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Relíquias...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 15:03

Aí estão as relíquias de Santa Teresa de Lisieux, com site oficial e tudo...


1. «Alergias»... Confesso a minha reduzida «simpatia devocional» pelas relíquias dos santos, muito embora admita que isto seja o meu lado mais racional(ista) a «marcar terreno» e que em matéria de religião há também um lugar necessariamente «afectivo», sob pena de transformarmos a religião em mera ideologia.

Deverei então conceder um espaço de manifestação afectiva do «sentimento religioso», que para muitas pessoas se pode manifestar pela veneração das relíquias... Contudo, no meu caso, penso que «compenso» esse aspecto afectivo por outra via que não a das relíquias e a das devoções tradicionais.

Embora creia entender que para muitas pessoas o contacto com as relíquias dos santos lhes traga grande devoção e fervor religioso, a mim não deixa de me deixar alguma perplexidade, sobretudo no contexto actual, como explico a seguir.


2. Suspeita 1: superfiacialismo. Pergunto-me se estas manifestações não enfermarão de uma superficialidade espiritual maquilhada de fervor religioso, fundada no «sentimento superficial» ou nalguma forma de superstição não totalmente «baptizada»... Pergunto-me se não haverá até, e perdoe-se-me a expressão, um certo «consumismo religioso»...


3. Suspeita 2: o culto da personalidade. Pergunto-me se o culto das relíquias não se liga a outra dificuldade ou vício tão «católico» que é um certo culto das personalidades, sejam os seus destinatários certos santos, papas, bispos, monsenhores ou fundadores de institutos religiosos... Enquanto isto, o que é verdadeiramente essencial no Cristianismo -- antes de mais, a identificação com a pessoa de Jesus Cristo -- facilmente passa a segundo plano. Não insistiremos demasiado nas mediações, tornando-as «fins em si mesmas»?


4. Suspeita 3: «Mais do mesmo». Tendo em conta o que já disse acima, confesso que não me entusiasma nada a vinda das relíquias de Santa Teresa de Lisieux a Portugal por altura do «Congresso Internacional Para a Nova Evangelização».

Pergunto-me se não se estará a uma mensagem mais ou menos subliminar: a «Nova Evangelização» significa «mais do mesmo»: retorno e reforço do devocionalismo tradicional, como se fosse isso a «Nova Evangelização»... Assim, teremos neste Congresso as relíquias de Santa Teresa e a imagem de Nossa Senhora de Fátima da Capelinha das Aparições.

Oxalá me engane, mas gostaria de ver neste Congresso sinais de que realmente queremos uma Evangelização que seja realmente «Nova», também nos métodos e nas abordagens.


5. Revisitar a memória e as motivações. Gostaria que neste tópico (re)víssemos a questão das relíquias. Por uma questão de comodidade e para sabermos do que falamos, deixo a seguir uma notícia de hoje da «Ecclesia» sobre a vinda das relíquias de Santa Teresa e depois uma explicação de D. Carlos Azevedo. Há ainda uma Nota Pastoral da Conferência Episcopal, que não copio para aqui por ser mais longa, mas que também será bom ler.

Alef

Re: Relíquias...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 15:04

A notícia:

Citação:
Relíquias de Santa Teresinha chegam a Portugal


As relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus chegam hoje [28 de Outubro] a Portugal (aeroporto de Lisboa), pelas 13h30, vindas de Paris, no avião TP 433. Uma delegação de padres carmelitas irá assistir à saída do contentor do avião.

Uma carrinha procederá à deslocação interna para o Figo Maduro, onde se efectuará a abertura do contentor. Às 15h00, militares da força aérea transportarão a arca-relicário para o AT 1 do Figo Maduro, lugar da breve celebração de acolhimento, aberta ao público.

A celebração será presidida pelo secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Carlos Moreira Azevedo. Serão benzidas rosas que as pessoas desejem trazer. Um grupo de crianças lançará pétalas sobre a arca, construída no Brasil. Após a celebração de acolhimento, às 15h30, partirá em direcção a Leiria a carrinha que durante perto de dois meses transportará o relicário por todas as dioceses de Portugal, até 16 de Dezembro de 2005.

