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Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 09:05

" que chama "nicho de mercado lucrativo" dá um prejuizo brutal à igreja"


Esse sentido de humor.....;))

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 09:20

Já agora , camilo, apreciei bastante os eu conselho sobre voluntariado.
Há quem faça um bocadinho de "voluntariado" e espalhe isso aos quatro ventos para afirmar perante os outros a sua pretenssa superioridade moral.
E há quem o faça no silêncio.
Portanto, achei o seu "conselho" pretensioso e bastante sem sentido.
Porque faço voluntariado.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 09:39

o prejuizo brutal que dá à igreja resulta da ocupação de voluntarios dedicados à igreja que em lugar de se dedicarem a tarefas directamente relacionadas com a evangelização se ocupam com a gestão desses centros. Resulta tambem que a realização de peditorios para criar e manter esses centros prejudica outras obras de que a igreja necessitaria. Na paroquia aonde vivo a igreja precisaria de obras de restauro e uma das razões pelas quais essas obras ainda não foram feito foi precisamente por causa dos peditorios por causa do centro social

Centros esses que não beneficiam economicamente os seus gestores, beneficiam sim a população e os empregados. Aliás que manifestou preocupação pelo previsivel fecho dos ATLs não foram os directores dos centros mas sim os empregados dos ATLs que temem perder os seus empregos. Para o gestor do centro que quer apenas ver a população servida o facto desse ATL se tornar desnecessario é até um alivio.

Se eu referi o meu caso pessoal foi porque achei que a sua resposta revelava um desconhecimento da realidade. Mas se faz voluntariado então pelo seu proprio raciocinio então faz parte daqueles que vivem à custa dos que beneficiam desse voluntariado.

Quanto à dimensão dos centros sociais paroquias creio que todos juntos acabam por ser a obra de solidariedade mais relevante em portugal. Creio que é a miriade de pequenos centros, contruidos e mantidos com muito esforço, que contitui o grosso da acção de solidariedade em portugal. Centros que embora construidos e mantidos com muito esforço para resolver problemas que a população sentia e a que mais ninguem respondeu segundo a CP vivem à custa das familias que ajudam.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 10:29

" prejuizo brutal que dá à igreja resulta da ocupação de voluntarios dedicados à igreja que em lugar de se dedicarem a tarefas directamente relacionadas com a evangelização "...

A sério????

Então deixem-se disso.

Com tanta gente qualificada no desemprego....

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 10:36

pois é... o problema é que quase sempre esses centros não têm dinheiro para pagar a gestores profissionais. É esse um dos motivos pelos quais o estado não altera a situação, fica-lhe muito mais barato assim.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 10:37

Não me faça falar.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 11:06

Em suma e voltando ao tema, a questão central é esta:


A Igreja e os católicos em geral, não podem proclamar ser "contra o aborto" em

nomE de uMA "cultura de vida" e depois, na prática concreta das estruturas ligadas á

Igreja, essa não ser a "filosofia " subjacente a aprática concreta.

Ou seja, não se pode ser contar o aborto e ser-se contra uma eficaz Educação Sexual

nas escolas ou contra o acesso a um adequado Planeamento Familiar que inclua

métodos contraceptivos eficazes, não se pode ser contra o aborto e depois, em

questões concretas que têm a ver com o dia a dia das famílias e das crianças

portuguesas ( como a Educação, o apoio social, a integração de crianças com limitações

motoras ou mentaisno ensino regular, o apoio a idosos ) estar mais preocupado com

lógicas de mercado e do lucro...

( como as que estão subjacentes á defesa do cheque ensino,por exemplo....)



Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 03 de October de 2005 11:51

Vejam o meu comentário em cultura da vida, com a data de hoje

J Galvão

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 09 de October de 2005 18:34

«O Nascituro»

Texto repetido já noutro espaço mas intencionalmente para enfatizar a sua importancia

JJG

Por Prof. Dr. Carlos Mateus Rotta

BRASÍLIA, sexta-feira, 7 de outubro de 2005 (ZENIT.org).- Publicamos artigo do prof. Dr. Carlos Mateus Rotta --doutor e mestre em Medicina, professor responsável pela disciplina de Clínica Cirúrgica do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (SP), gestor acadêmico do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes-- que discute o tema do embrião humano. O texto foi difundido essa quinta-feira pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

O Nascituro
Os debates atuais em bioética versam sobre o respeito à vida humana desde seu inicio até seu término.

