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Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 25 de January de 2007 13:39

Já agora, emv ez da frase isolada, que eu subscrevo inteiramente, mas pode ser distorcida por mentes mais perversas, aqui vai o texto na integra da Fernanda Cãncio, texto que eu subscrevo inteiramente.:


"Voto SIM porque sou pela vida. Pela vida real. Voto SIM porque sou pelas vidas, as vidas das pessoas, concretas e existentes e viáveis, e não por uma ideia abstracta e esdrúxula de vida com maiúscula, uma ideia que pune e persegue e mata e leva à fogueira o que alegadamente quer preservar.

Voto SIM porque acredito que as mulheres – e os casais, e as famílias – devem ter filhos por amor e não por fatalidade ou castigo. Por amor e não por medo de ir parar aos tribunais e às prisões e à exposição pública. Por amor e não por medo de morrer de hemorragia. Por amor e não pela falta de dinheiro para pagar a um talhante (roubei esta ao maradona) ou para comprar duas embalagens de citotec. Já imaginaram a miséria que é ter um filho porque não se teve dinheiro para pagar um aborto? Pois é só por esse tipo de miséria que hoje não se faz um aborto – são esses e só esses os embriões 'salvos' pela lei que existe.

Voto SIM porque ter um filho deve ser um acto de consciência, uma escolha feliz. Voto SIM porque desejo crianças desejadas. Voto SIM pelas grávidas felizes.

Voto SIM porque respeito as mulheres. Voto SIM porque confio nas mulheres. Voto SIM porque o mesmo determinismo biológico que implica que as mulheres engravidem e os homens não, implica que sejam elas a escolher. E porque quero que essa escolha seja digna e dignificada, honrada pela comunidade e pela lei.

Voto SIM por respeito: respeito pelas pessoas que existem e pelas cuja existência se decide. Voto SIM por solidariedade: porque sou e quero ser solidária com essa escolha, como sou e quero ser também responsável por cada criança que existe.

Voto SIM porque quero salvar vidas. Porque quero que haja menos abortos – legalizar o aborto até às dez semanas permitirá saber quantos abortos se fazem, quem os faz e porquê, e identificar formas de combater as gravidezes indesejadas.

Voto SIM porque acrescentar uma alínea de exclusão de ilicitude da interrupção da gravidez até às dez semanas às exclusões já em vigor é não só uma obrigação ética e social como uma questão de lógica jurídica: quem pode o mais pode o menos.

Uma lei que permite interromper a gravidez até às 16 semanas se esta resultar de crime contra a auto-determinação sexual e até às 24 semanas em caso de deficiência ou doença do feto já estabeleceu à saciedade que a vontade da mulher – porque é da vontade da mulher que se trata, nesses casos -- prevalece sobre o valor da vida intra-uterina. Falta-lhe completar o corolário dessa asserção, permitindo que essa vontade se possa exercer nas primeiras semanas da gravidez sem ter de ser submetida a cauções exteriores. Uma lei que permite interromper a gravidez de um feto anão ou com trissomia 21 até às 24 semanas e não permite interromper uma gravidez até às dez semanas é uma lei incoerente e mais, é uma lei iníqua.

Voto SIM porque quero uma lei que se possa cumprir e que seja cumprida. Por todas. Por todos.

Voto SIM pela verdade – contra as falsas soluções e os compromissos dúbios, contra os quartos escuros e as contabilidades dos fundos.

Voto SIM porque sou contra a liberalização selvagem do aborto, a que vigora hoje, e a favor da regulação e da transparência.
Voto SIM porque quero deixar de ter vergonha do meu país."


católica praticante



Editado 2 vezes. Última edição em 25/01/2007 13:50 por catolicapraticante.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 25 de January de 2007 13:51

Já tinha lido. E não deixo de ficar chocada com a afirmação. Também não acho que seja coerente só despenalizar a mulher até às 10 semanas. Lá está, na prática, se esta lei vingar, e com as excepções que já existem, liberaliza-se o aborto.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 25 de January de 2007 15:42

Ficas chocada com a afirmação ou pela realidade que ela revela?

SE é pela afirmação, não percebo em quê, se é pela realidade que ela expressa, acho que deves fazer quelquer coisa para a mudar.

católica praticante

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 25 de January de 2007 16:03

Não vai ser esta lei que vai mudar esta realidade. E, sim, estou chocada com a frase. Parece que os filhos são um empecilho... E tantos pais a quererem adoptar uma criança...

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Lena (IP registado)
Data: 25 de January de 2007 16:25

Maria João
os filhos não são um empecilho quando são desejados e amados.
Lá por amarmos os nossos e gozarmos da felicidade de também sermos amados pelos nossos pais, não transforma a nossa realidade é verdade universal.
Não podemos negar que há familias para as quais os filhos são mesmo empecilhos. Triste realidade? Sem dúvida. Mas real mesmo assim.

