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Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 13:49

Tilleul,

muito gostas tu de chamar fariseu aos outros.

O Professor "Pirelli" não te fez mal nenhum para o estares a tratar assim.

E ainda dizes estar em comunhão.

Ah, e ainda não te vi também responder ao que o Sandro te pede para responderes. Sobre aquilo que disse o João Paulo II. Era bom que respondesses.

E ainda não me respondeste sobre um texto que puseste mais atrás. A razão e para quem era esse texto.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 13:57

Não me digas sevenup que concordas com o Pirelli ( disfarçado de sandro )
relativamente á apologia que faz do b]ao machsimo, sexismo e racismo[/b] E DIZENDO QUE ESSES SÃO OS PRINCÍPIOS IMUTÁVEIS DA DOUTRINA CATÓLICA.

E diz-me se pensas que são esses os pressupostos da escolha política de JPII para interditar o sacerdócio às mulheres.

Já agora e se concordas também com o sandro ( Pirelli) quando escreveu que o Concílio Vaticano II foi "luciferino"sic , assim como o Ecumenismo e o diálogo interreligioso.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 13:59

Caro rmcf, a paz de Cristo. Salve Maria!
O ecumenismo não presta. O ecumenismo não é bom. É falsa caridade e não pode ser praticado por nenhum católico. Sobre esta questão, veja o que ensinou Pio XI na Mortalium Animus, cerca de 25 anos antes do Concílio Vaticano II, repetindo a doutrina de sempre da Igreja:
“Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembléias e pregações, com não medíocre freqüência de ouvintes e para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e à sua missão. Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na FALSA OPINIÃO dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império.
Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.
Assim sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos católicos, de NENHUM MODO É LÍCITO aprovar ou contribuir para estas iniciativas: se o fizerem concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de Cristo. Acaso poderemos tolerar – o que seria bastante iníquo - , que a verdade e em especial a revelada, seja diminuída através de pactuações”? Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica NUNCA PERMITIU aos seus estarem presentes às reuniões de não católicos por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela”.
Veja, meu caro amigo, se o Papa João Paulo II e agora o Papa Bento XVI estão obedecendo a este documento e a todos os outros que condenaram e ecumenismo nos últimos séculos. Destaquei no texto a expressão “Sé Apostólica NUNCA PERMITIU”, quase no final do texto. Me diga você, então, o que acha do Papa Bento XVI incentivar o ecumenismo de acordo com o texto acima exposto.
A doutrina da Igreja diz que todos devem estar sujeitos ao Papa, independente de quem for, seja o atual ou os do passado. Portanto, Bento XVI tem obrigação de obedecer isto que escreveu Pio XI.
Notou, meu caro amigo, que a questão não é simples?
Estamos pendurados em um nó, que precisa ser desatado.
Nossa Senhora desatadora de nós, rogai pelo Papa Bento!
Sandro de Pontes

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:02

Vejam os "frutos" do Vaticano II: estudo aponta fatores para o decréscimo de sacerdotes em Portugal

[www.catolicanet.com]

12/09/2006 - 16:37

Três fatores estão na origem do decréscimo do número de sacerdotes em Portugal. Assim aponta uma investigação realizada por um docente e investigador da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, o Professor Paulo Reis Mourão. Este estudo pretende procurar fatores sócio-econômicos que possam ser correlacionados com o decréscimo do número de sacerdotes ativos em Portugal, especialmente notado nos últimos 25 anos. Tendo em conta o número superior de óbitos face ao número anual de ordenações a investigação.

O primeiro fator, “com grande peso”, aponta o decréscimo da taxa de fertilidade na sociedade em geral. Nas palavras do autor da investigação “quando uma família tem menos filhos, tende a pressioná-los para que eles optem por uma carreira mais laica, pedindo ao filho único que reproduza o “status quo” familiar, ou a continuidade da família” refere.

O segundo factor prende-se com o aumento da taxa de divórcio e diminuição da nupcialidade, reflexo do denominado "medo do futuro" nas gerações mais jovens, que evitam compromissos duradouros, como o casamento ou a concretização das vocações religiosas consagradas, não estarem cientes de todas as oportunidade.

Como terceiro fator, Paulo Mourão aponta a diminuição do número de religiosos no total, como sintoma de um "arrefecimento" do fervor religioso e de um clima de algum desinteresse pela consagração do ministério sacerdotal. “Uma religiosidade efervescente facilita o número de candidatos à vocação sacerdotal. Ao contrário uma diminuição desse sentimento despolta uma diminuição de vida consagrada”.

