Caro Camilo
acho que você tem razão no que respeita ao facto de a Nova Evangelização (NE) não poder rejeitar tudo o que existia antes. Não nos podemos esquecer de todas as pessoas que cresceram e viveram a sua fé de forma diferente da NE.
O mais importante é a NE chegar ao espaço urbano, entrar no espaço urbano e como eu já disse noutro tópico
Re: mulheres,14 de Novembro de 2005, 09:47 , destruir o mito de que o mundo urbano e o mundo da fé não conseguem interagir.
Eu não sou um homem de procissões, nem as acho relevantes, pelo menos para a minha fé. Não as condeno enquanto manifestações de fé, mas penso que não são fundamentais.
Em relação à citação que fez do meu post (ver link supra) essa frase estava mais ligada à evangelização de rua, à partilha da Palavra, à partilha da alegria de ter encontrado Cristo vivo nas ruas de Lisboa, aos cantos maravilhosos... Mas claro que também pode ser usada para qualificar a procissão de sabado. Porque demonstra que os habitantes do espaço urbano não tiveram receio de vir para a rua e afirmar que Deus está vivo e no meio de nós.
Devo-lhe dizer Camilo que me espantei por ver tantos fieis nas ruas de Lisboa no dia da procissão (perto de 500 mil), mas mais maravilhado fiquei com as poucas dezenas de pessoas (na sua maioria jovens) que sairam à rua para levar aos outros a Palavra e a alegria de acreditar em Jesus Vivo.
um abraço
Miguel Dias