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Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 12 de October de 2007 11:20

Citação:
s7v7n
Aposto o meu dedo mindinho da mão direita que não há. Foi assim um cálculo mandado para o ar. "Ora poranto, 3x9 27, 27-17=10. Pronto, 10 semanas será o prazo.

Ignorância não é pecado mas pega mal. Estude um pouco sobre o processo de formação ou acabará maneta.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 12 de October de 2007 18:51

Firefox, vida a Igreja Católica e todo o ser trabalho feito pelos fieis. Não tenho a culpa setu vives nessa angústia e raiva perante a Igreja. Confesso que isso me faz muita confusão. Tanta raiva, tanto ódio. Nunca uma palavra de apoio e de carinho perante o Vaticano. Nada mesmo, são todos uma cambada de vilões.

Quanto ao processo de formação do Ser Humano, e sobre eu não dizer nada, bem, tu és das pessoas que quando não sabe mesmo, manda os outros saber ou então como certas pessoas dizem, "ah e tal tu não disseste nada, és ignorante, infantil, agressivo..." Se soubesses mais que eu, era mais que evidente que terias posto aqui argumentos para me contrariar. É disso que eu gosto. Que me contrariem e que provem que estou errado. Mas como não sabes,(está mais que provado) apenas escreves essas provocaçõeszinhas para ver se a conversa descamba novamente. O ferrinho bicudo nunca falta. "toma lá mais uma e outra a ver se passamos ao circo..." O que vale é que não gosto muito de circo e então não te ligo. Ou me contrarias com factos, ou então o que dizes não interessa nem às galinhas do tio António.

"seven, és um ignorante, seven não sabes nada, seven és um fundamentalista, seven ......"

Sou o que tu quiseres.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 12 de October de 2007 20:55

Citação:
s7v7n
Quanto ao processo de formação do Ser Humano, e sobre eu não dizer nada, bem, tu és das pessoas que quando não sabe mesmo, manda os outros saber ou então como certas pessoas dizem, "ah e tal tu não disseste nada, és ignorante, infantil, agressivo..." Se soubesses mais que eu, era mais que evidente que terias posto aqui argumentos para me contrariar.

Isso é bem típico em vc! Como é incapaz para apresentar argumentos, quer passar logo ao ataque, e o faz daquela forma desequilibrada de sempre, ao "estilo 7".

Acontece que não tenho vontade nenhuma de demonstrar um maior conhecimento que o seu. Que vantagem haveria nisso? Além do que já escrevi sobre isso no fórum mais de uma vez, razão pela qual interpreto essa msg sua como fruto de ignorância, falta de memória, má fé, ou tudo isso junto. Um pouco menos de má vontade ou um pouco mais de vergonha na cara e teria feito uma pesquisa básica no fórum antes de escrever essa baboseira para se fazer de vítima.

Uma pesquisa elementar é já surgiu aqui agora, logo na frente, essa msg: [www.paroquias.org] Há outras também, mas basta essa por hora. No link apresentado há o seguinte texto, que se vc tivesse lido seria menos ignorante, e deveria ler agora para salvar algum dedo que ainda lhe resta:

Para os vários critérios que têm sido propostos na bibliografia de bioética para decidir a partir de que altura é que o feto começa a ter o direito à vida.

1. Concepção - Como já tive oportunidade de mencionar, muitas pessoas parecem pensar que há um momento concreto em que se dá a concepção; mas isto é falso. A fertilização é um processo gradual que demora cerca de 22 horas. Primeiro, o espermatozóide penetra no óvulo, deixando a cauda do lado de fora. Nas horas seguintes, o espermatozóide e o óvulo são, ainda, duas coisas distintas, embora o espermatozóide já esteja dentro do óvulo. Só ao fim das ditas 22 horas é que já temos um único objecto: o zigoto. Mas vamos fingir que não há esta dificuldade: vamos fingir que há um momento concreto em que se dá a concepção. Ainda assim, a concepção não poderia marcar o momento em que o feto adquire o direito à vida. Presumivelmente, um bebé recém-nascido e um ser humano adulto têm algo em comum que lhes garamte a ambos o direito à vida. O que é que o zigoto teria em comum com um bébé recém-nascido e com um ser humano adulto que bastaria para lhe atribuirmos, igualmente, o direito à vida? Não conheco qualquer resposta convincente. O opositor do aborto que favorece o critério da concepção geralmente tenta usar o argumento da potencialidade para mostrar que o zigoto tem o direito à vida. E esse argumento, como já vimos, é muito fraco.

