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Re: Código Da Vinci
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 01:09

Aristarco:

O que conheço a Opus não é apenas de livros. São factos e vivências contadas por quem esteve dentro, muito dentro mesmo.

Continuo a afirmar que as entrevistas dos dirigentes da Opus não negam as alegações do Dan Brown sobre a estrutura, o modo de funcionamento e a filosofia do moviemnto, no seu essencial.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 01:25

POr exemplo, sobre a smortificações físicas impostas aos seus "associados" escreve um dos responsáveis do movimento ( no texto linkado pelo aristarco):

"
Citação:
Opus Dei e mortificação corporal
No Código Da Vinci diz-se que os membros do Opus Dei praticam mortificações sangrentas. De facto, apesar da história nos dar exemplos de alguns
santos católicos que o fizeram, os membros do Opus Dei não o fazem.

(...) "

Alguns membros do Opus Dei fazem, também, um uso limitado do cilício e das disciplinas, formas de mortificação ...."


Pois, num mesmo texto nega-se uma coisa e logo a seguir diz-se que se pratica !Sinceramente...

Ainda um dia destes ouvi um "dirigente" do Opus dizer que usar um cilício ou autoflagelar-se não é menos violento que ir ao ginásio...

Ora eu, que de vez em quando lá tenho que ir umas horas( saúde oblige...) garanto-vos que não há qualquer relação possível entre uma coisa e outra...

E tenho a ligeira impressão de que quem faz a comparação está a gozar com os outros ...

Re: Código Da Vinci
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 01:29

Eu já vi o filme. Hei-de também escrever sobre o fenómeno. Mas ao ler a CP concordo com ela: quem diz que mortificar-se com o cilício ou com o que quer que seja é igual a ir ao ginásio, só pode estar a brincar...

Abraço fraterno,

Miguel



Editado 2 vezes. Última edição em 24/05/2006 01:30 por rmcf.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Aristarco (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 10:23

O que se diz é que os membros do Opus Dei não fazem mortificações sangrentas como é afirmado no livro.
Não é dito que os membros do Opus Dei não fazem nenhum tipo de mortificação... portanto não vejo qual seja a contradição.

Deixo aqui o ponto que se refere à mortificação para que não restem dúvidas:

Citação:
3. Opus Dei e mortificação corporal

No Código Da Vinci diz-se que os membros do Opus Dei praticam mortificações sangrentas. De facto, apesar da história nos dar exemplos de alguns santos católicos que o fizeram, os membros do Opus Dei não o fazem.

A Igreja Católica alenta as pessoas a praticar a mortificação. O mistério da Paixão de Jesus Cristo mostra que o sacrifício voluntário tem um valor transcendente e pode conseguir benefícios espirituais para outros. O sacrifício voluntário também benefícios pessoais, preparando para resistir à inclinação para o pecado. Por essas razões, a Igreja prescreve o jejum em certos dias e recomenda que os fiéis pratiquem outros tipos de mortificação. A mortificação não é modo nenhum a peça central da vida cristã, mas sem ela ninguém pode aproximar-se de Deus: “Não há santidade sem renúncia e sem combate espiritual.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2015).

No tema da mortificação, o Opus Dei destaca mais os pequenos sacrifícios que os grandes, de acordo com o seu espírito de harmonizar a fé com a vida diária. Por exemplo, os membros do Opus Dei procurar descobrir pequenos sacrifícios como continuar a trabalhar quando se está cansado, prescindir ocasionalmente de alguma pequena satisfação, ajudar quem precisa.

Alguns membros do Opus Dei fazem, também, um uso limitado do cilício e das disciplinas, formas de mortificação que sempre tiveram lugar na tradição católica por causa da sua ligação simbólica à paixão de Cristo. Figuras muito conhecidas da história católica usaram o cilício ou as disciplinas, como S. Francisco, S. Tomás Moro, S. Padre Pio, Madre Teresa de Calcutá. A Igreja ensina que as pessoas devem cuidar prudentemente da saúde física, e todas as pessoas que alguma vez as experimentaram sabem que estas práticas de modo nenhum põem em perigo a saúde. A descrição que o Código Da Vinci faz do cilício e das disciplinas é exagerada e distorcida: é simplesmente impossível fazer o uso que o livro e o filme sugerem.

Mais esclarecimentos de personalidades da Igreja Católica sobre o Opus Dei e a mortificação corporal.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 10:58

Não compreendo esta frase do texto colocado pelo Aristarco:

«A mortificação não é modo nenhum a peça central da vida cristã, mas sem ela ninguém pode aproximar-se de Deus»...

Não vejo lógica nesta frase. Parece-me absurda.

Faz-me lembrar uma caricatura saída em certo jornal há uns tempos: «Estamos dispostos a ceder em tudo, excepto no acessório».

Alef

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 11:05

Porque é que os membros da «Opus dei». fazem mortificações corporais voluntárias?!

