinho Consagrados, por mais transcendente e sobrenatural que seja tal Mistério Eucarístico?


2. Para além disso, os protestantes não aceitam também o Sacramento do Perdão, ou Reconciliação! (Jo 21,17).

Jesus disse ao Apóstolo Pedro: «Tu és Pedro (Kepha, pedra...) e sobre esta Pedra (Kepha...) edificarei a Minha Igreja» (Mt 16,18).

Disse mais a Pedro: «Simão, Simão... Eu roguei por ti, para que a tua Fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, confirma os teus irmãos» (Lc 22,31s).
E ainda a Pedro: «Apascenta as Minhas ovelhas» (Jo 21,15).

Apesar de tão explícitas e inequívocas palavras de Jesus, os protestantes não reconhecem o primado de Pedro! Por que será?


3. Jesus entregou efectivamente aos Apóstolos a faculdade real de perdoar, ou não perdoar, os pecados – o que supõe a confissão oral dos mesmos para que o ministro possa discernir e agir legitimamente em nome de Jesus, e em conformidade com o Seu mandato, que diz clara e expressamente:

«Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos» (Jo 20,22s).


4. Jesus disse peremptoriamente que edificaria a Sua Igreja apenas sobre Pedro ["sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja", Mt 16,18].

Todavia, as denominações protestantes são constituídas sobre Lutero, Calvino, Knox, Wesley, Smith, etc...
Antes desses fundadores/reformadores, que são dos séculos XVI e seguintes, não existia, respectivamente, o Luteranismo, o Calvinismo (presbiterianismo), o Metodismo, o Adventismo, o Mormonismo, etc...

Entre Jesus Cristo e essas denominações protestantes há um enorme HIATO... Somente a Igreja Católica remonta ininterruptamente até Cristo.


5. O Apóstolo São Paulo, referindo-se ao seu elevado entendimento da Mensagem Cristã, recomenda a vida una, ou indivisa, para homens e mulheres consagrados:

«Dou um conselho como homem que, pela misericórdia do Senhor, é digno de confiança... O tempo fez-se curto. Resta, pois, que aqueles que têm esposa, sejam como se não a tivessem; aqueles que choram, como se não chorassem; aqueles que se regozijam, como se não se regozijassem; aqueles que compram, como se não possuíssem; aqueles que usam deste mundo, como se não usassem plenamente. Pois passa a figura deste mundo. Eu quisera que estivésseis isentos de preocupações. Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar ao Senhor. Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma, a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido» (1Cor 7,25-34).

Ora, os protestantes nunca citam, por exemplo, este texto bíblico, quando se referem ao celibato e à virgindade consagrados a Deus, nomeadamente em relação aos católicos...


É estranho e paradoxal (no mínimo)..., dado que eles tanto presumem em tudo seguir a Bíblia, quanto pretendem segui-la apenas no que lhes interessa, ou do modo interpretativo que melhor serve os seus arbitrários desígnios...


(Continua na 4.ª Razão)


Fonte: "Lumen Christi"

Adaptação/Edição:

José Abelardo


Re: Nova Evangelização
Escrito por: Anjo da Consciência (IP registado)
Data: 31 de December de 2003 04:40


Afinal, Albino, é, ou não é... TUDO DIVINO... em Maria Santíssima?
Em que ficamos? É realmente "TUDO" – como metaforicamente atestas no preâmbulo –; ou apenas, caprichosamente, "uma parte": a parte Humana de Jesus (nomeadamente e por excelência...), tal como interpretam, errónea e hereticamente, os protestantes?

Quem, afinal, tem receio/vergonha ("respeito humano"...) da "Maternidade Divina de Maria"? Quem ousa negar-lhe (absurdamente, pelo menos...) o título justíssimo e sagrado de MÃE DE DEUS – "Theotokus"?

Bom, realmente, NÃO É TUDO Divino em Maria – que isso, sim, seria um tremendo sacrilégio/heresia, bem pior do que o de negar-lhe o digníssimo título da "Mãe de Deus"! –, porquanto Ela é cem por cento Humana, da nossa própria raça e natureza, tal e qual, graças a Deus!

Todavia... o Filho d'Ela, o Redentor – Esse SIM! –, é CEM POR CENTO DIVINO...; ou seja, não é 50% Humano e 50% Divino; mas, pura e simplesmente, 100% Divino e 100% Humano...
Um MISTÉRIO – tal como o da Santíssima Trindade, o da Encarnação e o da Eucaristia, entre tantos outros!

Ora, Maria – como todo o fiel Cristão, honesto e bem intencionado, sabe, o que aliás é mais que lógico e óbvio! –, é Mãe de Jesus Cristo, Mãe do Redentor (e por isso mesmo Mãe de todos os Cristãos...), por inteiro, a cem por cento; isto é, Mãe a 100% da Natureza Humana e Mãe a 100% da Natureza Divina de Jesus (até porque ambas as Naturezas são intrínseca e absolutamente homogéneas e inseparáveis...!); ou seja, Maria é também Mãe da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade – o VERBO ENCARNADO, o próprio DEUS, o Criador, o Salvador!
"Mistério da Fé"!...