Muitas outras variáveis foram testadas mas “não devolveram os resultados estatísticos consistentes que as três dimensões denunciam” aponta o autor, que tinha por objetivo olhar para além para lá das razões individuais e apontar os motivos principais desse movimento, que se sente principalmente a partir de 1980 [exatamente a 1ª geração apos o Concílio Vaticano II... COINCIDÊNCIA ou CONSEQÜÊNCIA?....].

Dada a inexistência de um estudo desta natureza, para além de “algumas opiniões na comunicação social sobre a menor adesão das vocações religiosas” refere o autor, “impunha-se um estudo desta natureza em Portugal, tanto mais em Braga, sendo a capital do Arciprestado e uma cidade com um grande fervor religioso” afirma Paulo Mourão.

Este estudo foi apenas apresentado em Málaga, onde “foram levantadas várias questões e foi seguido com muito interesse” afirma o autor.

Segundo o autor do estudo, estes fatores pedem uma consciencialização interna na Igreja. “Se as pessoas não tiverem uma informação adicional sobre o mundo do sacerdócio e não virem o sacerdócio como uma vocação de resposta atual no mundo de hoje, acabam por optar por outras alternativas” refere. “É necessário um papel mais ativo dos grupos e do próprio universo católico, na medida em que através de uma consciencialização, de uma dinâmica a nível paroquial se pode inverter esta tendência, mostrando aos sacerdotes e a todos os interessados uma visão de uma religião cristã atualizada e presente”.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:04

Citação:
"O ecumenismo não presta. O ecumenismo não é bom. É falsa caridade e não pode ser praticado por nenhum católico"

Por falar em diálogo ecuménico, e com todo o respeito, Desculpem ignorãncia ,mas quem é o "professor Pirelli"???

Artista de circo? Treinador de futebol? Cartomante credenciado?
O nome é sugestivo.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:07

Caro amigo, entre no site do Instituto, clique em LINKS e depois que abrir entre em "comunicado del centro san Pablo (tradução em espanhol).
Um abraço.
Sandro

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: s7v7n (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:08

Minha cara,

eu tenho evitado participar nesta thread pelas guerra que para aqui andam. Agora não tenho tempo para discutir. Nem sei se vale a pena.

"Ama e faz o que quiseres" - Santo Agostinho



Editado 1 vezes. Última edição em 13/09/2006 14:11 por s7v7n.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:13

Quem disse que o Instituto foi fundado para corrigir o Vaticano II foi o próprio Pe. Laguérie, em seu primeiro sermão como Superior do Instituto do Bom Pastor. Leia no link
[www.leforumcatholique.org]
Neste sermão ele declara taxativamente sobre o Concílio Vaticano II: "Finalmente, no seio da Igreja Católica, será possível abrir um debate... há questões teológicas pontuais, e em particular aquelas que concernem o concílio Vaticano II . A esse respeito, temos a obrigação - outra coisa inesperada - de trabalhar, sob a tutela do Papa, que é o único com o poder de fazer isto, para apresentar a doutrina católica autêntica. Quero dizer com isso que tudo aquilo que há de ambígüo e mesmo de falso deve ser corrigido[rétabli] por nós, com o objetivo de apresentar finalmente uma interpretação autêntica desse concílo. O que, de resto, pressupõe que essa interpretação autêntica não existe ainda totalmente ... Em suma: é preciso reatribuir um sentido verdadeiramente e univocamente católico a esses textos [do Vaticano II]". E, mais adiante, o Pe. Laguérie afirma que uma das "três missões essenciais de nossos estatutos" consiste no "dever de crítica, de apresentar a verdadeira interpretação do concílio Vaticano II" .

Viva o Papa Bento XVI, ainda que se equivoque quanto ao ecumenismo. Mas a partir do momento que ele deu oportunidade para ser corrigido, em breve deverá passar a ensinar que o ecumenismo não vem de Deus.
Sandro

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:22

Nada no texto linkado pelo sandro diz que o Intituto BP tem capacidade ou competência para Corrigir o Concílio Vaticano II ( o que seria um delirante disparate).

Diz esse texto qie o BP estará

Citação:
sob a tutela do Papa, que é o único com o poder de fazer isto, para apresentar "a doutrina católica autêntica."


