Como foi por aí o vosso Domingo de Ramos?

O meu foi maravilhoso:

À igreja que fui tinha palmas, aqui não temos ramos de oliveira, não há oliveiras.
O padre talvez aí com 74 ou 75 anos,(Sweet Man)antes de iniciar a missa, chamou as crianças, onde havia talvez 80 ou 100 crianças e fez uma procissão em volta da igreja, mas dentro. Uma criança queria ir ao lado de outra, como não foi voltou para junto da mãe a chorar. O padre viu isso, chamou a criança deu-lhe a mão e levou a criança na procissão! Um acto que os pais gostaram.
No fim da missa, o padre avisa, que no salão paroquial havia pão à venda e esse dinheiro revertia a favor dos pobres do Brasil. Um grupo de senhoras fez o pão e folares. Nem sei se havia senhoras Brasileiras se foi ideia de senhoras Canadianas. O que sei é que o pão era muito saboroso...

Para recordar leia por favor aqui:
Mateus 21
Marcos 11
João 12

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Não se sabe em que dia da semana aconteceu isto.
Seis dias antes da Páscoa (14 Nisã), ou antes dos Ásimos (15 Nisã).
No tempo de Jesus não havia uma precisão de linguagem em relação a estas duas datas.
Dois dias antes da Páscoa aconteceu outra unção ou seria a mesma!
Portanto, a celebração (da aclamação de Jesus como rei, usando ramos) fixou-se num domingo por conveniência concedida pelas autoridades romanas.

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A importância está em se terem cumprido as profecias.

_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}



Editado 1 vezes. Última edição em 10/04/2006 19:01 por Manuel Pires.

Por aí ninguém foi à igreja no Domingo de Ramos???
Ainda usam os ramos de oliveira?

Claro que aqui se usam os ramos de oliveira e de palma e de alecrim e de giesta...

Após a benção dos ramos, cá fora, no adro, todos nos encaminhámos, de ramo na mão, para dentro da Igreja, entoando em português o magnífico cântico que recordo no latim da minha adolescência "pueri hebraeorum, portantes ramos olivarum..." (meninos hebreus, levando ramos de oliveira...).

No entanto, esta linda celebração tem alguns perigos. É que há muita gentinha que atribui ao ramo poderes verdadeiramente mágicos.

Conheço quem nunca vá à missa, mas no Domingo de Ramos lá está caidinha, de ramo na mão, para ser devidamente benzido. Terminada a cerimónia, levam o ramo para casa e põem-no religiosamente na cabeceira da cama, acreditando que aquilo é remédio santo contra o demo, que é como quem diz, contra o mau-olhado, a varicela, o sarampelo, os caloteiros, as más línguas e todos os males que atormentam uma pobre alma.

A religiosidade popular pouco esclarecida aproveita os adereços das celebrações litúrgicas e atribui-lhes significados e potencialidades verdadeiramente pagãs. Não fazem grande diferenciação entre eles e as mezinhas das bruxas...

Na igreja paroquial onde participei na Santa Missa o que mais me alegrou foi a presença de tantas e tantas pessoas.
Algumas são pessoas que só vão de vez em quando...

É uma igreja grande, moderna e muito bem arranjada. Se visses os vitrais...são um espectáculo. Vou explicar. Há vários vitrais mas, os que acho mais bonitos são os das janelas. São janelas de correr mas são vitrais na totalidade.

A igreja estava muito enfeitada com folhas de palmeira: antes da escadaria, antes da rampa, à entrada das duas portas, dentro da igreja nas diversas colunas que existem.

As pessoas tinham ramos feitos de oliveira, tiras de folhas de palmeira, alecrim....
A cerimónia da benção começou no adro da Igreja e com os acólitos, o sacerdote (também empunhando o seu próprio ramo) e o restante povo entrámos em procissão na Igreja. Cantou-se Hossana ao Filho de David... Cantava-se e os ramos dançavam nas nossas mãos.

No altar além do sacerdote estavam 12 acólitos . As pessoas que foram fazer as leituras estavam no meio do restante povo. Há uma escala. Eu estou escalada para uma leitura de 5ª F Santa e outra da Vigília Pascal.

Passo à leitura do Evangelho com narrador, Jesus e outro elemento.

Tínhamos todos o texto da paixão (foi distribuído a todas as pessoas). Quando estava a ser feita a leitura do Evangelho o silêncio só era quebrado pelo virar das folhas (tamanho A4). Foi impressionante...Ouvir-se a descrição e todos muito atentos. Quando o texto estava noutra página todos, ao mesmo tempo, viravam a folha e, nem imaginas como soa bem esse virar. Era uma música com um instrumento especial (o virar da folha de papel)...

