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Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:07

"Esta é uma das doutrinas mais controvertidas criada pela igreja católica romana.

Foi proclamada como dogma de fé em 1870 no Concílio Vaticano I pelo então papa João Maria Mastai Ferretti, Pio IX (1846-1878), através da Bula "Pastor Aeternus".

Segundo a teologia católica essa prerrogativa é exercida quando o Papa, como sucessor de Pedro, se pronuncia "ex- cathedra"[1], em matéria de fé e moral. Em outras palavras: o Papa não erra, pois é infalível quando fala ao povo católico. Sem ela a igreja perde sua reivindicação de autoridade apostólica e de guardiã da verdade.[/u

]Mas seria essa uma doutrina genuinamente cristã? Quais são seus fundamentos e verdadeiras intenções? Eles resistem ao escrutínio das Escrituras e da história eclesiástica? Esse será o foco de nossa análise neste artigo sobre a "infalibilidade papal".

Antecedentes históricos

Não são poucos os protestantes que pensam ser este dogma uma criação ex nihilo[2] de Pio IX. Muito embora algumas mentes ultramontanas da época já convergiam para isso, podemos encontrar proponentes anteriores ao Vaticano I . Diz o teólogo católico Hans Kung [3] que Peter Olivi [falecido em 1298], padre franciscano, foi o primeiro a propor que os pronunciamentos dos papas fossem considerados infalíveis. Isso porque o papa Nicolau III havia favorecido os franciscano ao declarar que "a renuncia aos bens materiais era um caminho a salvação". Outros porém, afirmam que foram os jesuítas em 1661.

Seja como for, a questão é: O que teria levado Pio IX a propor um dogma tão ousado assim? Parece que as razões do Papa eram mais políticas que religiosas. Vejamos alguns motivos que o levaram a propor uma doutrina sem precedentes na história da igreja:

Um dos motivos para o estabelecimento definitivo do dogma foi para combater o "galicanismo"[4]. Essa teoria já havia assombrado o pontificado de Inocêncio XI.
O contexto da época era propício às aspirações de Pio IX. Ele estava assistindo em seu pontificado a queda do poder temporal que tanto ardentemente defendia.

Os domínios papais começaram a perder para a Itália a Romanha (1859), a região da Úmbria, Marcas (1860) e finalmente Roma (1870). A situação não era nada fácil. O Papa agora estava restrito ao Estado do Vaticano e a igreja romana não era mais a senhora de mão-de-ferro da Europa. Sem falar é claro dos fortes conflitos doutrinários que dividiam os teólogos de escolas opostas e as novas idéias seculares que emergiam - as quais o Papa condenou como "erros modernos".

[u]Já que a igreja, considerada infalível, estava experimentando sua derrocada, a solução então era consolidar o resto do poder que ainda existia nas mãos de um agente único - o Papa - o qual mais que depressa convocou um Concílio.

Nos bastidores do Concílio

Vaticano I é estereotipado como um concílio de "cartas marcadas". Antes mesmo dos debates começarem tudo já havia sido arranjado para a doutrina da "infalibilidade" ser aceita. Durante o tempo transcorrido (1869-1870) as reuniões foram marcadas por violentas controvérsias até que os conciliares se dividiram em dois grupos: os antiinfalibilistas (que não apoiavam o dogma) e os infalibilistas (que apoiavam o dogma), liderado pela famigerada ordem dos Jesuítas.
Mas mesmo entre estes últimos havia sérias divergências quanto aos limites e natureza desta infalibilidade.
Enquanto isso a mídia controlada pelo Papa e os jesuítas, tentava passar uma imagem de unidade, apontando que em breve a aclamação do dogma se faria por unanimidade.
A pressão dos infalibilistas pesou na votação e o tema foi adiantado.

Muitas alterações foram feitas durante o Concílio de modo a favorecer esse grupo ultramontanista. [5] A esta altura a corrente favorável e intransigente propôs que o grupo contrário ao dogma fossem excluídos como hereges. Dentre essas alterações devemos destacar aqui o fato de que havia sido limitada a liberdade de expressão a ponto de cassar a palavra daqueles que se alongassem no debate como fizeram com Strossmayer.

Finalmente depois de muitas contradições, ameaças, intrigas e pressões do partido infalibilista, , foi definido o famigerado dogma da seguinte maneira:

"...definimos como dogma divinamente revelado que o Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, isto é, quando, no desempenho do ministério de pastor e doutor de todos os cristãos, define com sua suprema autoridade apostólica alguma doutrina referente à fé e à moral para toda a Igreja, em virtude da assistência divina prometida a ele na pessoa de São Pedro, goza daquela infalibilidade com a qual Cristo quis munir a sua Igreja quando define alguma doutrina sobre a fé e a moral; e que, portanto, tais declarações do Romano Pontífice são por si mesmas, e não apenas em virtude do consenso da Igreja, irreformáveis. Se, porém, alguém ousar contrariar esta nossa definição, o que Deus não permita, - seja excomungado" [Concílio Vaticano I, "Primeira Constituição dogmática sobre a Igreja de Cristo" - sessão IV, cap. IV (18-7-1870)]

E foi assim que a 18 de julho de 1870 o Papa se tornou infalível!