2. Implantação - A implantação é a altura em que aquilo que virá a ser o feto se "agarra" à parede do útero. Isto geralmente acontece seis a oito dias após a fertilização. É facil ver que a implantação não pode ser o critério correcto. O que é que não existe, no quinto dia, que passa a existir no sexto? Aparentemente, nada. Ocorrem alterações hormonais no corpo da mulher, mas não é claro que relevância moral isto possa ter.

3. Forma humana - O feto comeca adquirir forma humana por volta das seis a oito semanas. Até essa altura, podia parecer apenas "um amontoado de células", como os defensores da legalização costumam dizer, agressivamente. Poderá ser o facto de que o feto adquire forma humana que lhe garante o direito à vida? Não. Se uma avestruz passasse pelas mãos de um cirurgião talentoso e adquirisse forma humana, acha mesmo que adquiriria, só por isso, o direito à vida? Não — se já não o tinha antes, não era agora que ia passar a tê-lo.

4. Aceleração ("quickening") - Normalmente, a mãe começa a aperceber-se dos movimentos do feto por volta das 16/17 semanas após a fertilização. Há pessoas que defendem que é aqui que o feto comeca a ter o direito à vida porque é precisamente na altura em que a mãe sente o feto "a dar pontapés" que se cria uma empatia especial entre ela e o feto. Este também é um mau argumento. O facto de um ser ter ou não o direito à vida não pode estar dependente de termos ou não empatia para com ele (ou ela). Se não podemos dizer que o feto começa a ter o direito à vida quando começa a mexer-se, então também não podemos dizer que começa a ter o direito à vida quando a mãe se apercebe, pela primeira vez, desse movimento.

5. Actividade cerebral inicial - Na maior parte dos casos, o feto comeca a revelar indícios de actividade cerebral entre as 6 e as 10 semanas. É importante especificar o que queremos dizer quando falamos em actividade cerebral. Entre as 6 e as 10 semanas, o que comeca a haver é actividade eléctrica naquilo que virá a ser o cérebro. Mas isto, por si só, é um dado desinteressante. Há actividade eléctrica em todas as células do corpo humano. O facto de haver actividade eléctrica naquilo que virá a ser o cérebro não significa que ali se esteja a passar algo de moralmente relevante. Não tenho dúvida de que o desenvolvimento do cérebro está relacionado com a aquisição do direito à vida por parte do feto — mas o tipo de actividade cerebral registada a partir das 6/10 semanas não é suficiente para que tal suceda. Nessa altura, a única parte do cérebro que está mais ou menos desenvolvida é a que se ocupa de funções básicas, como o ritmo cardíaco e a respiração.