Seria melhor serem justas para com os seus semelhastes.
A mim, uma senhora (directora) que diziam ser da «Opus dei», prejudicou-me, e muito, profissionalmente.
Talvez fosse por lhe ter dito que eu não dava importância de mais ao «Papa».
Ela queria discutir religião. Eu preferia a Bíblia. Estávamos em campos opostos.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 11:43

De modo geral, pelo que conheço do Opus Dei, penso que a forma como está retratado no livro/filme o uso das mortificações é claramente exagerado. No entanto, fiquei preocupado com duas frases do texto que o Aristarco postou:

1) uma o Alef referiu acima. Discordo do que lá está escrito. Não é uma necessidade; Cristo não pediu a mortificação voluntária e não se coaduna com uma teologia do Amor. De qualquer modo, penso talvez que se deve relacionar com a ideia de prescindir do acessório, o que para mim faz muito mais sentido: perceber o que na minha vida é acessório e fixar-me mais no essencial, mesmo que isso por vezes me custe...;

2) a outra é: "A descrição que o Código Da Vinci faz do cilício e das disciplinas é exagerada e distorcida: é simplesmente impossível fazer o uso que o livro e o filme sugerem". A conclusão final parece sugerir que, se fosse possível fazer aquela utilização, então ela deveria/poderia ser feita... Fiquei com dúvidas e achei preocupante...

Abraço fraterno,

Miguel

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 11:54

Se posso dar uma achega... também não acredito que quando o Catecismo da Igreja esteja a dizer “Não há santidade sem renúncia e sem combate espiritual.” se relacione com a mortificação da carne.

Mortificação do espírito e de alguns desejos que nos fazem ser egoístas e menos abertos à presença de Deus??? Sim com muito mais certeza

Em comunhão

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 12:06

Nós já mortificamos a carne se resistirmos às suas más tendências.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 12:31

Ariastarco _ Mais uma vez chamo a tua atenção apara a contradição das palavras do Opus Dei.

"O que se diz é que os membros do Opus Dei [b]não fazem mortificações sangrentas como é afirmado no livro. "
Mas logo a seguir afirmam que há membros qwue usam o silício e as disciplinas.


O silício é um instrumento de tortura – provoca sangramento.

DESTINA-SE A TORTURAR A CARNE, a provocar dor física e pode originar sangramento, porque , usando uma iamgem comum para que todo entendam , é um instrumento que tem uns picos que se enterram na carne, com uma intensidade que pode ser regulada ( consosnte o garu de dor que se quer infligir..)

Logo é uma prática sangrenta. De igual forma, o uso de disciplinas (outro instrumento de tortura que provoca dor física).

Esta fascinação pela dor física e por formas automutilação ( ainda que subtis) deliberadas parece-me doentia.

É verdade que há pessoas que sentem prazer e alívio de ansiedade com estas práticas de automutilação, mas daí a dizerem que é uma forma aceitável de chegar a Deus..

Dizem que é para imitar Jesus.
Mas Jesus era muitíssimo equilibrado.
Nunca se autoflagelou nem buscou a tortura física.

Pelo contrário, antes Paixão, a perspectiva da agonia física que ia viver provocou-lhe um horror inexprimível a pontos de pedir ao Pai que afastasse dele esse cálice…

Aliás Jesus sempre demosntrou uma profunda compaixão com os que sofriam na sua carne a dor física, com e as limitações físicas das doenças e da morte… e tudo fez para as minorar...

A justificação para as práticas de tortura física parecem-me ... graves... Sobretudo quando as paresentam com uam ar displiscente e brincalhão, tipo, mas isso é normalíssmo, sei lá, é como fazer 50 abdominais...

Pois, são uns brincalhões.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 12:49

"Época - Vocês usavam o cilício, se auto-flagelavam?

Lauand - Todos faziam, não só eu. Os numerários usam o cilício em casa. Duas horas por dia. E as disciplinas, auto flagelação, uma vez por semana enquanto dura uma oração, por exemplo, uma Salve Rainha. Chicote na nádega. Dá algumas dezenas de chicotadas. E isso é visto como uma grande manifestação de amor a Deus. Tem o sentido da penitência. Para um católico sadio a penitência está na caridade. Ver Cristo no outro. Como para o Opus Dei a caridade não existe, você troca pelo cilício.

Época - Ficaram com cicatrizes?
Lauand - O cilício deixa marcas. Dói como ferro penetrando na carne. Depois de alguns anos a gente perde. A primeira coisa que eu fiz quando saí foi jogar fora.
Sliva - A gente usa na coxa, uma vez numa, outra na outra. Dá para ir variando. Parece uma coleira de cachorro com ponta de ferro que penetra na carne. Você faz uma pressão e amarra. Encaixa e faz pressão na perna. Usávamos durante o dia, normalmente. Eu fazia depois do almoço, das 14 às 16h. É significativo porque mostra o grau de controle mental que a instituição consegue sobre o indivíduo"

[www1.uol.com.br]

Re: Código Da Vinci
Escrito por: (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 13:02

Eu, como sempre, gosto de ver as coisas pela positiva.

