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Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro / Semana da Vida
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 22 de May de 2004 00:29


Sábado, 22 de Maio de 2004

Somos um Povo pela Vida

(Ler Meditação sobre a Vida, CEP, 2004, n. 4)


Interiormente renovados pela Graça do Espírito, «Senhor que dá a Vida», tornámo-nos um povo pela Vida e como tal somos chamados a comportar-nos [1].

A Igreja é um povo pela Vida. O empenho da Igreja, como comunidade no esforço de defender e promover, venerar e amar a Vida, implica-a em respostas sociais concretas de apoio à Vida e à Família.

A tomada de consciência das novas emergências, e a sensibilidade às fragilidades e carências, exigem a organização da comunidade cristã em acção concertada e generosa.


- Como nos organizamos em comunidade pela Vida?
- Será que temos consciência das dificuldades, que outros têm, em viver e transmitir a Vida?
- O que poderemos ainda fazer para ajudar os membros da nossa comunidade a compatibilizar trabalho e família, e a valorizar a Família?



[1] João Paulo II, Carta Encíclica "Evangelium Vitae", n. 79.


(Continua)


Abelardo


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 22 de May de 2004 12:23

Por acaso dava-me um jeitão ganhar á percentagem... então aí no brasil...

E o prémio Nobel, não quer mesmo ?
Afinal você acaba de descobrir a CURA PARA A SIDA!!!!! Abstinência!Aleluia, meu irmão!!!

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: RODRIGO NETTO (IP registado)
Data: 22 de May de 2004 16:25

só poderia ter vindio da ignorancia de um padre mesmo, coitado ele pensa que aids so se pega por meio de relação sexual rssssss. a sim alguém deve dar uma aula de como se pega aids pra esse padre mal infomado, rss só na ignorancia dele é que aids só se pega por ato sexual. olha só então podem usar drogas e usarem da mesma seringa ou se precisar de transfusão de sangue que não há problema nenhum pois segundo o padreco, aids so se paga por meio do ato sexual rssssss.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 22 de May de 2004 16:29

Segundo as tecnicas apresentadas por vós, há que usar preservativos nas seringas hehhehehehehehehehehehehe.
Continuação de boas anedotas.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: RODRIGO NETTO (IP registado)
Data: 22 de May de 2004 16:30

olha padre acho que não acaba ,pois muitas camisinhas se rompem e liberam o semem para dentro da vagina sabe, se é que vc sabe o que é vagina rssss.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: taliban (IP registado)
Data: 22 de May de 2004 19:32

O j.l, não é preciso usares preservativos nas tuas seringas!


Até porque as agulhas perfuravam-nos... e ficas na mesma infectado.

Basta que uses material esterilizado descartável, percebes?

E nunca deixes que te façam transfusão de sangue, mesmo k estejas a morrer...

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Padre João luis Paixão (IP registado)
Data: 23 de May de 2004 00:57

!!!!!!!!!!!!!!!!!

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro / Semana da Vida
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 23 de May de 2004 02:05


Domingo, 23 de Maio de 2004

Sem Filhos: Que Vida? Que futuro?


«A paternidade e a maternidade são a primeira expressão deste serviço da Vida. Ao homem e à mulher foi dado por Deus esse dom maravilhoso de serem colaboradores do Deus Criador na comunicação da Vida. O acto de procriar é um serviço à Vida, que origina uma exigência de serviço à Vida, enquanto pais e filhos coexistirem neste mundo.
«Como são maravilhosos os testemunhos de tantas mulheres mães, que se sujeitam a todos os sacrifícios para salvarem a Vida dos seus próprios filhos, em maternidades de risco; e da generosidade abnegada dos pais que sofrem e lutam para que os seus filhos vivam e cresçam na vida».

(CEP, Meditação sobre a Vida, n. 5, § 1).


O desafio do “crescei e multiplicai-vos” é hoje confrontado, nos países ocidentais, e no nosso próprio País, com uma tremenda baixa de natalidade.