6. Actividade organizada do córtex cerebral - De acordo com uma estimativa conservadora, o feto comeca a ter actividade organizada do córtex cerebral algures entre as 25 semanas e as 32 semanas. (Uma estimativa menos conservadora diria que só às 30 semanas essa actividade tem início.) É a partir desta altura que as ligações sinápticas entre células cerebrais individuais começam a estabelecer-se — até esta altura, essas células eram pequenas ilhas, por assim dizer. Começa a ser possível captar as ondas cerebrais do feto através de electro-encefalogramas. Argumentavelmente, é sensivelmente a partir desta altura que o feto começa a pensar e a ter consciência, algo que tanto um ser humano adulto como um bébé recém-nascido têm (embora em graus diferentes, obviamente). É por isso que penso ser nesta altura que o feto adquire o direito à vida. Uma objecção perspicaz a este critério é a de que adoptá-lo parece implicar que as pessoas em coma não têm o direito à vida. Uma resposta curta a esta objecção seria a seguinte: Quem tiver lido a quarta secção lembrar-se-á de que estabeleci uma distinção útil entre potencialidade no sentido forte, e potencialidade no sentido fraco. Essa mesma distinção volta a ser pertinente agora. Tanto o feto antes das 25 semanas como o comatoso são potencialmente seres conscientes. No entanto, são-no em sentidos diferentes. O comatoso é potencialmente um ser consciente num sentido mais forte do que aquele em que o feto é potencialmente um ser consciente. O comatoso é como uma pessoa que sabe francês, embora não esteja a falar francês neste momento, e o feto é como uma pessoa que ainda não aprendeu a falar francês. Como a situação do feto antes das 25 semanas e a do comatoso diferem num aspecto relevante (são ambos potencialmente conscientes, mas em sentidos diferentes), o argumento por analogia não colhe.

7. Viabilidade - Diz-se que um feto se torna viável quando pode sobreviver fora da barriga da mãe (ainda que com recurso a cuidados médicos), o que acontecerá algures entre as 20 e as 23 semanas. Argumenta-se por vezes que a viabilidade do feto marca a altura em que o feto adquire o direito à vida, dado que a partir desta altura o feto já não necessita da mãe. Este critério sofre de um problema óbvio: a altura da viabilidade do feto é determinada pelo estado da tecnologia existente. Isso torna arbitrária a adopção do critério da viabilidade. No futuro, a viabilidade pode passar a ser mais cedo — mas isso não significa que o feto adquira o direito à vida mais cedo.


O texto é maior, mas aqui basta isso como resposta. Sua capacidade de interpretação já é bastante limitada sem ter ainda algo que te complique. Dez 10 semanas, portanto, é o prazo anterior ao tempo da atividade organizada do córtex cerebral.

Citação:
s7v7n
É disso que eu gosto. Que me contrariem e que provem que estou errado. Mas como não sabes,(está mais que provado) apenas escreves essas provocaçõeszinhas para ver se a conversa descamba novamente. O ferrinho bicudo nunca falta. "toma lá mais uma e outra a ver se passamos ao circo..." O que vale é que não gosto muito de circo e então não te ligo. Ou me contrarias com factos, ou então o que dizes não interessa nem às galinhas do tio António.

Quem não te conhece que te compre.



Editado 1 vezes. Última edição em 12/10/2007 21:06 por firefox.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 12 de October de 2007 21:38

Firefox,

Mais uma vez cheio de ódio. Acalma-te homem! Quem é que te fez mal? É isso que a tua Igreja te ensina? Passas a vida a malhar nos outros como se fossem os bombos da festa. Isto não é apenas ódio à Igreja. É também ódio aos irmãos que tentam estar com a Igreja e não ir em bocas foleiras que giram contra a Igreja. Estou a ver que chamar nomes aos outros constantemente foi algo que aprendeste na catequese. Pois catequese, a falta dela. Nota-se!

Quanto ao texto que tu puseste, qual é a novidade? Dá para perceber completamente que a nossa vida não começa já feita. Ela começa. O Ser Humano não existe apenas aos nove meses como dizem outros "experts" Ela começa com a fecundação. E o facto de nós não termos a forma humana que temos aos 9 meses, não nos faz menos humanos. Vocês dão a sensação que as pessoas aparecem como num acto mágico. 1,2,3 e plim, sai mais um ser humano. Tudo leva o seu tempo. Porque será que os bebés quando nascem não têm aspecto de adulto? Porque será? Se calhar não são humanos. Vendo por esse ponto de vista. Será que é só o funcionamento do cérebro que torna todo aquele Ser, humano? Antes disso é uma coisa que pode muito bem ser despejada no lixo é? Enquanto andam a brincar aos deuses a ver até onde podemos ir com a permissão de abortar, muitos mais abortos serão feitos e muito mais será permitido, em nome da saúde(dinheiro) interesses(egoísmo) e outros que tais.

