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O crime do Padre Amaro
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 03 de November de 2005 00:54

Hoje fui ao cinema e fui ver o novo filme sobre o já celebre padre Amaro.

Claro que estamos a falar de uma adaptação livre do romance de Eça de Queiroz, transposta para a Lisboa do nosso tempo.

De um modo geral devo dizer que o filme se encontra bem realizado, podendo até ser considerado bom para o panorama cinéfilo português.

Eu não gosto de críticar obras de arte, porque a estética artística é isso mesmo: indídual. Contudo, gostava de dizer que acho que grande maioria dos católicos vão achar o filme chocante. Em minha opinão este filme não é um escandalo, mas muito duro. Contudo, tenho por opinião que todos, e em especial os católicos, o deveriam ir ver. Passo a explicar...

1) em meu entender este filme mostra a faceta humana dos padres. Podemos acompanhar três padres, que só sabemos que são padres porque usam colarinho branco. Eles têm prazer em se afirmarem como homens normais, o que é louvável. Temos um dos padres que fica tocadinho a seguir a um jantar mais longo, temos outro que é um brincalhão nato sempre com uma piadinha na ponta da língua, etc.... Na minha opinião, acho bom ver padres representados como seres humanos completos, apresentando os seus méritos e desméritos naturais.

2) Depois temos a personagem do Pe. Amaro. É uma personagem dúbia... É aquele que salta em defesa dos seus paroquianos mais indefesos, mas é aquele que quebra o voto do celibato. É aquele que aconselha uma jovem grávida a ter o seu filho e a considerá-lo uma benção, mas também é aquele que coaciona a sua amante a fazer um aborto. É um homem, o Amaro, que vive divido entre uma vida útil e fútil. Eu penso que o mesmo se passa com muitos, ou pelo menos alguns, padres. Vivem divididos entre os seus votos e os seus desejos. É natural! Um padre como ser humano tem desejos. Mas gostava de pelo menos uma vez, poder ver um padre seguir o caminho correcto, ou seja, o de superar o desejo e cumprir os votos. Claro que é isto que se passa no mundo real, e em esmagadora maioria. Estava a falar do cinema... Gostava de ver um filme onde um padre não cede à tentação... Mas deve ser difícil, pois isso não vende, porque não provoca o escandalo... ;O)

3) contudo, neste filme o personagem mais execrável, não é o Amaro. É a personagem do Nicolau Breiner, que eu agora não me lembro do nome. Eu acho que este homem tem tudo de repugnante: vive emancebado, cometeu actos pedófilos, usa o dinheiro da caridade para fins pessoais, é moralmente autoritário, hipócrita, e etc... Dou graças a Deus por ter estado a ver um filme... Que tristeza me consumiria se esse padre fosse real...

4) o filme tem um grande erro na minha visão: a nível de argumento não se encontra bem concebido. Tem boa fotografia, bons actores, boa realização, mas um argumento um tanto pobre... Paciencia, o nosso cinema ainda está a crescer... é pena é já ser à tanto tempo... ;o)


*****



Tudo isto para vos dizer o quê...?

Para vos dizer algumas poucas coisas...

Pela primeira vez, este filme dá importancia aos erros de casting que por vezes acontecem no seio da Igreja. Percebe-se a falta de pontaria que houve na selecção do Pe. Amaro para uma vida de sacerdócio. Desde novo, o autor do argumento mostra que o Amaro passou sinais errados para os superiores e orientadores no seminário, que não tiveram a sensibilidade para se aperceberem deles... Não digo que o Amaro não sentisse a vocação, mas que os sinais que aparentemente transmitiu, foram mal interpretados, não permitindo que o jovem Amaro tivesse um acompanhamento mais personalizado no interior do seminário.

Eu acho este ponto muito importante porque muitas vezes criticamos a Igreja e os padres, mas ñunca se ouve falar do acompanhamento que se faz no seminário. Talvez fosse preciso alterar não a filosofia da instituição, mas os testes internos. Confesso que desconheço como as coisas se processam nos dias de hoje, mas se um de nós quiser pode enganar e abusar da confiança que a Igreja lhe dá aquando da sua chegada ao seu seio. E por vezes num seminário, em particular nos menores, existe um acompanhamento pouco personalizado na vertente mais humana de um padre. Se calhar poderia ser importante uma maior atenção à parte mais "social" e humana que todos os seminaristas têm.