Devido a este acontecimento, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) escreveu uma Nota Pastoral – “Vinda a Portugal das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus” - onde realça: “venerar a memória dos seguidores do Mestre, na pobre materialidade do que resta do seu corpo é ocasião de graça e alegria, momento de interpelação evangélica para a santidade e oportunidade de compromisso missionário”.

Neste documento, a CEP deseja que “a graça de acolher em todas as dioceses portuguesas a visita das relíquias de Santa Teresa do Menino Jesus, integrada no Congresso Internacional para a Nova Evangelização, de Lisboa, aponte para a perspectiva dinâmica e apostólica da fé cristã. A proximidade física destas relíquias, através da urna que contém os seus restos mortais em relicário de ouro, revestido de vidro, sustentará o olhar da fé e moverá os corações”. E acrescenta: “as relíquias mais preciosas que Teresa deixou são as palavras sábias e santas dos seus escritos espirituais, tesouro da sua memória para todos os cristãos”.

Proclamada Doutora da Igreja por João Paulo II, em 1997, Teresa de Lisieux interpela a “Igreja para uma evangelização que parta do amor, que se desgaste no anúncio do Amor misericordioso de Deus, em abertura total à confiança nele e pelo método de ardente comunhão com os não crentes” – afirma a Nota da CEP.

A visita das relíquias deverá “constituir momento para revigorar o sentimento religioso cristão, através da inserção da visita em actos litúrgicos próprios, adaptados a valorizar dimensões específicas do carisma teresiano, como meio de prolongar a vida litúrgica da Igreja, ao proporcionar alimento de uma piedade centralizada na vida sacramental” - realça o parágrafo conclusivo do documento da CEP.

Visita a Leiria
A diocese de Leiria é a primeira a receber a visita das relíquias de Santa Teresinha de Jesus, de 28 a 30 de Outubro, de Sexta-feira a Domingo. Além da Sé de Leiria, as relíquias passarão pela igreja de Regueira de Pontes, os mosteiros de Monte Real e da Faniqueira (Batalha), terminando a sua visita no Santuário de Fátima.

Na Sé de Leiria, o programa consta de uma celebração de acolhimento, na Sexta-feira, às 17 horas, depois da qual, às 18.30, as relíquias seguirão para Regueira de Pontes e Monte Real. No Sábado, farão uma visita à Prisão Escola de Leiria e voltarão à Sé, onde permanecerão das 11 às 16 horas, sendo objecto da veneração dos fiéis que o desejarem. Várias comunidades religiosas de Leiria garantirão uma presença e oração permanentes.

As relíquias de Santa Teresinha percorrem o nosso país a pedido da Conferencia Episcopal e esta visita realiza-se a propósito do Congresso para a Nova Evangelização, que terá lugar em Lisboa no próximo mês.

Esta iniciativa responde às promessas da santa: não ficarei inactiva no céu; quero passar o meu céu a fazer o bem sobre a terra. De facto, os lugares por onde tem passado são testemunhas de uma chuva de rosas, que se tem concretizado em conversões e vocações para a vida religiosa e o sacerdócio. A sua mensagem é tão simples e profunda que a ninguém deixa indiferente.

A passagem de Santa Teresinha por esta Diocese é uma graça divina que desejamos acolher. O encontro com os reclusos é motivado pelo facto de na sua vida ter havido um famoso recluso que se converteu graças à oração da Santa. Os fieis e os grupos apostólicos são convidados a aproveitar este acontecimento para a renovação espiritual, acolhendo o testemunho, a mensagem e as graças espirituais desta Santa.