Dizem os dados estatísticos do INE que, em 2003, nasceram em Portugal 111.954 bebés, o que corresponde a uma diminuição de 2,1 por cento em relação ao ano anterior, contrastando com um aumento de 2,2 por cento do número de mortes entre a população residente.
E ainda: No ano 2050, poderemos ver diminuída a nossa população para menos 5.000.000 (cinco milhões) de pessoas.

As questões da demografia e da natalidade são questões da Vida e do futuro, que não podem ficar esquecidas pelos crentes e por todos os homens e mulheres de boa vontade.

- Como identificar as causas desta baixa de natalidade, sobretudo no nosso País?
- Se os pais e as mães, se as famílias do nosso País, não contribuírem para inverter esta situação, que consequências poderão daí advir?
- Sem filhos, com muito poucos filhos, que vida poderá esperar a sociedade ocidental?
- Que futuro poderemos esperar, enquanto as famílias não se abrirem a uma maior generosidade que vá para além do filho único, ou de planeamentos familiares demasiado calculados, sem espaço para criar, com o Senhor da Vida, este mundo populoso e belo, onde todos possam nascer, viver e crescer em harmonia, segundo o plano da fecundidade e da transmissão da Vida, que se recebeu como dom e como tarefa?


_F_I_M_


Fonte: Ecclesia / Comissão Episcopal da Família

Adaptado por: Abelardo


Queira consultar, aqui mesmo, a MEDITAÇÃO SOBRE A VIDA, CEP, Msg de 8-3-2004, às 6:46


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 23 de May de 2004 02:30

É interessante que alguém -- o Avlis -- que há uns meses, neste mesmo tópico, disse cobras e lagartos contra a Conferência Episcopal Portuguesa, agora a cite profusamente.

Note-se que o Avlis criticava ferozmente a CEP porque alegadamente jamais (sic) escreveu "documentos sérios, radicais, consistentes e frequentes" sobre o tema do aborto. De resto, dizia ainda, no seu tom costumado: «Esclarecimentos e exortações, sérios e frequentes, a nível das "homilias" e pregações/palestras? – Nunca!...»

Pelo contrário, segundo o mesmo escriba, o que havia eram: «Documentários vagos e pusilânimes, pouco claros e convincentes, a nível de alguns leigos empenhados – muito aquém das necessidades mínimas, embora proporcionalmente acima do Clero? – Um pouco e mediocremente, o que deixa consequentemente a Hierarquia em cheque!...»

«Quousque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?»

Alef

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: rodrigo netto (IP registado)
Data: 25 de May de 2004 15:28

santa ignorancia padre, nunca ouviu falar em seringa descartável??? se eles querem usar drogas injetáveis, que cada um use de sua própria seringa, camisinha na seringa santa ignorancia só podia ter vindo mesmo de um padre burro e ignorante.va se informar seu mal informado.

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Taliban (IP registado)
Data: 25 de May de 2004 15:58

Deixe lá rodrigo que eu tenho a certeza que o J.l usa seringas descartáveis porque vive em Portugal e quando é alvo de cuidados médicos ou quando vai ao dentista as pessoas que lhe tratam da saúde não usam preservativos nas seringas...porque usam material esterilizado... Sorte a dele...
iNFELIZMENTE HÁ MUITAS PESSOAS QUE NÃO TÊM ACESSO A SERINGAS E AGULHAS DESCARTÁVEIS... OLHA , ERA UMA BOA OBRA DE CARIDADE A IGREJA PATROCINAR A SUA DISTRIBUIÇÃO A GRUPOS DE RISCO...

mas depois tinham menos dinheiro para pagar mandar fazer catedrais...

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 21 de June de 2004 18:29


*** Portugal recusa a despenalização do aborto ***


O Parlamento português recusou quatro projectos que visavam
despenalizar o aborto.
Na legislação portuguesa havia um rombo, através do qual o aborto era autorizado em casos restritos. E as esquerdas aproveitavam-se disso para pedir uma despenalização pura e simples.
Os projectos eram pleiteados por campanhas de rua e intenso rebuliço nos "media".

Mas um movimento cívico - "Mais Vida, Mais Família" - recolheu num só mês mais de 150 mil assinaturas contra as iníquas iniciativas esquerdistas.