Esquecendo a personagem interpretada pelo Nicolau Breyner - que mais parece uma incarnação do espirito do anti-cristo - os restantes padres no filme são normais. Vestem-se, comem, bebem, como pessoas normais que são. Acho até cómico a forma tão humana que o filme lhes dá. Aqui neste ponto acho que o filme está muito bem conseguido porque ajuda a dismistificar aquela imagem sombria e enfadonha tantas vezes atribuida aos padres. Ajuda também as pessoas a olharem os padres como iguais e a perceberem que, assim como nós, também eles têm direito a errar.

O nosso conhecido Amaro é que vem sempre borrar a pintura... Que pena não serem todos como ele, mas sem a sua vida dupla. Vive para os seus paroquianos, desmultiplica-se em obras sociais e apoio aos carenciados, e ainda tem tempo para aproximar as pessoas da Palavra de Deus. Ele vive os espírito de ir ao encontro dos seus fieis. Mas porque é que o Eça tinha de dar uma vida dupla a esta personagem...? eheheh efectivamente é pena, mas todos sabemos, que embora numa percentagem minima, por vezes estes casos acontecem.

Aviso já que saí mais chocado do filme do Mel Gibson do que deste. Não porque este filme não possa ser incomodo à minha consciencia, mas porque este é pura ficção...

Um abraço

Miguel Dias


(ps - não lancei este tópico para de alguma forma criticar os Padres, mas porque acho que o filme, no meio de tanta desgraça até apresenta aspectos muito positivos sobre o que deveria ser um padre na sociedade de hoje. Nem todas as minhas intervenções têm de ser polémicas... ;o) lancei este tópico aproveitando a sugestão do Tilleul: nem tudo é mau e devemos também ver as coisas boas.)


Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 03 de November de 2005 01:46

Não deixa de ser algo estranho que em três anos surja uma segunda adaptação do romance de Eça de Queirós. Em 2002 saiu «El Crimen del Padre Amaro» (México)... O escândalo continua a vender e pode-se contar desde logo com a publicidade gratuita da Igreja Católica...

A meu ver, «El Crimen del Padre Amaro» tem alguns erros desnecessários, que em certos aspectos o tornam inconsistente. Apesar de o actor-protagonista ser um bom actor (Gael García Bernal), creio que aqui não teve um papel muito bem conseguido. Diferente é o caso de Amelia (Ana Claudia Talancón), bastante melhor.

Também este é um filme bastante duro, mas curiosamente mais verosímil que a obra literária, que tem alguns pormenores de inusitada sordidez.

Alef

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 03 de November de 2005 09:44

Sim, efectivamante também achei estranho o facto da proximidade das duas obras...

Estranho também foi o facto de o canal 1 ter apresentado el Crimen del Padre Amaro no dia da estreia do filme portugues nas salas de cinema...

Curiosidades e coincidencias da vida... será...?

UM abraço

Miguel Dias

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 12 de November de 2005 21:36

Um filme muito interessante...

Mas prefiro o Eça...

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 13 de November de 2005 00:17

Já agora, catolicapraticante: viste o filme? Leste o livro? Podes explicar a tua avaliação («um filme muito interessante», «mas prefiro o Eça»)? O que é te chamou mais a atenção num e noutro caso?

Alef

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 14 de November de 2005 00:47

[dn.sapo.pt]

O buraco da agulha

Com jeito vai... na sacristia!

eurico de barros
e.barros@dn.pt

Aqui há três anos, estreou-se em Portugal uma versão para cinema de O Crime do Padre Amaro, feita no México, transpondo a história para a actualidade e com Gael García Bernal no papel principal. O filme veio precedido da inevitável celeuma sobre a apropriação e possível deturpação, por um realizador estrangeiro, de um clássico da literatura nacional, e até se tentou atiçar a Igreja contra ele. Mas foi-se a ver e O Crime do Padre Amaro mexicano até respeitava razoavelmente a ideia, a estrutura e as personagens do livro de Eça de Queirós.