"Sub tuum praesidium confugimus, sancta DEI GENITRIX, nostras deprecationes ne despicias in necessitatibus; sed a periculis cunctis libera nos semper, Virgo gloriosa et benedicta". Amen.


FELIZ ANO NOVO, em Jesus e Maria, a partir do Dia Festivo de SANTA MARIA MÃE DE DEUS!

A.C.


Nova Evangelização / Sete Razões Contra o Protestantismo - III
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 04 de January de 2004 08:21


AS SETE PRINCIPAIS RAZÕES CONTRA AS HERESIAS DAS SEITAS PROTESTANTES


(Continuação)

4.ª – ESFACELAMENTO / DESINTEGRAÇÃO

Jesus prometeu à Sua Igreja que estaria com ela até o fim dos tempos (cf. Mt 28, 20).
Prometeu também aos Apóstolos o dom do Espírito Santo, para que aprofundassem a mensagem do Evangelho (cf. Jo 14, 26; 16, 13s).

Não obstante isso, os protestantes afastam-se da Igreja assim assistida por Cristo e pelo Espírito Santo, para fundarem novas "igrejas".
Estas são, porém, instituições meramente humanas, que se vão dividindo, subdividindo e esfacelando cada vez mais!
E elas empobrecem e pulverizam sempre mais a mensagem do Evangelho, reduzindo-a:

• Ora, a sistema de curas (curandeirismo), a milagre e serviço ao homem – Casa da Bênção; Igreja Socorrista; Ciência Cristã...
• Ora, a um retorno ao Antigo Testamento, com empalidecimento do Novo – assim são os ramos adventistas...
• Ora, a um prelúdio da nova "revelação", que já não é Cristã – tal é o caso dos Mórmones, e das Testemunhas de Jeová, que negam a Divindade de Cristo, a Santíssima Trindade, e toda a concepção Cristã da História.


5.ª – DETERIORAÇÃO DA BÍBLIA

O facto de só quererem seguir a Bíblia – que na realidade é inseparável da Tradição Oral, porquanto esta berçou-a e acompanha-a fiel e sabiamente – tem como nociva consequência o subjectivismo dos respectivos intérpretes protestantes...
Alguns entram pelos caminhos do racionalismo e vêm a ser os mais ousados dilapidadores ou roedores das Sagradas Escrituras – tal caso é o de Bultmann, de Marxsen, de Harnack, de Reimarus, de Baur...
Outros preferem adoptar cegamente o sentido literal, sem o discernimento do expressionismo próprio dos antigos semitas (para já não falar do discernimento como dom do Espírito Santo...), o que distorce, de outro modo, a genuína Mensagem Bíblica.

E tudo isto acontece porque faltam ao protestantismo os critérios da genuína e legítima Tradição – "o que sempre, em toda a parte e por todos os fiéis foi professado"... –, critérios estes que o Magistério da Igreja, assistido pelo Espírito Santo, sempre propõe aos fiéis e estudiosos, a fim de que não se desviem do recto entendimento do Texto Sagrado.


6.ª – MAL-ENTENDIDOS E AMBIGUIDADES

Quem lê, com atenção e imparcialmente, um folheto protestante dirigido contra certas práticas e doutrina da Igreja Católica – como, por exemplo: sobre a veneração e não adoração de imagens da Virgem Santíssima e dos Santos, sobre a Eucaristia e demais Sacramentos, sobre o celibato... –, lamenta o baixo nível de tais argumentações, pois estas são imprecisas, vagas, ou até mesmo tendenciosas e absurdas...
Afirmam gratuitamente, sem provarem consistentemente as suas acusações, e não raro baseiam-se em premissas falsas, datas fictícias, anacronismos...

As dificuldades e ambiguidades, assim levantadas pelos protestantes, dissipam-se totalmente, desde que se estude com mais rigor e boa fé a Bíblia e as antigas Tradições do Cristianismo...
Vê-se, então, que as expressões da Fé e do Culto da Igreja Católica não são senão o desabrochamento homogéneo e imparcial das virtualidades do Evangelho, sob a acção do Espírito Santo; tal como o grão de mostarda parabolizado por Cristo, que a partir da terra tornou-se numa grande árvore, sem perder a sua identidade (cf. Mt 13, 31se); pois a vida é realmente um desdobramento homogéneo e organizado de potencialidades...

Seria falso e aberrante pretender fazer de tais contra-sensos um argumento contra a autenticidade do Catolicismo – muito embora seja claro que houve e pode haver erros e contradições pontuais (como Igreja também humana que é...); porém, estes não são o padrão, nem fundamento válido, para se julgar devidamente a índole própria e legítima do Catolicismo.