Em bioética é freqüentemente usada a expressão “ser humano”. Mas qual a aplicabilidade deste termo ao inicio da vida humana? O embrião humano é um ser humano?

Para respondermos a estas questões devemos recorrer às ciências que estudam a vida, como a biologia. Mas se é verdade que é na biologia o local específico onde se estuda a seqüência de acontecimentos do início ao fim da vida, a estreita interdisciplinaridade com a bioética tem feito com que também filósofos se sintam envolvidos nestas discussões.

No debate sobre o embrião humano, que parece sem fim, a argumentação filosófica e científica é complexa e necessitam uma da outra. A contribuição de cada uma destas disciplinas a esta controversa questão ainda está em discussão, sabe-se que ambas têm suas limitações.

A interpretação que os pesquisadores dão às observações e aos dados recolhidos devem ser cuidadosamente pensadas, pois se usam conceitos racionais tais como unidade, casualidade e individualidade, porém estes não podem ser completamente reduzidos ao típico processo indutivo da ciência empírica.

Hoje, quando se faz pesquisa e se desenvolvem teorias sobre a intervenção do homem nas diversas fases da vida, isto é, desde sua concepção até a morte, é necessária a união entre os dados e hipóteses científicas aos pensamentos filosóficos, para poder se confrontar aos graves problemas éticos, jurídicos e sociais.

É importante, ao interpretarem uma lógica científica sobre os dados recolhidos, haver disponibilidade de se seguir também, um processo de análise filosófica e saber reconhecer os valores destas conclusões, que podem ser de ordem teórica ou de natureza prática (ética).

Através dessa cultura a questão inicial passaria de “O que a ciência diz a respeito do embrião humano?”, para “O que a ciência diz legitimamente a propósito do embrião humano?”.

A biologia não pode dizer sobre o “status” de pessoa do embrião humano, porque não inclui isso entre seus objetivos formais de indagação. Pode, seguramente, contribuir para a discussão de como e quando um organismo humano individual se forma e se desenvolve, estes são os objetos formais da pesquisa biológica.

Segundo métodos científicos, dados recentes mostram quando um ser humano inicia sua existência e como se desenvolve. O ciclo vital, do ponto de vista estritamente biológico é que, cada ser humano é um organismo distinto e singular. Mantém-se graças a continua substituição dos materiais (metabolismo) que levam a possibilidade de manter-se (homeostase) e em equilíbrio entre o meio externo.

A fertilização dá início ao ciclo vital levando a um período de desenvolvimento, chamado de embriogênese, no qual as células, os tecidos e os órgãos se desenvolvem progressivamente a partir de uma única célula, o zigoto. Após, o desenvolvimento fetal através do parto, vem à luz um neonato, que continua a se desenvolver e crescer, chegando à maturidade que é seguida da senescência e morte.

Os debates atuais sobre os embriões vêm sobre as duas primeiras semanas de vida. M. Johnson em 1995, em seu livro Delayed hominization. Refections on some recent catholic claims for delayed hominization, theological Studies, afirma que, no que concerne à criatura vivente “o organismo capaz de governar a si mesmo é paradigmaticamente um indivíduo”.

Segundo as evidências fornecidas da biologia, o zigoto humano, que dá início ao embrião multicelular que dele deriva, é verdadeiramente um individuo, e não parte de um todo ou um agregado de elementos.

O estudo das fases através das quais um processo coordenado e gradual acontece nos faz compreender a real unidade e continuidade do próprio processo. Se seguirmos a lógica intrínseca da seqüência causal e temporal, uma reconstrução sintética do processo vital consiste em compreender a sua unidade, continuidade. Sem isso, é impossível explicar racionalmente um simples evento ou fase, de qualquer nível funcional, morfológico, bioquímico ou genético.

A concepção de um ser humano é o ponto final de um complexo processo dito de fertilização, que se compõe de várias fases com uma seqüência obrigatória. Neste processo são empregadas duas células dotadas de programação: um espermatozóide e um óvulo. A cronologia destes eventos inicia-se quando o espermatozóide adere ao compacto revestimento, na zona pelúcida, do óvulo. Após a fusão, é formada uma nova célula e inicia-se uma cascata de eventos, dando inicio ao desenvolvimento do embrião.

Esta célula, o zigoto, representa o ponto exato no espaço e no tempo onde um novo organismo humano, individual, inicia o seu ciclo de vida?

Para responder, faremos uma breve análise dos processos desta célula.