Constatando a firmeza da opinião lusa contra o aborto, os deputados
compreenderam logo que era perigoso avançar na liberação desse pecado
abominável.
E assim os projectos foram arquivados.


Notícias selecionadas: [www.lepanto.com.br]


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 26 de June de 2004 16:00


É preciso defender a Vida, sempre!

1. O Conselho Diocesano de Pastoral, ao reflectir cuidadosamente sobre as recentes e contínuas discussões públicas em relação ao aborto, considera ser seu dever pronunciar-se acerca das interpelações que as mesmas vêm levantando às comunidades e aos cristãos. Neste sentido, todos os membros do Conselho reafirmam a sua convicção da necessidade premente de lutar para defender a vida, quaisquer que sejam as situações e circunstâncias em que ela é atacada e posta em perigo.

2. Verifica o Conselho que a discussão em curso e na praça pública está profundamente marcada por contradições, que é urgente denunciar e clarificar, acordando nos pontos seguintes:

- É necessário co-responsabilizar o homem-pai, pois que continua a ser praticamente silenciado numa questão que lhe diz directamente respeito;
- É bom e digno de louvor o cuidado de proteger a vida da mãe. Parece, porém, muitas vezes, associar-se, a este cuidado, uma desatenção para com o vida do filho que se desenvolve no seu seio e necessita da sua protecção para sobreviver às agressões do meio que o envolve;
- Afirma-se que o aborto é um erro e uma má solução, mas pretende-se que a sociedade, por via legal, deixe de o considerar assim;
- Diz-se que a mulher que provoca o aborto é vítima da lei e, por isso, a lei deve ser alterada. Se a lei deixa de considerar o aborto como um mal, então a mulher fica à mercê de todas as arbitrariedades, desprotegida e isolada na sua decisão de querer que o filho que traz no seu seio veja a luz do dia.

3. O Conselho afirma e defende que a vida humana, a da mãe e a do filho, deve ser sempre protegida, sendo inadmissível qualquer lei que deprecie uma vida para proteger outra.

Mais se afirma que, pela sua dimensão pedagógica, as leis, porque visam o bem comum, devem propor, de modo claro, o valor da vida de cada ser humano, acolhê-la e protegê-la em todas as circunstâncias. O ser humano merece todo o respeito por si mesmo e não pode ser reduzido à condição de meio para que se obtenham outros fins.

4. Assinala-se, com satisfação, a existência na Diocese de serviços e de instituições de apoio a grávidas em dificuldade, de acolhimento a mulheres maltratadas, bem como de espaços de elucidação a jovens e a casais novos, em ordem ao estímulo à natalidade consciente.
Sentem, porém, os membros do Conselho, que é preciso incrementar ainda mais os espaços personalizados de acompanhamento e de aconselhamento, de modo a ajudar as mães a optar pela vida e nunca contra a vida.

Diante da vida emergente, o importante não é procurar meios e formas de legitimar a sua destruição e anulação, mas sim de a tornar cada vez mais digna de ser vivida, com êxito e qualidade.


Aveiro, Junho de 2004


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro / Imagens inéditas dos Nascituros
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 29 de June de 2004 19:25


BBC, 28 de Junho de 2004


*** Imagens inéditas mostram Feto "sorrindo e correndo" ! ***


Um novo tipo de ultra-sonografia em três dimensões (3D) é capaz de produzir as imagens mais nítidas de um útero até hoje e de revelar comportamentos desconhecidos dos fetos.

As imagens mostram o feto “caminhando”, bocejando, esfregando os olhos e até sorrindo.

Até recentemente, acreditava-se que o bebé só conseguia sorrir 6 semanas após o nascimento. As novas imagens mostram que os fetos são capazes de sorrir.

A nova ultra-sonografia, desenvolvida pelo professor Stuart Campbell, da clínica Create Health, em Londres, oferece muito mais detalhes do que as convencionais.

Assista ao vídeo, com as imagens do feto, no site:

[www.bbc.co.uk]


Campbell divulgou fotos de fetos que parecem estar sorrindo, e reuniu-as em um livro intitulado Watch me Grow, em tradução livre "Veja-me Crescer".

