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Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 14:35

Tilleul, é exatamente por escrever textos longos que não consigo responder todasas perguntas de uma vez.
Como disse e repetirei, ao longo dos dias irei postando as respostas, mas sem pressa, porque a pressa é inimiga da pefeição, e Cristo disse: "sejam perfeitos como o Pai é perfeito".
Ah, e você ficará admirado com a doutrina da Igreja sobre a cobrança de juros e sobre outras coisas. Mae eu diria: admirado ou contrariado?
Neste fim de semana irei viajar. Não estarei em casa. Portanto, voltarei a escrever somente a partir da próxima semana.
Dizem os santos que quem ama sabe esperar. Se ama, espere.
Bom final de semana.
Faça exame de consciência antes de comungar. E se for comungar, faça-o de joelhos.
Tchau.
Sandro Pontes

Obs.: Ponto de Vista, você escreveu: "o facto de a Igreja admitir em circunstâncias raras a possibilidade de ser aplicada a pena de morte não obriga ninguém a concordar com ela".
Mentira sua.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 14:40

Olá Sandro,

compreendo o que diz. Tenho muita pena que as prisões/justiça no Brasil funcionem mal. Mas de quem será a culpa de funcionarem mal? Penso que haveria de haver um sistema sério que resolvesse esses problemas.

Contudo acho que o Papa nos dá uma boa visão daquilo que vale a pena de morte nestes tempos. Achei isto no Zenit.

"Pena de morte
Finalmente, o Pontífice aplaudiu a decisão dos líderes búlgaros de suprimir a pena de morte no país. «A história recente, que viu tantas vítimas das ideologias, nos convida em particular a promover incansavelmente o respeito pela vida humana, que tem um caráter sagrado, e a dignidade de toda a pessoa humana - explicou -. Neste espírito, alegro-me pela decisão tomada recentemente pelos líderes de seu país de abolir a pena de morte, manifestando com isso que a vida de todo homem, inclusive a de um pecador ou de um criminal, tem um valor incomensurável». Citando o Catecismo da Igreja Católica, constatou que «os casos de absoluta necessidade para eliminar um culpável são atualmente praticamente inexistentes». "


Pena de Morte

De facto, eu nunca vi um papa, desde que me lembro existir, apoiar a pena de morte. Seja no Brasil, seja noutro país.
Percebe o porquê destas nossas reticências à pena de morte? Eu pelo menos não vejo a Igreja a incentivar a pena de morte. Apesar de S. Tomás de Aquino ensinar que é um acto de caridade.

Daquilo que vi do João Paulo II, assisti sempre a pedidos que sempre foram contra a pena de morte. Nunca eu vi o Papa que é o representante máximo da Igreja Católica, a dizer que, "visto que esses bandidos são mesmo maus, então aplica-lhes a punição."

Abraço

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Maria João Garcia (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 15:11

Ainda não respondeste a uma questão, Sandro. Criticas os "modernistas e românticos" de não seguirem o que a Igreja diz, mas depois não acreditas nem segues o que foi dito no Concílio Vaticano II.

Afinal, em que é que ficamos? Só nós é que temos de seguir o que a Igreja diz?

Só nós, "os modernistas e românticos´", é que estamos errados?

Cuidado com o argueiro no olho.

Os primeiros serão os últimos.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 16:11

Deixo aqui mais uns textos sobre a pena de morte e a opinião da Igreja sobre a mesma.

Pena de morte

Santa Sé reafirma oposição à pena de morte
Caso de Saddam Hussein em destaque
.
O Cardeal Paul Poupard, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura e do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso, lembrou a oposição da Santa Sé em relação à pena de morte. Comentando o caso do julgamento de Saddam Hussein, no Iraque, o membro da Cúria Romana pediu que este não seja condenado a morte porque "ninguém pode considerar-se dono da vida e da morte de outro, excepto o Criador".

"O catecismo da Igreja Católica, a Igreja e o Papa reiteram que toda pessoa é criatura de Deus, e que ninguém se pode considerar dono da vida e a morte de outro, ", declarou o Cardeal à agência italiana ANSA.