Teresa do Menino Jesus nasceu em França no ano de 1873. Entrou no Carmelo de Lisieux aos 15 anos e aí viveu intensamente durante nove anos. Morreu com apenas 24 anos, no ano de 1897. A sua vida ficou marcada pelo sorriso e pelo amor admirável e forte em relação às irmãs com as quais conviveu. Foi este amor que cativou o interesse de um realizador de cinema que, apesar de descrente, quis filmar a vida desta Santa. No livro História de uma Alma, Teresa relata o seu itinerário espiritual, permeado por uma profunda humildade, simplicidade evangélica e confiança em Deus. Esta religiosa foi canonizada em 1925. João Paulo II declarou-a Doutora da Igreja em 1997, no dia mundial das missões, pois ela é padroeira desta actividade da Igreja.

P. Jorge Manuel Faria Guarda, Vigário Geral da Diocese de Leiria-Fátima

In «Agência Ecclesia», 2005-10-28


Re: Relíquias...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 15:05

E a explicação:

Citação:
Para entender as Relíquias


Por relíquias entende-se o “resto” material dos corpos dos santos, bem como, em sentido mais lato, objectos pertencentes e usados por santos: vestes, livros, objectos de devoção, instrumentos de penitência. Com o decorrer do tempo o conceito estendeu-se a tecidos ou objectos que tocaram o sepulcro de um santo. Também se concede o título de relíquias a objectos relativos à memória da vida de Jesus, de Maria ou dos apóstolos (p. ex. Coluna da flagelação, véu da Verónica, etc.). Entram ainda no conceito as relíquias de sangue de alguns mártires.

Podemos considerar que o primeiro acto cristão de veneração das relíquias se deve a José de Arimateia, quando pediu a Pilatos o corpo de Jesus. Os romanos, apesar de execuções cruéis, depois da morte dos condenados entregavam facilmente o seu corpo a quem o solicitasse. Também do protomártir Estêvão se afirma que os cristãos o depuseram em lugar honrado (Act.8,2) e em 415 é trasladado para dentro da cidade em ordem a levantar uma basílica. Quando os cristãos começaram a possuir cemitérios próprios inumavam os seus defuntos na periferia da cidade. Estas áreas subterrâneas amplas foram chamadas catacumbas. Aí os túmulos dos mártires assumiam características especiais, com arcosólios decorados para sobre eles se celebrar a eucaristia.

No Oriente, após o fim das perseguições, teve início o costume de partilhar partes do corpo dos santos com outras comunidades cristãs, onde eram acolhidas com muita veneração, dadas as graças obtidas.

Em Roma, não se multiplicou este costume, mas antes o de tocar os túmulos de mártires com tecidos (brandea), depois distribuídos a bispos, mosteiros, governantes. Outras vezes este uso ficava à iniciativa dos fiéis que aí se deslocavam. Assim se honrava a Deus e se assegurava a protecção e intercessão dos mártires. Os tecidos como que absorviam a energia e tornavam-se autênticas relíquias.

No Ocidente incrementou-se a difusão de relíquias e relicários em tecas facilmente transportáveis. Encontram-se em cabeças-relicário, mãos-relicário, braços-relicário etc. São modos de criar objectos ornados de beleza, capazes de suscitar admiração pela virtude das figuras que evocam e contribuir para a adoração a Deus que a sua vida demonstra.

Com a territorialização ou regionalização do culto cristão no tempo de Carlos Magno, ocorre uma procura desmesurada de relíquias como justificação de prestígio e honra do lugar. O incremento é alimentado pelas cruzadas e narrações dos lugares santos da Palestina. O perigo das sarracenos motivou a deslocação de muitas relíquias pelas vias romanas nos séculos VIII a XI. As catedrais e igrejas monásticas atraiam os fiéis pela glória das suas relíquias. A dedicação das igrejas, das cidades, dos ofícios, à protecção de um santo ou mártir tornou-se habitual: o santo patrono. As legendas hagiográficas elaboram e re-elaboram, no âmbito local, a adesão das cidades aos seus santos e mártires e repetem os esquemas de uns para outros, com lugares comuns claríssimos. Nem autores, nem leitores têm preocupação histórica, mas visam glorificar o santo o mais possível. Qualquer dúvida sobre tamanha fantasia de milagres e aparições significaria não confiar em Deus e nos seus santos.