Ora se o actual Papa Bento XVI proclama expressamente a bondade do Ecumenismo e está a desenvolvr uma intensa actividades pastoral nesse nessa área, e tendo também inscrito no seu programa papal a continuidade e aprofundamento do Concílio vaticano II, temos de concluir que esta é a doutrina católica autêntica[.
A que o BP tem de se submeter.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:26

Pois, discordamos...

Eu julgo que o Ecumenismo emana de Deus. Directamente. Partimos de pressupostos diferentes acerca da santidade da Igreja e do papel que o erro tem no seu interior. Eu acho que a Igreja também pode errar (de resto, como tu, quando falas do Vaticano II, de João Paulo II ou de Bento XVI acerca do Ecumenismo. Eu acho que aí acerta. Mas erra quando Pio XI fala sobre o Ecumenismo. No fundo, ambos admitimos a existência de erro. Eu respeito o teu ponto de vista, mas discordo dele. Para mim o Ecumenismo é um dos grandes caminhos que a Igreja tem de fazer no futuro.

Não deixa de ser curioso que, embora a questão da 'correcção' do Vaticano II apareça apenas nos Links e não no próprio site. De resto, no link que me deste não fala de 'correcção', mas « critique sérieuse et constructive » do Concílio, o que não é bem a mesma coisa. Mas ok, muito obrigado pela cordialidade da resposta.

Abraço fraterno,

Miguel

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:41

Miguel, a paz!
Obrigado também pelo seu tom fraterno.
Quanto a correção do Concílio, já esclareci que foi o próprio padre superior do Instituto quem disse isto.
Agora, raciocine comigo: se o Vaticano II pode ser criticado, é porque ele não é infalível. E neste ponto está um grave erro seu. Vou lhe explicar.
É dogma da Igreja que quando ela ensina infalivelmente é impossível ela errar, pois que é assistida pelo próprio Espírito Santo. Quando ela ensina sem exercer o caráter da infalibilidade, ela pode errar.
No caso do Vaticano II, ATÉ AGORA a grande discussão era: o Vaticano II ensinou falivel ou infalívelmente?
Se for falível, ele pode ser criticado. Se for de forma infalível, ele não pode, e quem o faz está excomungado (desde que tenha consciência).
Com a criação do Instituto Bom Pastor, o Papa Bento XVI soluciona este mistério: Primeiro, porque no texto diz que pode-se criticar o Concílio (portanto, ele é falível). Segundo, porque o padre disse taxativamente em seu sermão que o Concílio poderia ser "corrigido" Ora, somente pode ser corrigido aquilo que contém erros. Portanto, o Vaticano II possui erros, porque se não possuísse a hipótese de corrigí-lo jamais poderia ser admitida.
Você nunca vai houvir falar em correção do concílio de Trento, por exemplo, porque ele foi infalível.
Ora, a doutrina da Igreja Católica condenando o ecumenismo é infalível, porque mesmo sem ter sido proclamada de forma solene (ex catedra) ela foi proclamada pelo magistério ordinário século após século, papa após papa. Portanto, a condenação ao ecumenismo é infalível, e nenhum católico pode incentivá-lo.
Quero que saiba, caro Miguel (que nome lindo), que tudo isto que lhe digo não foi ouvido nem por Paulo VI e nem por João Paulo II. Mas agora começa a ser ouvido por Bento XVI.
E tudo que começa tem que acabar. Vamos ver o fim desta discussão, ainda que demore alguns anos, porque não se resolve um problema de 40 anos em poucos dias.
O concílio Vaticano II é um balão que recebeu o seu primeiro furo. talvez a princípio ele se eleve ainda mais, soprado pela força dos modernistas. Mas ao final estará fadado a cair.
Um abraço.
Sandro

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 14:58

S7v7n,

Eu não tenho nenhum problema em dizer que muitas coisas que o Papa João Paulo II disse e escreveu não concordo e acha completamente desfazadas com a realidade.

Não acredito nem infabilidade do Papa nem na infabilidade da Igreja. Ambos são humanos, sujeitos às influências da sociedade, da corrupção do poder e das próprias preferências individuais.

Sim a Igreja é Santa mas como dizia Santo Agostinho também é prostituta.

Dentro da Igreja sempre ouve e sempre haverá diversas formas de ver o mundo, o homem e Deus. No essencial temos que ser iguais, no credo, nas beatitudes e nas demais coisas que não são só acessórias.

Sou defensor acérrimo do diálogo inter-religioso e do ecumenismo. Procuro o caminho da união e não da absorção. Acho que os diversos movimentos da Igreja são manifestações do Espírito Santo.

