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Divorciados e comunhão
Escrito por: paulohipo (IP registado)
Data: 04 de May de 2006 16:16

Uma dúvida que gostaria de ver esclarecida é a seguinte: segundo a doutrina da Igreja (nomeadamente no Catecismo: n.ºs 1655 e 1666) os divorciados não podem comungar.

A dúvida que tenho é esta: tal impedimento abrange todos os divorciados (independentemente de terem voltado a casar, obviamente que apenas civilmente), ou apenas aqueles divorciados que tenham novamente casado ?

E relativamente aos divorciados que, não tendo voltado a casar formalmente (pelo Registo Civil), vivam em união de facto ?

Obrigado antecipadamente.

Re: Divorciados e comunhão
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 04 de May de 2006 17:37

Não tenho aqui o catecismo, mas o impedimento apenas se aplica aos recasados.

João (JMA)

Re: Divorciados e comunhão
Escrito por: Rui B (IP registado)
Data: 04 de May de 2006 22:03

O facto dum/a divorciado/a contrair nova união conjugal, mesmo reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura: o cônjuge recasado passa à situação de adultério público permanente, ficando privado da comunhão eucarística e de outros direitos, como o de ser padrinho de Baptismo (Cat. 1056). O cônjuge vítima do d., que renuncia a qualquer nova união conjugal, mantém os seus direitos na Igreja e merece desta especial apoio (cf. Cat. 2384-2386).

in Enciclopédia Católica Popular


2384. O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente:

Se o marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.

2385. O caráter imoral do divórcio deriva também da desordem que introduz na célula familiar e na sociedade. Esta desordem acarreta graves danos: para o cônjuge que fica abandonado; para os filhos, traumatizados pela separação dos pais, e muitas vezes disputados entre eles (cada um dos cônjuges querendo os filhos para si); e seu efeito de contágio, que faz dele urna verdadeira praga social.

2386. Pode acontecer que um dos cônjuges seja a vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimônio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.

in Catecismo da Igreja Católica



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