A dificuldade básica, no diálogo entre católicos e protestantes, está nos critérios da Fé...; de onde deve o Cristão aurir as proposições fundamentais da verdadeira Fé: Somente a Bíblia, ou a Bíblia aliada e alicerçada na legítima Tradição Oral?

Se alguém aceita a Bíblia dentro da Tradição Oral – que lhe é anterior, protegeu-a e acompanha-a –, não tem problema para aceitar tudo o que a Palavra de Deus ensina na Igreja Católica, à qual Cristo prometeu claramente a Sua assistência infalível.

Todavia, se o cristão não aceita a Palavra de Deus na sua totalidade oral e escrita, ficando apenas com a escrita (a Bíblia propriamente dita...), já não tem critérios objectivos para interpretar a Sagrada Escritura...
E assim cada qual dá à Escritura o sentido que julga dever dar (por mais errado ou absurdo que seja...), pelo que se vai diluindo e pervertendo cada vez mais a Mensagem Revelada...

"A letra, como tal (por si própria), é morta"..., e somente a Palavra Viva – devidamente interpretada e vivida em Jesus, através da Sua única Igreja – dá o sentido adequado e verdadeiro a um determinado texto escrito (da Bíblia)...


(Conclui na 7.ª Razão)


Fonte: "Lumen Christi"

Adaptação e Edição:

José Abelardo


Re: Nova Evangelização
Escrito por: Andréia (IP registado)
Data: 06 de January de 2004 19:40

Anjo da guarda.....(?)


Eu ouso negar que Maria não é mãe de Deus. Ela não é mãe de Deus pelo fato de não ser mãe da parte divina de Cristo, mas, tão e somente, da parte humana. PORTANTO, NÃO É MÃE DE DEUS, mas sim, de Jesus homem.
Ah.... mas como dividir Jesus? ......................... Jesus não se divide, mas Maria não tem participação na parte divina de Cristo. Isso é REAL. O que passa disso é heresia.


"Que é o mesmo que dizer: "A quem se envergonhar da Mãe de Jesus Cristo (a Virgem Maria), como verdadeira Mãe de Deus, também Jesus Cristo envergonhar-se-á dele no Dia do Juízo!"..."

Acrescentando coisas à Palvra de Deus, amigo? CUIDADO!!! HÁ MALDIÇÕES PARA ESSES...




Abelardo,

É impressionante como você não tem argumento forte contra os protestantes. Nada do que você diz contra nós implica em perda de salvação, além de haver muitas coisas absurdas e inexistentes em nosso meio....
já não podemos falar o mesmo dos católicos, pois teimam em dizer coisas que não são bíblicas, alegando ser verdadeiras, porque fulano de tal disse ou deixou de dizer...

Ex 20:4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me ODEIAM.."

FAZER IMAGEM E SE AJOELHAR A ELAS É ODIAR A DEUS. DEUS ABOMINA ISSO!!!!


I Tm 2:5 "Porque há um só Deus, e UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,"

I tm 1:17 "Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao ÚNICO Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém"

Re: Nova Evangelização
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 06 de January de 2004 22:06

e O SEU NOME É mAOMÉ.

Nova Evangelização / Sete Razões Contra o Protestantismo - IV
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 08 de January de 2004 20:51


AS SETE PRINCIPAIS RAZÕES CONTRA AS HERESIAS DO PROTESTANTISMO


7ª. – REBELDIA E MENOSPREZO PELA IGREJA

Jesus fundou a Sua Igreja e a entregou a Pedro e aos seus Sucessores.
Assim, Ele disse ao Apóstolo:


«Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e o que desligares na Terra será desligado nos Céus» (Mt 16,18s).

OBSERVEMOS, A TAL PROPÓSITO, O SEGUINTE:

Jesus refere-se à Sua Igreja – Ele só tem UMA Igreja! –, e Ele a entregou a Pedro... A Pedro e aos seus Sucessores, pois Pedro é o fundamento visível ["sobre essa pedra edificarei"...].
Ora, se tal edifício deve ser para sempre inabalável, o seu fundamento há-de ser para sempre duradouro, e único.
Esse fundamento sólido não desapareceu com a morte de Pedro, mas prolonga-se, ininterruptamente, nos legítimos sucessores de Pedro, os Papas, e apenas nestes.

Ora, Lutero e os seus discípulos desprezaram a única e verdadeira Igreja fundada por Jesus, e fundaram (como até hoje ainda fazem) as suas "igrejas" particulares – a partir de uma doutrina cristã reformada, muito distorcida e redutora.
Em consequência disso, cada seita protestante é uma sociedade meramente humana, que já não tem, de forma alguma, a garantia da assistência infalível de Jesus Cristo e do Espírito Santo, porque separou-se, rebeldemente, do tronco original – tal como Lúcifer separou-se de Deus.