D. Paul Poupard lembrou que "a vida humana é sempre inviolável” e que neste princípio universal não há excepções. "Toda a criatura, também a mais desgraçada, foi criada a imagem e semelhança do Senhor. Deus é mestre da vida e da morte", afirmou.



Pena de morte 1

Bento XVI reagira na passada sexta-feira à notícia da eminente execução de três católicos na Indonésia, acusados de terem responsabilidade nos violentos confrontos religiosos na cidade de Poso, das ilhas Célebes, em 2000, pedindo “um gesto de clemência” para os condenados, Fabianus Tibo, Dominggus da Silva e Marinus Riwu.

O Papa escreveu ao presidente da República da Indonésia, Susilo Yudhoyono, apelando a uma intervenção “do ponto de vista humanitário” neste caso particular, “de modo a que um acto de clemência possa ser oferecido a estes três cidadãos católicos da sua Nação”.

O telegrama, enviado em nome do Papa pelo Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano, lembrava a posição da Igreja Católica “que em diversas situações falou contra a pena de morte”. “Com a confiança de que este apelo feito em nome de Sua Santidade encontre uma resposta positiva, estendo a si os meus sentimentos de estima”, concluiu o Cardeal Sodano.

Os três cristãos indonésios foram condenados à morte por “incitação ao assassinato”. Os juizes culparam-nos pela morte de, pelo menos, 122 pessoas, e a destruição de várias aldeias, em que se queimaram cerca de 4 mil casas.


Apesar dos ensinamentos que existem sobre a pena de morte, ela é condenada pela nossa Igreja Católica todas as vezes que a querem porem práctica. Será que Saddam não será um assassino muito perigoso? Mesmo assim pediu-se clemência por ele.

Será que a conversão de uma pessoa se pode conseguir forçando a sua morte em 30/40/50 dias? Uma pessoa que nunca acreditou. Pode ser que hajam casos, como o do ladrão na cruz. Mas penso que a escolha deverá vir do fundo da pessoa. E não forçosamente. Na minha opinião é mante-los fechados durante a vida toda caso se justifique. Terão muito tempo para pensar na vida. O problema é que muitas vezes as prisões são mais um antro de propagação da violência do que o resto. É verdade. Por isso é que têm de existir pessoas sérias à frente dos governos para resolver esses problemas.

Abraço.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 17:35

Caro Márcio, a paz.
Dei-lhe os argumentos de acordo com a doutrinada Igreja Católica. De acordo com o catecismo.
Se o Papa Bento XVI é contrário a pena de morte, então ele deve ser corrigido, porque ainda que ele como papa seja contrário, a Igreja é a favor.
Se você quer amar a Igreja, então deve criticar a opinião de Bento XVI sobre a pena de morte. Mas ao invés de fazer isto, oque você fAZ? Une-se a ele no erro.
Pergunto-te: está o Papa Bento XVI a obedecer o catecismo da Igreja no que diz respeito a pena de morte?
Claro que não. E você vai unir-se a ele no erro?
A opinião de um papa, ainda que de grande importância, não constitui doutrina da Igreja. A doutrina se pode encontrar NOS DOCUMENTOS.
E os documentos mandam os católicos serem favoráveis a pena de morte.
Ainda que existam um bilhão de católicos contra a pena de morte e 10 católicos a favor, estes um bilhão estão errados e os dez estão corretos. Porque a verdade não se faz com a maioria.
A verdade se faz com a doutrina que Cristo revelou a Sua Igreja e que ela ensina a humanidade.
O mais incrível de sua mensagem é você dizer que nunca viu um papa favorável a pena de morte. Pois de São Pedro a Pio XII, TODOS foram.
Vai ver que todos eles erraram para João XXIII, Paulo VI, João paulo I, João Paulo II e Bento XVI estarem certos.
E onde está um documento destes papas pós conciliares condenando a pena de morte?
O que você me apresenta são opiniões do Papa, e não documentos da Igreja.
Fique com a opinião de Bento XVI, e eu fico com o catecismo da Igreja.
Um abraço.
Sandro