Com efeito, não há como um realizador português para arrombar um clássico da litertura portuguesa. Ao menos o mal é feito em casa e fica tudo em família. O Crime do Padre Amaro, um telefilme produzido pela SIC mas que se estreou primeiro nos cinemas, alega no genérico ser uma "versão livre" da obra, mas este é um caso de liberdades amplas demais.

Do clássico, sobraram os nomes das personagens principais e a situação narrativa central - um jovem padre que cede à tentação da carne. De resto, e por uma questão de coerência, o telefilme deveria chamar-se Nove Semanas e Meia de um Padre na Zona J.

Este padre Amaro chega a Lisboa e é colocado num bairro "difícil" onde há muita "exclusão" e pouca devoção. E entra logo numa onda de Bloco de Esquerda, porque anda sempre à futrica, põe-se ao lado dos moradores contra a polícia durante uma rusga para prender um dealer e angaria fiéis com concertos de rap.

Como os padres têm que cultivar a modernidade e não estamos numa telenovela da TVI, em que as coisas importantes levam 30 episódios a acontecer, Amaro pouco demora a enrolar-se com a carnuda Amélia, o que dá direito a umas cenas de sexo que fariam voar o monóculo do Eça se ele as visse. Por esta altura, o filme poderia voltar a ser titulado como Com Jeito Vai... na Sacristia!

Em redor do parzinho pecador gravitam umas beatas caricaturais, dois invertidos de revista do Parque Mayer, uns "jovens" irados contra a "ex- clusão", um vilão grunho e três padres velhos e depravados, um deles - surpresa! - pedófilo, interpretado por Nicolau Breyner (coitado!).

Um crime, Padre Amaro!

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 14 de November de 2005 10:20

Alef:

Acho um bocado absurdas as tuas duas perguntas.
SE estabeleço uma comparação em que afirmo que prefiro o Eça ao filme , parece-me óbvio que alguém minimamente de boa fé conclua que li (e reli várias vezes) o livro e que vi o filme ...

O filme é interessante porque realista ( retrata o ambiente dos bairrros degradados de lx as questões sociais que aí se vivem e um certo subtipo de cultura juvenil), com boas interpretações, com umas boas cenas de sexo. Isso explica em parte o imenso êxito que está a ter, sobretudo entre os jovens. ( Há inclusivamente seminaristas a ver o filme...)

Já o livro é uma obra extraordinária. Eça no seu melhor, de um erotismo extremo e com uma capacidade extraordinária de criar personagens e de retratar um determinada realidade social. Certos "pormenores literários" desta obra são absolutamente deliciosos.


Reparo que, para alguns, o que escandaliza na versão actualizada (não é o Facto de um padre ter sexo e de isso ter consequências trágicas, mas o seu comportamento em questões sociais : " entra logo numa onda de Bloco de Esquerda, porque anda sempre à futrica..."
Isto é que é o verdadeiro escãndalo do filme - um padre de esquerda, que anda sem sotaina.
Curioso.

Porque realmente, o mundo mudou muito, mas a sociedade portuguesa, tão bem retratada por Eça em algumas figuras-tipo parec -me muitas vezes igual - com os mesmos tiques, as mesmas caricaturas, os mesmos traços....

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: Sandra Isabel (IP registado)
Data: 14 de November de 2005 11:38


Confeço que não vi o filme, e também não tenho muita curiosidade em ve-lo...

Não pelo que o filme retrata mas pelo simples facto que li e reli o livro muitas vezes.
A primeira vez que li o livro, tinha eu 14 anos, fiquei muito chocada e disse na altura que tinha sido o pior livro do Eça que tinha lido até então... Depois cresci, e fui vendo a minha realidade e um dia lembrei-me do livro e de algumas passagens e resolvi reler.... nessa altura já tive uma visão diferente do livro e já não me chocou! Não me chocou, porque achei que apesar de epocas diferentes tinha muito a ver com o que se passava a minha volta.
Passado isso, já o li mais umas 3 vezes.
Hoje que vivo e me apercebo mais da realidade desta nossa Igreja, o que Eça escreveu há muitos anos, é efectivamente actual... com outras realidades e necessidades, mas é actual!
Alguns padres continuam a ter as mesmas duvidas, as mesmas tentações(femininas ou masculinas), os mesmos problemas com o dinheiro, as mesmas dificuldades em dar os conselhos certos, mas depois quando lhes toca a eles não os conseguem/sabem por em prática....

