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Ecumenismo do coração
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 29 de March de 2006 01:21

O dialogo ecumenico passa pelo debate teologico mas quando as pessoas se sentem amigas procuram entender-se e os mal-entedidos desaparecem, dá-se mais valor aquilo que une que às diferenças. Quando existe inimizade mesmo as mais sinceras palavras são deturpadas, vêm-se defeitos e obstaculos aonde eles não existem.

Normalmente os meios de comunicação dão mais relevancia ao que corre mal do que ao corre bem.

Por isso lembrei-me de fazer um topico para lembrar o que vai correndo bem. Espero ter com que o "alimentar".

para começar uma noticia recente:

Sete confissões religiosas vão juntar- se quinta-feira na Capela do Hospital de S. João, Porto, numa celebração ecuménica para reclamar igualdade de direitos na assistência religiosa a doentes hospitalizados, disse hoje à agência Lusa o organizador.

O capelão do Hospital de S. João e coordenador nacional da Capelanias Hospitalares, padre José Nuno, referiu que vão participar na celebração ministros das igrejas Católica, Lusitana, Metodista, Ortodoxa, Baptista e Evangélica Alemã e da Comunidade Anglicana no Porto.

José Nuno afirmou que a Lei da Liberdade Religiosa não está regulamentada no que respeita à assistência religiosa em estabelecimentos hospitalares por parte de outras confissões além da Igreja Católica, o que cria dificuldades no acesso aos hospitais de membros de outras igrejas.

Segundo o capelão, os bispos, padres e pastores de outras igrejas «ficam à mercê de porteiros e funcionários de hospitais que lhes dizem que não podem entrar».

José Nuno relatou o caso de um bispo impedido de entrar num hospital por um funcionário que lhe exibiu um regulamento que limitava o acesso à unidade a padres da Igreja Católica.

«Como coordenador nacional das capelanias, sinto-me responsabilizado. A lei deve ser regulamentada numa questão fundamental como é o acesso aos doentes», frisou, referindo que a celebração de quinta-feira visa chamar a atenção para uma preocupação que une todas as religiões.

José Nuno explicou que, actualmente, o acesso aos hospitais por membros de outras confissões religiosas está a ser feito com a mediação dos capelães da Igreja Católica, os únicos religiosos que estão no interior das unidades hospitalares.

O capelão referiu que a regulamentação da lei não tem, necessariamente, de consagrar que cada uma das confissões tenha o seu templo no interior de um hospital, dado a grande maioria não ter crentes em número que o justifique.

A Capelania do Hospital de S. João tem um Departamento de Comunicação Ecuménica e Inter-religiosa, que promoveu a criação de um Grupo de Contacto Ecuménico composto por ministros de várias igrejas e realiza encontros entre religiões, nomeadamente com a participação de responsáveis das comunidades judaica, islâmica e budista.

«Como serviço religioso de um hospital público, entendemos que nos cabe a responsabilidade de ir dando estes passos que manifestem abertura ao diálogo com todos na assistência espiritual e religiosa aos doentes», salientou José Nuno.


in - Portugal Diário.

Re: Ecumenismo do coração
Escrito por: Maria José Ribeiro (IP registado)
Data: 31 de March de 2006 16:47

É muito fácil dizer que somos pelo diálogo...
Isto em muitos aspectos.
Mas quando chega a hora da verdade...já não é bem assim...

O coração desempenha um papel importante no nosso relacionamento. Não é, decerto por acaso, que a 1ª encíclica do Papa se debruça sobre o amor.
Fala-se dele e actua-se com invejas, ressentimentos, como se o outro não existisse e não tivesse direito ao nosso amor.

Não é por acaso que Jesus nos dá um mandamento novo: amai-vos uns aos outros...

Não é por acaso que vemos a parábola do homem ferido, à beira do caminho, e a quem apenas um fez caso dele...

Não é por acaso que o pai vai ao encontro do filho que se aproxima de casa e lhe faz uma grande festa...

O coração é muito importante e não pode haver ecumenismo se não cultivamos o amor entre nós.

Recordo-me do amor que João Paulo II punha em todas as situações. Era um homem que sabia amar e deixar-se amar.
Isto do deixar-se amar, tem muito que se diga: às vezes, parece que somos nós que decidimos amar os outros e não nos deixamos envolver pelo amor dos outros. Nesse caso não há amor, penso que há um sucedâneo do amor.

Re: Ecumenismo do coração
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 03 de April de 2006 23:57

[www.zenit.org]

Data de publicação: 2006-02-27

O cardeal Etchegaray entrega uma relíquia de Santo André à Igreja Ortodoxa Grega

As relíquias do apóstolo estão na catedral italiana de Amalfi

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 27 de fevereiro de 2006 (ZENIT.org).- O cardeal Roger Echegaray, presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz entregou ontem uma relíquia de Santo André apóstolo ao bispo ortodoxo grego Agathangelos, representante do arcebispo de Atenas e de toda Grécia Christodoulos, que o havia solicitado.

O ato de doação da relíquia aconteceu ontem na paróquia romana da Transfiguração. A relíquia será levada à Atenas esta semana e será exposta para a veneração dos fiéis na igreja ortodoxa ateniense de Santa Bárbara.

As relíquias do apóstolo André jazem desde 1208 no altar da cripta da catedral de Amalfi. Foram transportadas ali pelo cardeal Pietro Capuano desde Constantinopla. O arcebispo, D. Orazio Soricelli, concordou em dar uma relíquia como sinal de aproximação entre a Igreja católica e a Igreja ortodoxa grega.

No momento da mensagem, o cardeal entregou a relíquia em uma custódia que o bispo Agathangelos, que é também o diretor geral da Apostolikí Diakonia beijou e mostrou aos fiéis.