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 17:53

O que eu quero dizer é que ninguém, nem um papa, tem o direito de discordar daquilo que a Igreja ensina. E esta é a grande luta daqueles que rejeitam os ensinamentos do Vaticano II: mostrar que o Vaticano II ensinou aquilo que a Igreja sempre condenou, exatamente porque João XXIII e Paulo VI rejeitavam grande parte daquilo que a Igreja sempre ensinou.
O Papa Bento XVI é um caso meio difícil de entender: ele entende e aceita grande parte daquilo que a Igreja sempre ensinou, mas ao mesmo tempo rejeita outras coisas. Isto faz dele um papa "meio tradicional", meio modernista".
Rezemos por ele, para que se volte somente para a Tradição, esquecendo a pragado modernismo que vem destruindo a Igreja.
Agora a pouco acabo de saber que o bispo de Bordeux já se declarou contra o Instituto Bom Pastor. A caridade dos modernistas manda aturar a todos, dos hereges aos macumbeiros. Mas aqueles que querem celebrar a missa de sempre, a eles "el paredon" (engraçado que eles são contra a pena de morte, mas talvez queiram as nossas cabeças).
Sandro Pontes

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 17:56

E você citou a seguinte frase, Márcio:

"O catecismo da Igreja Católica, a Igreja e o Papa reiteram que toda pessoa é criatura de Deus, e que ninguém se pode considerar dono da vida e a morte de outro, ", declarou o Cardeal à agência italiana ANSA".

O catecismo é contra a pena de morte? Falou a verdade o Cardeal nesta passagem?

Sandro

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 18:16

Sandro, não quero que fique aborrecido comigo. João Paulo II também era contra a pena de morte. De tal maneira que até pediu a sua abolição na Europa. Será que estes homens não sabem o que fazem na Igreja,ao pedir estas coisas?

Veja que eu não sei nada. Limito-me a ler e a seguir os nossos lideres da nossa Igreja. Será que O João Paulo II não estava bom da cabeça quando pediu a abolição da pena de morte na Europa? Será que o nosso actual Papa tem o mesmo problema? Estão em falta com a Igreja de Cristo?

Abraço

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 15 de September de 2006 18:55

Sandro Pontes Escreveu:
-------------------------------------------------------
> E você citou a seguinte frase, Márcio:
>
> "O catecismo da Igreja Católica, a Igreja e o Papa
> reiteram que toda pessoa é criatura de Deus, e que
> ninguém se pode considerar dono da vida e a morte
> de outro, ", declarou o Cardeal à agência italiana
> ANSA".
>
> O catecismo é contra a pena de morte? Falou a
> verdade o Cardeal nesta passagem?
>
> Sandro


Sandro, o Catecismo diz no ponto 2258:

"A vida humana é sagrada porque desde sua origem ela encerra a ação criadora de Deus e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém, em nenhuma circunstância, pode reivindicar para si o direito de destruir directamente um ser humano inocente."

Ora se só Deus é dono da vida e da morte, nós não o somos de certeza. Podemos matar em legítima defesa,para ajudar outros que estão em perigo. Agora, ir a uma cela, e acabar com a sua vida é que não. Porquê? Diz o Catecismo da Igreja: "Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim"

Sandro, o que acontece se morrermos com esta convicção?

Abraço

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho



Editado 1 vezes. Última edição em 15/09/2006 18:55 por s7v7n.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Simone (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 01:54

Como o debate já se estende muito não vou comentar algumas tolices aqui expostas. Mas as muitas perguntas lançadas interferiram na doutrina da Igreja? è interessante como gostam de lançar perguntas que não tem relevancia para o debate. Ora, muitas colocações aqui são coisas que nunca fizeram parte do depósito da fé.
Outra coisa interesante é como tem "católicos" protestannizados, pois insistem em dizer que a Igreja Católica não é a Igreja de Cristo mas sim uma igreja universal. Está tão claro o sentido da palavra católica que é até risível esta interpretação vinda de um católico, se fosse de um protestante até entenderia mais de um católico! É muita falta de conhecimento.
Mostrei ao Tillel um texto de Bento XVI ainda cardeal em que ele fala que o católico pode sim ser a favor da pena de morte, apresar da Igreja sempre orientar que deve-se evitar esta pena. Agoar se quiserem ser contra não tem problema nenhum também.
A questão é a Igreja condena esta pena em qualquer circusntância? Pelo visto não é bem este o caminho.