Daí não entender o choque perante as palavras da Fernanda Câncio. Ela disse alguma inverdade?

Quanto aos pais que querem adoptar, sinceramente há muito casal que espera porque quer bebé rosadinho sem defeito. Agora os que apresentam "falhas" lá vão envelhecendo, eternamente à espera...

Quem eu conheci e admirava já cá não anda, pelos vistos morreu. Em breve serei eu. Melhor assim.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 25 de January de 2007 19:15


Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 25 de January de 2007 21:00

Citação:
catolicapraticante
D. Ilídio Leandro reconheceu ainda que a Igreja Católica nem sempre tem assumido uma posição coerente sobre o aborto e prometeu que no dia a seguir ao referendo vai contribuir para tentar resolver o problema.

Se a igreja acordar já terá valido a pena.

Nunca perder a esperança!

Em tempo, noutro post eu critiquei a completa falta de assistência que a igreja tem prestado às mulheres e gostaria de corrigir isso. Continuo achando que a igreja tem muito que melhorar nesse campo, mas, sem fazer maiores comentários, seguem os dados abaixo:

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AJUDA DE MÃE - A Ajuda de Mãe existe para apoiar as mulheres grávidas e ajudá-las a criar condições para melhor acolherem os seus filhos e para que estas famílias tenham uma vida melhor. É apoiada pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e tem acordos de parceria com diversas instituições nomeadamente com o Banco Alimentar Contra a Fome, Centros de Saúde e Centros de Emprego. Tem residências para grávidas e escola de mães. Presta apoio para mulheres grávidas que assim trabalham sobre a orientação da Instituição.

Contactos: através dos seguintes números:
SOS Grávida Tel: 808201139 ou 213862020 (Linha telefónica de esclarecimento e encaminhamento sobre gravidez, sexualidade e planeamento familiar). Funciona todos os dias úteis das 10 às 18 horas.
Ajuda de mãe Tel: 213827850 Fax 213827859.

Localização: Rua do Arco do Carvalhão - nº282 1350-026 Lisboa.
Na internet: em [www.ajudademae.com]

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AJUDA DE BERÇO - A Ajuda de Berço é um centro de acolhimento para bebés dos 0 aos 3 anos de idade em situação de risco ou abandono. Foi fundada em 1998 e começou a receber bebés em Janeiro de 1999. Desde essa altura recebeu cerca de 60 bebés, dos quais 40 foram já entregues novamente às suas famílias biológicas ou a famílias de adopção. A capacidade de alojamento é de 20 bebés, num espaço situado na Quinta da Cabrinha e cedido pela Câmara Municipal de Lisboa. Tem um grupo de cerca de 100 voluntários e 30 funcionários onde se inclui a equipa técnica, educadora, auxiliares de educação, cozinheira e auxiliares de limpeza. Trabalha em articulação directa com o Tribunal de Família e Menores do qual recebe orientação para o encaminhamento das crianças. A S.C.M.L. atribui um subsídio mensal para manutenção do centro e o Banco Alimentar contra a Fome apoia em géneros alimentares. O centro é ainda financiado através de donativos de particulares e das quotas dos seus sócios.

Contacto: Drª Sandra Anastácio
Av. de Ceuta, nº51, r/c, Lisboa – Tel.: 21 362 82 74 / 6
ajudadeberco@mail.telepac.pt

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S.O.S. VIDA – O S.O.S. Vida é uma instituição de apoio a grávidas em situação de risco apoiada pela Diocese do Algarve e pelo seu Bispo, D. António Madureira. Está sediado em Faro, mas trabalha com grávidas de todo o Algarve. Tem um gabinete de atendimento presencial e telefónico, e duas casas onde acolhe grávidas temporariamente (Portimão e Alcantarilha). A terceira casa de acolhimento está em construção. Dá todo o apoio necessário às grávidas, incluindo seguimento médico, ajuda à procura de emprego depois do nascimento do bebé, etc. Surgiu depois do referendo de 1998 e até Abril de 2001 já deu apoio a mais de 130 grávidas que puderam assim ter os seus filhos com as condições necessárias.