As ultra-sonografias convencionais, normalmente oferecidas a grávidas no período entre 12 e 20 semanas de gestação, produzem imagens em duas dimensões do feto em desenvolvimento.

Elas são usadas pelos médicos para medir e acompanhar o crescimento dos bebés, mas oferecem poucas informações em relação ao comportamento do feto.

A tecnologia desenvolvida por Campbell não apenas produz imagens mais detalhadas, mas também regista o movimento fetal em tempo real.

Ele diz que a tecnologia mostra, pela primeira vez, que o bebé apresenta comportamento complexo já nos primeiros estágios do seu desenvolvimento.

“Talvez (a nova tecnologia) nos ajude a entender e diagnosticar doenças genéticas no futuro”, disse Campbell à BBC.

Uma dessas doenças é a paralisia cerebral, sobre a qual os médicos sabem muito pouco.

Entre as revelações permitidas pela nova tecnologia, está a descoberta de que após 12 semanas o feto pode chutar, se alongar e se jogar dentro do útero. Nesse período a mãe não é capaz de sentir qualquer movimento.

Após 18 semanas, os bebés podem abrir os olhos, embora os médicos acreditem que as pálpebras só se formassem após 26 semanas.

A partir de 26 semanas, os fetos apresentam vários comportamentos típicos dos bebés recém-nascidos: se coçam, sorriem, choram, chupam os dedos e têm soluços.


* NOTA: Se não tem "RealPlayer", instale-o mediante o respectivo (fácil e gratuito) download.


* Leia outras notícias:

[br.groups.yahoo.com]


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Anita (IP registado)
Data: 30 de June de 2004 11:15

Sou contra o aborto, em toda e qualquer situação, mas sou contra a pena de prisão para a mulher que o faça. Isto, porque recorrer ao aborto é já por si uma penalização bem grande!
Ajudem as mulheres, não as condenem mais! Condenar uma mulher não resolve os problemas que ela tem. Apenas os agrava.
Procurem saber as razões que levaram as mulheres a abortar, para as ajudar realmente, e para que se evite, no futuro, outro(s) aborto(s).
Não se trata de desculpabilizar a mulher que aborta. Trata-se de saber as razões que a levou a recorrer a tal acto e trabalhar com a própria mulher no sentido de a reabilitar.
Estes senhores que se autointitulam de "pró vida", deveriam ter vergonha na cara. Fazem-me lembrar os Fariseus, que apenas seguiam a Lei à letra, mas esqueciam-se constantemente que, antes da Lei, existem seres humanos. Jesus, muitas vezes acusado de subversivo, aproximava-se de estropiados, de prostitutas, enfim, de seres "de segunda" para os Fariseus.
Jesus tocou os corações de todos, porque via seres humanos, para além das aparências, para além dos actos que os escravizavam. A isso, chama-se compaixão.
Têm-na, ao fazerem as afirmações indecorosas que fazem?



Anna e Sara

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro / Aborto a fingir
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 14 de July de 2004 18:26


Política [do aborto] a fingir


É verdade que os políticos estão habituados a fingir. Muita da actividade partidária é um jogo de espelhos e a retórica parlamentar funciona frequentemente como cortina de fumo.
Mas até para eles é exagerado o grau de disfarce e embuste que vários têm trazido aos debates em defesa do aborto.

Assistimos agora a uma campanha de políticos abortistas à porta de tribunais, fingindo confrontar graves atentados contra direitos fundamentais de pobres mulheres. Fingem, porque eles sabem muito bem que o número de mulheres presas em Portugal por aborto praticado é... zero.

As circunstâncias atenuantes, que eles invocam, são atendidas pela lei, que eles condenam. Assim, alardeiam aos quatro ventos gravíssimas acusações por coisa nenhuma.
Proclamam como prioridade nacional a defesa de ninguém. Fazem imenso barulho num vazio. É o caso supremo de política a fingir.