Que se reze missa em Latim, Grego e Eslavo Antigo, com o altar a frente, atras, ao lado, com paramentos bordados a ouro ou com uma simples estola, numa catedral ornamentada ou no alto de uma montanha. Para mim são tudo formas de louvar a Deus e se uma é melhor que outra só se for na subjectividade pessoal.

Voltando atras, os Papas são governantes que fazem coisas boas e coisas más e de nenhum modo me sinto obrigado a mudar o meu modo de pensar simplesmente porque o Papa disse. Sim, posso até mudar a minha forma de pensar se o que o Papa disse fizer algum tipo de lógica.

Os Papas são acima de tudo Pais, Pastores Universais que congregam. Uma pedra de um castelo sozinha é um calhau. Mas uma pedra no meio de outras pode ser a pedra matriz que aguenta todo o Castelo. É a união que faz a força.

Que se note bem, não sou nem um fã nem um crítico do João Paulo II. Pessoalmente o meu papa predilecto é João XXIII, mas em termos de papas não tenho voto e tenho que aceitars sem ter preferências.

O Papa João Paulo II condenou a Teologia da Libertação mas com pessoas que viveram em Comunidades de Base e pergunta-lhes o que elas pensam.

Queres compreender porque o João Paulo II se recusou a assumir um papel de maior destaque para as mulheres? Vem à Polónia e vê como está assente a sociedade e o clero. Aqui o Padre dá o seu palpite desde a Estátua do parque, ai daquela criança que não tenha catequese na escola e cada padre têm uma criadinha que lhe faz a refeições. Sim a mulher tem muita dignidade mas é num papel de subserviente. Desculpa não sou, não quero ser e felizmente a Igreja está a mudar em relação a isso.

Ao texto que postei do Padre Rego, pode ser tanto para ti, para mim ou para qualquer um deste fórum que passa o tempo a dizer mal sem nunca se procupar sem quer em ver as coisas boas da Igreja.

Sim chamo Fariseu ao Sandro porque se diz cumpridor de uma tradição mas só até certo ponto. Quando essa tradição se actualiza como foi feito noutros momentos da História, exclue-se e arma-se em Inquisidor. Exactamente como o Professor Pireli.

Em comunhão exprime muito mais um desejo do que propriamente uma realidade.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 15:02

"Gloria in excelsis Deo" - criação do Instituto do Bom Pastor
Orlando Fedeli
Acaba de ser publicado o decreto que dá nascimento ao Instituto do Bom Pastor, com o direito de rezar exclusivamente a Missa de sempre.
Exclusivamente, quer dizer que os membros desse Instituto pontifício não estarão jamais obrigados a rezar a Missa Nova de Paulo VI. E isso por decisão do Papa Bento XVI. O Papa, então, reconhece o direito de sacerdotes recusarem a Missa Nova feita pelo maçom Monsenhor Anibale Bugnini com a ajuda de seis pastores protestantes. Este é um primeiro golpe terrível na Missa Nova de Paulo VI, que tanto mal trouxe à Igreja. Portanto, implicitamente, está dito por esse decreto que sacerdotes católicos plenamente unidos ao Papa, têm o direito de recusar celebrar essa Missa Nova de sabor protestante.
Mais até que um direito, essa é uma obrigação dada pelo próprio Papa, conforme disse o Padre Laguérie, Superior Geral do Instituto do Bom Pastor, em seu sermão no dia 10 de Setembro último:

“Acontece que pela primeira vez a um Instituto de vida apostólica não somente, se lhe permite conservar a liturgia tradicional, mas, serei mais preciso: se lhe dá uma ordem de fazer isso”
“E esse será seu uso exclusivo. Dito de outra forma, a Santa Igreja nos dá, hoje, a ordem, digo bem, a ordem de celebrar a liturgia de sempre, no lugar de qualquer outra. E isso é um avanço considerável».
“Como no-lo repetiu várias vezes o Cardeal Hoyos: hoje, a Missa tradicional não é mais uma permissão. Compreendam o que isto quer dizer, ela é também um dever e uma obrigação”.
“Que avanço formidável ! Formidável !”
“E, pode-se dizer, creio que esse grande passo de gigante que acaba de ser dado, é não só para nós, mas para toda a Igreja. Pois bem ele é bem o sinal, a preparação, o propedêutico desse documento que vai sair certamente em Novembro, documento no qual os direitos da Missa tradicional serão restabelecidos em toda a sua dignidade”. (Primeiro sermão do Pe. Laguérie como Superior do Instituto do Bom Pastor), destaques nossos).