Contacto: Pe. Jerónimo Gomes
Rua da Saúde, 4 – 8000 Faro – Tel.: 289 812 812 (24h)

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ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E APOIO DA VIDA – A ADAV-Coimbra nasceu em 1999 e obteve o reconhecimento como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) no ano seguinte. Propõe-se colaborar com a família, através do apoio solidário à vida humana, desde a concepção até à morte natural. A ADAV tem âmbito nacional e a sua actividade desenvolve-se em várias direcções, a que tem chamado “Projectos”. O primeiro - o “Projecto Mãe” - gira em torno da grávida, proporcionando-lhe, num trabalho em rede, ajuda eficaz para superar qualquer obstáculo que ameace comprometer o seu direito à maternidade. O “Projecto Mãe” conta já com um centro de atendimento em Coimbra e outro em Leiria. Os centros estão protocolarmente ligados a pessoas ou instituições das áreas da Medicina, Psicologia, Direito, Segurança Social, Emprego, etc. que prestam, a título gratuito, os serviços profissionais em cada caso indispensáveis para o bom êxito do “Projecto”. O “Projecto Avô” - de apoio à terceira idade desamparada - começa agora a desenhar-se. Na escola, o “Projecto Crescer” dirige-se a pais, professores e alunos, num espectro variado de iniciativas: formação contínua de professores, grupos de solidariedade juvenil, sessões de debate construtivo, gabinetes de apoio ao aluno, etc. O “Projecto Opinião” mais não pretende do que contribuir para a formação da opinião pública, numa sociedade livre e plural.

Contacto:
ADAV – Coimbra
Praça 8 de Maio, nº 42, 2º, sala B, 3000-300 Coimbra – Tel.: 239 820 000
ADAV – Leiria
ADAV – Aveiro Apartado 420, 3811-901 AVEIRO adavaveiro@hotmail.com

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PONTO DE APOIO À VIDA – No período da campanha contra a despenalização do aborto, tornou-se claro que muitas grávidas em dificuldades se sentem de tal forma pressionadas a rejeitar o seu filho que, frequentemente, mesmo não sendo esse o seu desejo, deixam de o trazer à Vida pela situação de desespero, solidão e abandono em que se encontram, ou por mero desconhecimento dos seus direitos e falta de informação em relação aos apoios a que podem recorrer. O PAV é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que nasceu exactamente para dar resposta a estas futuras Mães, no sentido de as informar, encaminhar para instituições especializadas ou, simplesmente, ouvir.

Apoiados por uma base de dados com informação sobre as instituições de defesa da vida existentes em Portugal e por uma equipa de voluntários que inclui médicos, advogados, psicólogos, temos vindo a dar apoio a mães e futuras mães. O PAV é financiado pela SCML, pelas quotas dos seus associados e donativos de benfeitores. Temos uma casa de acolhimento para grávidas e seus filhos em Lisboa e um numero grátis de apoio a grávidas: 800 20 80 90.

Contacto: Dr. Rui Corrêa d'Oliveira
R. Raul Mesnier du Ponsard nº 10, 1750-243 Lisboa – Tel.: 21 758 9818
pavida@sapo.pt

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VIDA NORTE - Esta associação promove a vida na zona banhada pelo Douro. Esforça-se para promover acções de formação tentando dar resposta aos pedidos das associações de pais, dos professores e dos diversos grupos de jovens que solicitam sua colaboração. Mantém ainda um programa de rádio - “Portugal pela Vida” - em parceria com a Associação T.P.V. na Rádio Digital de Famalicão. É uma associação nova que está a desenvolver casuísticas para poder dar uma resposta cada vez mais efectiva a estes pedidos, disponibilizando apoio médico, psicológico, jurídico e laboral.

Contactos:
Ana Maria Carvalho
R. Alberto Aires Gouveia, nº 5 - 1º
4050-023 Porto
Telef: 22 606 30 46; Fax: 22 606 30 06. Telemóveis: 91 763 89 70; 93 429 43 39; 96 607 54 05.
vidanorte@oninet.pt

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ATPV – TUDO PELA VIDA - A Associação Tudo pela Vida foi constituida em Famalicão em 17 de Fevereiro de 1999 tendo como objecto a Defesa da Vida Humana e da sua Dignidade. No dia 8 de Março de 1999 (Dia Mundial da Mulher) foi inaugurado o Centro de Apoio à Vida e foi criada a Linha ATPV (linha telefónica).Já em 2001, também no dia Mundial da Mulher foi lançada a inaugurada a Escola de Educadores. Desde a sua constituição a ATPV já desenvolveu as seguintes actividades:
- Centro de Apoio à Vida:
- Consultório médico,
- Consultório jurídico,
- Linha Telefónica de Atendimento
- Divulgação do Centro de Apoio à Vida nos Jornais Regionais.
Acções de formação:
- Formação, interna, de Voluntários
- Organização em parceria com o “Norte Família e Vida” de Seminário “Educar na Cidadania”,
- Participação em Colóquios no Norte do País,
- Abertura da “Escola de Educadores – Tudo Pela Vida”.
Acções de informação:
Criação em parceria com o “Vida Norte” de um programa radiofónico “Portugal Pela Vida” de difusão semanal na Rádio Digital FM de V. N. de Famalicão, onde são debatidos temas relacionados com a Vida, sua Dignidade e com Família. Mensalmente são convidadas personalidades. Este programa tem a duração de 2h00 sendo a primeira de explanação e a segunda de debate com a linha telefónica aberta a participações do exterior.

