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As religiões e a Paz
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 02 de November de 2003 10:36

Aqui fica um artigo de Frei Bento Domingues que pode despertar algumas reflexões e comentários. Alef
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Sem o Monopólio da Violência e Sem o Segredo da Paz

Por FREI BENTO DOMINGUES, O.P.

1. Em Portugal, o mês de Outubro mostrou-se especialmente fecundo em iniciativas ligadas, de formas bastantes diversas, ao diálogo inter-religioso que importa registar.

Realizou-se, em Fátima, um congresso internacional sobre "O lugar dos santuários na relação com o sagrado". A Fundação Eugénio de Almeida (Évora) promoveu uma assinalada conferência internacional sobre "O Diálogo Inter-Religioso na Construção da Paz". Com um leque extraordinário de personalidades da cultura e da ciência planetárias, o Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência da Universidade Fernando Pessoa (Porto) organizou um notável fórum internacional sobre "Ciência, Religião e Consciência". A Reitoria da Universidade de Coimbra, no âmbito do grande colóquio, "Ocidente, Oriente: Diálogo de Civilização", incluiu no seu programa uma mesa-redonda sobre "O diálogo inter-religioso: cristianismo, judaísmo e islamismo".

2. A religião, sobretudo na versão monoteísta, continua no banco dos réus. Odon Vallet, com o título "Um só Deus para Tantos Ódios" (Cf. PÚBLICO, 24/08/2001), não tenta absolvê-la. Esse texto reapareceu-me, para não me fixar num ângulo de visão. Durante muito tempo, o terrorismo estava associado às doutrinas ateias - como o anarquismo dos começos de séc. XX. O fanatismo era aliado do "partido dos sem Deus" e, sobretudo, da raiva doutrinária dos processos estalinistas.

Hoje, o fanatismo e o terrorismo aparecem como um exclusivo dos crentes. Mas na célebre carta a Einstein - "Porquê a guerra", escrita em 1932, a pedido da Sociedade das Nações - Freud considera a agressividade destrutiva como um impulso universal, apesar dos proclamações pacifistas dos ateus ("os bolcheviques") e dos cristãos culpados das "crueldades da Santa Inquisição".

Deslizando para o campo religioso, Odon Vallet faz uma observação capital: mesmo que consideremos só as principais religiões, nenhuma delas tem o monopólio da violência, nem o segredo da paz. O hinduísmo conseguiu criar o pacifista Gandhi e o fanático brâmane que o assassinou. O budismo teve os seus monges-guerreiros zen ao serviço do imperialismo nipónico e os monges terroristas do Sri Lanka ao serviço da intransigência nacionalista cingalesa. Um destes assassinou, em 1959, o primeiro-ministro Salomon Bandaranike, favorável à minoria tamil hindu.

Quanto ao xintoismo do Estado japonês, forneceu os kamikazes ("vento divino") que lançavam os aviões contra os navios americanos, como o fizeram os islamitas contra as torres nova-iorquinas.

E tenha-se em conta que são religiões politeístas. É por isso excessivo acusar os monoteísmos como os únicos responsáveis pela guerra santa. Aliás, o mais antigo deles, o culto egípcio de Aton, era "pacifista" - o faraó Akenaton, absorvido pelos seus sonhos religiosos, negligenciou a defesa das fronteiras. Mas parece irrecusável que a génese das duas grandes religiões monoteístas - o judaísmo e o islão - é inseparável de eventos militares. Os acentos marciais da Bíblia e do Corão não reservam só para os judeus e muçulmanos a força "sobrenatural" do furor sagrado. O cristianismo mostra que nada é definitivo pacifista: "Se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra." (Mt. 5,39.) Mas Pedro cortou a orelha ao criado do sumo-sacerdote que ia prender Jesus (Jo.18, 10). Os papas desencadearam as cruzadas contra os muçulmanos e a Inquisição contra os "hereges". As nações cristãs perseguiram o "povo deicida" (os judeus) e converteram os povos ditos "animistas" através de missionários e de forças armadas.