Por isso acho que o Eça escreveu algo da sua epoca.... mas que é tão Actual.....

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 03:19

Cara catolicapraticante:

Em primeiro lugar, por algumas dificuldades técnicas tenho acompanhado o fórum quase só através de um leitor RSS (SharpReader) e, se tiver havido muitas mensagens recentes, ou eu ter ficado muito tempo com o programa desligado, alguns «posts» «arriscam-se» a não serem «carregados». Assim aconteceu com uma mensagem do camilo e também com esta tua mensagem, a que só agora respondo.

Em segundo lugar, o porquê da minha pergunta. Tinha a ver com outra questão: os teus comentários sobre o filme de Mel Gibson («The Passion Of The Christ»), onde escrevias frases como esta:
Citação:
«[…] recuso-me a encher os bolsos de mr Gibson e das seitas fundamentalistas cristãs que patrocinam o filme. Já não bastam os fundamentalistas muçulmanos e os judeus ortodoxos, agora assiste-se á explosão do fundamentalismo cristão...».
Pois, ora, ora… :-|
Em terceiro lugar, uma pequenina nota de crítica literária: não concordo com a ideia de que a obra O Crime do Padre Amaro seja uma obra extraordinária, ou que seja «Eça no seu melhor». «Por acaso», não é. E não é, não por ter o tema que tem, mas simplesmente, porque Eça de Queirós tem obras muito melhores. O próprio Eça não a considerava uma obra «extraordinária» ou particularmente boa. E embora no «seu» retrato tenha muito de verdade (razão tem António Aleixo…), uma das críticas feitas ao Eça por outros escritores da época foi precisamente o ter falhado em aspectos importantes no tal retrato social no que se refere ao «tipo» Padre Amaro. Como lhe dizia outro escritor (não me lembro se seria Machado de Assis), Eça esqueceu que em Portugal os padres não matam os filhos, fazem-nos afilhados. Neste sentido, parece-me que, do ponto de vista do «argumento», o filme homónimo mexicano é mais verosímil. No livro, mais do que o «crime» o mais «chocante» é uma certa sordidez algo gratuita (aqui fala a minha sensibilidade), sobretudo a meio do romance. De qualquer forma, tem todos os ingredientes para continuar a «vender»…

Alef

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 12:20

Alef:
`
Não sei qual a relação entre o filme português em causa e o do Mel Gibson.
Ou haverá filmes obrigatórios e filmes proibidos para a beatagem???

Talvez seja esse o teu problema , mas não é o meu.

( Curiosamente um dos meus acompanhantes do filme foi um seminarista...)

Quanto aos teus comentários de perito em crítica literária queirosiana , em nenhum momento escrevi que O crime do padre Amaro é uma obra extraordinária.
Escrevi que, para mim, enquanto leitora compulsiva ( também da obra do Eça ) é um livro com pormenores deliciosos, Eça no seu melhor...
Quando tu falas da sordidez do livro é também a tua especial sensibilidade que fala.
Em suma, és livre de ver sordidez onde eu vejo outra coisa....
Eu por mim acho que os Maias ( a obra máxima , segundo alguns) teria então uma especial perversidade ou sordidez...

E isto é uma avaliação pessoal, que resulta da minha especial sensibilidade e não de um juízo enquanto crítica literária... LOL

Quanto à tua afirmação:

" Eça esqueceu que em Portugal os padres não matam os filhos, fazem-nos afilhados"
Não teria tantas certezas.





" Eça esqueceu que em Portugal os padres não matam os filhos, fazem-nos afilhados."


Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 13:19

Eu conheço pessoalmente o filho de um Padre que nasceu contra a vontade do seu pai. Foi a mãe que decidiu prosseguir sozinha a gravidez e teve imensas e piedosas pressões para não o fazer.