Contacto: Arq. António Meireles
R. Ernesto Carvalho, Edifício Roma, loja 5, 4760 Vila Nova de Famalicão – Tel.: 96 479 3500
tudo.pela.vida@clix.pt

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MATERNIDADE E VIDA - A Associação “Maternidade e Vida” dá apoio a grávidas em situação de risco. Tem a sua sede em Paredes e tem atendido sobretudo grávidas adolescentes com necessidade de apoio económico e/ou psicológico.

Contacto: Dr. Francisco Rocha
Apartado 127, 4584-909 Paredes – Tel.: 255 782 005 - 937 010 815
geral@maternidade-e-vida.org ou help@maternidade-e-vida.org
Página Web: www.maternidadevida.org

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VIDA SIM - O grupo Vida Sim de Sintra começou por dedicar-se ao apoio à maternidade. Tem uma linha telefónica com atendimento permanente para contacto de grávidas ou mães em situação de risco. Dá apoio psicológico, legal, procura de emprego, acolhimento, etc. Promoveu a edição dum cartaz com contactos telefónicos de apoio a grávidas que distribuiu por todo o país. Recentemente começou a trabalhar na formação na área da sexualidade humana, sobretudo de jovens.

Contacto: Drª Rosário Marques
Apartado 156, 2710-999 Sintra vidasim@mail.telepac.pt

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CENTRO DE MÃE E MOVIMENTO DE APOIO À GRÁVIDA
Contacto:
Tel.: 291 22 0274

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GABINETE DE APOIO À GRÁVIDA - Na Guarda está a funcionar o “Gabinete de Apoio à Grávida” por iniciativa conjunta da delegação regional da Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS) e do Centro de Saúde local. O gabinete tem por objectivo apoiar as grávidas em risco, nos campos da saúde, social e psicológico. A enfermeira responsável tem formação na área da obstetrícia e mediante os casos que vão aparecendo faz uma avaliação e depois encaminha-os para os sectores onde se enquadram e onde será prestado o apoio necessário.

Contacto: Enfermeira Emília Ramos
Tel.: 271 200800

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FUNDAÇÃO FAMÍLIA E SOCIEDADE - É uma instituição sem carácter lucrativo, com fins humanitários, sociais, culturais, científicos e educacionais, no âmbito do apoio à pessoa, à família e à saúde. Busca desenvolver dentro do âmbito da consecução dos seus fins, actividades nos domínios da Educação Sexual, da Bioética, do aconselhamento e planeamento familiar natural e na criação e desenvolvimento de um Centro de Documentação e Biblioteca nas áreas atrás referidas para consulta de todos os interessados. Entre as actividades desenvolvidas são de destacar diversos cursos de métodos naturais de planeamento familiar para casais, umas Jornadas sobre o mesmo tema, e diversas acções de formação na área da sexualidade em escolas. Em Setembro de 2001 realizou em Lisboa a primeira acção de formação de professores do programa Teen STAR – Sexuality Teaching in the context of Adult Responsibility, tendo contado com a presença de 150 participantes. Está neste momento a realizar os primeiros 25 cursos de educação sexual em escolas nacionais.

Contacto: Drª Ana Isabel Lynce
R. Viriato, 23 - 6º Dtº. Lisboa – Tel.: 21 315 2657
familia.sociedade@netc.pt

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ASSOCIAÇÃO VIDA UNIVERSITÁRIA - A Associação Vida Universitária é uma associação de voluntários de acção social composta na sua maioria por estudantes universitários. Alguns dos seus objectivos são: voluntariado em associações de apoio concreto a grávidas em dificuldade e às crianças em situação de risco; contribuir para a formação, tanto intelectual como humana, na defesa da dignidade e da vida do Ser Humano desde o momento da concepção até à morte natural; dar a conhecer no meio universitário as Instituições de Solidariedade Social que possam ajudar em situações de necessidade, principalmente dos/das estudantes universitários/as. Estão a ser criados núcleos em diversas faculdades.