A experiência e a história mostram como essas "igrejas" reformadas – indevidamente auto-intituladas "evangélicas" – se contradizem e ramificam constantemente, em virtude de discórdias e interpretações bíblicas pessoais dos seus fundadores.
Predomina aí o "eu acho" – arrogante e arbitrário – dos homens, ou de cada "profeta" de denominação protestante.


Mas – perguntar-se-á – as "falhas humanas" da Igreja Católica não são empecilho para crer e ser fiel (para a perfeição e santificação aconselhadas por Cristo)?

Em sucinta resposta, devemos dizer que os Mistério básicos do Cristianismo são os da Encarnação e da Redenção:

Deus assumiu a Natureza Humana da maneira mais pobre e humilde, e finalmente deixou-Se desfigurar pelos açoites, pelo escárnio e pela crucificação, mas foi precisamente dessa maneira que quis salvar os Homens.
Estes Mistérios prolongam-se na Igreja (como conjunto de todos os Cristãos fiéis...), à qual São Paulo chama "o Corpo Místico de Cristo" (Cl 1,24; 1Cor 12,27).

A Igreja é, pois, humana; e por isso traz as marcas da própria fragilidade dos seus filhos; mas é também Divina: é o Corpo de Cristo flagelado e ressuscitado, prolongado, misticamente, em cada homem (cada membro do Seu próprio Corpo).
Por isso mesmo, os erros dos homens da Igreja não conseguem destruí-la.
São, antes, o sinal e o aval evidentes de que é Deus quem realmente vive na Igreja e a sustenta... até ao fim dos tempos, por mais ataques e crises que sofra, tal como Ele mesmo prometeu.

Numa palavra, o Cristão há-de dizer com São Paulo:
«A Igreja é minha Mãe» (Gl 4,26).
Ao que S. Cipriano de Cartago (+258) fazia eco, dizendo:
«Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por Mãe»
("Sobre a Unidade de Igreja", Cap. 4).


CONCLUSÃO

A grande razão pela qual o Protestantismo se torna inaceitável ao Cristão que reflecte, é o subjectivismo que o impregna visceralmente.
A falta de referenciais objectivos e seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo (cf. Jo 14,26; 16,13s), é o principal ponto fraco, ou calcanhar de Aquiles, do protestantismo.

Disto se segue a divisão do mesmo em centenas de denominações diversas, cada qual com as suas doutrinas e práticas, às vezes contraditórias, ou até mesmo hostis entre si.

O protestantismo afasta-se assim cada vez mais da Bíblia e das raízes do Cristianismo – autêntico paradoxo! –, levado pelo fervor fanático e subjectivo dos seus "pastores", que apresentam um "curandeirismo barato" (por vezes muito caro...!), ou um profetismo fantasioso, ou ainda um retorno excessivo ao Antigo Testamento, em menosprezo e detrimento do Novo Testamento.

Esta diluição herética do protestantismo e a perda dos valores típicos do Cristianismo estão na "lógica" do principal fundador, Martinho Lutero, que apregoava o livre exame de Bíblia, ou a leitura da Bíblia sob as luzes exclusivas do entendimento subjectivo e temerário de cada crente; tirando assim (cada qual) das Escrituras "o que muito bem lhe parece ou apraz"!...


_F_I_M_



Fonte: "Lumen Christi"

Adaptação e Edição:

José Abelardo


Nova Evangelização / Venerável Alexandrina
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 10 de January de 2004 18:21


VENERÁVEL ALEXANDRINA DE BALASAR


RESUMO BIOGRÁFICO – 2.ª Parte: de 1931 a 1937 (*)


+++ +++ +++

* 1931 / 1932:

Primeiros fenómenos místicos de Alexandrina.
Sente que a sua Missão é (como veio a confirmar-se): "Sofrer, Amar e Reparar" (1931).

* 1933:

3 de Julho – O Pároco de Balasar, que lhe levava a Sagrada Eucaristia todos os dias, é substituído pelo Padre Leopoldino Rodrigues Mateus, que inicialmente lhe dá a Comunhão só nas primeiras sextas-feiras de cada mês.

16 a 19 de Agosto – Dá-se o primeiro encontro com um sacerdote jesuíta, o Pe. Mariano Pinho, homem piedoso e culto (que fizera estudos na Bélgica e na Áustria), e torna-se no seu 1.º Director Espiritual.
Mais tarde, viria a ser impedido de visitá-la, e chega mesmo a ser "exilado" para o Brasil, onde continuaria a trocar correspondência com ela.

18 de Outubro – Inscreve-se nas "Filhas de Maria", recebendo então a sua Fita.
20 de Novembro – É celebrada pela primeira vez a Eucaristia (Santa Missa) no seu quartinho.
Neste mesmo mês, começa o sofrimento pela perda dos bens materiais: A casa onde mora é hipotecada.