O crime do Padre Amaro
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 13:41

CP,

Tu tens sempre o azar de conhecer pessoalmente os podres e não encontrares exemplos bons com que possas partilhares connosco mas enfim...

Queria te fazer uma correcção... apesar de teres dito que
Citação:
em nenhum momento escrevi que O crime do padre Amaro é uma obra extraordinária.

tal não corresponde à verdade pois no post anterior disseste:

Citação:
O filme é interessante porque realista ( retrata o ambiente dos bairrros degradados de lx as questões sociais que aí se vivem e um certo subtipo de cultura juvenil), com boas interpretações, com umas boas cenas de sexo. Isso explica em parte o imenso êxito que está a ter, sobretudo entre os jovens. ( Há inclusivamente seminaristas a ver o filme...)
Já o livro é uma obra extraordinária. Eça no seu melhor, de um erotismo extremo e com uma capacidade extraordinária de criar personagens e de retratar um determinada realidade social. Certos "pormenores literários" desta obra são absolutamente deliciosos.

Em comunhão

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 13:52

Tilleul:
Okey, tens razão, escrevi "obra extraordinária".

Congratulo-me porque finalmente começaste a ler as minhas mensagesn com atenção. Ainda bem!!
POde ser qu3e assim não distorças a informação.

E Sim, conheço muitos Padres e muitas histórias de Padres.
( è uma das des/vantagens de ser Católica Praticante.
Há Padres excelentes ( dois ou três, assim de repente, incluindo o meu pároco)
outros uma desgraça.

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 14:02

E de dar ouvido a boatos muitas vezes infundados.
Eu prefiro ser lesto a acreditar no bem e lento a acreditar no mal.



Editado 1 vezes. Última edição em 16/11/2005 14:03 por camilo.

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 14:03

Não é o caso que referi que Conheço pessoalmente.

O crime do Padre Amaro
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 14:03

Então partilha essas 2 ou 3 experiências boas connosco para que possam servir de sementes de inspiração para outros quando vierem ler os teus posts e assim terem uma vida mais cristã.

Fala-nos então do teu pároco...

Em comunhão

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 14:08

Mas então em que ficámos conheces pessoalmente ou não o caso que falaste?

Disseste

Citação:
Eu conheço pessoalmente o filho de um Padre que nasceu contra a vontade do seu pai. Foi a mãe que decidiu prosseguir sozinha a gravidez e teve imensas e piedosas pressões para não o fazer.

Em comunhão

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 14:11

Umas experiências excelentes que contactei são os Padres Jesuítas que fazem pastoral com jovens universitários e grupos de adultos jovens. De solidez teológica imbatível, uma profunda espiritualidade e autenticidade, uma visão nada fundamentalista e uma profunda capacidade de acolher os jovens de falar uma linguagem para o mundo de hoje...

marcação de lugares para as suas Missas...( cheias de jovens...), o que é invulgar.

Quanto ao Pároco da minha paróquia, além de qualidades pessoais e pastorais, destaco a sua abertura e apoio aos jovens. É raro.

Re: O crime do Padre Amaro
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 14:16

Realmente, TilleuL ....


"Mas então em que ficámos conheces pessoalmente ou não o caso que falaste?

Disseste


Citação:
Eu conheço pessoalmente o filho de um Padre que nasceu contra a vontade do seu pai. Foi a mãe que decidiu prosseguir sozinha a gravidez e teve imensas e piedosas pressões para não o fazer."



Em que ficamos o quê?
Não consegues perceber o que eu escrevo???

Enfim... é triste.

O crime do Padre Amaro
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 16 de November de 2005 14:16

O sjesuítas são fantásticos... fiz o meu curso de CPM na Casa de Retiro deles da Praia das Maçãs.

Gostava de fazer os exercícios espirituais de 3 dias... consegues arranjar o contacto deles daí de Coimbra?

Vou seguir a tua dica.

É pena que não haja mais párocos como o teu mas com a graça de Deus, ele pode servir de exmplo e iluminar e inspirar alguns dos jovens que ele acolhe e multiplicar os talentos do Senhor.

Em comunhão

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