Anúncio gaudioso e surpreendente: em Novembro a Missa de sempre será restabelecida em toda a Igreja.
Logo, está decretado que não é ato cismático e nem herético criticar -- até o ponto de recusar -- a Missa Nova de Paulo VI, que, apesar de poder ser válida, tanto mal fez, e ainda faz, infelizmente, às almas, pelas profanações a que deu azo, e pela protestantização que ela favoreceu. E isso é de tal maneira verdade que Bento XVI está para decretar a reforma dessa Nova Missa, em Outubro próximo.
E se anuncia de fonte segura que sairá o decreto papal restabelecendo a Missa de sempre, em toda a Igreja, e que, certamente, ele será publicado em Novembro.
Nunca houve anúncio tão claro e tão seguro.
Aliás, se o Papa concede agora a alguns sacerdotes o dever, -- a obrigação -- de rezar apenas a Missa de sempre, qualquer Padre pode argüir que, ele também tem o direito de celebrar a Missa dita de São Pio V.
Depois desse decreto, fica inevitável o restabelecimento da Missa de sempre para todos os sacerdotes que desejem rezá-la.
E foi dito que isso se dará até Novembro próximo.
Deus seja louvado!
Mais ainda.
Pelo decreto papal se reconhece que os membros do Instituto do Bom Pastor têm o direito de “criticar de modo construtivo” o Concílio Vaticano II.
Este ponto foi claríssimamente explicitado no supracitado sermão do Padre Laguérie:

“Há questões teológicas pontiagudas, em particular aquelas concernentes ao Concílio Vaticano II. Sobre este ponto nós temos a obrigação, também, o que é inesperado, de trabalhar, sob a condução do Papa, pois somente ele pode fazer isso, de restabelecer a autenticidade da doutrina católica”.
“Quero dizer com essas palavras que tudo o que há de ambíguo, e até de falso [no Vaticano II] deve ser restabelecido por nós, tendo em vista dar por fim uma autêntica interpretação desse Concílio. O que supõe de outro lado que essa interpretação não existe totalmente ainda, e vou dar alguns exemplos: a liberdade religiosa fez escorrer muita tinta, vós o sabeis, e efetivamente, há coisas aparentemente e textualmente contraditórias com o Magistério precedente. O Papa Bento XVI, quando era ainda o Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, retificou essa doutrina, quando esteve na Argentina em 1988, por ocasião das sagrações feitas por Monsenhor Lefebvre”.
“Eu não desejaria aqui entrar nos pormenores da Teologia, mas, enfim, eu vos citarei ainda um outro exemplo, o famoso, “subsistit in”.
“Está dito, no Concílio Vaticano II que a Igreja fundada por Cristo subsiste na Igreja Católica. Enquanto que a doutrina tradicional é evidentemente que a Igreja fundada por Cristo, é a Igreja Católica”.
(...)
“Em síntese, é preciso voltar a dar um sentido verdadeiramente e univocamente católico a todos esses textos, e este também é o trabalho igualmente confiado ao Instituto [Bom Pastor]”. (Primeiro sermão do Pe. Laguérie como Superior do Instituto do Bom Pastor).