O bispo grego Agathangelos, que encabeça uma delegação de estudantes gregos que estão visitando a Igreja de Roma durante estes dias, presenteou, por sua vez, com um ícone ao cardeal Etchegaray e outro sobre a Transfiguração ao reitor Battista Angelo Pansa.

Este bispo de Fanarion disse que haviam vindo à Roma “como peregrinos para ajoelhar-nos ante os túmulos dos apóstolos” e confessou que “nesta esplêndida igreja da Transfiguração sentimos a força da fé e vemos os rostos dos fiéis unidos a nós”.

“Em um período no qual vemos avançar o mal, os cristãos devem contrapor a isso com fé, caridade e esperança”, alentou.

O bispo, em nome de sua beatitude Christodoulos, arcebispo de Atenas e de toda Grécia, agradeceu esta “preciosíssima relíquia” e se dirigiu à Igreja católica como “uma igreja irmã”.

A Apostoliki Diakonia (O Colégio Teológico) da Igreja ortodoxa da Grécia ofereceu um concerto de música bizantina antes da doação das relíquias. Na celebração eucarística posterior, o cardeal Roger Etchegaray crismou oito jovens.

Em recordação do sacerdote assassinado na Turquia

O sacerdote assassinado na Turquia, Andrea Santoro, foi recordado com especial emoção durante a celebração já que este sacerdote esteve dez anos como sacerdote na paróquia da Transfiguração. O cardeal Etchegaray disse que “rezou especialmente por dom Andrea Santoro ante a relíquia de Santo André”.

O reitor da paróquia, por sua vez, recordou publicamente que o dia que o cardeal Echegaray lhe confirmou por telefone a visita da delegação grega à paróquia para recolher a relíquia de santo André recebeu, dois minutos depois, um chamado no qual se lhe comunicava a morte do padre Andrea Santoro.

«São coincidências que nos mostram o vínculo especial desta paróqiua com Oriente e a necessidade da união entre povos e religiões”, ressaltou o pároco.

A visita à Roma da Diaconia Apostólica foi preparada pelo Conselho Pontifício para a Promoção do Diálogo entre os Cristãos e com a assistência do Comitê Católico para a Colaboração Cultural com os ortodoxos. Entre outros encontros foram recebidos pelo Papa, visitaram a Biblioteca Vaticana, o mosteiro de Santa Maria de Grottaferrata, as basílicas romanas e a Universidade Pontifícia Gregoriana.

Re: Ecumenismo do coração
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de April de 2006 00:23

Falta o autor.

Re: Ecumenismo do coração
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 04 de April de 2006 00:25

"Sete confissões religiosas vão juntar- se quinta-feira na Capela do Hospital de S. João, Porto, numa celebração ecuménica para reclamar igualdade de direitos na assistência religiosa a doentes hospitalizados, disse hoje à agência Lusa o organizador.

O capelão do Hospital de S. João e coordenador nacional da Capelanias Hospitalares, padre José Nuno, referiu que vão participar na celebração ministros das igrejas Católica, Lusitana, Metodista, Ortodoxa, Baptista e Evangélica Alemã e da Comunidade Anglicana no Porto.

José Nuno afirmou que a Lei da Liberdade Religiosa não está regulamentada no que respeita à assistência religiosa em estabelecimentos hospitalares por parte de outras confissões além da Igreja Católica, o que cria dificuldades no acesso aos hospitais de membros de outras igrejas.

Segundo o capelão, os bispos, padres e pastores de outras igrejas «ficam à mercê de porteiros e funcionários de hospitais que lhes dizem que não podem entrar».

José Nuno relatou o caso de um bispo impedido de entrar num hospital por um funcionário que lhe exibiu um regulamento que limitava o acesso à unidade a padres da Igreja Católica.

«Como coordenador nacional das capelanias, sinto-me responsabilizado. A lei deve ser regulamentada numa questão fundamental como é o acesso aos doentes», frisou, referindo que a celebração de quinta-feira visa chamar a atenção para uma preocupação que une todas as religiões.

José Nuno explicou que, actualmente, o acesso aos hospitais por membros de outras confissões religiosas está a ser feito com a mediação dos capelães da Igreja Católica, os únicos religiosos que estão no interior das unidades hospitalares.

O capelão referiu que a regulamentação da lei não tem, necessariamente, de consagrar que cada uma das confissões tenha o seu templo no interior de um hospital, dado a grande maioria não ter crentes em número que o justifique.

A Capelania do Hospital de S. João tem um Departamento de Comunicação Ecuménica e Inter-religiosa, que promoveu a criação de um Grupo de Contacto Ecuménico composto por ministros de várias igrejas e realiza encontros entre religiões, nomeadamente com a participação de responsáveis das comunidades judaica, islâmica e budista.

«Como serviço religioso de um hospital público, entendemos que nos cabe a responsabilidade de ir dando estes passos que manifestem abertura ao diálogo com todos na assistência espiritual e religiosa aos doentes», salientou José Nuno.

in - Portugal Diário. "


Postado pelo camilo - SEm autor e sem link directo

Re: Ecumenismo do coração
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 04 de April de 2006 00:33

Está referido o site. Enviaram-me isso. Não sei o link directo.

O artigo e. das regras do forum abre uma excepção para noticias de jornais:

Abre-se uma excepção às mensagens que são disponibilizadas por um limitado período de tempo, por exemplo, artigos e notícias de jornais on-line.



Nem no site do portugaldiario nem no site zenit.org são indicados os autor dos artigos por isso ser-me-ia impossivel referir os autores destes artigos.





Editado 1 vezes. Última edição em 04/04/2006 00:38 por camilo.



Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

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