A dedicação do altar-mor a um santo titular obrigava a conseguir relíquias de qualquer modo, a qualquer custo, a ponto da autoridade papal ter de intervir com penas para os abusos. O frenesim espantoso e a pressa de encontrar relíquias desenvolveu um culto popular sem critérios de autenticidade. Esta corrida deu azo a credulidades ligeiras, rivalidades sem fundamento, erros e falsas atribuições.

A defesa das relíquias equivalia à defesa dos símbolos de uma identidade, sinais de fisionomia social e do rosto cultural de um local. Geralmente eram objecto de doação de beneméritos em agradecimento de favores obtidos. Os cardeais romanos ofereciam corpos das catacumbas, considerados santos sem nenhuma base.

Para orientação do povo cristão deve ter-se em conta o rigor terminológico. Nos documentos dos primeiros séculos não se fazia distinção entre o corpo todo e uma parte. O termo corpus indica os ossos do santo, seja de uma parte do braço (brachium) seja da cabeça (caput). Nos séculos posteriores a linguagem torna-se mais exacta e rigorosa, referindo ex corpore, ex bracchio, ex capite. A forma medieval levou a pensar em vários corpos ou várias cabeças do mesmo santo. Trata-se porém de “fragmentos ósseos” da cabeça ou do corpo.

Outra confusão vulgar tem origem nas representações medievais que antecediam a celebração da eucaristia nas festas e memórias de Cristo, de Maria e dos santos. Chamavam-se mistérios, como ainda acontece com os mistérios do Rosário. Ora os objectos e as vestes necessárias para estas representações eram conservadas em caixas com indicações: “veste da Beata Virgem”, “pálio de S. José”, manto de Jesus” etc. Passados séculos, encontrados estes dados, acabaram por transformar-se, por ignorância, em relíquias, com respectiva veneração.

A Igreja aprovou e acalentou o culto e a devoção às santas relíquias, mas sempre atenta para conduzir a uma recta actuação do culto em espírito e verdade e referido a Deus. A devoção às relíquias não faz parte constitutiva da fé e não há obrigação de as venerar, mas também não é lícito desprezar ou acusar de superstição as várias formas de devoção. São relativas a Deus e só a Ele o culto de adoração absoluta em espírito e verdade é devido.

Há vantagens na vida cristã para a veneração das relíquias, com usos para-litúrgicos e formas equilibradas de devoção pessoal. Compete aos pastores e aos estudiosos averiguar o carácter autêntico das relíquias e se for provada a não autenticidade não devem mais ser expostas à veneração dos fiéis, mas apenas conservadas como recordação histórica.

A história das relíquias está envolvida por maravilhas de fé, de conversões e de heroísmos. As relíquias, sob o olhar de fé em Deus, são sinais da vida de quem recordam e a sua visibilidade e proximidade podem ser fonte de graça e rio de fervor.

D. Carlos Azevedo, coordenador da Equipa da Vinda das relíquias de Santa Teresinha a Portugal
«Agência Ecclesia», 2005-10-27


Re: Relíquias...
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 15:09


Re: Relíquias...
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 15:36

Alef

faço minhas as tuas suspeitas...

No entanto, tenho receio de que este seja o verdadeiro culto para muitas pessoas. Neste assunto continuo a pensar que a culpa é da propria Igreja. O multiplicar exponencial de canonizações e de beatificações desvia cada vez mais a centralidade da nossa fé em Deus.

Continuo a não perceber como é que os chamados santos e beatos continuam a ter tanta importancia no seio da Igreja. Isto só ajuda a afastar os crentes da Palavra de Deus, dos Evangelhos. Efectivamente existiram muitas pessoas marcantes na nossa civilização que com os seus actos seguiram a palavra de Jesus e ajudaram o próximo. Contudo, nem todos são santos e beatos.

Cada vez mais me capacito que o culto das reliquias é algo muito pouco benéfico para a religião. Parece ser algo inundado de crendices e superstições que nada têm a ver com a Nova Aliança. Se numa época em que a ileteracia e o analfabetismo eram reinantes estas praticas de culto e a veneração do exemplo de vida dos beatos e santos até poderia ser aceitável, hoje não tem validade. A Igreja deveria ser a primeira a abortar estas praticas.