Aliás, até terem criado esta polémica, nem sequer havia entre nós julgamentos por causa de abortos. Foi o seu interesse que, surpreendentemente, fez surgir por todo o lado os processos, que lhes dão repetidas oportunidades televisivas de fingir levar a cabo esta luta.

A inesperada coincidência faz mesmo suspeitar de dissimulação mais grave, a qual, por demasiado torpe, não deve sequer ser mencionada em conversa honrada.

Fingem também preocupar-se com as pessoas envolvidas no terrível drama do aborto, embora, de facto, apenas as usem como instrumento de agendas políticas.

As vidas concretas não contam na discussão de direitos abstractos.
Basta ver o contraste com o outro lado do debate.

Aqueles que defendem a vida, e se lhes opõem nesta luta, criaram dezenas de organizações para apoiar grávidas em dificuldades, famílias com problemas, bebés abandonados. A preocupação é com as pessoas reais.

Por seu lado, os promotores do aborto livre limitam-se a defender valores teóricos e liberdades abstractas. Altere-se a lei, mesmo que a dor permaneça.

Até no campo dos princípios há fingimento. Falam da defesa da escolha, da libertação da mulher e da prioridade à saúde. Mas o que está em causa é mais uma batalha no ataque secular à família, entre várias que preparam.

Partidárias da feroz regulamentação em todos os campos económico-sociais, estas forças consideram que aqui deve vigorar a mais vasta libertinagem e total irresponsabilidade. Em nome do tabu sagrado do prazer sexual sem limites.

Fingem, acima de tudo, que o horrível sofrimento do aborto é apenas uma questão de saúde da mulher. Querem ignorar a esmagadora evidência científica que mostra, sem margem para dúvidas, que ali está já um bebé, um ser vivo com todas as potencialidades pessoais, na fase mais frágil da sua vida.
A vergonhosa mutilação da questão ética, ensurdecendo a consciência com slogans, é a suprema desonestidade intelectual.

Politicamente, fingem esquecer a cultura nacional, a maioria sociológica das famílias, a consciência cristã. Esquecem até que houve um referendo nacional sobre o assunto.
Desprezam-no por causa da abstenção, enquanto argumentam com a sua vitória retumbante em eleições europeias, que teve abstenção da mesma ordem de grandeza.

Toda a questão, imposta à sociedade pelo seu frenesim propagandístico, vive do engano e dissimulação.
A tolice é tal que até teria graça. Se não estivesse em causa o direito sagrado à vida do embrião e o sofrimento de muitos, devassado por interesses partidários.


João César das Neves

Diário de Notícias - 12-07-2004


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: José Avlis (IP registado)
Data: 16 de July de 2004 00:06


Folha de S. Paulo, quinta-feira, 8 de Julho de 2004

Silvana de Freitas


*** Procurador condena aborto por anencefalia ***


BRASÍLIA — O Procurador-geral da República, Claudio Fonteles, criticou a decisão do Ministro do STF, Marco Aurélio de Mello, que liberou a interrupção da gravidez no caso do feto que não tem um hemisfério cerebral ou ambos.
A anencefalia impede a sobrevivência do feto fora do útero.

Fonteles, que por obrigação constitucional deve manifestar-se sobre todo processo no STF, afirmou que, quando emitir parecer sobre o tema, irá sugerir ao Supremo a rejeição da acção movida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, que motivou a liminar de Marco Aurélio.
Ele negou que o facto de ser católico influa nessa sua convicção.

"O nosso compromisso é fundamentalmente com a vida humana, e não está em jogo o acto da mulher dispor de seu próprio corpo. O tema não é esse, como eu ouvi de algumas vozes autorizadas que eu respeito, mas discordo. O tema está em saber o seguinte: Havendo vida intra-uterina, por que diz a medicina que a morte será inexorável?"

Sobre ser católico, disse: “Isso não tem nada de definição teológica. Faço uma avaliação jurídica em que dou primado à vida”.


Notícias Lepanto


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 27 de July de 2004 20:13


DECISÃO CONTRA A VIDA !


