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Os cristãos e a guerra
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 25 de January de 2003 10:22

O fantasma de uma guerra em grande escala paira de novo sobre nós. Não sendo um assunto meramente político, que leitura fazemos desta realidade enquanto crentes?

Será a situação actual apenas o resultado de um sistema imperialista chefiado por um “cowboy” pateta que se arma em justiceiro de vilões do deserto?

Estará em causa, como alguns querem fazer crer, o confronto entre duas civilizações de matriz religiosa oposta, a saber o cristianismo e o islão? Será justa a tese “popular” de que tudo se deve ao facto de o Islão ainda se encontrar na Idade Média?

Será a guerra sempre injustificável? Há lugar para guerras justas? Deverão os cristãos ser pacifistas, objectores de consciência em relação ao uso das armas?

E quanto ao futuro, estamos condenados ao pessimismo? Diremos, com Heidegger (!), que “só um Deus nos pode salvar”?

Alef

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 26 de January de 2003 13:47

A guerra contra o Iraque é um assunto fundamentalmente político, com razões económicas e estratégicas por detrás.

As razões económicas são obviamente o controlo pelos EUA de um grande produtor petrolífero e as estratégicas são o estabelecimento de bases naquela zona do globo para fazer um frete aos israelitas e ganhar os votos dos judeus americanos. (estratégia militar e eleitoral)

Não há NENHUMA motivação religiosa no caso.

Aliás o arsenal químico que os iraquianos usaram na guerra contra o Irão nos anos 80, foi fornecido pelos EUA e era pago em petróleo tudo através de companhias de fachada com lucros para o sítio do costume.

E, sendo mauzinho, direi que foi um local propício para serem testados os arsenais americanos de então.

Quanto à guerra ser ou não justificável, penso que pode haver casos em que o seja.

Tem de existir sempre o direito à defesa, logo nesse caso essa guerra será sempre justa para quem se defende de uma agressão.

A objecção de consciência em relação ao uso das armas em absoluto é, em meu entender, um perfeito disparate.

Diziam os romanos: se queres a paz, prepara a guerra. Não estarão longe da verdade.

João (JMA)

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 26 de January de 2003 20:00


Quero só comentar o aspecto religioso desta questão, já que os contornos das económicas e políticas são mais ou menos conhecidos.

Acrescento só que penso que o poderio militar de cada nação DEVE ser restringido por vias diplomáticas (sempre que possível, o que é um aparente paradoxo) à mera capacidade de auto-defesa.

Mas a promoção da paz tem sempre como base a doutrina exposta pela memorável Encíclica de João XXIII, que faz agora -- Janeiro 2003 -- 40 anos, e nos propõe uma «tarefa imensa e nobilíssima»: «restaurar as relações de convivência humana na base da verdade, justiça, amor e liberdade», «consolidando a verdadeira paz segundo a ordem estabelecida por Deus». Quanto ao que sejam estas «relações de convivência humana», o Papa disse-nos serem «as relações das pessoas entre si, as relações das pessoas com as suas respectivas comunidades políticas, e as dessas comunidades entre si, bem como as relações de pessoas, famílias, organismos intermediários e comunidades políticas com a comunidade mundial». Ou seja, a Paz acontece quando se gera comunhão.

Concordo que o actual movimento pró-guerra não tenha que ver principalmente com motivações religiosas, mas certamente que os fundamentalismos cristãos norte-americanos apoiam politicamente estas iniciativas (e quem sabe quantos desses são voluntários e estão já de uniforme, para combater "o inimigo").

Não esqueçamos ainda os ódios subjacentes ao 11 de Setembro e o que lhe está associado (ódio ao Médio Oriente). Lembro-me ainda de Bush a citar um Salmo no final do seu comunicado aquando dos atentados, dando-lhe (ou querendo dar-lhe) dimensão épica na história de um povo quase desprovido de história...

Existem também interesses imperialistas revestidos de uma "neo-colonização" norte-americana pela "evangelização", manifestação religiosa da globalização à americana. Querem não só exportar os seus produtos mas também as crenças que os acompanham. É a "Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", como escreveu Max Weber (aconselho este sítio como explicação do assunto).

Assim, esta forma bélica e capitalista de pensar enraíza-se profundamente na matriz cultural e religiosa dos norte-americanos, que é eminentemente Protestante.