Deverias ler e reler e meditar neste texto que postaste. Ele fala da caminhada do Ser Humano que se inicia com a fecundação. Tudo tem um início e um fim. Afinal de contas o que é nada, nada é. Se tu não tivesses passado por todos aqueles processos, não estarias aqui a dizer que sou ignorante, sempre com toda essa agressividade que te foi ensinada aí no Brasil.


Vejam esta preciosidade

Citação:
Não tenho dúvida de que o desenvolvimento do cérebro está relacionado com a aquisição do direito à vida por parte do feto — mas o tipo de actividade cerebral registada a partir das 6/10 semanas não é suficiente para que tal suceda.
Este(a) deve ser daqueles médicos conceituados no planeta e que deve escrever para universidades e tem livros citados. É capaz. A dizer coisas destas. Entãosó porque ainda não tem disponível essa capacidade, que irá ter muito brevemente, não tem direito à vida? Qualquer pessoa sabe, que este ser que está em formação no ventre da mãe, cresce rapidamente e não é uma coisa do acaso que não se sabe se vai ter cérebro, como se fosse algo como ganhar o euro-milhões. Espanta-me como utilizem estes argumentos do estilo: "não andas, morres, não vês morres, não pensas, morres. Porque razão temos de ser carrascos de quem não pode AINDA falar? Porque razão temos a mania de mandar na vida(dizer quem vive ou morre)dos outros que são incapazes de fazer algo, devido a estarem temporáriamente debilitados. Sim temporáriamente, porque irão ter essas capacidades.

É a mesma coisa que desligarem a máquina a alguém que está no hospital, que poderá ter uma operação dentro de semanas para ficar bom. Mas como neste momento não me apetece cuidar mais dele, desliga-se tudo. Mesmo que daí a uns dias essa pessoa possa ficar boa novamente.

Enfim, tanto paleio para depois dizerem que sou um incapaz e não apontarem onde. É mais fácil assim. Acho que vou optar por esse discurso porque quem opta por dizer tal coisas. Assim fico com mais tempo para mim.


ps, 10 semanas é o prazo? Aí não cita nada de concreto. Nada de científico. Nada mesmo. És tu que dizes isso. Fundado em nada de concreto. Que feio que é privar alguém de algo tão percioso como a vida, só porque ainda não pode pensar.




E já agora responde a isto também se conseguires. Pelo que sei, às 10 semanas o embrião já tem as impressões digitais que irá ter durante o resto da sua vida. Se aquilo não era eu na barriga da minha mãe, quem é que andava com as minhas impressões digitais? Era uma coisa? As coisas não têm impressões digitais próprias. Afinal de contas as impressões digitais são únicas e marcam a pessoa como única. Se aquela "coisa" tem impressões digitais e não é humano, então é o quê?

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho



Editado 4 vezes. Última edição em 12/10/2007 21:50 por s7v7n.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 13 de October de 2007 00:44

Citação:
s7v7n
Mais uma vez cheio de ódio. Acalma-te homem!

O desequilibrado é você. Acusa levianamente, fala um monte de asneiras e depois, qdo chega o momento de sustentá-las, desconversa e foge se fazendo de vítima. Nunca apresentou um argumento nessa conversa toda, apenas acusações, galhofarias e resmungos. Acaso se esqueceu que está tudo registrado? E continua, é claro, sem resposta a questão:

Citação:
firefox
Citação:
s7v7n
Certo firefox, é sempre esse o problema, daqueles que têm opinião contrária à tua.

Você tem uma opinião? E já que está num fórum de debates, tem também algum argumento? Mostre como isso de proibir a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis se encaixa dentro do discurso de proteção da vida.

Hipócrita e incapaz. Vc age como autista, então não vale mais o esforço.

Citação:
s7v7n
Enfim, tanto paleio para depois dizerem que sou um incapaz e não apontarem onde. É mais fácil assim. Acho que vou optar por esse discurso porque quem opta por dizer tal coisas. Assim fico com mais tempo para mim.