Tenho pena que em pleno seculo XXI estes cultos ainda permaneçam vivos no seio do catolicismo. Mas existem mais... Fatima, Santa Maria Adelaide, entre muitos outros...

Porque necessitaram os crentes destes cultos...? Porquem têm medo de Deus, usando assim estes cultos como intermediários...?

Confesso que me escapa à compreensão e que não tenho resposta para estas duas perguntas...

Um abraço a todos

Miguel Dias

Re: Relíquias...
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 16:40

PARÓQUIAS DE LISBOA

PEREGRINAÇÃO DAS TERESAS À SÉ PATRIARCAL DE LISBOA

DOMINGO DIA 13 DE NOVEMBRO 2005

PARA VENERAÇÃO DAS RELÍQUIAS DE SANTA TERESINHA
E DO SANTO ROSTO

“QUEM FOR PEQUENINO VENHA A MIM”


Programa:
15:00 h – Visualização do DVD sobre pensamentos de Santa Teresinha do Menino Jesus, Doutora da Igreja na SALA 8 da Igreja de S. João de Deus
15:45 h – Partida para a Sé Patriarcal;
Missa na Sé e Veneração das Relíquias de Santa Teresinha
a concentração faz-se na Sé

Quem for a S. João de Deus com inscrição prévia poderá ter transporte para a Sé Patriarcal

• Cada TERESA deve levar uma flor, à sua escolha, que será colocada junto das Relíquias.

INSCRIÇÕES NA SALA 16 DAS 13:30 ÀS 19:00
HAVERÁ TRANSPORTE de Ida e volta em Camioneta para a SÉ

Nota: Se tiver use o seu cachecol do ICNE

Re: Relíquias...
Escrito por: Joaquim José Galvao (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 16:42

A ORAÇÃO
PARA SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS
é um impulso do coração ,É um simples olhar lançado para o céu. É um grito de gratidão e de amor,
tanto no meio da tribulação como no meio da alegria.

Ó MEU DEUS! TRINDADE BEM-AVENTURADA!
DESEJO AMAR-VOS E FAZER-VOS AMAR
TRABALHAR PELA GLORIFICAÇÃO DA SANTA IGREJA,
SALVANDO AS ALMAS QUE ESTÃO NA TERRA,
E LIBERTANDO AS QUE ESTÃO NO PURGATÓRIO.
DESEJO CUMPRIR PLENAMENTE A VOSSA VONTADE,
E CHEGAR AO GRAU DA GLÓRIA QUE ME PREPARASTES
NO VOSSO REINO;
UMA PALAVRA – DESEJO SER SANTA.
MAS CONHEÇO A MINHA IMPACIÊNCIA,
E PEÇO-VOS, Ó MEU DEUS QUE SEJAIS VÓS
A MINHA SANTIDADE.
JÁ QUE VÓS ME AMASTE ATÉ ME DARDES O VOSSO FILHO ÚNICO PARA SER O MEU SALVADOR E O MEU ESPOSO, OS TESOUROS INFINITOS DOS SEUS MÉRITOS SÃO MEUS:
OFEREÇO-VOS COM ALEGRIA, SUPLICANDO-VOS
QUE NÃO OLHEIS PARA MIM SENÃO ATRAVÉS DA FACE DE JESUS E DO SEU CORAÇÃO ARDENTE DE AMOR…

Como se tornariam belas as nossas vidas, como se tornariam fecundos os nossos esforços, que paz encheria as nossas almas, se nos entregássemos completamente ao amor misericordioso de Cristo Jesus

SUPLIQUEMOS A SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS QUE FAÇA DESCER ABUNDANTEMENTE SOBRE NÓS A SUA “CHUVA” BENÉFICA DOS FAVORES TEMPORAIS QUE MAIS NECESSITAMOS,
AS GRAÇAS SOBRENATURAIS, AS ROSAS DO AMOR DIVINO.