Cada vez me convenço mais que o ser humano é o animal pior que Deus tenha criado! Onde ele chega traz destruição, elimina todos os seus inimigos! Até os animais quando farejam o ser humano fogem e se escondem, ou procuram um outro habitat!
As serpentes mais venenosas atacam-no e vencem-no, mas são ainda mais atacadas e vencidas...

Quando digo ou escrevo isto, há uma onda de protestos silenciosos ou abertos, condenando-me por alegados exageros.
E querem convencer-me que não há nenhum ser vivo mais afável, delicado, solidário, autêntico, amoroso, que o ser humano...
Só concordo nisso se o ser humano deixa arrebatar-se pelo Amor de Cristo e converte-se a uma vida nova, assumindo sem pestanejar o único Mandamento de Deus, dado a nós por Jesus Cristo: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei".

Mas como é duro amar-nos, saber superar os simples instintos da aproximação humana sexual, que é discutível se é amor ou simples necessidade biológica, e tornar-nos capazes de dar “a vida”!
Afinal, “não há maior Amor do que dar a vida por aquele que se ama”.

Nunca os animais, entre eles, se declararam guerra e inventaram bombas atómicas ou armas químicas e andaram armados com tantas armas que parecem ser invencíveis.
Há neles o simples instinto de conservação da vida e nada mais.
Não conheço animais que tenham inventado câmaras de gás para exterminar milhões de pessoas, ou que tenham criado clínicas de abortos, ou sejam defensores da eutanásia, matando para abreviar a vida, ou outras coisas semelhantes.
Não têm criado nem drogas, nem bebidas alcoólicas, que destruam a presa de identidade animalesca.
Mas porquê todo este discurso, que pode parecer desvario, ou elucubrações e solilóquios nocturnos de quem não consegue dormir?

O facto é o seguinte, e foi dado em todos os jornais como vitória, e pela rede da Internet e da TV (no Brasil):

Juiz autoriza aborto para evitar que uma criança nascesse disforme, e, sendo sem cérebro, teria só poucos minutos de vida.
Esta temerária decisão judicial recebeu salvas de palmas, elogios de quase todos os lados.
Houve, felizmente, quem não gostasse, e, justamente orientado pela Lei de Deus e dos homens, levantasse a voz para dizer que é um acto que vai contra a Constituição e contra a Vida.
Mas é necessário sermos corajosos e profetas, pois, sem medo de ferir, devemos dizer a única Verdade.

A Vida, seja ela como for, deve ser sempre respeitada, e ninguém tem o direito de tirá-la, abreviá-la, ou simplesmente matá-la no seu nascer.
São os médicos e cientistas honestos que nos devem dizer quando a vida começa a existir no ventre de uma mulher, e não tanto a Igreja.
E os bons médicos concordam em dizer que a Vida é desde o início da fecundação.
Portanto, depois que a Vida for gerada, ninguém tem mais o direito de tirá-la por nenhum motivo, porque é Vida.
Só o Criador da Vida, ou o desgaste natural da vida que gera a morte.
Não é causa suficiente matar a Vida para abreviar a dor, eliminar o sofrimento, ou eliminar pessoas deficientes na história do dia-a-dia.

Esta forma de “terrível e impiedosa compaixão” tem como finalidade eliminar os que se tornam inúteis para a sociedade, e “os doentes que, estando na última etapa da vida, não têm retorno para a saúde e devem por isso ser eliminados”!
Há, como pano de fundo, uma ideia “nazista” que é a “eugenia”, isto é, eliminar elementos doentes ou espúrios da raça, para termos uma raça humana sem defeitos, sem mancha.
Na antiga Esparta, criança defeituosa era jogada da montanha, para que os espartanos fossem sempre um povo forte e guerreiro, corajoso e vencesse todos os inimigos.

É triste e chocante ver que estamos numa sociedade discriminatória e racista, e, pior ainda, perversa, que usa os meios da técnica mais avançada e moderna – e isto é bom em si mesmo –, não somente para curar, corrigir as eventuais doenças genéticas, mas sim também para eliminar os defeituosos que não trariam nenhuma vantagem aos pais, nem à sociedade nem a ninguém!
Seriam, segundo eles, um peso morto e nada mais.

