O alerta já foi dado mas ninguém liga, muito menos as superestruturas económicas e políticas. Em portugal, a taxa de natalidade é das mais baixas da europa e os casais portuguesas têm cada vez menos filhos e fazem-no cada vez mais tardiamente. A infertilidade dos casais está a aumentar drásticamente....
Na nossa organização social o valor da paternidade e maternidade enquanto função social não é reconhecida. Ser pai e ser mãe são considerados aspectos menores da existência humana, porque não dão status, nem dinheiro, nem poder.... Temos um governo que penaliza dramaticamente asfamílias portuguesas - em 2003, com as restrições económicas e as injustiças fiscais e desemprego a agravarem-se, haverá menos bebés.
Estamos a transformar-nos num país de velhos e daqui a vinte anos, para lá do colapso da segurança social, enfrentaremos uma sociedade de anciâos dependentes, sem apoio social.
Os valores do consumismo estão ligados a esta crise.. Para os pais, dar o melhor ao filho implica apenas bens materiais numa catadupa que não acaba... Por isso não podem ter muitos filhos...

Vá lá um gesto de alegria e coragem!! Nada é tão bem como uma criança, já dizia o poeta... E quanto á mediocridade dos nosso políticos que não têm estratégias demográficas, também é nosso dever fazer qualquer coisa...

ana

Isso é que é falar, Ana! Tens toda a razão! :o)

Mas este problema não é meramente demográfico. Tem que ver com a alegria de viver e dar vida, de colocar crianças num mundo pelo qual vale a pena lutar...

O problema subjacente a tudo isto é a falta de amor, de uma humanidade que não quer Deus.

Parece que tudo o que uma pessoa é se resume à sua existência terrena. Esquecemo-nos (ou fazemos de tudo, acreditando em tudo, para nos convencermos de que não existe mais nada que o material) da dimensão espiritual, inteligente e amorosa do ser humano, que não se basta a si mesmo.

Falta qualquer coisa a estas ruas cheias de amargura no viver. Falta a vida, e o sopro do Espírito a animá-las.

Não basta falar em demografias quando ninguém vê razão para amar outra pessoa (sabendo que só o vão fazer sofrer) nem para suportar a estabilidade e perenidade (chamam-lhe tédio) de uma vida familiar.

É no sentido para a vida que está a resposta. E se Deus não existisse, bem nos poderíamos todos suicidar... é que não estaríamos mesmo a fazer nada aqui, vivendo uma realidade que pede transcendência sem a mesma existir. Seria algo profundamente contraditório com a Natureza que nos rodeia, que funciona tão bem, se Deus não nos tivesse revelado o modo e as razões verdadeiras para viver, algo muito mais completo do que poderíamos conceber.

Mas como continuamos a dizer que não sabemos se Ele existe, vamos vivendo uma vida estúpida e sem dedicação total ao verdadeiro Bem.

E desculpem lá o desabafo...

João

Precisamos de mais santos! Que, curiosamente, sempre costumaram provir de famílias numerosas...

João

Também há santos de famílias pequenas... Pensa em Jesus por exemplo!!!!!!! ;º)

Ana,

esqueceste-te dos 100 irmãos de Jesus??? caramba achas isso uma família pequena??? :o))

João (JMA)

Ainda bem que percebeste a ironia.......

ana

Ana,

Concordo em parte com aquilo que dizes. De facto, o amor das crianças é algo muito especial, que faz falta na vida de todos os casais, e nos adultos de uma forma geral. Mas não creio que faltem crianças. Pelos vistos, ainda há muitas crianças por adoptar nos centros de apoio à criança. Assim sendo, poderemos sempre pensar que em vez de colocarmos mais uma criança no mundo, poderemos amar uma que já exista.

Embora ainda não seja pai, sei que um filho natural é diferente de um filho adoptivo, sobretudo para a mãe que vive o tempo de gravidez de uma forma muito própria. É claro que é possível dar o mesmo carinho e amor a ambos.

Não me assusta que a população portuguesa esteja a decrescer, afinal, ainda está muito longe da extinção. Creio que o nosso principal propósito nesta vida é ajudarmo-nos e amarmo-nos como Deus nos amou, e isso, na minha opinião é possível mesmo com menos crianças (desde que não nos esqueçamos delas e as estimemos como crianças que são).

Luis

LOL

OK, o mais divino de todos é irrepetível, é A excepção... :o)

Luís, se o decrescimento da população só te assusta quando estivermos perto da extinção... (sem palavras...)

SIM, PRECISAMOS DE CRIANÇAS! Não em quantidade, mas no facto de as amarmos a todas e aceitar cada concepção, fazendo do respeito por toda a vida humana um valor realmente inviolável!

O que exige uma reforma de certas mentalidades em relação à violência, à caridade, ao aborto e sexo (entre tanta coisa).

João

João, se quereres acabaste por concordar comigo: o problema não é a quantidade, mas «... no facto de as amarmos a todas e aceitar cada concepção», e eu não me estava a referir à extinção dos seres humanos mas apenas da população portuguesa.

Luis

Por acaso, apesar de não ser nada abastada, devo dizer que ando a tentar ter filhos.
Queria muito ter, pelo menos 3.
E acho que até estou numa boa idade: tenho 25 anos.

Realmente, acho que os portugueses deviam meter mais as mãos à obra...


Anna

Anna,

3 crianças é óptimo. Já experimentei e recomendo.

De preferência sem grandes diferenças de idade.

E se forem gémeos é mais prático.

João (JMA)

Gémeos é "mais prático"... LOL

Ana, eu também gostaria muito de, se me casar, ter pelo menos 3 filhotes... Mete lá as "mãos à obra". :o)

Então, já passou aquele problema que tinhas na família?

João

Se são precisas mais crianças, bom, ontem soube que já estou a dar o meu contributo.

Estou grávida!



Anna

A minha alegria é tão grande que não consigo parar de a mostrar a toda a gente!

Muitos Parabéns, Anna! :-)

Olá ana! Que boa notícia !!!!! Parabéns a aos dois... beijinhos!

:º))




ana

Parabéns Ana!!!!!!!!

Que maravilha. Deve de ser uma sensação de muita alegria.
Obrigado por a teres partilhado com o pessoal do paroquias/forum.

Um grande beijo,
Susete

PS: Acho que fiquei com um bocadinho de inveja(no bom sentido, claro) dessa alegria.

Parabéns Anna!

E ao Pai também, naturalmente!

João (JMA)