As divisões, agressões, individualismos e competitividades típicas do Protestantismo (que se persegue a si mesmo) estão certamente na base do "estilo de vida" liberal e agressivo promovido pela cultura americana.

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 26 de January de 2003 20:39

O clima de guerra que se vive é fruto da aberração que supostamente o povo do país mais avançado do mundo elegeu para presidente. Para o futuro da humanidade, o evento mais negativo do ano 2001, não será o 11 de Setembro (dia dos atentados às torres gémeas do WTC), mas o dia 20 de Janeiro - o dia em que George W. Bush tomou posse como presidente dos EUA. Por ventura, não pelo seu impacto imediato, mas pelas repercussões a médio e longo prazo.

Como cidadão, tenho muito mais receio das consequências das atitudes do cowboy Bush do que as do fanático Bin Laden e da Al-Qaeda. Esta guerra, como quase todas as outras, não faz sentido. Guerra preventiva é coisa que não existe. Se os EUA atacarem o Iraque, fá-lo-ão por motivos económicos e políticos e nada disso evitará que no futuro os EUA voltem a ser atacados como o foram em Setembro de 2001.

Até ao momento ainda não encontradas provas que o Iraque possui armas de destruição massiva. Mas os EUA pretendem atacá-los. Pergunto-me porque não o fazem primeiro à India, ou ao Paquistão, ou à China. Todos estes países tem armas de destruição massiva. Será que a localização geográfica e o facto de não terem petróleo tem alguma influência? Para um cowboy texano, é óbvio que tem influência. Mas se as atitudes de G. Bush não me surpreendem, bem como as de muitos outros americanos, não consigo encontrar explicação para a posição de Tony Blair. Os EUA não precisam da Inglaterra para nada: o poder militar dos EUA é maior que a soma de todo o armamento dos restantes países do mundo!!!

Isto, já para não falar da ridícula viagem do nosso Primeiro-Ministro, quando foi aos EUA prestar vassalagem ao G. Bush, dando-lhe o seu apoio a uma eventual guerra contra o Iraque. Decerto que antes do encontro, os acessores de Bush tiveram-lhe que explicar onde ficava Portugal e por que razão seria produtivo receber Durão Barroso. Como que os EUA precisassem da nossa autorização para usar a base das Lajes para esta ou qualquer outra guerra. Simplesmente humilhante.

É também constrangedor quando se ouvem os europeus a referirem-se a si próprios como aliados. Aliados de quem? Dos EUA? Desenganem-se. Não passamos de subalternos. Embora ainda haja quem tenha a ousadia para se afastar do rebanho do pastor Bush e dizer que ataque ao Iraque, só com decisão das Nações Unidas (posição da França e Alemanha).


O que é que isto tem a ver com a religião? Muito pouco ou quase nada, a não ser que os inocentes que morrerão nesta, como em todas as guerras, são filhos de Deus. E por esse motivo, é que todo aquele que acreditam em Deus, é contra esta guerra. Mesmo que se prove que o Iraque tenha armas de destruição massiva, o que distingue o Iraque dos outros países que também as têm e não são atacados?

O aproveitamento religioso destes conflitos é lamentável. Nada disto tem a ver com religião. Seja Cristianismo, Islamismo ou Judaísmo, todos defendem a paz e o amor ao próximo. E por muito que isso te custe, João, os protestantes também são cristãos, e também eles acreditam no Evangelho. E também eles são a favor da paz. Mas tal como é lamentável os suícidas fanáticos aproveitarem-se dos motivos religiosos para as suas causas de morte, também é lamentável a tua atitude de quereres colar a atitude bélica norte-americana com o protestantismo.

Luis

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 26 de January de 2003 21:57

Vale a pena ler um texto da Conferência Episcopal Americana sobre o Iraque: [www.usccb.org]

Já agora, vale a pena ver a "home page" da Conferência Episcopal Americana, com materiais interessantes (incluindo alguns vídeos). Veja-se [www.usccb.org] e particularmente [www.usccb.org]

Alef

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 26 de January de 2003 22:16

Alef,

Já tive oportunidade de ler o texto da Conferência Episcopal Americana sobre o Iraque, e penso que é uma posição sensata, embora com um tom relativamente diferente da posição do Vaticano. Pelo menos, fico com essa ideia quando leio "We recognize that not taking military action could have its own negative consequences." Creio que o apelo do Papa João Paulo II vai mais no sentido do esforço para a paz e pela via diplomática, nunca fazendo menção a uma solução militar.