Agora só para informar melhor os participantes:

A Congregação para o Clero erigiu em 8 de setembro de 2006 um novo instituto religioso, o Bom Pastor,
acolhendo em seu seio antigos padres e seminaristas da Fraternidade São Pio X separada de Roma desde de
1988, segundo informações recolhidas por I. Media. A sede dessa nova fraternidade em que os padres
celebrarão exclusivamente segundo o rito litúrgico tradicional de São Pio V poderia ser em Bordeaux, França,
na igreja de Santo Elói.

E vejam estas novidades:

(Sermão proferido na igreja de Saint Eloi, dia 10 de setembro de 2006)
Declarações mais importantes:
- O IBP "é de direito pontifício, ou seja, seu clero só depende de Roma e não depende nada dos bispos
locais ".
- O IBP tem "ordem de celebrar a liturgia de sempre, com exclusão [à défault] de todas as outras. E isso é
um avanço considerável. Como nos repetiu muitas vezes o cardeal Castrillón Hoyos: hoje a missa tradicional
não é mais uma permissão."
- O IBP "é o sinal, a preparação, a propedêutica do documento que sairá certamente em novembro , restabelecendo os direitos da missa tradicional em toda sua dignidade".
- Sobre o Concílio Vaticano II: "Finalmente, no seio da Igreja Católica, será possível abrir um debate... há questões teológicas pontuais, e em particular aquelas que concernem o concílio Vaticano II . A esse respeito, temos a obrigação - outra coisa inesperada - de trabalhar, sob a tutela do Papa, que é o único com o poder de fazer isto, para apresentar a doutrina católica autêntica. Quero dizer com isso que tudo aquilo que há de ambígüo e mesmo de falso deve ser corrigido[rétabli] por nós, com o objetivo de apresentar
finalmente uma interpretação autêntica desse concílo. O que, de resto, pressupõe que essa interpretação autêntica não existe ainda totalmente ... Em suma: é preciso reatribuir um sentido verdadeiramente e univocamente católico a esses textos [do Vaticano II]". E, mais adiante, o Pe. Laguérie afirma que uma das "três missões essenciais de nossos estatutos" consiste no "dever de crítica, de apresentar a verdadeira
interpretação do concílio Vaticano II" .
- O Pe. Laguérie cita dois exemplos daquilo que há de "ambígüo e mesmo de falso" no concílio: o problema da liberdade religiosa, que segundo ele já teria sido resolvido pelo então cardeal Ratzinger no discurso de
1988 aos Bispos do Chile, e o problema do "subsistit", sobre o qual o Pe. Laguérie afirma, caçoando: " Pode-se dar todo tipo de sentido a esse 'subsistit in'. É dito no concílio Vaticano II que a Igreja fundada por Jesus Cristo subsiste na Igreja Católica, ao passo que a doutrina tradicional é evidentemente que a Igreja fundada por Jesus Cristo é a Igreja Católica . (...) Eu vos cumprimento pelo nome quando vos encontro na rua, eu não cumprimento 'aquele que subsiste em vós'."
- Outra novidade (em relação a Campos, à FSSP, etc.), segundo o Pe. Laguérie: "Não existem [além do IBP] paróquias confiadas diretamente, com todas as suas prerrogativas e a obrigação da liturgia tradicional, a um Instituto feito com essa finalidade. E é evidente que esse primeiro caso, esse pioneiro na França, nós temos a obrigação de multiplicá-lo." Adiante, o Pe. Laguérie fala de "reconstrução" e de "reconquista" e afirma: "É considerável, será um combate, por assim dizer, caso a caso, em toda parte, para reconquistar o
terreno perdido". E no fim do sermão, voltando ao assunto e dando esperança a nós, brasileiros: "Saint Eloi será o protótipo dessa ressurreição das paróquias verdadeiramente tradicionais na França - e eu espero que alhures, se o Bom Deus nos abençoar, como começou a fazer".
- Quanto à suspeita de transigência: "Vós me direis: mas não cederam em nada? Pois bem, não cedemos, como pudestes constatar bem: quanto à liturgia, não cedemos nada, quanto à doutrina, nada, e menos ainda, se assim posso dizer". E, bem diferentemente dos Pes. de Campos: "...não foi um retorno à comunhão - de jeito nenhum! - pois alguém pertence à Igreja por sua fé, por seu batismo e pelo
reconhecimento do romano pontífice, e isso nós já tínhamos. Trata-se da manifestação desse reconhecimento de que nós somos católicos - foi isso que se passou."
- Tratando das razões pelas quais Roma buscou acordo com eles, de modo tão supreendentemente unilateral e sem exigir nada em troca, o Pe. Laguérie afirma: "Tanto a velhice do clero secular quanto a fraqueza constatada desses diálogos intermináveis que não convertem ninguém, e que não fazem a Igreja avançar, também isso seja talvez o que os obriga a dirigirem-se à Tradição Católica. Não é que isso nos suba à cabeça, mas é um fato: as vocações nascem sempre no seio da Tradição, todas, todas."
- E adiante, com ainda mais violência: "É um fenômeno universal. Como alguém pode querer dar sua vida a Jesus Cristo por essas quimeras de diálogos e de inter-relações comunitárias, de ecumenismo internacional? Bem, não é por esse tipo de coisas que alguém dá sua vida, evidentemente. Damos nossa vida por Jesus Cristo, e até à paixão. E por isso tudo aquilo que pode haver de vital está forçosamente dentro da Tradição. Os jornalistas simpáticos que estão ali com suas câmeras me falam sempre em 'a Tradição e o Catolicismo'... Eu digo a eles que isso é um pleonasmo. Ou melhor: são sinônimos. A Tradição... a vida da Igreja é a Tradição, e isso é constatado hoje no seio da Igreja. É que todas as
vocações, embora recebidas diferentemente, nascem todas da piedade, forçosamente, da fé em Jesus Cristo, de uma vida adequada do ponto de vista da fé, da piedade, da esperança, da caridade, dos
sacramentos, e, em decorrência disso, da vida moral. Onde vão querer que nasçam as vocações, senão lá, no solo bom da Tradição?"