Isso não é só incapacidade, vc age com má fé.

FIM.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: lopessergio (IP registado)
Data: 13 de October de 2007 02:34

Ola a todos

Firefox dizer que so por não ter actividade cerebral não é um ser humano...doi...
Repara então: os que são cegos, não seres humanos? Os que são surdos não são seres humanos? Os que nascem com deficiência não são seres humanos?
Este conceito é perigoso pois com isto riscamos do mapa da existência uma serie de pessoas que vivem, não acredito que defendas o abate indiscriminado de seres que não tenham as chamadas competências para existir...

Cumprimentos

Sérgio Lopes

PS: Hoje 13 de Outubro uma Avé Maria pelos que nunca irão ter o direito a serem chamados Pessoas.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 13 de October de 2007 07:55

serão os gatos seres humanos? É que eu garanto que têm actividade cerebral.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 13 de October de 2007 08:58

Firefox, é "gostoso" ver como tu não respondes a nada do meu discurso. Apenas que eu sou isto ou aquilo. Como sempre. Eu às vezes também me aborreço e digo coisas que nõa devo. Todos temos os nossos dias maus. Mas não é sempre. Ao passo que tu comigo és sempre a mesma coisa. Infelizmente. Olha, assim é mais rápido. Quando quiseres responder ao que eu digo é só escreveres. Eu ando por aqui. Xau!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 13 de October de 2007 09:00

Lopessergio e Camilo,

pois essa foi uma questão que eu coloquei ao Firefox. Mas infelizmente apenas obtive insultos gratuitos. "vc é isto e ainda mais aquilo" É pena. Assim estas questões tão pertinentes como as impressões digitais do embrião às 10 semanas como estas que eu e vocês referiram, nunca irão ser respondidas. Porque nós somos isto e aquilo.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 17 de October de 2007 21:02

Isto que eu vou dizer agora não tem a ver com o aborto mas retrata bem aquilo que este governo do PS está a fazer àqueles que mais precisam de protecção. Vi agora uma notícia em que, por causa deste código penal, um violador de uma criança deficiente, está à solta, a cuidar de uma menina, fora as crianças que vivem naquela zona, que são bastantes. Realmente é este o compromisso que este governo do PS tem para dar aos portugueses. Riam-se os adeptos do PS. É o mais normal. Rirem-se porque não têm como desculpar estas acções a meu ver, criminosas. É triste viver assim. É mesmo. 12 anos de pena? Um violador que viola uma criança criminosa até à morte? Bravo! É assim que se defende a vida!

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 18 de October de 2007 17:17

E ligado a este tema vale a pena ver como a democracia está sofrendo atropelos

Do D.N. de 18/10/07

"PGR obriga médicos a mudar código no aborto


RUTE ARAÚJO
DIREITOS RESERVADOS (imagem)

O conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR) considera que o código deontológico dos médicos viola a lei, no que diz respeito à prática de aborto e à sua sanção disciplinar, e deve ser alterado. O pedido de parecer foi feito pelo Ministério da Saúde em Maio e a resposta já foi comunicada à Ordem dos Médicos (OM).

De acordo com o parecer, ou a OM muda o código voluntariamente, ou será obrigada pelos tribunais. "A harmonia do sistema jurídico no seu todo impõe que aquelas normas sejam retiradas do código deontológico e, uma vez que não o foram voluntariamente pelos responsáveis daquela instituição, desde 1984, deverá o Ministério Público instaurar a competente acção administrativa para o efeito", refere o documento.

Em causa está não só a alteração legislativa deste ano - que descriminaliza o aborto a pedido da mulher até às dez semanas - mas também a lei anterior, de 1984, que já definia a exclusão de ilicitude deste interrupção em várias circunstâncias, como violação, perigo de lesões para a saúde física e psíquica da mulher ou a existência de malformações. Mas, enquanto o código penal permite, o código deontológico condena.