O Zigoto ou embrião unicelular começa a trabalhar como uma unidade, um ser vivente unitário, que rapidamente se forma através de ativações da chamada “onda iônica” após a penetração do espermatozóide no óvulo. Com a secreção de enzimas, forma-se uma cápsula resistente que protege a própria célula, favorecendo o isolamento e a proteção deste novo ser, impedindo que outro espermatozóide venha se fundir. Essa notável cápsula de fertilização é necessária para proteção e seu desenvolvimento normal, isolando-o das influências extra-embrionárias, e se constitui em uma elegante e fantástica solução morfológica.

A organização do novo genoma, que representa o principal centro de informações para o desenvolvimento e para suas futuras funções, começa entre três e seis horas após a fusão dos gametas. Ocorre a organização de microtúbulos, os pró-núcleos começam a se descondensar e aproximam-se, se encostam estreitamente, é a cariogamia, que ocorre em torno da décima quinta hora. Cerca de uma a uma e meia hora depois ocorre a primeira mitose, formando o embrião de duas células, possuidoras de uma nova e exclusiva estrutura de informações que serão a base para todo o desenvolvimento, sendo cada uma idêntica à outra.

Existem três períodos a se conhecer, do zigoto ao blastômero, deste ao disco embrionário e deste último ao feto.

Do zigoto ao blastômero há uma compactação e polarização chegando a ter cerca de sessenta a cento e vinte e oito células, este caminha em sentido do útero aonde irá se fixar, com base numa comunicação ativa entre as células maternas e o blastômero, ocorre a adesão ao útero, que é a penetração no estroma endometrial, estabelecendo-se ali definitivamente (nidação). Entre o sexto e o décimo quarto dia se prosseguem os longos e sucessivos passos da diferenciação. Agora com estrutura altamente complexa de milhares de células, é definido o desenho geral do corpo e iniciada a modelação dos diferentes órgãos e tecidos.

Isto tudo leva a concluir que o embrião humano, mesmo no seu primeiro passo não é um amontoado de células, mas um indivíduo real, onde uma simples célula é integrada em um processo autônomo, momento a momento.

É sempre um mesmo indivíduo, que se constitui autonomamente segundo um plano gradual e rigorosamente definido. O programa de desenvolvimento consiste em um precioso quadro espacial e temporal das expressões dos genes que formam a base do desenvolvimento.

A indução lógica, pelos dados da ciência experimental, conduz a uma única conclusão possível. Com a fusão dos dois gametas, um novo e real individuo humano começa sua própria existência, o ciclo vital, durante a qual, dadas as condições necessárias e suficientes, realizará autonomamente toda sua potencialidade do qual é dotado.

O ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa desde o momento de sua concepção. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, devemos acrescentar que um sujeito que possui as características biológicas humanas, da espécie homo sapiens, do ponto de vista ético deve ser tratado como ser humano.

A partir da constituição do Zigoto, exige-se o respeito que é moralmente devido aos seres humanos em sua totalidade corporal e espiritual.


Prof. Dr. Carlos Mateus Rotta
Doutor e Mestre em Medicina
Professor responsável pela disciplina de Clínica Cirúrgica do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes
Gestor acadêmico do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes



Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Lopes Galvao (IP registado)
Data: 13 de October de 2005 10:52

O nascituro e os políticos
ZENIT - O mundo visto de Roma
Data de publicação: 2005-10-07

«O Nascituro»
Por Prof. Dr. Carlos Mateus Rotta

BRASÍLIA, sexta-feira, 7 de Outubro de 2005 (ZENIT.org).- Publicamos artigo do Prof. Dr. Carlos Mateus Rotta --doutor e mestre em Medicina, professor responsável pela disciplina de Clínica Cirúrgica do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (SP), gestor acadêmico do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes – – que discute o tema do embrião humano. O texto foi difundido essa quinta-feira pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).•
O Nascituro
Os debates actuais em bioética versam sobre o respeito à vida humana desde seu inicio até seu término.

Em bioética é frequentemente usada a expressão “ser humano”. Mas qual a aplicabilidade deste termo ao inicio da vida humana? O embrião humano é um ser humano?
Para respondermos a estas questões devemos recorrer às ciências que estudam a vida, como a biologia. Mas se é verdade que é na biologia o local específico onde se estuda a sequência de acontecimentos do início ao fim da vida, a estreita interdisciplinaridade com a bioética tem feito com que também filósofos se sintam envolvidos nestas discussões.•
No debate sobre o embrião humano, que parece sem fim, a argumentação filosófica e científica é complexa e necessitam uma da outra. A contribuição de cada uma destas disciplinas a esta controversa questão ainda está em discussão, sabe-se que ambas têm suas limitações.