Contacto: Rodrigo Faria de Castro
Tel.: 91 865 1856
vidauniversitaria@portugalmail.pt
www.vidauniversitaria.loveslife.com

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VINHA DE RAQUEL - A Síndrome Pós-Aborto afecta uma percentagem elevada das mulheres que a ele se sujeitam. Os seus efeitos são devastadores: depressão, tentativas de suicídio, ansiedade, pânico, pesadelos... Tendo em conta que essa doença já afecta muita gente em Portugal, o Serviço de Defesa da Vida do Patriarcado de Lisboa trouxe para Portugal o retiro da “Vinha de Raquel”. O retiro, “uma jornada psicológica e espiritual para a cura do trauma pós-aborto”, foi desenvolvido pela Prof. Drª. Theresa Karminski Burke e por Barbara Cullen. A Drª Theresa Burke, doutorada em aconselhamento psicológico, é a fundadora do “Center for Post Abortion Healing” (Centro de Cura Pós-aborto) e especialista em problemas de mulheres, gestão da culpa, abuso sexual, ansiedade, desordens alimentares, e aborto. O primeiro retiro em Portugal decorreu no passado mês de Outubro. O movimento “Mulheres em Acção” é responsável por um projecto relacionado, o “Projecto Raquel”. Este visa acompanhar individualmente mulheres afectadas por essa síndrome. Tem uma equipe de psicólogos e psiquiatras que realizam essa tarefa.

Contacto: Drª Ana Barquinha
vinhaderaquel@email.com
www.rachelsvineyard.org

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Não me importo de ter que voltar atrás no que disse sobre a igreja não ter tentado fazer nada, qdo encontro dessas coisas peço desculpas com todo prazer.

Paz e Bem.

PS: mas ainda assim não mudei de opinião, um católico deve seguir sua consciência e pode tanto votar sim qto não, importando a intenção com que o faz. Deve defender os valores em que acredita: defendendo a vida por nascer ou defendendo a vida da mulher. O drama gerado qdo esses valores entram em choque deve ser resolvido na consciência de cada um.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 26 de January de 2007 01:52

Aqueles que desde 1998 tem vindo a defender o aborto livre até as 10 semanas, fizeram o que?
Gostava de saber, já agora.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: firefox (IP registado)
Data: 26 de January de 2007 04:16

Citação:
Paulo
Aqueles que desde 1998 tem vindo a defender o aborto livre até as 10 semanas, fizeram o que?
Gostava de saber, já agora.

Olá Paulo.

Respondendo a sua pergunta com sinceridade, tenho que dizer que não sei, pq não procurei nada nesse sentido. Quando fui buscar no google essas associações que postei aqui, não o fiz na intenção de iniciar um tipo de "disputa". Queria corrigir uma injustiça que talvez tivesse cometido ao acusar a igreja, como mostrou ser o caso. Isso apareceu numa oração e então fui procurar. Não me preocupei com quem vota SIM ou que vota NAO, apenas copiei e colei aqui os nomes de associações que dão assistência para as mulheres grávidas.

Não me passou pela cabeça procurar o que fizeram as pessoas que supostamente votariam SIM, mas se tiver algum interesse deixo essa tarefa para ti, talvez te faça bem, como fez a mim. Como sugestão, sugiro iniciar as suas buscas procurando por associações de defesa da mulher. Provavelmente não encontrará uma associação que julgue necessário estampar o voto SIM, mas será mais provável encontrar quem vote SIM em grupos de apoio à saúde da mulher, grupos de assistência para a mulher em casos de violência, etc. Várias associações costumam prestar serviços nesse sentido. Se quiser procurar, pode tentar algo nessa direção.

Paz e Bem.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 26 de January de 2007 10:45

Boa firefox!

É sempre bom postar estes contactos. Nunca sabemos quem possa estar a precisar deles.

Aliás, esta campanha podia ajudar neste sentido. Dar a conhecer as instituições que podem ajudar as mães. Da Igreja ou sem ser da Igreja, como é lógico. Há sempre quem precise desta ajuda.

Falando agora especificamente da Igreja, gosto do exemplo da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, que logo à entrada tem um cartaz com uma linha de apoio a mães. E não apenas agora na altura do referendo... Já o tinha antes.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Paulo (IP registado)
Data: 26 de January de 2007 12:42

Caro Firefox

Como voce esta longe, é natural que desconheça as instituições. Eu trabalho directamente com duas. Conheço o seu trabalho. Por isso me insurjo tanta vez com quem apenas defende o Sim como modo de libertar a consciencia de nao fazer nada.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Sister of Mercy (IP registado)
Data: 27 de January de 2007 15:11