Houve incenso e o sacerdote cantou várias orações da Missa. Claro que o coro cantou cânticos adequados ao dia.

Procurei descrever um pouco do que se passou: o aspecto externo.

O mais importante passou-se na intimidade de cada um.

Ov. Tresm.

Eu não atribuo poderes mágicos ao ramo...mas não esqueço que aquele ramo foi benzido e, nós com ele. Não o deito para o lixo. Fica guardado até à próxima quaresma. O meu está numa gaveta do meu quarto. Tem alecrim e tudo, cheira tão bem.

Não achas que há muita gente pouco esclarecida? não são aqueles a quem chamamos do "zé-povinho", são tantos intelectuais...

Ficaram no campo da religião ao nível do 4º ano do ensino básico (1º ciclo)... e, depois, vêm falar sobre religião como se soubessem tudo. Como se a sua licenciatura ou mestrado em, seja o que fôr, lhes desse autoridade para falar do que não sabem.
Não estou a ironizar mas apenas a dizer o que penso: mesmo no fórum paróquias, às vezes, parece-me existirem casos desses.

Maria José,

Dou-te inteira razão. Há muita ignorância, sem dúvida, entre as camadas menos cultas. Mas tenho encontrado muito mais ignorância entre os chamados intelectuais bem-pensantes. Muitos deles são excelentes médicos, engenheiros, advogados, professores, políticos, etc., mas, em matéria de religião, são de uma ignorância confrangedora!

E quando digo ignorância, é ignorância mesmo. Fico siderado quando ouço certas coisas a pessoas que julgava que eram evoluídas e esclarecidas. Sabem menos do que a minha avó, que era analfabeta, mas sábia e esclarecida como só os simples e tementes a Deus sabem ser.

A ignorância de alguns intelectuais sobre o cristianismo é de bradar aos céus. Desconhecem realidades históricas básicas, nunca leram, analisaram e estudaram coisa nenhuma sobre os fundamentos da fé cristã. Limitam-se a ler ou a ouvir umas quantas trivialidades politicamente correctas publicadas nos jornais ou veiculadas pela TV, quase sempre inverídicas, distorcidas e confundindo factos com opiniões. E, no entanto, permitem-se, com a maior das arrogâncias e sobrancerias, emitir palpites e veredictos como se fossem verdades científicas, mas que não passam de idiotices. Ouvi uma vez um indivíduo, que ocupa hoje um alto quadro na Administração Pública, dizer que nem sequer havia provas credíveis da existência de Jesus Cristo...

A ignorância dos pseudo-cultos é muito pior do que a dos simples. É uma ignorância altiva e pesporrenta.

Antigamente, quando havia muitos analfabetos, a ignorância era devida ao seu analfabetismo. Os responsáveis pelo ensino também não cumpriam a sua obrigação de ensinar. O ensino converteu-se numa arma poderosa de domínio.

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Presentemente, já quase toda a gente sabe ler e escrever, mas o desinteresse pelas coisas de Deus é muito grande. As pessoas «cultas» preferem eternizar as suas tradições. O conhecimento pode mesmo «matar» essas tradições. E quão bonitas elas parecem; parecem reluzir como o ouro, uma verdadeira magia ! ...

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Continua a cumprir-se o ditado bíblico «amam mais a glória dos homens que a de Deus.»
Contudo há e sempre houve algumas excepções:
Paulo era muito culto nas tradições judaicas, mas uma vez tocado por Jesus mudou.
Paulo imitava Jesus Cristo. Jesus também não procurava a glória dos homens.

Citação:

(Jo. 5,41) ⁴¹Eu não ando à procura de receber glória dos homens;

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Façamos nós o mesmo que Paulo «imitando Jesus»..
_{Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.}

Parece que o Domingos de Ramos por aqui não foi muito diferente de outros locais.

A Bênção foi na rua, junto a uma Capela que fica perto da Igreja Matriz. Tal como nos outros anos, estava muita gente, todos com os seus ramos de alecrim, uns mais simples, outros compostos com algumas flores.

A seguir à Bênção, segue-se em cortejo para a Igreja, cantando. Celebra-se a Eucaristia, este ano com a forma longa do Evangelho, e não a curta como costumávamos fazer.

Este ano, fizemos também algo de novo. Por se celebrar o Dia Mundial da Juventude, no final da Eucaristia os jovens foram todos chamados para junto do altar e aí foram benzidos. Até foram bastantes jovens, pelo menos mais do que os que eu esperava. A repetir para o ano...