Viva!:)

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Simone (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 02:01

Imaginem vcs do fórum que acham que não se deve falar nada de mal do CVII. Agora vcs não podem mais condenar quem faz isso, pois Pe. Laguérie como Superior do Instituto do Bom Pastor falou a ambiguidade e até o que há de falso no CVII deve ser corrigido! Ou seja, podemos sim fazer críticas construtivas.
E agora? Como fica a defesa intransigente do CVII que tanto apregoam alguns aqui?

Viva :)

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 02:14

Cara Simone e restantes irmãos,
Podemos certamente dizer que o CVII teve erros. E com certeza, teve-os. Agora, o que não podemos é querer que o CVII seja abolido na totalidade e que se institua de novo tudo o que era antigo e, em parte, errado.
Noutro dia um frade meu amigo disse-me que se deve agir com moderação. Pois é verdade. E nem os defensores do CVII têm razão, nem os monfortinos a têm. A razão a Deus pertence. Assim como o futuro. Não gastem orações para que o Papa se torne tradicionalista à vossa maneira, mas sim tradicionalista em transmitir e desempenhar correctamente o seu papel. Deve a Igreja, numa sociedade como a do sec. XXI, ostracizar-se? Não evoluir? Devemos evoluir sim! Nunca esquecendo a moderação, nunca perdendo parte da nossa tradição, nunca deixando de ter em nós o sentido intrínseco do Cristianismo.
Lembrem-se, meus caros, que Jesus não disse que a salvação ia para as velhinhas que rezavam terços constantemente, nem para os afincados tradicionalistas, mas sim para os que, com a intenção de fazer tudo Ad Majorem Dei Gloria, se destacam. Se destacam como Cristãos exemplarem. Cristãos que seguem o que Cristo diz e se conseguem enquadrar perfeitamente na sociedade actual. Coisa que vejo que vos falta, enquadramento. Nada que me espante vindo do Brasil, onde a educação é imensamente fraca.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Simone (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 03:21