As mortificações devem ser tomadas, digo eu, como incentivos. Exemplo: Sabemos que devemos fazer desporto, para melhorar a nossa saúde, mas somos preguiçosos. Forçarmo-nos a ir ao ginásio ou a jogar futebol ou a fazer outro tipo de exercício é uma excelente mortificação. Tal como não comer aquele bolo de chocolate que nos apetece imenso mas nos iria fazer mal.

Ou seja, o importante é ter Deus presente e oferecer-lhe as nossas renúncias e os nossos sacrifícios, que deverão ter como objectivo algo positivo para nós (e por consequência para) ou para os outros.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 13:26

Conclusão:
As obras da «OPUS dei», são para esquecer.
Não devemos imitá-los.
Não devemos ser masoquistas, nem sádicos.
Essas obras são sem qualquer valor. (Colossesnses 2,23)

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 13:33

Alguns dos meus melhores amigos são da Opus Dei. Foi aliás lá que fiz a maior parte da minha formação religiosa. Quem na altura mais me ensinou assinaria por baixo do meu último comentário, de que as renúncias e sacrifícios devem ser encarados pela positiva e para o bem.

O meu melhor amigo também está ligado à Opus Dei e nunca usou cilício nem nada que se pareça. Não é masoquista, nem sádico. Aliás, as pessoas que conheço ligadas à Opus Dei são todas excelentes. Capazes de fazer os maiores sacrifícios, sim, mas para bem dos outros. Também têm defeitos, mas estas generalizações são muito perigosas.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 13:57

Talvez seja uma excepção.
Ou sou eu que sou azarado. Só me saem duques.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 14:01

Ainda hoje estive a discutir o funcionamento dos combóios na Holanda. 25% das vezes em que viajo num ou tem uma avaria, ou um incêndio, ou atropela alguém, ou há neve ou folhas nos carris ou... ou... ou...

Ou seja, eu acho que os combóios holandeses funcionam terrivelmente mal.

Os meus colegas dizem que não, que nunca tiveram problemas.

Neste caso, claramente eu é que tenho azar com os combóios (e já agora, com os aviões).

É engraçado como a nossa percepção das coisas depende tanto da nossa experiência e esta nos pode enganar. A todos nós. :)

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 14:19

Pois é,

Mas é isso a nossa vida.
Depois ficamos tristes e de beicinho.
Quem me dera ter outra sorte, como os outros.
Penso, que também temos coisas que os outros não têm.
Deve haver alguma razão para tudo isto.
Qual ?
Se fosse YHWH que me fizesse essa pergunta era capaz de Lhe responder, mas a mim e aos outros não sou capaz.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 14:23

Hmm, eu acho que temos de fazer o melhor daquilo que nos dão. Se acreditamos que Deus nos ama e temos Fé, isso deveria chegar para nos fazer felizes.

Por outro lado, se Deus nos ama, quer-nos felizes, quer que nos alegremos. É assim o Amor.

Não será por uns combóios parvos que vou andar triste (ok, talvez fique chateado por umas horas, mas logo passa).

Optimismo e alegria, sempre, tanto quanto possível. :)

Re: Código Da Vinci
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 24 de May de 2006 14:38

Se lá aparecer um membro de «BinLaden» a pôr uma bomba humana, acabou. Nem há tempo para ficar triste.
O meu optimismo está nas promessas de YHWH. Tenho a certeza que tudo vai mudar. Não posso ser hipócrita e considerar que tudo está bem quando é mentira.
Jr 6, 14 Tratam com negligência as feridas do meu povo, exclamando: 'Paz! Paz!' Mas não há paz.
Jr 8, 11 Tratam, à toa, as feridas do meu povo, dizendo: 'Paz! Paz!' Mas não há paz.
Jr 12, 12 De todos os cantos do deserto chegam os devastadores. A espada do SENHOR dizima a terra, desde um extremo ao outro, e não há paz para nenhum vivente.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Código Da Vinci
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 25 de May de 2006 03:31

Zé:

Mais uma vez, subscrevo pro baixo a tua ideia sobre o "sacrifício" e o optimismo. Um cristão deve ser feliz.

Quanto à alegoria sobre os combóios, concordo contigo mas faço uma importante nota de rodapé:

Se o director e os gerentes responsáveis pela empresa que gere os comboios holandeses afirmasse em público que faz parte da filosofia da empresa que os seus combóios tenham "atrasos, avarias, ou um incêndio, ou um atropelamento alguém",
ai te garanto que falaria mal dos combóios holandeses, mesmo que viajasse neles todos os dias e nunca tivesse tido problemas...

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