* 1934:

4 de Setembro – O Demónio começa a atormentá-la na sua imaginação e no seu espírito.
6 de Setembro – Jesus fala com Alexandrina pela primeira vez, e convida-a à Sua Paixão (Primeira Crucifixão Mística).
Emite o voto de fazer sempre o que for mais perfeito (em total conformidade com a Vontade de Deus).
8 de Setembro – Jesus torna-se o seu Mestre.

5 e 6 de Outubro – Promessa do Desposório espiritual com Jesus.
11 de Outubro – Convite de Jesus à Missão de Vítima: «Ajuda-me na redenção do género humano».
14 de Outubro – Escreve com o próprio sangue o juramento de Amor a Jesus.
20 de Dezembro – Jesus confia-lhe os Sacrários e os pecadores.

* 1935:

Maio – Começa a devoção das "Florinhas" para Nossa Senhora – florinhas escritas por ela, com a respectiva Consagração à Virgem Maria no final do mês.

30 de Julho – Ouve Jesus a manifestar-lhe, pela primeira vez, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria (CIM).
Jesus ordena, depois, que o seu Director Espiritual escreva ao Papa, para esse fim.
Decorre a Guerra Civil Espanhola.

* 1936:

7 de Junho – Festa da Santíssima Trindade: Tem a experiência da sua primeira Morte Mística.
11 de Setembro – O Pe. Mariano Pinho escreve ao Santo Padre Pio XI, atrtavés do seu Secretário de Estado Cardeal Pacelli, futuro Papa Pio XII.

* 1937:

Finais de Abril – Alexandrina encontra-se, aparentemente, às portas da morte, tendo perdido completamente os sentidos durante várias horas, após duríssimos sofrimentos.
Após a recuperação, o Pároco passa a levar-lhe a Sagrada Comunhão todos os dias.
Durante dezassete dias não consegue engolir nada, excepto a Sagrada Hóstia.

31 de Maio – O Padre António Durão, S.J. (enviado pela Santa Sé), examina Alexandrina, sobre o seu pedido para a Consagração do Mundo, e fica bem impressionado.

Desde Julho a 7 de Outubro – Perseguições por parte do Demónio, com manifestações visíveis, atirando-a da cama abaixo, e vários outros fenómenos diabólicos.
Quando acaba essa forma de perseguição, começa outra mais oculta, mas dolorosíssima.
A Sr.ª D. Fernanda dos Santos, de Lisboa, socorre a extrema pobreza material da Alexandrina (e da sua família).

* 1938:

Maio – Os Bispos portugueses reúnem-se em Fátima.
Junho – O Padre Mariano Pinho, S.J., solicita aos Bispos para escreverem ao Papa, conforme o pedido de Jesus, de modo a que o Mundo fosse consagrado ao Coração Imaculado de Maria.
Segundo exame da Santa Sé a Alexandrina, feito pelo Cónego Manuel P. Vilar (natural de Terroso).

3 de Outubro – Pela primeira vez, Alexandrina vive e sofre (misticamente) a "PAIXÃO DE CRISTO", que se repetirá todas as sextas-feiras, até 20 de Março de 1942 – o período "visível" da Paixão.

Nos anos seguintes e até à sua morte (de 1942 a 1955...), ela continuou a viver a Paixão de Cristo, mas de modo íntimo/oculto.
Nesses momentos – durante os "êxtases" da Paixão –, Alexandrina readquiria miraculosamente os movimentos de todo o seu corpo, e normalmente rezava ajoelhada na sua cama, em direcção à Igreja paroquial de Balasar.

Simultaneamente – de 1942 a 1955 –, iniciou o seu igualmente prodigioso "JEJUM ABSOLUTO", que durou esses mesmos longos e muito penosos treze últimos anos, nada ingerindo de alimentos sólidos e líquidos, para além da Comunhão diária.

Surge, entretanto, o segundo Director Espiritual de Alexandrina, Padre Humberto Pasquale, sacerdote salesiano italiano, tendo-se dirigido à Alexandrina por caridade, pois ouvira falar dela com algum menosprezo.
Este Sacerdote solicita-lhe para ditar às suas duas secretárias (sendo uma delas a própria irmã Deolinda) os "Êxtases da Paixão" – todas as sextas-feiras, desde o meio-dia às quinze horas (durante 3 horas), ao longo de 4 anos (de 1938 a 1942), em que é visível (através dela) a Paixão de Cristo, desde o Horto até ao último suspiro na Cruz –, recolhendo assim uma documentação abundante e de altíssima qualidade.

