Dalai Lama discutirá prevenção à guerra com Vaclav Havel


PARIS (Reuters) - O Dalai Lama disse na segunda-feira que conversará com o ex-presidente checo Vaclav Havel sobre a formação de um grupo que lidere uma campanha para pôr fim aos conflitos que levam às guerras.

O líder espiritual do Tibet, atualmente em uma visita a Paris, já havia sugerido uma união de forças dos laureados pelo Nobel para tentar evitar os conflitos armados.

"Se criássemos um grupo formado por pensadores que são respeitados ao redor do mundo, mas não representassem um país, um continente nem interesses econômicos, acho que poderíamos ser escutados", disse o líder espiritual budista em uma entrevista coletiva.

"Seríamos representantes da humanidade e tenho profunda convicção de que, se fôssemos a zonas de conflito, poderíamos fazer alguma coisa. Na próxima semana, eu irei a Praga, onde terei a oportunidade de encontrar o ex-presidente checo Vaclav Havel, onde discutirei isso com ele", afirmou.

Havel, que liderou a República Checa durante 13 anos, era um dos indicados ao Nobel da Paz deste ano.

O Dalai Lama de 68 anos foi laureado pelo prêmio em 1989.

A semelhança desta ideia tão brilhante de Dalai Lama, João Paulo II, deveria propor a formação de um grupo católico de prenvenção a guerra, formado por todos os chefes de estado e de governo católicos (homens e mulheres de religião católica). João Paulo II, estaria a cabeça do grupo e, o que o grupo orientasse, deveria ser implementado pelos respectivos membros, nas suas vidas e nas suas orientações e propostas a nacão.

Não me venham dizer, que João Paulo II está velho e quase a morrer. Mentira! não acredito, que ele se apague em menos de 5 anos.

Saudações
Nady

Nadia,

O Papa João Paulo II, mais do que propor a formação de tal grupo, deu ele próprio o testemunho daqueles que se opõem à guerra e fez tudo o que estava ao seu alcance para que a invasão do Iraque pela EUA e Inglaterra não acontecesse.

Luis

E a invasão terá acontecido também porque nem os EUA nem o Reino Unido são governados por católicos.

A não-intervenção dos países europeus na invasão não é um acaso.

João (JMA)

Luís,

O Santo Padre deve passar esta força que ele recebeu de Deus, para a pacificação do mundo, aos outros. O dom da paz, pertence à Deus e não aos homens. Deus apenas empresta-nos os seus dons e da-nos a responsabilidade de transmiti-lo aos outros que ainda não conseguem.
Quem dirige os países, sao os chefes de estado e de governo e não o Papa.

Obrigada.