São palavras incríveis. Jamais se pensaria que seriam ditas tais coisas, exprimindo os desejos de um Papa, posterior ao Vaticano II, e de um Papa que foiperito daquele mesmo Concílio.
Crê-se estar sonhando.
Entretanto, essas palavras foram ditas domingo passado na Igreja de Santo Eloi, em Bordeaux.
Se os Padres do Instituto do Bom Pastor têm o dever de criticar de forma construtiva o Vaticano II, por que não teriam o mesmo direito os fiéis católicos, ainda que leigos, como nós?
Portanto, com a ereção do Instituto Bom Pastor se reconhece que não havia pecado ou crime algum na crítica ao Vaticano II e à Missa Nova, como sempre fizemos, defendendo a doutrina católica de sempre.
O reconhecimento explícito desse direito pelo Papa significa então que Bento XVI admite que o Vaticano II não foi um Concílio infalível, dogmático, que os fiéis seriam obrigados a aceitar, sob pena de excomunhão, se o recusassem, mesmo que em parte.
Embora o Vaticano II tenha sido um Concílio validamente convocado e promulgado pelo Papa, ele não foi promulgado com o mesmo grau de autoridade que o Concílio de Trento. Ninguém pode admitir críticas contra as decisões infalíveis de Trento.
Ninguém pode admitir críticas construtivas ao dogma da Imaculada Conceição. Mas, Bento XVI admitiu que se pode criticar “construtivamente” o que ensinou o Vaticano II. Logo, o Vaticano II não foi infalível, pois é criticável.
Resta saber agora que significa uma crítica ”construtiva”.
Quando um edifício está já construído, e até habitado, toda crítica a ele visa reformar o que foi mal edificado, e, portanto, visa derrubar alguma parede, colocar um parapeito que não foi posto, eliminar certos elementos, acrescentar outros.
Não há crítica construtiva que não exija certa destruição, pelo menos parcial.
Paralelamente, uma crítica construtiva de um texto deve visar a eliminação de expressões erradas, equívocas ou ambíguas, que possam ser mal interpretadas.
Ora, o Concílio Vaticano II foi escrito de tal modo ambíguo que propiciou uma interpretação condenada por Bento XVI: a do chamado “Espírito do Concílio”.
Portanto, uma crítica construtiva do Vaticano II deve sugerir a eliminação, de certos termos, sua substituição pelos termos usados tradicionalmente, a correção de algumas frases, o acréscimo de outras, etc.
Não há crítica construtiva de um texto que não implique na mudança do texto.
Quando da instituição da Fraternidade São João Maria Vianney, soube-se que o atual Dom Fernando Rifan aceitou reconhecer os textos do Vaticano II e a Missa Nova, comprometendo-se a não criticá-los. Dom Rifan foi bem mais longe: defendeu o Vaticano II, e concelebrou a Missa nova.
Que concessões teriam feito os padres do novo Instituto do Bom Pastor, para obter esse decreto de instituição?
Eis a resposta do Superior Geral desse Instituto, o Padre Laguérie:

“Dir-me –eis...mas houve compromissos?Pois bem, vós o vistes bem: sobre a liturgia, nenhum comprometimento; sobre a doutrina,nenhum comprometimento, e muito menos ainda, se fosse possível dizê-lo”.
“Qual foi a contrapartida de uma tal coisa?”
“Pois bem, eu vos direi duas coisas. A primeira contrapartida, se quereis, é a necessidade em que se acha a Igreja de recorrer a nós” (Primeiro sermão do Pe. Laguérie como Superior do Instituto do Bom Pastor).

E a segunda seria:

"Tanto a velhice do clero secular quanto a fraqueza constatada desses diálogos intermináveis que não convertem ninguém, e que não fazem a Igreja avançar, também isso talvez seja o que os obriga a dirigirem-se à Tradição Católica. Não é que isso nos suba à cabeça, mas é um fato: as vocações nascem sempre no seio da Tradição... Como alguém pode querer dar sua vida a Jesus Cristo por essas quimeras de diálogos e de inter-relações comunitárias, de ecumenismo internacional? Bem, não é por esse tipo de coisas que alguém dá sua vida, evidentemente." (Primeiro sermão do Pe. Laguérie como Superior do Instituto do Bom Pastor).

E concluindo esse sermão inacreditável, disse o Padre Laguérie:

“Os três encargos essenciais de nossos estatutos eu os resumo dizendo: a obrigação da Missa tradicional, o dever de criticar, de dar a verdadeira interpretação do Concílio Vaticano II, terceiro, esta abertura de paróquias, que está em nossos estatutos! É também uma ordem da Santa Igreja Romana que nos confia este trabalho. Isso é verdadeiramente maravilhoso » ” (Primeiro sermão do Pe. Laguérie como Superior do Instituto do Bom Pastor).

O decreto papal que fundou o Instituto do Bom Pastor parece ser o início de um novo dia para a Santa Igreja. Está começando a amanhecer. O Padre Laguérie garante que em Novembro será dia claro.
Colocando a situação, como se apresenta, hoje, em termos enxadrísticos, o decreto do Instituto Bom Pastor permitiu eliminar a “Dama” do adversário modernista (a Missa Nova), e colocou o “Rei” adversário (o Vaticano II) a descoberto, para levar constantes cheques, estando sob ameaça de mate.
É bem verdade que a luta não terminou e que situação exige vigilância e combate.
Por enquanto, que se eliminar a “Dama”, e que se vão dando cheques constantes ao “Rei” adversário. Até o mate final.
A vigilância e o combate continuam sim.
Mas a vitória é certa.
Nossa Senhora, em Fátima no-la garantiu: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará.”
Entretanto, como são surpreendentes as vias do Senhor!
Viva o Papa!!!