A interpretação que os pesquisadores dão às observações e aos dados recolhidos devem ser cuidadosamente pensadas, pois se usam conceitos racionais tais como unidade, casualidade e individualidade, porém estes não podem ser completamente reduzidos ao típico processo indutivo da ciência empírica.
Hoje, quando se faz pesquisa e se desenvolvem teorias sobre a intervenção do homem nas diversas fases da vida, isto é, desde sua concepção até a morte, é necessária a união entre os dados e hipóteses científicas aos pensamentos filosóficos, para poder se confrontar aos graves problemas éticos, jurídicos e sociais.
É importante, ao interpretarem uma lógica científica sobre os dados recolhidos, haver disponibilidade de se seguir também, um processo de análise filosófica e saber reconhecer os valores destas conclusões, que podem ser de ordem teórica ou de natureza prática (ética).

Através dessa cultura a questão inicial passaria de “O que a ciência diz a respeito do embrião humano?”, para “O que a ciência diz legitimamente a propósito do embrião humano?”.

A biologia não pode dizer sobre o “status” de pessoa do embrião humano, porque não inclui isso entre seus objectivos formais de indagação. Pode, seguramente, contribuir para a discussão de como e quando um organismo humano individual se forma e se desenvolve, estes são os objectos formais da pesquisa biológica.

Segundo métodos científicos, dados recentes mostram quando um ser humano inicia sua existência e como se desenvolve. O ciclo vital, do ponto de vista estritamente biológico é que, cada ser humano é um organismo distinto e singular. Mantém-se graças a continua substituição dos materiais (metabolismo) que levam a possibilidade de manter-se (homeostase) e em equilíbrio entre o meio externo.

A fertilização dá início ao ciclo vital levando a um período de desenvolvimento, chamado de embriogénese, no qual as células, os tecidos e os órgãos se desenvolvem progressivamente a partir de uma única célula, o zigoto. Após, o desenvolvimento fetal através do parto, vem à luz um neonato, que continua a se desenvolver e crescer, chegando à maturidade que é seguida da senescência e morte.

Segundo as evidências fornecidas da biologia, o zigoto humano, que dá início ao embrião multicelular que dele deriva, é verdadeiramente um indivíduo, e não parte de um todo ou um agregado de elementos.
...O estudo das fases através das quais um processo coordenado e gradual acontece nos faz compreender a real unidade e continuidade do próprio processo. Se seguirmos a lógica intrínseca da sequência causal e temporal, uma reconstrução sintética do processo vital consiste em compreender a sua unidade, continuidade. Sem isso, é impossível explicar racionalmente um simples evento ou fase, de qualquer nível funcional, morfológico, bioquímico ou genético.

A concepção de um ser humano é o ponto final de um complexo processo dito de fertilização, que se compõe de várias fases com uma sequência obrigatória. Neste processo são empregadas duas células dotadas de programação: um espermatozóide e um óvulo. A cronologia destes eventos inicia-se quando o espermatozóide adere ao compacto revestimento, na zona pelúcida, do óvulo. Após a fusão, é formada uma nova célula e inicia-se uma cascata de eventos, dando início ao desenvolvimento do embrião.•
Esta célula, o zigoto, representa o ponto exacto no espaço e no tempo onde um novo organismo humano, individual, inicia o seu ciclo de vida?

O Zigoto ou embrião unicelular começa a trabalhar como uma unidade, um ser vivente unitário, que rapidamente se forma através de activações da chamada “onda iónica” após a penetração do espermatozóide no óvulo. Com a secreção de enzimas, forma-se uma cápsula resistente que protege a própria célula, favorecendo o isolamento e a protecção deste novo ser, impedindo que outro espermatozóide venha se fundir. Essa notável cápsula de fertilização é necessária para protecção e seu desenvolvimento normal, isolando-o das influências extra-embrionárias, e se constitui em uma elegante e fantástica solução morfológica.

A organização do novo genoma, que representa o principal centro de informações para o desenvolvimento e para suas futuras funções, começa entre três e seis horas após a fusão dos gâmetas. Ocorre a organização de microtúbulos, os pró-núcleos começam a se descondensar e aproximam-se, se encostam estreitamente, é a cariogamia, que ocorre em torno da décima quinta hora. Cerca de uma a uma e meia hora depois ocorre a primeira mitose, formando o embrião de duas células, possuidoras de uma nova e exclusiva estrutura de informações que serão a base para todo o desenvolvimento, sendo cada uma idêntica à outra.