Diogo Taveira,

eu não creio que o CVII seja anulado, pois esta idéia não passa pela cabeça do Papa, me indique onde em todas as minhas mensagens eu disse que este concílio será anulado.
Eu não disse isso, mas releia o que escrevi e veja que fiquei sim muito contente pois de agora em diante ninguém vai poder dizer que não se deve fazer críticas a este concílio. E tem mais se podemos fazer críticas sobre suas ambiguidades e até ao que há de falso nele então fica provado que ele não foi infalível com tantos querem.
Mas com relação a anulação não creio que virá, mas sim uma boa reforma para colocar as coisas nos seus devidos lugares.

Fica com Deus

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 10:46

Cara Simone,
Numa perspectiva geral, os Prof. Fedeli e os seus fiéis seguem, com ardor, a terna esperança de voltar a ter uma Igreja como a da Idade Média. O que não quer dizer que sejam todos.
Agora, se o CVII for revisto, pode crer que não vai ter mesquinhices dessas.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Simone (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 12:32

Diogo,

vc está muito por fora, muitos falam da idade média sim, por que esta foi uma época em que realmente a Igreja de Cristo reinava, coisa que deveria ser até hoje, pois o mundo tem que ser católico ( ide e pregai...).
Ainda não vi absolutamente ninguém com está idéia de que a Igreja um dia voltará a ser como na idade média.
Até o profº Orlando com estas novas notícias não caiu nesse sonho de que a Igreja voltará a ser aquela da idade média.
Vc realmente está por fora de muita coisa.
Mas o importante é que aqui no fórum não terão mais o pezinho de criticar quem critica o CVII. Pelo visto vc está bem moderado, realmente temos que ser moderados, mas uma coisa vc tem que admitir, já que as ambiguidades e até falsidades devem ser corrigidas para assim o CVII realmente ser uma coninuação do ensino perene, podemos tranquilamente chegar a conclusão que ele não foi infalível.
Ah só mais uma coisa, não fale jocosamente Orlando e seus fiéis, vc nunca foi a uma palestra dele e não sabe como ele é. Uma das coisas que ele sempre fala é que não devemos segui-lo ou seguir a montfort mas sim a Cristo, mas sim ao que a Igreja de Cristo, que é a Igreja Católica ensina. Fora tantas outras coisas, portanto Diogo, quem não conhece deve ficar calado pois pode acabar falando....besteiras.
Vou ilustrar o que acontece para assim talvez vc entender melhor: Imagine uma cantor ou cantora famosíssimo, mas cedo ou mais tarde aparecerá pessoas que são extremamente exageradas em mostrar como gostam desta pessoa. Ora acontece o mesmo com o prof Orlando, mas ele sempre orientou estas pessoas a focarem-se em Cristo e não nele.
Posso falar pois já estive com ele várias vezes. Tenho um amigo que como não achou erros doutrinários nele começou a atacá-lo pessoalmente. Sempre é assim.
Portanto Diogo, se vc não gosta o problema é seu, mas querer colocar ele como um guru que tem fiéis e mais fiéis não posso admitir isto pois ele não incentiva nada disto pelo contrário condena.
Agora posso dizer com toda certeza que quem está com mesquinhices é vc e tantos outros aqui, que fiam-se em atacar de modo pessoal o profº Orlando, isso sim é mesquinhice Diogo.

