...

firefox, sim o forum tem memoria. Infelizmente não tem inteligencia, coisa necessaria para perceber que distinguir entre um texto proprio e um texto copiado doutro lado, com a indicação do respectivo link. Raramente copio um texto e se fosse a copiar aquilo que subscrevo a 100 % então se calhar só copiava manuais de matematica e textos dos evangelhos.
Repara que os comentários que eu fiz sobre o tema da PMA diferem significativamente dessa posição. Tenho alguma dúvida se devemos considerar o pré-embrião uma pessoa humana. Não duvido que é um ser humano, custa-me a aceitar que existam seres humanos (categoria biologica) que não sejam pessoas humanas (categoria religiosa). No entanto aceito que há alguma dúvida.

Pontovista, não pretendi atacar ninguem mas tambem não aceito que me tentem calar dessa forma intimidatoria. Para mim é tão evidente que um homem ou mulher que desejem ardentemente ser pais ou mães têm maior dificuldade em avaliar com clareza a licitude da PMA com dizer que um ferrenho benfiquista (sei lá, por exemplo o Toni) teria maiores dificuldades em ser um bom arbitro num Benfica-Porto que um arbitro que não tivesse simpatias clubisticas. E isso não é insultuoso para o benfiquista, pode ser a melhor pessoa do mundo e arredores. Quanto à falta de argumentos podemos falar se argumentares contra os meus arguementos. Dei bastantes, tu pegaste num pequeno pormenores para não responderes.
Sobre a PMA, tanto quanto sei só discordo de ti na criação de embriões excedentários (embora possa admitir alguma, pouca, flexibilidade em atenção aos efeitos secundarios da medicação) e na procriação heterologa (é adultério consentido).

Em relação ao referendo. Votaram poucos e deviam ter votado muito menos. A maior parte, e enorme maioria dos que votaram, não estavam suficientemente informados para terem um voto esclarecido.
Talvez daí termos a gritante divergencia entre a posição da enorme maioria dos ginecologistas portugueses e o resultado do rederendo. O sim venceu o referendo com 60% dos votos, cerca de 80 a 85 % dos médicos são abjectores de consciencia.
Esta diferença devia fazer pensar. É obvio que se o referendo fosse votado apenas pelos médicos o NÃO teria vencido com larga vantagem.

Isto indica o caminho que devemos seguir, o da educação, da instrução. Quanto mais e melhor for conhecido o embrião e feto menos aceitação o aborto terá.

O racicionio em função das capacidades do embrião é em si perigoso. O fim desse caminho é precisamente o fim da igualdade entre as pessoas. O embrião tem menos direitos, aliás nem tem nenhum já que nem à vida tem direito, porque não tem estas e aquelas capacidades e caracteristicas. O feto tambem não tem ainda todas as caracteristicas que distinguem um homem adulto de um animal doutra especie. A conclusão disso já outros a tiraram, por exemplo Peter Singer, os direitos devem ser em função das capacidades e caracteristicas de cada um. O infanticidio não é tão grave como o homicidio de uma pessoa adulta (aliás na linha do que fazem algumas tribos primitivas) porque afinal de contas um gorila adulto tem mais capacidade intelectual que um bebé de 6 meses. O eugenismo é outra possibilidade. Se retirarmos a componente religiosa do debate todas estas hipoteses, que certamente hoje nos parecem monstruosas são intelectualmente aceitaveis. Tanto é assim que já existiram e foram aceites entre muitos povos.

Espero não ter razão mas é previsivel que nos proximos anos o numero de abortos venha a aumentar. Já há indicios disso, o numero de pilulas do dia seguinte vendidas caiu bastante o que indica que há muitas mulheres a trocarem essa pilula por um aborto. Noutros paises foi isso que ocorreu, a seguir à legalização do aborto a maior aceitação social desta pratica levou a uma aumento do seu numero. Em Espanha (e culturamente Espanha é um dos paises mais parecidos com Portugal) isso tem vindo a acontecer de forma acentuada.

Resta-nos continuar a criar e a manter casas de apoio à vida, às mulheres gravidas e às mães em dificuldade, às familias pobres, insistir na instrução e na educação e esperar algumas decadas até que todo o trabalho mude o ambiente cultural.

Mensagem às mães que já abortaram!

Eu gostaria de dizer agora uma palavra especial para as mulheres que fizeram um aborto. A Igreja está ciente dos muitos factores que podem ter influenciado vossa decisão, e ela não duvida que em muitos casos foi uma decisão dolorosa e mesmo esmagadora.

A dor em vosso coração pode não ter sido curada ainda. Certamente o que aconteceu foi e permanece sendo terrivelmente errado. Mas não vos entregueis ao desânimo e não percais a esperança. Em vez disso, tentai compreender o que aconteceu e enfrentai isso honestamente.

Se ainda não o fizestes, entregai-vos com humildade e confiança ao arrependimento. O Pai de misericórdias está pronto para vos dar Seu perdão e Sua paz no Sacramento da Reconciliação.