É por tudo isso - e pelo que não cabe neste espaço - muito tentador considerar todas as religiões como infiéis às suas promessas de paz. A religião da não violência dos jainistas - e alguns deles usam uma máscara na boca para não fazer mal aos mosquitos, engolindo-os - tem fiéis do Exército indiano!

Quanto ao politeísmo greco-romano - frequentemente citado como um exemplo pela sua tolerância e pela sua faculdade de assimilar os deuses estrangeiros - condenou Sócrates à morte por impiedade. E, ao adoptar o culto de Augusto, o divino imperador, perseguiu os discípulos de Jesus.

Mas o furor sanguinário ultrapassa os limites das doutrinas religiosas. O culto nazi do homem superior provocou o Holocausto. A ditadura do proletariado causou o genocídio cambojano. As ditaduras militares abriram valas comuns para os adversários e despejaram muitos no alto mar.

Na actualidade internacional, O Médio Oriente, berço do monoteísmo, ilustra tristemente a disputa fratricida dos filhos de Abraão. O fundamentalismo protestante da Casa Branca, em nome do combate ao terrorismo, semeou o Iraque de bombas.

Confirma-se que nenhuma religião tem o monopólio da violência, nem o segredo da paz. Hoje, ao lembrar os fiéis defuntos, deparamos com a memória das vítimas de todas as histórias de dominação ideológica, económica, política e religiosa. Na festa de Todos-os- Santos fica provado que é possível praticar a regra de oiro das religiões: "Faz aos outros o que gostarias que te fizessem a ti." É este o comum segredo da paz que só a transformação da vida pode revelar.

"Público", Domingo, 02 de Novembro de 2003
[jornal.publico.pt]

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 03 de November de 2003 18:49

Devo reconhecer que ainda há infiéis que escrevem textos inteligentes. Raríssimos e mal compreendidos.

": mesmo que consideremos só as principais religiões, nenhuma delas tem o monopólio da violência, nem o segredo da paz"
No entanto, o essencial das grandes religiões, no centro de tudo está a busca da Paz.

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 03 de November de 2003 21:54

Alef,

Continuo sem perceber como é que o Frei Bento Domingues escreveu o prefácio do livro de Alexandra Solnado, "Este Jesus que vos fala".

Luis

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 03 de November de 2003 22:51

Luís,

Pois, não sei quase nada sobre o assunto, para além do sucesso editorial... Li vários comentários sobre o livro em vários blogues, que me deram uma vaga ideia do que se trata, mas nem tenho acesso ao livro...

Por falar em "blogues", conheces alguma coisa de jeito em português em matéria de religião? E quando abres o teu?

Alef

PS.: Um blogue! Avlis, um blogue! Avlis, porque não abres um blogue? Lá podes comentar TUDO, mais alguma coisa, sem censura! O Sapo acabou de abrir um serviço de blogues!

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 03 de November de 2003 23:53

Alef,

O livro da Alexandra deixou-me deveras preocupado: algumas pessoas católicas minhas amigas leram o livro e pensaram que, de facto, Jesus Cristo apareceu a Alexandra, e que ela, para comprovar que de facto a sua aparição era Jesus Cristo, viajou até ao Brasil para se encontrar com "Pai de Santo"; e que lhe sugeriu que Alexandra fosse falar com Teresa Guilherme (sim, a do BigBordel) para que esta lhe ajudasse a divulgar a mensagem; e que Jesus Cristo lhe terá dito, por volta do dia 20 de Dezembro: "tenho que ir para a minha festa de anos" - decerto, uma rave party celestial!

Enfim, o livro não tem ponta por onde se pegue. Já tentei, por duas ou três vezes, começar a lê-lo, mas após as primeiras páginas, não há boa vontade que resista. E não se trata de preconceitos com leitura não-cristã, pois li os livros de Neale Donald Walsch, sem qualquer problema.