São Paulo, 11 de Setembro de 2.006
Orlando Fedeli


--------------------------------------------------------------------------------
Para citar este texto:
Orlando Fedeli - ""Gloria in excelsis Deo" - criação do Instituto do Bom Pastor"
MONTFORT Associação Cultural
[www.montfort.org.br]
Online, 13/09/2006 às 10:56h

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: rmcf (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 15:03

Caro Sandro,

em lado nenhum do texto o Papa diz que se pode criticar o Concílio: o que o texto diz é que se pode fazer uma crítica construtiva às interpretações que surgem acerca do Concílio.

O Concílio Vaticano II é tão infalível como o de Trento, e em certo sentido, bem mais universal, tendo em conta o número de bispos e de teólogos que nele participaram.

E a infalibilidade não se refere necessariamente à existência de doutrinas imutáveis, porque estas são expressas por meio de uma linguagem que é, ela própria, mutável, e no seio de uma sociedade que é, ela própria, mutável e que entende o discurso de maneira também mutável; a mim, parece-me que a imutabilidade da doutrina se deve contextualizar no seio de uma linguagem que a enforma e que permite que essa doutrina seja dita de determinada maneira, com os limites específicos da linguagem datada, para aquelas específicas condições temporais. Depois, a descoberta de Deus dentro da Igreja e pela Igreja não é definitiva nem absoluta. Também a Igreja Católica vai compreendendo aos poucos, cada vez melhor quem e Deus. E por isso sente necessidade de actualizar a sua doutrina, tendo em conta essa descoberat progressiva, por intermédio do Espírito Santo.

Por isso, pela linguagem, pelo tempo, pela descoberta progressiva e inspirada de Deus, a necessiade de actualização constante e de reformulação. Trento também reformula concílios anteriores. É natural. O tempo assim o dita. O mesmo faz o Vaticano II.

Abraço fraterno,

Miguel

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 15:09

Tilleul, algo está mudando em Roma.
veja na notícia abaixo as orientações que o Cardeal Ivan Dias, novo Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, na sua 1ª reunião com 99 bispos recém nomedados lhes passou.

Sobre o "diálogo interreligioso", ele disse:

- "o diálogo inter-religioso não pode ser interpretado como o novo credo do relativismo, que se opõe à conversão e à missão. A Igreja está empenhada num diálogo verdadeiro e não numa pura e simples negociação com nossos irmãos".

Sandro Pontes

Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos abre seminário para bispos - 13/09/2006 - 09:15

[www.catolicanet.com]

O Bispo é, por sua natureza sacramental, um missionário enviado a anunciar Cristo ao mundo. Portanto, em cada atividade pastoral, a animação missionária deve constituir seu principal empenho": foi o que afirmou, na manhã de hoje, o recém-nomeado Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Cardeal Ivan Dias, na abertura dos trabalhos do seminário de estudos "Propaganda fidei" dirigido aos 99 bispos de recente nomeação, em países de missão.
A agência missionária de notícias FIDES noticia que o cardeal destacou, em seu pronunciamento, o tema da formação nos países de missão, "um desafio que diz respeito a todos, bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas, leigos e catequistas, e que é uma prioridade nos países de missão, que estão vivendo um momento de maturação e crescimento, o que pede uma sólida e permanente formação de todos, se se quer salvaguardar o futuro de nossas Igrejas".

Outra área destacada pelo Cardeal Ivan Dias foi a da inculturação e do diálogo inter-religioso. O cardeal sublinhou que "o diálogo inter-religioso não pode ser interpretado como o novo credo do relativismo, que se opõe à conversão e à missão. A Igreja está empenhada num diálogo verdadeiro e não numa pura e simples negociação com nossos irmãos".

"A tarefa urgente do diálogo inter-religioso - precisa- é a de abrir a via do anúncio de "Cristo, caminho, verdade e vida". Esse diálogo não pode substituir o anúncio, mas deve ser orientado ao anúncio" - afirmou o purpurado.

Em relação ao desafio do nacionalismo, do tribalismo e do fenômeno de castas, o Cardeal Ivan Dias exortou os prelados "a rezarem com insistência e com coragem, contra essas formas que obscurecem a autêntica face de Cristo e da Igreja, causando divisões, discórdias e, frequentemente também, a morte entre aqueles que são irmãos em Cristo e filhos de um único Pai".

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 15:23

Miguel, releia o texto e veja que o padre explica haver contradições entre os textos de antes do Concílio e do Concílio.