Quanto à página da Conferência Episcopal Americana, acho que está muito boa e completa. Um bom exemplo a seguir por outras conferências episcopais :-) Um dúvida, se calhar um pouco fora do contexto do tópico: a tradução inglesa que a USBBC tem na sua página é a New American Bible (NAB). É esta a tradução mais utilizada pelos católicos ingleses ou existem outras?

Luis

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 26 de January de 2003 23:27


Queria só corrigir o dado que avancei quanto disse que tinha sido em Janeiro que a Encíclica "Pacem in terris" fez 40 anos. Ela foi dada a 11 de Abril do ano de 1963, de modo que só os fará no mesmo dia deste ano.

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: ana paula (IP registado)
Data: 27 de January de 2003 11:49

Alef
ora aqui está um tema pertinente... será a guerra uma inevitabilidade?
O papa tem uma posição inequívoca e de alguma coragem face á hegemonia política, económica e militar dos EUA, qeu são, sem dúvida os donos do planeta. Claro que o sadam é um ditador abjecto, mas, como ele há centenas por esse glogo fora, e com armas químicas ( as mais fáceis e baratas de conseguir) e talvez biológicas... ou até armamento nuclear -. olhem para a Coreia...
Porquê a intervenção no Iraque? PETRÒLEO.

Farto-me de rezar para que não haja guerra. Talvez seja só o que podemos fazer.

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 29 de January de 2003 09:42

Houve alguém que disse uma vez: "Quando Deus quer dar uma lição ao Homem, faz-lhe a vontade".
Ok, Bush poderá avançar para a guerra, mas isso só lhe vai dar chatices a médio-longo prazo: provavelmente outros ataques tipo 11 de Setembro surgirão e/ou ainda piores!
Acho bem que o mundo comece a abrir os olhos: as "grandes civilizações" caem sempre...


Ponho "grandes civilizações" entre aspas, pois, para mim, um povo que adopta a pena de morte e o abuso do poder face aos demais, nem é grande, nem tão pouco civilizado.


Anna

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 30 de January de 2003 11:01


É verdade, já tinha mencionado aqui que a página da conferência episcopal dos Estados Unidos é mesmo do melhor. Por cá, no [www.ecclesia.pt] e [www.agenciaecclesia.org] temos uma agência noticiosa, e a congregação de diversas páginas sobre a Igreja em Portugal e nada mais.

Quanto à divulgação e a discussão da fé e assuntos relacionados com a Igreja, é quase invisível. Mas também não podemos comparar, neste ponto, os Estados Unidos com Portugal, nem em número, nem em capacidades técnicas, nem em disponibilidade de teólogos, nem em situação religiosa (que estimula a apologética).

Temos também vários portais católicos bastante bons nos Estados Unidos. Cá em Portugal, temos este, o Paroquias.org, que já é bom! :o) Claro que há sempre muito para fazer, e vai depender bastante da profissionalização dos leigos, como notícia avançada [url=]aqui[/url]. Falta-nos ainda muita interactividade com a população, falta procura e a consequente oferta não pode ser desproporcionada, pela sua inviabilidade.

Assim que for acontecendo a Nova Evangelização, os projectos pessoais vão sendo feitos, as pessoas vão-se pondo a mexer e teremos então as bases para que muitos mais se possam estimular à aprendizagem e partilha da fé. É um processo contínuo em que o que se faz vai permitindo fazer mais, alcançar mais, exigir mais.

A Igreja norte-americana em números:

[www.nccbuscc.org]

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 30 de January de 2003 11:03


Comentário sobre os estudos teológicos e a profissionalização dos leigos:

[www.paroquias.org]

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 30 de January de 2003 11:07


Voltando ao tópico, parece-me realmente que os ódios contra os EUA vão ser alimentados novamente e, não se estabelecendo a Paz, novos ataques terroristas poderão e deverão vir a acontecer.

Quando um povo inteiro está disposto ao suicídio para a vingança, considerando heróico o "martírio" bombista, é preciso ter muito cuidado com a forma como se atinge o seu amor-próprio, já para não falar em matar as suas famílias com ataques militares e controle opressivo das populações, que é o para onde caminha a acção norte-americana.