Fica com Deus



Editado 2 vezes. Última edição em 17/09/2006 12:36 por Simone.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 14:02

Simone,

Gostava de saber se concordas que tens ser submissa ao teu marido.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: pontosvista (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 14:09

Simone

Quem decide na prática sobre o ensino perene da Igreja é o Papa e os Bispos.
Quando aparecem particulares a querer "corrigir" um Concílio que reuniu com o Papa os Bispos do mundo inteiro, naturalmente não dou muito crédito aos particulares. Sobretudo quando vejo que as questões que levantam não têm nada a ver com o essencial da mensagem de Jesus mas sim com aspectos secundários. Note, por exemplo, que nem Jesus celebrou a Eucaristia de acordo com o rito tão caro aos tradicionalistas. Quanto a estas medidas do Papa, estou convencido que ele apenas facilitou em aspectos secundários para tentar trazer para a comunhão os que tinham sido excomungados. Se quer ver nisso um retorno ao antigamente, é livre de exprimir esse desejo. Mas penso que será apenas isso: um desejo.

pontosvista

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 14:14

Depois gostava ainda de te pedir que sejas honesta e que se tens vergonha de dizer que o longo texto escrito falar sobre o Instituto Bom Pastor nao foi escrito por ti mas esta disponivel no pasquim do Prof Pirelli, deves pelo dizer que e uma citacao.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Diogo Taveira (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 14:24

Cara Simone,
não quero enveredar por uma discussão com uma irmã. Não está nos meus princípios. Só quero fazer com que veja uma coisa.
Não sei se sabe o que é (e se não sabe procure nos dicionários) a retórica. A retórica é como uma arte, uma arte que é valiosíssima, juntamente com a oratória.
Os Gregos tinham-nas como dons, outros odiavam quem os tivessem.
A retórica é então a arte de, através de um diálogo que pouco tenha de intenção, passar uma intenção contrária. P.e. quando um vendedor tenta vender um produto, não lhe diz "compre o produto" mas sim classifica inúmeras qualidades do produto, e o quão ele é útil na sua vida.
É basicamente assim que eu vejo as palestras e respostas às cartas do prof. Orlando. Já vi parte de uma palestra do Prof. Orlando, em que ele dizia que a Idade Média era a Idade da Luz.
Para acabar um pouco com essa ideia de que a Igreja tem de governar o mundo, vejamos o que diz o Evangelho:

40dizendo: «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és Filho de Deus, desce da cruz!» 41Os sumos sacerdotes com os doutores da Lei e os anciãos também zombavam dele, dizendo: 42«Salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é o rei de Israel, desça da cruz, e acreditaremos nele. 43*Confiou em Deus; Ele que o livre agora, se o ama, pois disse: 'Eu sou Filho de Deus!'» Mt 27: 40-43

Nem Jesus se assumiu como Rei. NUNCA levantou uma mão ou pediu algo ao Céu que o Salvasse. Poderia, se era poderoso, ter instituído logo a sua Igreja, o seu Reino. Mas não. Jesus só nos disse que tivéssemos esperança, que iríamos para o Reino do Céu.

Agora, analisemos uma mensagem do prof. Orlando:

Uma carta de 31/08/2006 diz o seguinte:
"Eu me considero um curioso sobre o que o homem pensa de si mesmo e como busca a Verdade. (...) Acredito que a verdade tem que ser buscada, descoberta e perseguida. Sem juizo de valor. (...) [o resto da mensagem foi ofensiva, e não concordo com ela]"

A resposta do prof. Orlando foi esta:
"(...)
Gostaria de saber há quanto tempo você busca a verdade. E não entendo como você me afirma que busca-se a verdade para persegui-la.
Eis o que você, sem querer, me escreveu:

"Acredito que a verdade tem que ser buscada, descoberta e perseguida. Sem juizo de valor".

Se voce busca a verdade, para persegui-la, você faz muito mal.
E que significa conhecer a verdade sem fazer dela um juízo de valor? Significa que você não lhe dá nenhum valor.
E se a verdade não tem nenhum valor, para que buscá-la?
A seguir você me escreve uma frase muito imaginativa... Tão imaginativa que é impossível de acontecer, e que termina com um absurdo. (...)"