Mas quando um livro pretende falar de Jesus Cristo, e o seu autor anuncia nas primeiras páginas "Consultas sobre Astrologia Kármica"... penso que diz tudo.

Quanto à criação de um blog meu, teria a sua piada :-) Mas como já temos o Paroquias.org, já tenho um local onde posso exprimir o que me vai na alma. Se bem que com tanto trabalho para trazer mais novidades a este projecto, tem-me faltado tempo para a partilha. Mas um Blog é a ideia perfeita para o Avlis/Abelardo!

Sobre religião, não conheço muita coisa. Já vi um anjo-da-guarda e o Religião online, e pouco mais.

Luis

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 04 de November de 2003 00:38

O livro não traz nada de novo. Só não percebo é porque é que a mulher não está internada em vez de andar a vender livros. Não há nada como ter um pai influente. E o dinheiro ainda tem muita força nesse portugalzinho.
Mas tenho é pena da pobre mulher.
A exploração comercial de doentes mentais é o que está a dar . Desde as tristes cenas da Linda Reis em prime time, passando pelo firme e hirto, até à lamentável cena com um arrumador deficiente mental, vale tudo neste big brother doméstico.

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 04 de November de 2003 00:40

Quanto aos blogues , recomendo vivamente omeupipi.blogspot.com, sobretudo a leitura da "Encíclica Pipiana".
Cuidado que é um blogue pornográfico. Mas cheio de intensa religiosidade.

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 10 de November de 2003 12:36

Aqui deixo um artigo do "Público" muito preocupante, que levanta muitas questões... Será que se os muçulmanos exigirem o uso do "véu islâmico" nas escolas isso significa uma provocação? E se um católico levar uma cruz, mesmo que pequenina, ao pescoço? E se um muçulmano se recusa a participar nas aulas de Educação Física? E se um protestante fundamentalista se recusar a assistir às aulas de Biologia onde se fala da teoria da Evolução das Espécies? Enfim, onde acaba o direito de liberdade religiosa e começa a guerra ou provocação religiosa? Vale a pena ler o artigo e reflectir...

Alef

Citação:
UMA LEI CONTRA PROVOCAÇÕES RELIGIOSAS

Depois do anúncio, na semana passada, de que o Presidente francês, Jacques Chirac, seria favorável a uma lei proibindo o uso de sinais religiosos ostentatórios nas escolas - véu islâmico, "kippa" judaica ou cruz católica - o debate sobe a defesa da laicidade domina de novo a actualidade francesa. Contudo, a problemática é tão complexa e tão explosiva que, a cinco meses das eleições regionais, o primeiro-ministro, Jean-Pierre Raffarin, acabou a semana expressando dúvidas sobre a eficácia de uma lei desta natureza.

A multiplicação recente de incidentes sobre o uso do véu islâmico nas escolas levanta, antes de mais, a questão de saber onde se situa o limite entre religião e provocação. Uma questão que muitos reitores de liceus enfrentam diariamente, e que aprenderam a tratar caso a caso, e com uma certa discrição.

Mas nos últimos meses, o véu islâmico não é a única reivindicação identitária com que a escola está confrontada. Nas cantinas e nos recreios dos liceus surgem divisões entre alunos por grupos religiosos ou da mesma origem. Os professores vêem aparecer contestações contra actividades como o teatro ou a ginástica na escola, ou contra o conteúdo de certos cursos, sobretudo em língua francesa, história e biologia.

Um professor renuncia a fazer um curso sobre o darwinismo e a evolução das espécies, perante a fúria de alunos que dizem que Deus criou o mundo como ele é. Outros deixam de ensinar os textos do Voltaire sobre o ateísmo, para não suscitarem violências contra este "pecado". Alunos tratam os professores de "racistas" porque deram uma aula sobre o holocausto na II Guerra Mundial, considerando que deviam falar em paralelo do conflito israelo-palestiniano.