Estive uns dias sem vir ao forum e agora vi as respostas que recebi. Eu disse (e mantenho) que as mulheres só podem engravidar durante 4 dias por mês e que mesmo que haja fecundação só há 40% de hipóteses de haver uma gravidez, pois 60% dos ovos morre. Isto é uma afirmação científica comprovada. A Lena sabe que isto é verdade, mas diz que não, que é um grande erro, que o período fértil tem que ser calculado desta e daquela maneira blá blá blá. NÃO, LENA, ISSO NÃO É O PERÍODO FÉRTIL! Isso é o período em que se tem que evitar a cópula, no método da abstinência nos dias férteis (a propósito: é um método bom, sim, senhor! É mais seguro que o preservativo, de acordo com a enfermeira do planeamento familiar da minha zona! E seguro mesmo é usar dois métodos em simultâneo, como, aliás eu já disse.) Fértil a mulher só está um dia, pode engravidar tendo relações sexuais em 4, mas tem que evitar mais dias por causa da irregularidade da menstruação. Ou seja: são 4 dias, mas como não podemos ter a certeza de quais, temos que fazer o cálculo que a Lena descreveu. Aquilo que eu disse dos 4 dias era a propósito das probabilidades e não a descrição do método, o que é óbvio para qualquer pessoa que não seja débil mental, pois se estivesse a descrever o método ia ter que dizer quais eram esses dias e não apenas quantos eram. Mas a Lena acha que sou responsável não apenas pelo que digo, mas pelo que as outras pessoas resolverem inventar a esse respeito! Mas o Firefox faz melhor! Diz que a minha afirmação é uma tolice e ignorância. A própria Lena admitiu que os meus números estavam certos e que o que eu disse era verdade, ela acusou-me foi de não ter descrito o método. Por isso, qual ignorância? (É vingança?...) Mas o mais interessante não é isso, é que o Firedox me disse que a Lena é professora de Biologia e a própria Lena, a corrigir mais uma vez a minha tola ignorância, informou-me de que um feto de 10 semanas não tem cérebro. Vais ter que lutar também contra a ignorância deste instituto de Biologia brasileiro, Lena:

[www.icb.ufmg.br]

É que os tolos ignorantes dizem:

"O córtex cerebral no feto torna-se identificável com cerca de oito semanas."

No meio de tanta sabedoria eu realmente, com as minhas tolices ignorantes, não estou aqui a fazer nada. Tenho coisas mais interessantes para fazer que aturar que me insultem e se justifiquem com mentiras. Não volto mais a este forum. Adeus, tenham uma boa vida!

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Ovelha Tresmalhada (IP registado)
Data: 27 de January de 2007 17:42

Para amenizar o debate, aqui deixo um link para um texto interessantíssimo, que analisa as diversas implicações que terá, nesta problemática do aborto, a futura e hipotética possibilidade de desenvolvimento do embrião em úteros artificiais, até ao termo da gestação:

Will Science Trump Politics in Resolving Abortion Debate?

Quem tiver curiosidade, que o leia.

O cenário que ali se nos apresenta tem, para mim, aspectos assustadores, mesmo arrepiantes. Em todo o caso, se um dia for possível remover os fetos do útero das mulheres que não querem ser mães e conseguir que eles se desenvolvam normalmente até ao fim, será incomensuravelmente melhor do que pura e simplesmente destruí-los.

Será que os avanços da ciência levarão a que, um dia, o aborto seja referenciado nos manuais de história como uma prática bárbara de sociedades ainda pouco evoluídas?



Editado 1 vezes. Última edição em 27/01/2007 17:44 por Ovelha Tresmalhada.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 27 de January de 2007 23:39

Dia 11/2/07 é muito importante para todos nós. Há que reflectir e não se deixar influenciar por argumentos falaciosos.

Apresento-vos para que reflictamos no assunto, este artigo do D.N. de 22/1/07

"O aborto, a angústia e os direitos

João César das Neves
Professor universitário
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt


Nos debates sobre o aborto, os argumentos invocados são uma multiplicidade impressionante. Fala--se de tribunais e maternidades, clínicas espanholas e classes sociais, prisões, embriões, semanas, impostos e decretos-leis. No meio de assuntos tão variados, apresentados de forma tão intensa, é fácil perder de vista o essencial.

Ninguém duvida que a questão do aborto cruza problemas distintos.

Mas ele nasce de um dilema muito simples, e muito doloroso, situado no seu núcleo essencial. É esse dilema que gera a enorme dificuldade da questão e motiva o debate tão decisivo e apaixonado. Todos os outros aspectos e pormenores perdem o valor perante esta dualidade elementar.

Na questão do aborto voluntário verifica-se a contraposição entre dois valores básicos e fundamentais: o direito à liberdade da mãe e o direito à vida do embrião. Aliás, os próprios movimentos que se opõem manifestam isto mesmo, ao denominarem-se respectivamente "pela escolha" e "pela vida". Assim, a resposta à pergunta do referendo apresenta-se de forma cortante. Quem acha que a liberdade da mulher para determinar a sua vida e o seu corpo é essencial deve votar "sim". Quem pensa que o direito à vida do embrião é dominante deve votar "não".

Ninguém duvida que cada um destes direitos representa algo de essencial na dignidade humana. O específico no debate do aborto é que cada um deles, sendo fundamental, se opõe ao outro que é igualmente fundamental. Assim, de certa maneira, ao defender um se está implicitamente a menosprezar o outro. Isto é que torna a questão tão angustiante. A sua dificuldade vem precisamente deste custo: secundarizar e diminuir algo de vital ao proclamar um aspecto também vital.