“Je veux dire par là que tout ce qu’il y a d’ambiguë voir de faux doit être par nous rétabli, en vue de donner enfin une interprétation authentique de ce concile. Ce qui suppose d’ailleurs qu’elle n’existe pas totalement, et je vais vous en donner quelques exemples : la liberté religieuse a fait couler beaucoup d’encre vous le savez, et effectivement, il y a des choses apparemment et textuellement CONTRADICTOIRES avec le magistère précèdent”.

Portanto, uma interpretação “autêntica” do concílio levará ao reconhecimento de que ele possui erros. É preciso interpretar o concílio para saber se ele possui erros ou não. Veja o que escreveu o professor Orlando Fedeli, do site montfort, sobre isto: Ninguém pode admitir críticas construtivas ao dogma da Imaculada Conceição. Mas, Bento XVI admitiu que se pode criticar “construtivamente” o que ensinou o Vaticano II. Logo, o Vaticano II não foi infalível, pois é criticável.
Resta saber agora que significa uma crítica ”construtiva”.
Quando um edifício está já construído, e até habitado, toda crítica a ele visa reformar o que foi mal edificado, e, portanto, visa derrubar alguma parede, colocar um parapeito que não foi posto, eliminar certos elementos, acrescentar outros.
Não há crítica construtiva que não exija certa destruição, pelo menos parcial.
Paralelamente, uma crítica construtiva de um texto deve visar a eliminação de expressões erradas, equívocas ou ambíguas, que possam ser mal interpretadas.
Ora, o Concílio Vaticano II foi escrito de tal modo ambíguo que propiciou uma interpretação condenada por Bento XVI: a do chamado “Espírito do Concílio”.
Portanto, uma crítica construtiva do Vaticano II deve sugerir a eliminação, de certos termos, sua substituição pelos termos usados tradicionalmente, a correção de algumas frases, o acréscimo de outras, etc.
Não há crítica construtiva de um texto que não implique na mudança do texto.
Com relação ao que você disse sobre a mutação da verdade através da mudança dos tempos e das palavras, você se enganou. Até o Papa Paulo VI condenou isto. Ele conviveu com os modernistas que defendiam ser necessário explicar a fé e a religião com métodos críticos e históricos. Os modernistas dizem que o Concílio de Trento usou-se de noções filosóficas medievais, hoje obsoletas, bem como a escola de São Tomás de Aquino, que para eles não seria mais “sustentável”.
Assim para condenar estes mesmos erros, em 1965 o Papa Paulo VI emitiu sua encíclica Mysterium Fidei na qual ele rejeita essas teorias como falsas (na verdade elas são heréticas). Ele escreveu no parágrafo 24 deste documento que aquilo que foi ensinado pelo Concílio de Trento “são conceitos que não estão amarrados a nenhum sistema cultural em específico. Eles não são fixados a nenhum desenvolvimento científico em específico, nem a esta ou aquela escola filosófica. Eles representam a percepção que a consciência humana adquire de sua experiência essencial da realidade, e expressas pelo uso de certos termos apropriados emprestados da linguagem literária ou coloquial. Eles estão, portanto, dentro do alcance de todos, em todos os tempos e todos os lugares.”

Reveja seus conceitos.
Sandro

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 17:43

Valeu, Miguel, acabou o assunto então. Somente peço que releia as palavras de Paulo VI, que ensina que os termos e a linguagem que o Concílo de Trento empregou estão ao alcance de todos, em todos os tempos e em todos os lugares, o que contraria a sua teoria da necessidade de adaptação.
Obrigado
Sandro

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 17:56

Só mais uma coisa. Claro que estes termos e linguagem exprimem um conceito. Portanto, você acerta ao dizer que os conceitos são imutáveis. E o Concílio de Trento ensina que todas as falsas religiões foram suscitadas pelo Demônio. Já o Vaticano II ensina que elas são meios empregados pelo Espírito Santo para a salvação das almas dos incautos.
Veja como o Vaticano II mudou um conceito que é imutável.
Sandro de Pontes

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 18:02

"o Vaticano II mudou um conceito que é imutável."
Se o mudou, é porque não é imutável[/b.

Re: Cartaz blasfemo de Nossa Senhora com o Menino Jesus
Escrito por: Sandro Pontes (IP registado)
Data: 13 de September de 2006 18:21

Por isso mesmo que os ensinamentos do Vaticano II são ilicitos e precisam ser condenados. E serão!

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