SANTA TEREZINHA, fazei que compreendamos e vivamos de amor a missão da nova evangelização da gente da nossa cidade.
Vós que sois tão poderosa e tão boa
Obtende-nos ainda o favor que vos imploramos, de depois de termos vivido dó de amor fazei que um dia n`ELE possamos morrer

Relíquias...
Escrito por: Tilleul (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 17:19

Embora não tenha bases teológicas mas penso que o culto das relíquias se deve à crença na ressurreição no mesmo corpo.

Se a ressurreição acontece no mesmo corpo tem uma certa lógica que se venere as relíquias porque é como uma antecipação de uma homenagem do dia da ressurreição.

A intermediação dos santosa é uma forma de contextualizar e vizualizar algo que é fisicamente ausente. Se para muitos a fé basta para outros há a necessidade de pessoas reais, casos que inspirem e a quem possamos recorrer com a certeza que estão mais próximos de Deus. Pelo menos assim se acredita... Penso que o grande problema reside na falta de formação nas pessoas que em vez de rezar pela intercessão se pedem como se fossem os Santos a procederem a algum milagre. Aliás isto é compactuado com a hierarquia quando para se santificar alguém é preciso que o candidato a Santo tenha feito 2 ou mais milagres numa linguagem que não ajuda a esclarecer as pessoas.

O mesmo acontece com as devoções marianas.

Mas tudo se deve respeitar e incentivar desde que se explique e forme as pessoas que os santos e Maria são exemplos e "amigos" que podem rezar por nós.

Em comunhão




Relíquias ...
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 28 de April de 2006 21:49

Será que os Apóstolos e os cristãos dos tempos apostólicos usavam e preservavam relíquias?! ...
Eu sou levado a pensar que não !
Quem tem conhecimentos profundos sobre esta matéria (em relação ao 1º século), peço o favor que se pronuncie.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.




Editado 1 vezes. Última edição em 28/04/2006 21:51 por Manuel Pires.

Re: Relíquias...
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 29 de April de 2006 23:13

Manuel,

Não me parece que as relíquias possam ser consideradas como imagens cf Ex 20,4. Não o são certamente.

Aqui a questão prende-se, na minha opinião, sobre o que se entende por "nova" quando afirmamos "Nova Evangelização".

Não ponho em causa que a digressão das relíquias de Santa Teresinha por todo o país tenha sido motivo de Evangelização. Acredito que sim. O que ponho em causa é se isso é "novo" e se trata de Nova Evangelização. Aqui, penso que não. Como o Alef dizia no ínicio, isto é mais do mesmo.

Luís Gonzaga

Re: Relíquias...
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 30 de April de 2006 18:28

Eu sei que as relíquias não são a mesma coisa que imagens, e ainda mais «imagens de escultura», mas tal como elas fazem parte da criação, é errado se alguém for levado a colocá-las no lugar do Criador, como seu substituto. Em Exodo 32,8 YHWH foi sustituido por um bezerro fundido e serviu-lhes de tropeço. No verso 5 está escrita a frase:
«Amanhã haverá festa em honra do SENHOR.»
Aqui em vez de "SENHOR", para sermos mais precisos com os originais, devemos ler "YHWH".
Este texto é claro: O bezerro era para os israelitas uma representação de YHWH, e não dum deus falso. Mas mesmo assim a condenação de YHWH é precisa.
Quanto à palavra «NOVA» na expressão "Nova Evangelização" só tem interesse quando a aplicamos no sentido de «RENOVAR para voltarmos ao ORIGINAL, ao que é PURO» e não «nova» no sentido de uma evangelização diferente da de Jesus Cristo.
Evangelho significa "BOA NOVA".
NOVA no sentido de notícia que antes era desconhecida. BOA , significa que nos traz algo de BOM como a VIDA ETERNA, quando antes as pessoas estavam condenadas à MORTE ETERNA, se YHWH não tivesse enviado a solução: Jesus Cristo, o seu Filho Unigénito.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.



Desculpe, não tem permissão para escrever ou responder neste fórum.

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