"O médico deve guardar respeito pela vida humana desde o seu início" e "constitui falta deontológica grave a prática de aborto", determina a deontologia da classe. Os clínicos que desobedecerem incorrem em sanções disciplinares. A única excepção é quando o aborto é indirecto ou terapêutico, resultando do único meio de salvaguardar a vida da grávida.

Assim sendo, os conselheiros da PGR consideram que "há um manifesto desfasamento do código face à evolução do sistema normativo" e que estes artigos "contariam frontalmente as normas do código penal".

O parecer lembra que o código penal prevê abortos lícitos que não podem ser feitos sem médicos. Logo, essa intervenção clínica, no cumprimento da lei, não pode ser "considerada como violadora dos deveres éticos e, muito menos, ser passível de qualquer procedimento de natureza disciplinar". E vai mais longe ao afirmar que, caso um médico fosse sancionado por aplicar a lei, a OM poderia ser "responsabilizada criminalmente".

Lembra o parecer que o Estado delega nas Ordens profissionais o poder de auto-regulação - através de regras deontológicas e de competências disciplinares - porque considera que são os próprios profissionais que estão mais bem preparados em determinadas áreas para garantir o interesse público. Contudo, apesar de ter autonomia alargada, não pode estar à margem da lei. Não só "está sujeita ao estrito cumprimento da lei" como também está "obrigada a colaborar na política de saúde e a concorrer para o aperfeiçoamento do Serviço Nacional de Saúde".

Também o artigo do código deontológica que enquadra a objecção de consciência "pode igualmente ser impugnado nos tribunais administrativos, de forma a ser declarada a sua ilegalidade". E, também ele, "contraria o princípio da prevalência da lei".

Em nota de imprensa ontem divulgada, o Ministério da Saúde diz o documento já foi homologado pelo titular da pasta Correia de Campos e que este vai ficar a aguardar, "durante 30 dias, informações sobre diligências tomadas para a reposição da legalidade". O bastonário Pedro Nunes foi chamado ao gabinete para lhe ser comunicado o teor do parecer."

Infelizmente a intolerância está a ganhar espaço na nossa sociedade.

Obrigar?

Será que há respeito?

Será que estamos numa democracia?

Será que estou a dizer tudo o que penso? Posso responder-vos: não... e vocês sabem porquê...

Será que se inverteram os valores? Será que o código deontológico anda a reboque...???

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 18 de October de 2007 18:45

Esta posição da PGR significa que o aborto não é visto como um mal tolerado mas sim como um direito. Para não reconhecer o aborto como um direito votei não no referendo.

pontosvista

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 19 de October de 2007 17:21

E temos boas notícias, felizmente:

D.N. 19/10/07

Governo criticado no aborto



Depois de o Bastonário da Ordem dos Advogados ter classificado de "arrogante e prepotente" a decisão do Governo em forçar os médicos a mudarem o Código Deontológico, para não punirem quem ajudar à prática de abortos, ontem somaram-se mais críticas à actuação do Executivo, em particular do ministro Correia de Campos.

Com base num parecer da Procuradoria-Geral da República, o ministério da Saúde concluiu que a Ordem dos Médicos vai ter que alterar o Código em relação ao aborto, por desrespeitar a lei actual, que despenaliza a prática do aborto até às dez semanas a pedido da mulher.

"É completamente inaceitável qualquer tipo de interferência, seja de quem for fora da profissão, sobre a forma como os médicos entendem que devem relacionar-se entre si", afirmou ontem Daniel Serrão, médico e antigo líder do Conselho de Ética e Deontologia da Ordem.

Também o constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia criticou o Governo: "Nenhum Estado pode fazer uma coisa destas." E lembrou que a própria lei permite "o direito à objecção de consciência"."

Espero que ainda vivamos em democracia...