O segundo Director Espiritual torna-se o seu principal biógrafo e divulgador.
Para Alexandrina, o Pe. Humberto Pasquale foi o seu "cireneu na hora mais trágica da sua vida" (oficialmente, de 1944 a 1948).
O Dr. Manuel Augusto de Azevedo, o seu médico dedicado (de 1941 a 1955), era outra das poucas e assíduas testemunhas daqueles seus místicos e dolorosos "Êxtases".


6 de Dezembro – Terceira viagem ao Porto para tirar radiografias (Dr. Roberto de Carvalho).
Em seguida, estadia no Colégio das Filhas de Maria Imaculada, e exame por parte do Dr. Pessegueiro.
26 de Dezembro – Exame pelo professor Elísio de Moura, psiquiatra.

* 1939:

20 de Janeiro, 13 de Junho e 28 de Junho – Jesus prediz-lhe a Segunda Guerra Mundial, como castigo de graves pecados da humanidade.
Alexandrina oferece-se como Vítima pela Paz.

20 de Março – Jesus prediz-lhe, a respeito do novo Pontífice Pio XII: «É este Papa que consagrará o Mundo ao Coração Imaculado de Minha Mãe».

16 de Junho – Festa do Sagrado Coração de Jesus: Alexandrina pede ao Papa, por escrito e pela última vez, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria.

(Continua)


Adaptação/Edição:

José Avlis


+++ +++ +++

(*) Baseado na Obra Autobiográfica: "VENERÁVEL ALEXANDRINA", do Pe. Humberto Pasquale.


Re: Nova Evangelização
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de January de 2004 23:05

E também houve cpmpensações pecuniárias...
A +pobre rapariga vivia dos rendimentos da santidade. Teria de continuar com a burla e simulação pois era o sustento da família e era tão pobre que tinha a casa hipotecada.
è verdade que alexandrina foi uma vítima - da estrutura da Igreja, da mentalidade do Estado NOvo e do miserabilismo português.

Re: Nova Evangelização
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 10 de January de 2004 23:08

Já agora - porque não divulgam o relatório psiquiatrico do dr Elísio de moura, psiquiatra??????????????

Re: Nova Evangelização
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 13 de January de 2004 09:19


Nova evangelização= novas formas de propagar o amor de Deus e o amor ao próximo sobre a Terra////\\\\////\\\\\/\/\/.

-Em direcção à República da Amizade-
(tradução de "Towards"- da minha autoria em www.poetry.com)

Nós as crianças estamos reunidas
no voo para a cidade de Porto Novo.
Vamos para dizer a toda a gente,
que até o sol nascente
nos diz muito sobre o que é poder
e nada sobre violência.

Com carinho cairão os egoismos
e desabará o medo.
Haverá liberdade nas ruas
e em cada mão estará escrito
o sinal da paz.
Queremos mesas redondas
e FRA (força rápidas de ajuda)
por toda a parte.

E haverá rectidão e amizade.
O pão será repartido.
As construções serão sólidas.
Firme será o amor.
...
*=?.0

Nova Evangelização / Venerável Alexandrina - III
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 14 de January de 2004 00:58


VENERÁVEL ALEXANDRINA DE BALASAR


RESUMO BIOGRÁFICO – 3.ª Parte: de 1940 a 1943 (*)


+++ +++ +++


* 1940

4 de Julho – Alexandrina oferece-se como Vítima, com outras almas do mundo e em união com Nossa Senhora, para obter a Paz, em especial para Portugal.
Jesus aceita a oferta e afirma-lhe categoricamente: «Portugal será salvo».

Médicos e Autoridades Eclesiásticas (sobretudo de Braga) questionam e duvidam da veracidade dos factos místicos de Alexandrina.
O médico Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo desempenha papel preponderante nesta fase da sua vida, ao organizar no "Refúgio da Paralisia Infantil", na Foz do Douro (Porto), um estudo de observação rigoroso, ao longo de 40 dias.

Tendo como Director o Dr. Gomes de Araújo (especialista em doenças nervosas e artríticas, da Real Academia de Medicina de Madrid), Alexandrina, com 38 anos de idade, é vigiada dia e noite, desde 10/06/1943 a 20/07/1943 – comprovando-se desse modo a abstinência absoluta de alimentos sólidos e líquidos –, para além de "ter conservado o peso, a temperatura, a respiração, a tensão, o pulso, o sangue e as faculdades mentais, sensivelmente normais, constantes e lúcidas, e não ter havido, durante esses 40 dias, nenhuma evacuação de fezes, nem a mínima excreção urinária".
Este Atestado, no Porto, a 26/07/1943, foi assinado pelo Dr. Carlos Alberto de Lima, Professor jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, e pelo Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, doutor em Medicina pela mesma Faculdade.

Alexandrina era "portadora de uma afecção ou compressão medular ('mielite'), como causa da sua paraplegia".
O Dr. Gomes de Araújo, médico avesso a aceitar fenómenos que escapassem à ciência, intitulou o seu relatório com: "Um notável caso de Abstinência e Anúria".