Uma polémica mais que política

Estreitamente misturadas, as reivindicações de cunho identitário e de inspiração religiosa provocam uma amálgama que, na opinião do Presidente da República, é explorada politicamente por todos os campos extremistas, para melhor prosperarem em período pré-eleitoral. Uma suspeita sustentada pelo facto de a problemática começar a transbordar para outras esferas, como o ensino superior, o hospital, o trabalho ou as relações de vizinhança.

Na Inalco, prestigiada faculdade de línguas e civilizações orientais, certos estudantes do departamento de árabe perturbaram as aulas com exigências de alinhamento do conteúdo pedagógico com o Corão. Uma estudante coberta com o véu islâmico recusou fazer um exame com um professor do sexo oposto. Outras estudantes de origem árabe foram molestadas por colegas, porque se maquilhavam ou não faziam o jejum do ramadão.

Um hospital de Montreuil, na região parisiense, está confrontado com a exigência de uma associação islamista para que haja serviços só com médicas para as mulheres muçulmanas. Cedendo a pressões, algumas municipalidades aceitaram reservar um dia da semana só para mulheres nas piscinas municipais. Uma jovem magrebina foi agredida recentemente, na rua, por dois muçulmanos que lhe laceraram o rosto porque ela trazia brincos em forma de cruz.

Perante estes incidentes, um número crescente de vozes eleva-se em França pedindo uma lei para garantir o respeito da laicidade, verdadeira trave- mestra do conjunto de referências e de valores fundadores da sociedade e da República francesa. Mas o governo tenta examinar o caso com sangue-frio, para não exacerbar uma fragmentação da sociedade francesa em comunidades étnicas ou religiosas.

"Islamofobia" e anti-semitismo

É que legislar apressadamente neste domínio é correr também o risco de alimentar um clima de crescente hostilidade contra o Islão, que degenera já em islamofobia. A paternidade do termo é reivindicada pela associação de defesa dos direitos humanos MRAP ( Movimento contra o Racismo e para a Amizade entre os Povos) em reacção, segundo o seu presidente, Mouloud Aounit, à "indiferença dos medias" perante os ataques contra o Islão em França.

Aounit recusa ver no termo "islamofobia" uma resposta ao termo de "judeofobia", título de um livro do politólogo Pierre-André Taguieff sobre a escalada do anti-semitismo em França desde 2002, provocada pelas reacções ao conflito israelo-palestiniano no Médio-Oriente. Contudo, o presidente do MRAP frisa que há "indignações selectivas": "A mobilização no terreno do anti-semitismo conduziu a uma tomada de consciência, enquanto que as mesquitas e cemitérios muçulmanos profanados, os 'sites web' contra os muçulmanos, não provocam qualquer mobilização de intelectuais, de políticos, ou de associações".

Para o governo, que não perde vista que o Islão é a segunda maior religião do país, a "islamofobia é uma realidade que se desenvolve em França", como o reconheceu o primeiro-ministro a 17 de Outubro, numa visita à Grande Mesquita de Paris. Mas Jean-Pierre Raffarin teve o cuidado de acrescentar que o governo seria intransigente contra esta evolução, como o é "perante o anti-semitismo que aumenta".

Os actos de islamofobia, como de anti-semitismo, restam minoritários no país. Mas a publicidade de que estão rodeados, a cinco meses das eleições regionais, torna-os desde já num dos temas mais explosivos da campanha eleitoral. A Liga contra o Racismo e o Antisemistismo (LICRA) pede assim a criação de um de observatório do anti-semitismo e da islamofobia, numa instituição paritária capaz de combater os exageros e desmontar os medos nos quais prosperam as crispações identitárias.