É terrível e não aceitável que, juízes que devem sempre defender a justiça e jamais fazer injustiças, se outorguem o direito de decidir que se pode matar livremente um ser humano.
Mesmo que o nascituro tenha só alguns instantes de vida ao nascer, esta vida deve ser defendida.
Felizes as mães que se opõem a esta tortura inumana, que se quer estabelecer em nome da civilização e da ciência!

Os melhores médicos da Alemanha nazista criaram os métodos mais refinados de tortura e de morte!
Quem sabe se estamos diante de outros campos de concentração silenciosos, sem grito e sem choro, mas onde os seres humanos, em favor de uma raça perfeita, são eliminados porque defeituosos, ou doentes, ou idosos que não servem mais à sociedade capitalista e hedonista de consumo, de produtividade, de egoísmos exacerbados!

Assim andam a ciência e os cientistas – se assim se pode chamar à cultura da morte que, não tendo Deus, acha-se no direito de fazer o que Deus não faz!
Ele não mata os disformes, os doentes e os pobres, mas ama-os com Amor todo especial, e nos manda amá-los como um tesouro do Seu coração.


Frei Patrício Sciadini, ocd.


Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Anita (IP registado)
Data: 28 de July de 2004 10:32

Se eu soubesse que estaria a gerar um bebé deficiente, digo-o, sem sombra para dúvidas, que sempre resistiria a toda e qualquer tentativa para me convencerem a abortar.
Sou filha e irmã de pessoas portadoras de deficiência e sempre fui feliz, sempre amei os meus pais e o meu único irmão.
Como já li num site que promove a amamentação natural (La Leche League), os bebés com deficiências têm mais dificuldades em mamar, mas eles, mais do que os que não padecem de nenhum problema, precisam do leite da mãe, porque os ajuda a estarem mais preparados para eventuais intervenções cirúrgicas, tratamentos, etc. Além disso, o leite da mãe não só lhes proporciona uma nutrição perfeita (como a todos os bebés), como lhes dá todo o calor, aproximação, aceitação, carinho e amor incondicionais que uma mãe tem pelo seu filho...para os bebés que nascem com algum problema físico (ou mental), o leite materno assume um papel ainda mais importante, não só nutrindo o corpo, como também a alma...

Como tive oportunidade de ler num blogg de uma jovem mãe brasileira que está à espera da sua filha, que tem o Síndroma de Down, alguém ter-lhe-á dito que um bebé especial tem o dom de nos dizer o quanto especiais somos para Deus.



Anna e Sara

Re: Crime do Aborto, vs. Defesa do Nascituro
Escrito por: Abelardo (IP registado)
Data: 28 de July de 2004 13:24


Obrigado, Anna, pelo teu precioso e corajoso testemunho!
Oxalá sejas assim tão coerente e correcta em tudo o mais!
Obrigado, sobretudo, em nome de Deus e de todos os bebés deficientes, sobretudo aqueles que ainda não nasceram, mas que têm, ao fim e ao cabo, como todos os demais, pleno direito a virem ao mundo (à luz do dia), a morrerem apenas de morte natural - ao contrário de cerca de 200.000 (duzentos mil), sendo que 99% (pelo menos) não são, de todo, deficientes (só em Portugal)"!...

Quem mata um Nascituro, por mais deficiente ou incómodo que seja, "mata a natureza e o espírito do próprio Deus Criador"!
Todo o Homem, a partir exactamente do momento da concepção/procriação, tem uma Alma imortal, dada pelo Criador!
Matam o corpo do inocente Nascituro, mas jamais a Alma, e um dia, caso não se arrependam sinceramente, pagarão eternamente por isso!
Mas não desesperem, caso se arrependam, total e definitivamente, desse abominável crime!
Aconselho, no entanto (como recomenda a Igreja), a que "baptizem" tais vítimas de homicídio selvagem, atribuindo-lhes um qualquer nome e confiando-as ao bom Deus, que um dia (se fizerem por isso) reencontrá-las-ão no Paraíso por toda a Eternidade!...

DEUS E AUDÁCIA!

Reconhecidamente,

Abelardo


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