Caros irmãos, está patente nesta mensagem do prof. a retórica. Realmente ele tem um dom, que não usa da melhor maneira. viram que virou a frase dita pelo remetente? Provavelmente o senhor quereria dizer que se deve andar atrás da verdade, não perseguí-la para acabar com ela. Mas foi isso que o prf. quis entender.
Fico-me por aqui, calmo na minha consciência de católico que sou, e só me assusto por haver pessoas que creem num homem.

Abraçando-vos em Cristo,

Diogo, A.M.D.G.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Simone (IP registado)
Data: 17 de September de 2006 21:48

Olá Tillul,

realmente está no site montfort, mas o que está lá é uma citação de uma notícia logo é uma notícia.
Percebi que teve gente que não gostou de nada disso. Que bom! Assim re mostram quem é!
O instituto bom pastor foi criado com o apoio do papa e para quem não leu o texto na integra lá está dito que não foi feita nenhuma concessão para tal instituto vir a ser efetivado.E isto não é coisa de particulares não, o Pe. que vai dirigir este instituto foi designado pelo papa, ou vcs acham que tudo isto iria acontecer a revelia do mesmo???
E para os que não gostaram da notícia vale lembrar que alguns destes erros a serem corrigidos tratam-se da questão da liberdade religiosa e do famoso subsist in.
Quem não gostou da notícia então que vá reclamar com o Papa que foi quem autorizou tudo isto.
Viva!
Uma coisa interesante é que só sabem comentar firulas, mas comentar o que significa a criação deste instituto e ainda por cima as declarações do dirigente deste instituto, que não foi censurado pelo Papa, até agora não vi.
Ah Tilleul, cadê a sua caridade cristã? Vc é sempre tão agressivo com o profº Orlando, mas quando trata-se de pessoas contrárias a nossa fé vc quer dialogar! Nossa, cadê o ecumenismo? Ah, vc leu nesta notícia o que disse o Pe. Laguérie sobre este diálogo ecumênico?

"Tanto a velhice do clero secular quanto a fraqueza constatada desses diálogos intermináveis que não convertem ninguém, e que não fazem a Igreja avançar, também isso seja talvez o que os obriga a dirigirem-se à Tradição Católica. Não é que isso nos suba à cabeça, mas é um fato: as vocações nascem sempre no seio da Tradição, todas, todas."
"É um fenômeno universal. Como alguém pode querer dar sua vida a Jesus Cristo por essas quimeras de diálogos e de inter-relações comunitárias, de ecumenismo internacional? Bem, não é por esse tipo de coisas que alguém dá sua vida, evidentemente. Damos nossa vida por Jesus Cristo, e até à paixão. E por isso tudo aquilo que pode haver de vital está forçosamente dentro da Tradição. Os jornalistas simpáticos que estão ali com suas câmeras me falam sempre em 'a Tradição e o Catolicismo'... Eu digo a eles que isso é um pleonasmo. Ou melhor: são sinônimos. A Tradição... a vida da Igreja é a Tradição, e isso é constatado hoje no seio da Igreja. É que todas as
vocações, embora recebidas diferentemente, nascem todas da piedade, forçosamente, da fé em Jesus Cristo, de uma vida adequada do ponto de vista da fé, da piedade, da esperança, da caridade, dos
sacramentos, e, em decorrência disso, da vida moral. Onde vão querer que nasçam as vocações, senão lá, no solo bom da Tradição?"

É claro que sei muito bem que a Igreja não voltará a ser como muito tempo atrás, mas convenhamos, isso já é um certo retorno sim! E pela graça de Deus vai vir mais coisa!
Viva!

Ninguém aqui vai comemorar o que o Papa Bento XVI está fazendo?
Viva!

Diogo,
não discutirei com vc sobre a personalidade do profº Orlando, pois realmente o que vc fala dele até agora não passa de mesquinhices mesmo, me desculpe dizer mas está é a verdade.
Porém, pior exemplo temos aqui mesmo neste tópico. Infelizmente.

Agora mais um viva.
Viva! Agora sim começamos a ter um novo amanhecer na Igreja! Viva!

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