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 19 de October de 2007 17:44

Nesse caso específico estou de acordo com os médicos. Mas não deixa de ser uma ironia que agora clame por democracia quem antes queria impor sua vontade contra a de um referendo popular.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 19 de October de 2007 19:36

Hitler tambem impos muitas coisas hediondas por referendo popular

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 19 de October de 2007 19:43

Citação:
camilo
Hitler tambem impos muitas coisas hediondas por referendo popular

Ué! Mudaram o discurso! Pensei que fosses dizer que democracia era ruim pq soltaram Barrabás.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 19 de October de 2007 20:56

Citação:
firefox
Nesse caso específico estou de acordo com os médicos. Mas não deixa de ser uma ironia que agora clame por democracia quem antes queria impor sua vontade contra a de um referendo popular.

Deixa-me então decidir em democracia matar todos os palermas que digam "palermisses". E tu livra-te de me vires tirar a minha liberdade, impondo os teus valores ditatoriais. Deixa-me matar!

Essas frases estão gastas há muito tempo e fora de validade. Lá por uns quantos serem a favor do aborto, não quer dizer que seja certo. Qual impor qual o quê! Trata-se de não permitir crimes. Há uma grannnnde diferença. Quanto aos abortos clandestinos feitos, eu não tenho a culpa que as mães morram a matar os seus filhos. E eu não sou culpado dessa morte.Não sou eu que tento matar alguém. Se para resolver um problema tivesse de matar alguém, então estariamos bem servidos. Era muto inteligente. Mata-se e está o assunto arrumado. O pior é que não está. Quantas casas de apoio tem o governo,tal como os que são contra o aborto e votaram NÃO abriram? Quantas casas? O que fez o governo para apoiar as mães necessitadas? Ah, deu-lhes uns trocos para comprar meio litro de leite e vão-se curar. Que incentivos materiais reuniu o governo para DAR às mães? A mim parece-me que lhes oferece um aborto e nada mais.

O problema lá está, é mais fácil pensar que não existe nada dentro da mãe que está grávida. Nem sei porque dizem então que estão grávidas. Não têm nada dentro delas. Só ar e vento.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho



Editado 1 vezes. Última edição em 19/10/2007 20:59 por s7v7n.

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 19 de October de 2007 22:53

Davam,esta semana, indicação de quantas mulheres se tinham dirigido a um certo hospital. A notícia ouvi-a na T.S.F. mas só sei que eram 15 mulheres e já tinham sido feito 3 abortos químicos. E lá explicavam como era fácil...1ª isto, depois aquilo para expulsar o feto (claro que não utilizaram outra palavra--havia uma erva daninha que tinha sido morta..) .

Entrevistaram uma senhora que disse que tinha lá ido para fazer o aborto porque não tinha condições para ter aquele filho.

A senhora dizia aquilo com muita simplicidade. Ao ouvir aquela mulher que não queria abortar mas que era levada a abortar pensei que lhe iam resolver o problema...ajudá-la, dar-lhe condições...para poder ter o filho. Qual quê?

Nada, nada mais foi acrescentado...
Terrível: uma mulher que queria ter condições para ter o filho e obteve a resposta do processo quimico...

Foi com entusiasmo que foi referenciado que nunca esperaram ter tanta adesão..."JÁ TINHAM FEITO 3 ABORTOS"

E que nojo me mete todas os estudos que foram feitos por causa da comida que iam dar aos senhores importantes desta nossa Europa. Também ouvi todo o trabalho que tinha sido feito, as pessoas que tinham provado a comida para que tudo fosse muito português...e lá estavam indicadas as ementas...
Que nojo eu senti...que vergonha...

Tanto a notícia da mãe que não tinha condições como a notícia da preparação das comidinhas ouvi na T.S.F.