Ter consciência deste custo ajuda, não só a ver a importância da questão, mas também a entender e, talvez, a respeitar os adversários. Eles lutam por um valor que não podemos deixar de reconhecer. Percebe-se também que, dada a dificuldade do dilema, tanta gente procure escamotear a questão levando-a para campos acessórios. Mas a verdade irredutível é que o problema mantém sempre toda a sua dolorosa acuidade: dois direitos básicos opõem-se quando uma mulher contempla abortar o filho que gerou.

Todos os outros elementos e argumentos, dos traumas pós-aborto aos riscos para a saúde pública, das razões sócio-económicas à constitucionalidade da lei, só ganham significado na solução deste dilema central. Que interessa o défice do orçamento perante os riscos da liberdade individual? Que significam os inconvenientes pessoais face a uma vida humana em risco?

Mas, como vimos, o peso de cada um desses valores mede-se no confronto com o outro. Essa é a gritante dificuldade. Quem vota "sim" tem de estar preparado para levar a sua defesa da liberdade da mulher a ponto de se sobrepor à vida do filho em gestação. Deve votar "não" quem acha que a vida do embrião tem um valor tão grande que chega para sacrificar a liberdade da sua mãe em definir o seu futuro num momento tão doloroso. Um "sim" está pronto a destruir uma vida e um "não" prepara-se para restringir uma liberdade pessoal fundamental. Este é o profundo dramatismo do dilema. Não há volta a dar-lhe: é preciso escolher uma resposta e ela, qualquer que seja, tem sempre implicações terríveis.

Não admira também que tanta gente opte pela abstenção. Mas a fuga nada resolve e o dilema mantém-se mesmo para os que não olham. Por outro lado, quem diz que a lei deve deixar uma questão tão importante à decisão de cada um abre involuntariamente a porta a potenciais atrocidades. No fundo, os primeiros votam "não" sem querer, pois a abstenção favorece o quadro vigente, enquanto os segundos ambiguamente concordam com o "sim", e ambos de forma passiva. Nunca se esqueça de que o regime nazi se afirmou perante a abstenção de uns e a demissão de outros.

Este é o dilema elementar do referendo. Mas existe um detalhe que rompe o paralelismo: os dois lados não se colocam igualmente perante estes termos. Os defensores do "não" assumem o sofrimento das mães, criando muitas instituições para o aliviar, enquanto os do "sim" costumam escamotear a vida do embrião. Isto só por si revela um facto indesmentível: postos francamente em confronto, o valor da vida sobrepõe-se naturalmente ao da liberdade. Sem liberdade a vida resiste, mas sem vida não há nada. Essa é a razão por que em todas as civilizações da História o aborto provocado foi em geral sempre repudiado. "

O voto de cada um de nós é muito importante. Uma das razões que me leva a gostar tanto da democracia é que, quando vamos votar, somos todos iguais, não há os de 1ª e os de 2ª ou até 3ª.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Aristarco (IP registado)
Data: 28 de January de 2007 11:34

No Diário de Notícias de ontem...

Miranda diz que nova lei é inconstitucional

Aborto não é questão adequada para referendo



O constitucionalista Jorge Miranda defendeu ontem que, se o "sim" vencer no referendo de 11 de Fevereiro, uma futura lei permitindo o aborto a pedido da mulher até às dez semanas violará a Constituição da República.

"Na lei de 1984 há um ponderação de valores entre a vida humana e o direito à saúde e dignidade da mulher. Aqui não há nenhuma realidade constitucionalmente admissível que justifique pôr em causa a vida humana", afirmou Jorge Miranda, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), onde foi apresentado um grupo de 42 professores de Direito de várias universidades do país que defendem o "não" no referendo sobre aborto. Questionado sobre se, em caso de vitória do "sim", a legislação futura violará a Constituição, Jorge Miranda respondeu afirmativamente.

"Entendo que sim", disse, lembrando que a Constituição da República refere, no seu artigo 24.º, que "a vida humana é inviolável".

"Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?" é a pergunta que vai ser colocada aos eleitores a 11 de Fevereiro, igual à do referendo de 1998.

Para Jorge Miranda, se a intenção do legislador fosse a de despenalizar, "nem valeria a pena levar a questão a referendo", considerando que "na prática" já se verifica a despenalização, ao não existir mulheres presas pela prática de aborto: "Admite-se que, numa sociedade plural, uma parte entenda que [o aborto] não deve ser criminalizado. Mas essa parte não pode impor à outra que considere que um mal, um ilícito seja liberalizado".
Jorge Miranda rejeitou, por outro lado, que uma abstenção elevada no próximo dia 11 de Fevereiro possa pôr em causa o instituto do referendo. "Se houvesse um referendo sobre a Constituição da União Europeia ou a regionalização, estou convencido de que as pessoas participariam mais. Este é o tipo de questão que não é muito adequado a referendo", disse.