Vós compreendereis que nada está definitivamente perdido e sereis capazes de pedir perdão de vossos filhos, que agora vivem com o Senhor.

Com o auxílio e conselho amigável e especializado de outras pessoas, e como resultado de vossa própria experiência dolorosa, podereis estar entre os defensores mais eloquentes do direito à vida para todos.

[www.srcoronado.com]

Encíclica EVANGELIUM VITAE(1995

(João Paulo II)

Vamos lutar pela defesa da vida, isso vale a pena.



Editado 1 vezes. Última edição em 03/04/2008 21:13 por Maria José Ribeiro.

Seja bem-vinda menina:-) Como está Sintra?:-)

Ana

Sintra deve estar um encanto. Sabes que gosto muito de Sintra como tu também gostas.

Mas estás a afastar-te...mas obrigada pelas boas-vindas...de vez em quando passo por cá.
Temos de fazer opções...

Será lícito, na Moral cristã, o aborto terapêutico?

Por “aborto terapêutico”, entendemos a intervenção médica que tem por objeto extrair do seio materno um feto vivo, ainda não viável, a título de salvar a vida materna. Trata-se, pois, de uma ação que atinge diretamente a vida da criança, extinguindo-a; pouco importa, no caso, que não se vise como finalidade suprema da intervenção a morte do feto como tal, mas a preservação da vida da gestante.

Se comparada com o aborto vulgar, praticado por comodismo, conveniência ou outro motivo banal, tal operação pode até apresentar indícios de algo aceitável ou pelo menos perdoável. Em vista disso, leis recentes de algumas nações têm permitido e oficializado o aborto terapêutico.

A Moral cristã, porém, condena formalmente tal praxe, tendo-a na conta de assassínio direto. O fato de se intencionar um termo ulterior mediante o morticínio não cancela a gravidade do mesmo. Todo e qualquer indivíduo tem o direito de passar por esta vida temporal em demanda da eterna; “os homens não são gerados primariamente para a terra e o tempo, mas para o céu e a eternidade”, ensina Pio XI na Encíclica “Casti Connubi”.

Do Livro “Pergunte e Responderemos” - Dom Estevão Bittencourt.

Ana

Não me parce que a posição do Dom Estevão Bittencourt seja a oficial actualmente. E se fosse seria na mesma um disparate. Deixar morrer mãe e embrião quando se pode salvar a mãe, apenas para que o embrião viva um pouco mais, é uma daquelas conclusões a que só se chega através de uma moral de regras intelctuais desligada da vida e do amor.

pontosvista

Para comentar este artigo, acesse:
[noticias-lepanto.blogspot.com]

Arcebispo de Nova Iorque repreende a político abortista que comungou em Missa papal

NOVA IORQUE, 29 Abr. 08 / 07:00 pm (ACI).- O Arcebispo de Nova Iorque, Cardeal Edward Egan, repreendeu publicamente ao ex-prefeito nova-iorquino, Rudolph Giuliani, por comungar na Missa presidida pelo Papa Bento XVI apesar de seu conhecido abortismo.

Perante a polêmica causada por Giuliani, o Cardeal publicou uma declaração em que lembra que o político sabe que a Igreja considera um grave sacrilégio que uma pessoa que promove o aborto receba a Eucaristia.

A Arquidiocese informou à agência LifeSiteNews.com que a declaração se fez pública porque o fato "converteu-se em um assunto público".

"A Igreja Católica ensina claramente que o aborto é uma ofensa grave contra a vontade de Deus. Ao longo de meus anos como Arcebispo de Nova Iorque, repeti este ensinamento em sermões, artigos, discursos e entrevistas", declarou o Cardeal.

"Lamento profundamente que o Sr. Giuliani recebesse a Eucaristia durante a visita papal e espero poder me reunir com ele" para tratar o tema, indicou. Em declarações à imprensa, depois do anúncio do Cardeal Egan, Giuliani argüiu que sua fé "é um assunto profundamente pessoal e deveria ser confidencial".

Por sua parte, o Padre Frank Pavone, diretor nacional de Sacerdotes pela Vida, respondeu que "a fé católica não trata simplesmente da relação privada e confidencial de uma pessoa com Deus. É pública, como se evidencia no fato de que o Sr. Giuliani recebeu a comunhão em público. O apoio do Sr. Giuliani ao aborto legal também é público. Por isso, os comentários do Cardeal Egan são totalmente apropriados".