5 de Setembro – Escreve ela própria, com grande sacrifício, uma carta ao Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Cerejeira, e outra a Salazar.
Outubro – Alguns Bispos de Portugal, incentivados pelo Pe. Mariano Pinho, procuram juntar o testemunho da Irmã Lúcia (de Fátima), pedindo-lhe que escrevesse ao Santo Padre Pio XII.

22 de Outubro – A Irmã Lúcia reza para orientar-se sobre o que fazer, dado que a Imaculada Conceição apenas lhe pedira para que fosse consagrada a Rússia ao Seu Imaculado Coração.
E agora o próprio Jesus, durante a oração, confirma à Irmã Lúcia esse pedido feito através da Alexandrina
.
6 de Dezembro – Jesus assegura-lhe que o Santo Padre seria poupado fisicamente aos horrores da Guerra, mas que teria moralmente muito que sofrer.

* 1941

29 de Janeiro – Dá-se o primeiro encontro oficial com o Dr. Manuel Augusto Dias de Azevedo, que ficará a ser o seu "médico providencial", até à morte da Alexandrina (em 1955).
1 de Maio – O Dr. Manuel Azevedo convida o Dr. Abel Pacheco a examiná-la novamente.
15 de Junho – Quarta viagem ao Porto, onde é reexaminada pelo Dr. Gomes de Araújo.
29 de Agosto – O Padre José Alves Terças assiste ao Êxtase da Paixão, põe-no por escrito e publica-o (contra a vontade da Alexandrina, pois ela preferia que esses fenómenos místicos ficassem ocultos).

* 1942

7 de Janeiro – Perde o seu primeiro Director Espiritual, Pe. Mariano Pinho, S.J., que a visita em jeito de despedida.
20 de Janeiro – O Padre Pinho dá-lhe como Confessor o Padre Alberto Gomes.
20 de Março – Alexandrina revive, pela última vez de modo activo, a Paixão de Cristo, até aí visível com adequados movimentos, diálogos e gemidos de extrema dor, pois participava intimamente de todos os sofrimentos de Jesus.
Simultaneamente, começa o seu "jejum total", com anúria.
27 de Março – Piora muito de saúde e administram-lhe os últimos Sacramentos (Extrema Unção), pois receava-se a sua morte iminente.
A partir desse crucial momento e ao longo dos 13 anos e 7 meses, que medeiam até à sua morte física (em 13/10/1955), vive em "jejum absoluto", não conseguindo alimentar-se mais de quaisquer sólidos nem líquidos, para além da Sagrada Comunhão diária.

3 de Abril – Sexta-Feira Santa, entra na segunda "morte mística", extremamente dolorosa, porque assiste a uma espécie de destruição e incineração do próprio corpo, até 24 de Outubro de 1944.
Dita então (3/04/1942) as suas últimas disposições, persuadida de que vai morrer – exactamente no início do "jejum completo e anúria"...
Em lugar da sua Paixão ao vivo, profundamente dolorosa e muito demorada, Alexandrina tem, de agora em diante, os êxtases normais das sextas-feiras, que são uma nova forma de Paixão oculta, menos penosa e mais abreviada.

31 de Outubro – Recebe de Fátima um telegrama do Pe. Mariano Pinho, anunciando-lhe que, em Roma, o Santo Padre Pio XII fez, finalmente, a Consagração do Mundo ao Coração Imaculado de Maria, em língua portuguesa, com especial menção à Rússia.
E foi precisamente após essa mesma Consagração do Mundo que a vivência da Paixão de Cristo deixou de ser visível e tão dolorosa, passando a ser vivida apenas no seu íntimo.

(Continua)

José Avlis


+++ +++ +++

(*) Baseado na Obra autobiográfica: "VENERÁVEL ALEXANDRINA", do Pe. Humberto Pasquale.


Re: Nova Evangelização
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 14 de January de 2004 10:52

Que case study interessante não daria...

Afinal a "paraplegia" era apenas simulação, pois a senhora andava normalmente e até se ajoelhava e fazia vários exercícios, gemia e contorcia-se, o que exclui um quadro de paraplegia.
Clato que na altura não havia TACs nem RMs, nem neurologistas....
E o médico psiquiatra que a observou, o Professor Elísio de Moura era o amis especializado em Portugal, na altura , em casos de Histeria... O seu relatório não cosnta desta história porquê?

A exploração, com fins de propaganda religiosa, de certas doenças e perturbações de alguns seres humanos devia ser um pecado que devia envergonhar certas pesssoas ditas cristâs.