Na apresentação pública deste grupo de professores de Direito, Fausto Quadros, da FDUL, considerou também incorrecto falar de interrupção voluntária da gravidez (IVG) em vez de aborto.

"Não há interrupção da gravidez porque há o fim da gravidez (...) O feto é morto, não se lhe fazem cócegas, não se trata de tirar um quisto ou uma alface da barriga de mulher", afirmou Fausto Quadros, considerando "um embuste" falar de interrupção voluntária de gravidez.

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 29 de January de 2007 14:17

Já estão a planear estratégia se perderem o refeerndo?


Sobre esta questão o Tribunal Constitucional já se pronunciou, quando admitiu a constitucionalidade da pergunta areferendar, lembra-se?

católica praticante

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 29 de January de 2007 14:27

"Creio que é compatível o voto na despenalização e o ser - por pensamentos, palavras e obra - pela cultura da vida em todas as circunstâncias e contra o aborto. O "SIM" à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, dentro das dez semanas, é contra o sofrimento das mulheres redobrado com a sua criminalização. Não pode ser confundido com a apologia da cultura da morte, embora haja sempre doidos e doidas para tudo. "



Frei Bento Domingues, Público, ontem.

católica praticante

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: Maria Lisboa (IP registado)
Data: 29 de January de 2007 14:45

Porque não posso deixar de votar -não-
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“Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”


Fazer um referendo admitindo que apenas um dos autores é chamado a intervir,não é democrático,nem é aceitável que à única decisora não seja facultada ajuda psicológica no processo de opção,que pode ser fruto de uma avaliação precipitada,precoce,fragilizada e não reflectiva.

Acreditar em Deus ,rezar pela Biblia e depois fazer orelhas moucas a todo o reconhecimento da vida uterina, que perpassa nos profetas e nos salmos como por ex o lindo salmo 138(139Código:
).[13. Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe. 14. Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma. 15. Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente, quando fui tecido nas entranhas subterrâneas

não deixa de ser estranho e depreciativo da obra do Criador.

Dizer que nada existe antes das primeiras dez semanas e falar em interrupção -interromper é admitir que,no final, algo está a acontecer -a Vida. Mas há outro embuste em falar de interrupção,quando vai acontecer,na verdade,um terminus definitivo da gravidez.

Passar um atestado de bom comportamento à mulher só porque é mãe ou pensar que ela não pode ser manipulada ou obrigada é desconhecer a condição de pecadores de todos nós.Quando se fizer,nesta nossa sociedade ferozmente capitalista, uma industria de abortos para venda de placentas e células estaminais,não há legalmente nada que o possa impedir,até às dez semanas.

Este referendo não descriminaliza a mulher como falaciosamente faz crer o seu enunciado,mas sim ,legaliza o aborto.O facto de ser crime só penalizaria a mulher se houvesse culpa ,como é a regra do Direito Penal.

E ,em último, admitir que o Estado e nós todos abdicamos da responsabilidade de criar condições para que novos seres nasçam e se mantenham com dignidade ,admitindo o seu descarte antes de verem a luz, é uma derrota completa.

Assim ,em minha consciência,só posso votar não ,mas empenhando-me o mais possivel no apoio à mulher para que a nova vida seja acolhida em toda a sua dignidade,pois de outro modo o meu voto caíria ferido de hipocrisia!

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 29 de January de 2007 15:26

Parece-me que a repetição exaustiva de mentiras não as transforma em verdades.

católica praticante

Re: Aborto - Thread "Oficial"
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 29 de January de 2007 15:31

E o Estado passa a vida a berrar que é contra as prisões mas são eles os primeiros a fazer propaganda às prisões dizendo que se a mulher abortar às 10 semanas e 1 dia já merece ser humilhada e presa. Realmente estas pessoas estão cheias de coerência.

Remetem o prazo para 10 semanas mas não fazem a mínima ideia, nem têm qualquer argumento científico para que possam afirmar com clareza as ideias que defendem. É engraçado que um ser humano que às 10 semanas já em impressões digitais, possam dizer que não é nada, não é uma pessoa humana. É mais fácil jogar-se com palavras e com suposições.

Se calhar ainda vão dizer que um espermatozoide é igual a um ser humano com 10 semanas.

Por isso temos de votar NÂO! Não contra a despenalização e liberalização do aborto até às 10 semanas. NÃO ao egoísmo que é aprovar-se uma lei que não dá poder de escolha ao pai que também tem o direito de ter o seu filho. Dizer que um ser humano não tem direitos só porque não consegue pensar é do mais absurdo que pode existir.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

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