Existem três períodos a se conhecer, do zigoto ao blastómero, deste ao disco embrionário e deste último ao feto.

Do zigoto ao blastómero há uma compactação e polarização chegando a ter cerca de sessenta a cento e vinte e oito células, este caminha em sentido do útero aonde irá se fixar, com base numa comunicação dativa entre as células maternas e o blastómero, ocorre a adesão ao útero, que é a penetração no estroma endometrial, estabelecendo-se ali definitivamente (nidação). Entre o sexto e o décimo quarto dia se prosseguem os longos e sucessivos passos da diferenciação. Agora com estrutura altamente complexa de milhares de células, é definido o desenho geral do corpo e iniciada a modelação dos diferentes órgãos e tecidos.

Isto tudo leva a concluir que o embrião humano, mesmo no seu primeiro passo não é um amontoado de células, mas um indivíduo real, onde uma simples célula é integrada em um processo autónomo, momento a momento.
É sempre um mesmo indivíduo, que se constitui autonomamente segundo um plano gradual e rigorosamente definido. O programa de desenvolvimento consiste em um precioso quadro espacial e temporal das expressões dos genes que formam a base do desenvolvimento.•
A indução lógica, pelos dados da ciência experimental, conduz a uma única conclusão possível. Com a fusão dos dois gâmetas, um novo e real individuo humano começa sua própria existência, o ciclo vital, durante a qual, dadas as condições necessárias e suficientes, realizará autonomamente toda sua potencialidade da qual é dotado.•
O ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa desde o momento de sua concepção. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, devemos acrescentar que um sujeito que possui as características biológicas humanas, da espécie homo sapiens, do ponto de vista ético deve ser tratado como ser humano.

A partir da constituição do Zigoto, exige-se o respeito que é moralmente devido aos seres humanos em sua totalidade corporal e espiritual.

Prof. Dr. Carlos Mateus Rotta
Doutor e Mestre em Medicina
Professor responsável pela disciplina de Clínica Cirúrgica do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes
Gestor académico do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 01:24

[rosariopermanente.leiame.net]

Via-Sacra dos Inocentes
Esta Via-Sacra foi composta por Richard Thaimann...



Via-Sacra dos Inocentes

Primeira Estação
Condenação

Eu fui condenado à morte
antes de ter nascido.
A mim ninguém me deu amor,
pois a mim ninguém me quer.



Segunda Estação
Jesus com a cruz

Carregaram-me com a maldição
de ser indesejado.
Todos me amaldiçoam,
terei de ser "eliminado"



Terceira Estação
Primeira Queda

Eu sou um pecado, "uma queda".
Ninguém pode ser obrigado
a carregar o erro
duma gravidez não desejada!



Quarta Estação
Encontro com a mãe

Quão doloroso, Senhor,
foi o Teu encontro!
Eu... eu não tenho mãe,
que me encontre e chore!
Eu estou encarcerado
no ventre de uma mulher
que me manda matar!



Quinta Estação
O Cirineu

Alguém ajudou-Te a levar a Cruz,
A mim... a mim, ninguém me ajuda!
O médico dará à mulher um narcótico
Para que ela não sofra
quando eu sofrer a morte.



Sexta Estação
A Verônica

Ó quem me dera uma Verônica
que me consolasse
na minha condenação!
Ninguém sabe da minha situação!
A "lei" cala os próprios cristãos!



Sétima Estação
Segunda Queda

É fácil mandar me matar
enquanto sou pequeno!
Meu pai faz cálculos:
quanto vou lhe custar?
Minha morte sai mais "barato"!
Daí... tenho que morrer!



Oitava Estação
As mulheres

De que Te serviram, Senhor,
as lágrimas das mulheres?
Não puderam impedir a Tua morte!
De que me valem as "leis"?
"Legalizam" a minha morte!



Nona Estação
Terceira Queda

A queda é fatal:
eu tenho que morrer!
Estão confirmados os cálculos:
não há um pedacinho de pão para mim
neste vale de lágrimas.
Tenho que morrer!



Décima Estação
Jesus despido

A Ti despiram-Te dos vestidos.
Eu nunca tive um vestido!
Apenas a minha pele.
Mas, mesmo assim...
agarram-me com segurança!