Re: Nova Evangelização / Dominus Iesus
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 17 de January de 2004 23:04


"DOMINUS IESUS" – Sobre a Unicidade e a Universalidade Salvífica de Jesus Cristo e da Sua Igreja Católica


Caros João, Luís e Tozé,
Caros Forunautas (em geral),

Em resposta global às vossas mensagens de (...), em relação à minha mensagem de (...), tenho por agora a dizer-vos apenas o seguinte:

- João, tens razão em teres corrigido a minha anómala referência ao documento "Dei Verbum", pois, na realidade, queria dizer "Dominus Iesus" (este, sim, de João Paulo II); embora, indirectamente, o tema actual também tenha a ver com o "Dei Verbum"...

-- Com respeito ao ter afirmado: «... normalmente, "só" na Igreja Católica há Salvação», não retiro nem uma vírgula sobre tal afirmação determinante, por considerar ser "inteiramente Verdadeira", a saber:

--- No item III, da "Dominus Iesus", condena-se os que negam a "Unicidade e a Universalidade Salvífica de Jesus Cristo".
. Portanto, deve crer-se firmemente, como dado perene da Igreja, a Verdade de Jesus Cristo, Filho de Deus Senhor e único Salvador, que realizou a História da Salvação, a qual tem n'Ele a sua Plenitude e o seu Centro.
. Essa posição foi claramente defendida pelo Concílio Vaticano II, em sua Constituição "Dei Verbum":«Precisamente essa Singularidade única de Cristo é que Lhe confere um significado absoluto e universal, pelo qual, enquanto está na História, é o Centro e o Fim dessa mesma História: «Eu sou o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim» (Ap. 22, 13).

---- Efectivamente, o item IV (D.I.) introduz a clássica tese eclesiológica da Igreja de Roma: «Jesus Cristo fundou a Sua Igreja como Mistério Salvífico, para operar a Salvação na Igreja e (apenas) através dela, e que a Sua Igreja é a própria Igreja Católica Apostólica Romana: “Existe, portanto, uma Única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em Comunhão com ele”...

----- E, finalmente, o item VI (D.I.) defende a continuação do diálogo "inter-religioso" (nomeadamente o "ecuménico"...), que não deve perder a sua dimensão missionária, e que a paridade entre as partes nesses diálogos dá-se no tocante à dignidade pessoal dos que deles participam, e não ao "conteúdo doutrinário".
. Reconhece que: As diversas tradições religiosas contêm e oferecem elementos de religiosidade que procedem de Deus, algumas orações e ritos servem de “preparação ao Evangelho”, mas sem o valor dos Sacramentos Católicos, enquanto outros elementos, como sendo "supersticiosos", são “obstáculos à salvação”.
. Assim, deve respeitar-se a sinceridade e boa fé de cada cristão (ou mesmo não-cristão...), mas igualmente deve condenar-se o "relativismo religioso"...
. É verdade que Deus quer que todos os Homens se salvem, e que o "Vaticano II" reconhece que isso pode dar-se “por caminhos só por Ele conhecidos”, mas “a certeza da vontade Salvífica Universal de Deus só aumenta o dever da urgência do anúncio da Salvação e da imprescindível conversão a Nosso Senhor Jesus Cristo”.


Um abraço cordial e cristão para todos vós.

J. Abelardo


Re: Nova Evangelização
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 17 de January de 2004 23:31

Abelardo,

Não faz sentido colares duas vezes o mesmo texto em dois tópicos diferentes: não só é uma perda de tempo como baralhas completamente qualquer discussão.

João (JMA)

Re: Nova Evangelização
Escrito por: . (IP registado)
Data: 18 de January de 2004 17:44


Não vos preocupeis, irmãos JMA & ALEF (Lda.), que o AVLIS & CIA (S.A.) assumem, a CEM POR CENTO, tais responsabilidades inerentes, relacionadas com as vossas (im)pertinentes/insistentes críticas/censuras...

ELES SABEM O QUE FAZEM!
Deixemos, de uma vez por todas, o acessório, e vamos ao essencial!
"Pelos frutos conhecem-se as árvores" (ou será o contrário?)...

Preocupai-vos, antes, bons irmãos, com quem não sabe o que diz, nem o que faz, e vivei em paz.

Aliás, "o fórum foi feito para a Evangelização, e não a Evangelização para o fórum" - parafraseando Jesus no respeitante ao sábado judaico, assim como no atinente ao argueiro no olho do próximo...

.


Re: Nova Evangelização
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 18 de January de 2004 18:30

Caro Aberlado/Avlis/.,

O Fórum, pelo menos este, foi feito para se discutir ideias e trocar opiniões. Não para evangelizar. Além disso, é discutível que a colagem sistemática e repetida de textos existentes noutros sites da internet possa contribuir para a Evangelização.

Luis

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Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

Nota: As participações do Fórum de Discussão são da exclusiva responsabilidade dos seus autores, pelo que o Paroquias.org não se responsabiliza pelo seu conteúdo, nem por este estar ou não de acordo com a Doutrina e Tradição da Igreja Católica.