__._,_.___

Será que o sr. Giuliani diz que o aborto é uma coisa boa? Isso seria realmente contrariar a moral católica. Agora se o sr. Giuliani se limita a defender que o aborto não deve ser legalmente penalizado, estamos no domínio da legislação e da política e aí a hierarquia não tem nenhuma autoridade especial. Aliás sempre que a hierarquia teve o poder temporal nas mãos fez grandes disparates. A menos que o objectivo da hierarquia não seja a defesa do evangelho mas sim o exercício do poder temporal através dos católicos leigos tratados como meras marionetas.

pontosvista

será que se o sr. Giulliani tambem defender a legalização do infanticidio a hierarquia tambem deve assistir impavida e serena? Será que um catolico pode defender que tudo e mais umas botas podem ser legais e mesmo assim permanecer em comunhão com a Igreja?
Será que defender que deve ser legalmente licito o infanticidio, a escravatura absoluta, a pedofilia, o terrorismo, o eugenismo, o racismo, enfim os horrores que quiseremos, é compativel com a moral cristã porque estamos no dominio da legislação e da politica? Será que quem defender essas teses está em comunhão com a Igreja?

Será que em tudo o que tiver a ver com legislação e politica a Igreja deve ser amordaçada para ficar muda, não anunciar nada que vá contra as opiniões pessoais das variadas pessoas porque "sempre que a hierarquia teve o poder temporal nas mãos fez grandes disparates"?

Talvez fosse bom criarem uns sensores de hormonas e colocarem cães treinados em detectar vestígios de latex à porta das igrejas. Assim só entrava quem estivesse em plena comunhão, evitando futuros constrangimentos.

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Camilo

É preciso saber ler os tempos. Em Portugal os bispos acharam que sabiam o que faziam quando defendiam julgamentos para todos os casos de aborto. O resultado foi uma lei totalmente liberal. Se os senhores bispos tivessem aceite um compromisso ter-se-iam provavelmente salvado muitos fetos. Mas claro, esses fetos abortados podem ficar consolados porque os senhores bispos defenderam os princípios.

Quanto aos outros casos que referes, a Igreja já os aceitou como legais. E se a maioria da sociedade tender para aí, não será atacando os católicos que tentam salvar o possível no terreno dos assuntos temporais que a Igreja prestará um serviço seja a quem for.

No fim disto tudo acho os bispos bem mais preocupados com a sua influência temporal e com a exigência de obediência cega aos leigos do que com qualquer criança, feto, adulto ou outra pessoa.

pontosvista



Editado 1 vezes. Última edição em 06/05/2008 11:11 por pontosvista.

já eu concordo com este ponto da analise do Pedro Magalhães:

[outrasmargens.blogspot.com]

Quando a ambiguidade veio do "sim", como em 1998, o "sim" perdeu. Quando veio do "não", o "não" perdeu. Simples.

a ambiguidade deu um sinal de falta de coerencia e convição. A derrota nas urnas já era quase certa, com a ambiguidade deu-se não só a derrota nas urnas mas tambem uma derrota cultural.
Nos USA o tema não reune consenso, é muito polemico. E a ambiguidade não ajudará a combater o aborto, transmite às pessoas menos informadas, ou seja uns 90 % das pessoas, uma ideia de toleralibidade do aborto. E isto contribui para aumentar o numero de abortos e para a aceitação social destes.

Pois, Camilo. QUer dizer que no fundo os fundamentalistas é que têm razão. Esses nunca são ambíguos, nunca se enganam, nunca têm dúvidas.

pontosvista

Como o Sr. Giuliani há muitos nas igrejas. A conciência nada lhes acusa, o que é mau...

Tem toda a razão, Ana. Há muita gente nas igrejas que faz muito mal e cuja consciência não os acusa. E alguns até se dão ao luxo de apontar o dedo aos irmãos, como aquele fariseu no templo, de que Jesus falou.

pontosvista

Urgente!
Projeto de Lei que legaliza o aborto será votado amanhã.
Clique aqui
(http://www.fundadores.org.br/abortonao/acao/050508/dcamp.asp?camp=5) e
envie sua carta aos deputados da comissão.

Caríssimos Amigos

Novamente será votado na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 1135/91, que
escancara as portas do aborto no Brasil, fazendo com que seja possível a
realização do assassinato de inocentes até o nono mês de gestação!

Não podemos permitir que, jogando com o tempo, os abortistas empurrem o
aborto goela abaixo em nossa Pátria. De fato, o vai-e-vem de votações sem
resultado, a volta repentina do projeto para ser votado, tudo isso parece
ter como objetivo desanimar a reação anti-aborto.

Não podemos cair nessa armadilha!

Devemos reagir!

Por isso, gostaríamos de convidá-los a nos ajudar em mais essa iniciativa.

Se lutarmos, Nossa Senhora nos ajudará!

Clique aqui
(http://www.fundadores.org.br/abortonao/acao/050508/dcamp.asp?camp=5) e
envie sua carta aos deputados da comissão.

Que Deus lhe recompense pelo valioso auxílio.

REPASSE ESTE E-MAIL PARA SEUS AMIGOS.

Atenciosamente,
Daniel Martins
____________________________
Campanha Nacional Contra o Aborto
Nascer é um Direito
Associação dos Fundadores
[www.fundadores.org.br]

O projecto de lei no Brasil legaliza o aborto até aos nove meses de gestação quando não está em risco a vida da mãe?

pontosvista