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 30 de January de 2003 19:06

Venho aqui afirmar a minha indignação absoluta pelo facto de infelizmente viver num país que tem um primeiro ministro que subscreve uma carta de apoio incondicional aos EUA, independentemente do aval da ONU.!
E isto contra a vontade expressa do presidente da república e á revelia das instituições parlamentares. E, tenho a certeza, contra a vontade da maioria do povo português...
É uma vergonha!
Consequências imediatas - como aliados efectivos dos norte americanos somos alvos prefenciais de ataques terroristas.... Sem falar do acto terrorisra que é a possibilidade de introduzir em território nacional um vírus vivo de uma doença mortal... e já extinta - a varíola, através da vacinação de tropas americanas estacionadas na base das Lages...



ana

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 31 de January de 2003 01:20


Pois é, pois é... Estamos mal...

Alguém ouviu o recente discurso de Mandela? Pôs mesmo os pontos nos is!

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 31 de January de 2003 01:37


Podem lê-lo aqui. Ele foi mauzinho... :o)

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 01 de February de 2003 13:31


Vejam isto: comentários de um sítio protestante sobre as ligações *satânicas* entre Bush e o Papa!!

[www.reformation.org]

Já agora, mais uma para as "tangas diversas": os substitutos *satânicos* de Deus ao longo da História... É de partir a rir...

[www.reformation.org]

Entrem no sítio através do seguinte link e vejam por vocês mesmos o quão anti-católicas, mais do que "pró-cristãs" são as raízes da Reforma, ou Revolução, Heresia Protestante (tem umas músicas curiosas!!):

[www.reformation.org]

Assim anda o mundo...

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 01 de February de 2003 13:41


Ah, para o autor, Marthin Luther King Jr. também era *satânico* porque ele acreditava no valor redentivo do sofrimento humano e porque era um "agente infiltrado" entre os baptistas, já que a Igreja Católica, que até hoje teria promovido a escravatura se não fossem os protestantes, teria primeiro agitado o ódio racial e depois enviado Luther como o seu herói... (???!!!!)

Certamente que isto serve apenas de exemplo, mas são estes constantes desvarios e buscas obssessivas pelo que é *satânico*, que curiosamente apenas teve origem como tal na Idade Média (claro, entre os católicos), fazendo constante a necessidade da divisão e da acusação, que tornam tão paranóicas as atitudes de boa parte dos pastores, que promovem o relativismo e a "guerra santa" (se os outros são os maus, nós somos os bons; vamos lá acabar com eles).

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 01 de February de 2003 13:44


Só mais uma, para não abusar; para o autor, o FBI significa: "conFederate Bureau of Inquisition".

:o))

Parece que não são só os romanos que estão loucos, Astérix...

João

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 01 de February de 2003 21:22

Durante esta semana, fomos surpreendidos pela comunicação social com uma carta assinada por oito europeus candidatos a "cowboys"!?! Fiquei estupefacto ao descobrir que um dos aprendizes de cowboy era português, e para meu espanto, é o actual primeiro-ministro de Portugal. Senti uma sensação estranha que há muito não sentia: como é possível eu ter algo de comum (a nacionalidade) com uma pessoa que pensa e age desta maneira?

Preferi não pensar muito mais no assunto, até porque não dispunha de muito tempo para o fazer. Mas no tempo em que esta missiva ocupava a minha mente, não consegui encontrar uma explicação. Tentei lembrar-me se o aprendiz em questão seria ou não católico, mas tal facto, só iria aumentar mais o meu espanto. Pelo que optei por esquece-lo até este momento em que estou a partilhá-lo convosco.


Aos aprendizes de cowboy que poderão haver por esse mundo fora e que se consideram católicos, recomendo a leitura e reflexão da Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio para a Proclamação de Tomás Moro, Patrono dos Governantes e dos Políticos.

Luis

Re: Os cristãos e a guerra
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 02 de February de 2003 00:45

Amigo Luís:
SEnti a mesma perplexidade que tu... Como escreveu um teólogo espanhol, "desconfia sempre do políticos que vão á missa diariamente.."
Isto é, quanto mais católicos...




ana

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