Décima Primeira Estação
Crucificação

A Ti pregaram-Te numa Cruz.
A mim partem-me em pedaços.
E também "contam todos os pedacinhos..."
para terem a certeza
de que a mãe não fica com infecção.



Décima Segunda Estação
Morte na Cruz

Tu morres.
Eu também.
Tu és inocente.
Eu também.
Tembra-Te de mim,
quando entrares no Teu Reino...
no Teu Reino de Vida Eterna.



Décima Terceira Estação
Descido da Cruz

Morto, pudeste repousar
no regaço de quem nasceste...
mas a mim
renovam-me apenas a maldição...
Porque serei uma carga
a pesar... na consciência!



Décima Quarta Estação
No túmulo

A Ti ofereceram-Te um túmulo.
A mim apenas o monturo de lixo!
Lá esperarei o juízo final...
quando terei de fazer o meu depoimento
contra... "meus pais".

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 11:43

Extraordinário!!!!!


Quase tão bom como uma foto de um feto grelhado a ser comido por um oriental...

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 14:43

Mas melhor que isso são os 70 % de gravidezes que terminam em aborto na russia e o aborto sistematico feito pelas desportitas de alta competição para melhorar a perfomance fisica. Ainda há quem diga que não existe quem faça abortos de animo leve.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 17:14

A ignorãncia tem destas coisas.

Todos os actuais conhecimentos científicos indicam que o aborto é um factor extremamente negativo para a saúde das mulheres...

Agora vem o camilo advogar que o aborto é algo taão bom que até melhora a performance das atletas de alta competição...

Sinceramente....

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 17:38

E melhora. Se a CP é ignorante sobre este aspecto informe-se junto de um ginasio ou faça uma pesquisa no google por aborto e doping e logo encontrará multiplas referencias ao uso do aborto como metodo de doping.

Repare que a maioria das atletas de alta competição não tem filhos e não é por acaso, é porque depois de multiplos abortos dificilmente conseguem engravidar.

As atletas dos antigos paises da europa comunista eram muitas vezes forçadas a engravidar e abortar em seguida. Tem a ver com as hormonas libertadas durante a gravidez.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 17:45

Quando muito, o que seria numa forma de doping no desporto seria a gravidez nas

primeiras semanas...


O procedimento de Aborto não é, nem nunca foi, nem poderá ser uma [/[b]b][forma

de doping
[/i]- e só alguém profundamente lam informado pode ter essa crença.

A ser verdade, ficaria demosntrado que o aborto faz muito bem à saude das mulheres,

melhorando a sua capacidade física...

Informe-se melhor , senhor camilo, pois os sites (fontes)onde busca a sua (desin)formação[

/b], não são os mais recomendáveis...


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 17:50

CP,

estás a colocar mensagens em duplicado.

Verifica o que se passa. Vou apagar as repetidas.



João (JMA)

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 17:56

Ok ... Deve ser um erro aqui do meu pc. Sorry.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 17:59

CP, se a senhora ignora essa pratica isso é problema seu, quem é ignorante procura informar-se.

Pergunte a qualquer treinador de atletas de alta competição. Olhe eu até nem sabia dessa pratica, fui informado quando fui a um ginasio e uma atleta me disse que era largamente praticada.

Desde aí procurei informar-me melhor e pode confirmar que assim é realmente. Sim porque a maior parte das pessoas tem de estudar para aprender.

[www.grandesmestres.hpg.ig.com.br]

Doping sanguineo - Os hormônios que provocam o crescimento humano, a inseminação artificial seguida de aborto e a substituição da urina fazem parte do esquema de alguns atletas para driblarem os testes e melhorar seu desempenho nos jogos. Algumas são inseminadas artificialmente antes de abortarem dois ou três meses depois, para tirarem proveito de um perceptível aumento de hormônios.

DR. RÔNIE HAMILTON ALDROVANDI - CARDIOLOGISTA
MÉDICO RESP.4 DELEGACIA ALTA PAULISTA
1º DAN -FPJ
ASSOCIAÇÃO DE JUDÔ DE BASTOS
BASTOS - SP
EMAIL: CLÍNICA_ALDROVANDI@TERRA.COM.BR


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 14 de October de 2005 18:43

EStás muito mal (inf)ormado sobre o tema e é pena que não queiras aprender.

Mas pronto.... são os mitos urbanos... e a mentalidade de cada um...


È mentira que o aborto provoca uma melhoria do bem estar físico e do rendimento

muscular das mulheres...


Se assim fosse - havia mais uma indicação terapéutica para o Aborto.




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