Há as pessoas super-especiais e há os que são desprezados e nem têm direito a ter os seus filhos

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 20 de October de 2007 00:28

E o único presente que podem ter direito é mesmo e apenas o do aborto. O que torna as coisas ainda mais tristes, mas nada que me surpreenda. Estas questões já foram anunciadas há muito. Apenas se quer controlar o aborto clandestino, e não acabar com o aborto em si. A tal humanidade que nos faltava. A de ter compaixão por quem quer matar os filhos em segurança. E quem somos nós para dizer algo a favor de quem morre? Somos mesmo uns malandros ditadores,e nada democráticos.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Referendo sobre o Aborto - Resultados e comentários
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 20 de October de 2007 15:16

Mais uma achega:

Confusão surpreendente e homologação inaceitável

Público, 20.10.2007

António Gentil Martins

O Código Deontológico da Ordem dos Médicos não deve ser alterado nos seus artigos respeitantes ao aborto e à eutanásia

A homologação do surpreendente Parecer da Procuradoria-Geral da República em relação ao Código Deontológico da Ordem dos Médicos, emitido após solicitação expressa do senhor ministro da Saúde, é um acto tão reprovável como inaceitável. Só numa feroz ditadura se poderia perceber a imposição da ética do Estado a uma classe profissional: lembremo-nos do uso da psiquiatria para o controlo dos dissidentes, utilizada na antiga União Soviética.
Mas o mais grave é confundir ética, a primeira universal e perene nos seus princípios fundamentais e na defesa da dignidade humana, e a segunda, conjuntural, e dependente de políticas habitualmente transitórias. Porque terá sido elaborada a Declaração Universal dos Direitos do Homem?
Antes da revolução de Abril de 1974, tanto o Código Disciplinar como o Código Deontológico eram diplomas legais. Contudo isso só é verdade, neste momento, apenas em relação ao Código Disciplinar.
Foi na ocasião em que presidíamos à Ordem dos Médicos que foram aprovados pela classe os Códigos Deontológicos de 1981 e 1984, que agora o senhor ministro da Saúde tenta, errada e abusivamente, pôr em causa. Isto, sobretudo, em relação a alguns dos seus princípios básicos, já claramente consagrados no Juramento de Hipócrates, há mais de 2500 anos!...
Foi justamente por pensarmos que um Código Ético não devia estar condicionado às conjunturas políticas que ele se manteve, não como Lei, mas como "Orientação Ética" para os médicos. É óbvio que se, cumprindo a lei em vigor, houver médicos que o não respeitem, nunca poderão ser punidos legalmente. Ficarão, então, apenas, sujeitos à sanção moral que a sua consciência lhes ditar. Mas a Ética não mudou!
Será que a escravatura, legal em séculos passados, primeiro na Europa e depois nos Estados Unidos, foi, alguma vez, eticamente correcta? Será que matar o é? E os prisioneiros serem exsanguinados, na guerra Irão-Iraque, quando era necessário dar sangue aos soldados feridos, terá sido lícito? E o que pensar da pena de morte, que Portugal foi o primeiro país a abolir e cuja abolição agora, correctamente, se pretende estender às leis do resto do mundo? Será que alguém pode entender que a vida, no seu início, no seu meio ou no seu fim, não tem valor e dela se poderá dispor? E que dizer da interpretação que pretende transformar a Objecção de Consciência dos Médicos em relação ao aborto numa violação da liberdade individual? Qual é o conceito de "liberdade de consciência"? Deverá o Estado, ou mesmo apenas uma classe profissional, abdicar da defesa dos Valores Universais e tudo deixar ao livre-arbítrio de cada um? Nenhuma sociedade organizada o tem feito, ou poderá fazer.
Esperamos que o Governo não subscreva a posição do seu ministro da Saúde, pois poderá, desde já, contar com a frontal oposição da esmagadora maioria da classe médica, o que ninguém, de bom senso, certamente deseja.
Lutaremos sempre ao lado daqueles para quem o Código Deontológico da Ordem dos Médicos não deve ser alterado nos seus artigos respeitantes ao aborto e à eutanásia e repudiamos frontalmente as ameaças de sanções à Ordem dos Médicos feitas pelo senhor ministro, com base no parecer da PGR, caso o Código Deontológico não seja alterado. Será este um novo conceito, mais progressista e "verdadeiro" (?) de Estado democrático?


Ex-presidente da Ordem dos Médicos e da Associação Médica Mundial e do seu Conselho de Ética"

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