Por ANA NAVARRO PEDRO, Paris
"Público", Segunda-feira, 10 de Novembro de 2003
[jornal.publico.pt]

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Gonçalves (IP registado)
Data: 10 de November de 2003 15:15

É tudo uma questão económica. Muita hipocrisia e muitos interesses...
A Guerra e a Paz, através dos tempos, andaram sempre lado a lado... vamos por os olhos na situação do Iraque... Primeiro destruição, mantanças e desolação... depois missões de paz, reconstrução... como isto anda... andou sempre!
gonçalves

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: tolstoi (IP registado)
Data: 12 de November de 2003 15:22

A Guerra e a Paz é sobre a Mãe Rússia e o Napoleão, ó iletrado, não é sobre o Irak

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 30 de November de 2003 14:59

A propósito...

Não sei se têm acompanhado a polémica que "soma e segue" na tão liberal França sobre o uso de símbolos religiosos... Limito-me a deixar uns parágrafos do Director do «Público», no seu editorial de há uns dias:

Citação:
«Infelizmente, sobretudo nos países onde se está sempre a pedir tudo aos governos, estes também não se fazem rogados a meter-se onde, à partida, julgaríamos impossível intrometerem-se. Veja-se, por exemplo, o que acaba de suceder em França. Num tribunal é escolhido um jurado e entre os seus membros figura uma mulher de religião muçulmana. Quando o julgamento se inicia, esta declara que pretende usar o tradicional véu. Num país normal não se veria como o dito véu poderia toldar a lucidez da senhora em causa. Em França, no entanto, isso é visto como um atentado à laicidade do Estado. Solução: telefonar ao ministro da Justiça, Dominique Perben, na altura ausente em Espanha. O que não o perturbou: de imediato pediu ao Ministério Público que solicitasse a substituição da jurada (já imaginaram um ministro em Portugal a pedir o que quer que fosse ao Ministério Público?) e este não se fez rogado. E a mulher lá teve de sair do júri. Por ordem de um ministro. No século XXI. Na Europa».
José Manuel Fernandes, «Público», 28 de Novembro de 2003
[jornal.publico.pt]

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Robespierre (IP registado)
Data: 02 de December de 2003 22:03

Devia era ter ido presa por afrontar o sacrossanto laicismo da República.
No meu tempo ia visitar a guilhotina, por muito menos.
Viva a República.

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Guilhotin (IP registado)
Data: 02 de December de 2003 22:16

ai, ai robespierre.
fala ali com o abelardo ke ele diz logo que só os pretos é ke devem ir parar á guilhotina

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Robespierre (IP registado)
Data: 02 de December de 2003 22:23

Nas afrontas à sacrossanta República, tanto me faz pretos ou brancos. Devem ser punidos. Igualdade, cidadão. Sabes o que é?

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: pretos?entao ouçam esta (IP registado)
Data: 02 de December de 2003 22:24

Diz o Pinto da Costa para o Joao Loureiro, depois do Porto-Boavista :
-Não percebes nada de futebol ... Faz mas é como eu, e mete uns pretos a jogarem na tua equipa .

-Pretos ? Mas eu tenho pretos a jogar no Boavista ...

-És mesmo ignorante. Não são pretos com chuteiras, são pretos com apito.

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Robespierre (IP registado)
Data: 02 de December de 2003 22:32

Cidadão,
Quando se fala do sacrossanto laicismo da República é disparate falar de futebol.
Em tempos idos era suficiente para perderes a cabeça.
O tempora! o mores!

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Dr.Guillotin (IP registado)
Data: 03 de December de 2003 10:33

Perdre la tete comme toi Robespierre?

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 03 de December de 2003 11:58

bem há aki kem tenha perdido a cabeça á muito tempo. kom o bigodinho e tudo, risco ao lado e mão direita estendida.

Re: As religiões e a Paz
Escrito por: Robespierre (IP registado)
Data: 03 de December de 2003 19:20

ó cidadão guillotin,
já adoptaste costumes burgueses e portugueses??? duma mensagem para a outra passaste a dr.
atenção cidadão: cave ne cadas



Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

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