Os critérios da infalibilidade

Muitos pensam que qualquer pronunciamento do Papa é automaticamente infalível. Não é bem assim. Os teólogos católicos tiveram o cuidado de cercar cuidadosamente com alguns critérios o uso desta prerrogativa. Elas são tiradas do próprio documento transcrito acima:
Primeiramente, o papa só é infalível quando se pronuncia "ex-cathedra", isto é, usando os poderes da cadeira de Pedro como Pastor e doutor da igreja, isto define o cargo de ação do dogma.
Por sua vez o objeto desta infalibilidade está restrito tão somente a temas concernente à fé e moral.
Outrossim, que o sumo pontífice intencione pronunciar sentença definitiva sobre o assunto focalizado, decidindo o que é certo e condenando com um anátema quem se posicione contra.
E por último que ele queira ensinar a igreja inteira.

(...)
Dizem os teólogos católicos que este poder foi exercido poucas vezes, apenas doze, durante todo o pontificado dos papas.
Todavia, é gritante a fragilidade deste critério. Este dispositivo foi criado logicamente, para proteger o dogma de suas implicações lógicas, de um impacto direto que ele poderia causar, se fosse aplicado, na prática, na vida de muitos papas ao longo destes séculos.


Os alegados fundamentos dessa doutrina

Analisando as proposições da sessão IV do "Pastor Aeternus", fica patente que este dogma é extraído de outras duas doutrinas a saber: o primado de Pedro e a sucessão apostólica. Primeiro era necessário transforma Pedro em chefe da igreja cristã universal e depois coroa-lo com a infalibilidade. Assim a última engrenagem faltante era colocar os papas na linha de sucessão do apóstolo fazendo-os infalíveis.
Além das questões neotestamentarias, os católicos apelam para a história da igreja, reivindicando a supremacia da igreja de Roma sobre as demais e o apelo que muitas igrejas faziam aos papas em questões de fé e doutrinas.

As passagens amiúde citadas são: "o poder de ligar e desligar" (Mateus 16.19), "o poder de apascentar o rebanho" (João 21.15-17) e "o poder de ensinar" (Lucas 22.31,32). Em todas elas os teólogos católicos dizem estar implícita a infalibilidade.

Objeções à infalibilidade

Dado ao pouco espaço que temos neste artigo, impossível refutar de modo completo tal doutrina. Por isso teceremos alguns comentários e refutações em suas principais bases. O dogma peca sob diversos pontos: Primeiro, quanto às provas bíblicas, não resiste a uma hermenêutica mais cuidadosa. Segundo, carece de apoio histórico consistente e por último, de todos os pontos de vistas lógico, é desnecessário.

1º - Carece de apoio unânime: De início ressalta-se que a palavra "infalibilidade" está ausente tanto na literatura cristã primitiva como na Bíblia.

Apesar de Pio IX dizer que ela "foi sempre admitida pela igreja católica", os anais da história mostram factos totalmente opostos a isto e provam que na verdade, ela nunca existiu na pessoa de um líder eclesiástico.

Quando o embrião desta funesta doutrina começou a ser desenvolvido na idade média, não faltaram adversários que a combatessem ferozmente.[6] Muitos papas como Inocêncio III, Clemente IV, Gregório XI, Adriano VI, Paulo IV - rejeitaram a doutrina da infalibilidade papal!

As igrejas da França e da Gália sempre se opuseram a ela, reafirmando a independência para com a igreja romana. A elas seguiram-se depois as igrejas inglesas e irlandesas. No Concílio Vaticano I, líderes católicos gabaritados da envergadura do teólogo e historiador alemão Ignaz von Döllinger (principal adversário e líder da oposição a essa doutrina), Schwarzemberg, Maret, Rauscher, Simor, Dupanloup, Hefele, Ketteler, Acton, Strossmayer formavam a frente de oposição quanto ao novo dogma. Principalmente Döllinger e Maret ambos, respeitados estudiosos eclesiásticos sabiam mais do que todos que pela história da igreja o dogma era indefensável. Os livros de Döllinger e o discurso eloqüente de Strossmayer no Concílio atestam este fato. Depois disto, muitos não só abandonaram o Concílio antes da votação, como também a própria igreja romana formando a igreja dos "Velhos Católicos".

2º - Carece de apoio histórico: A alegação de que algumas igrejas apelavam para Roma em algumas decisões não é prova de que o bispo romano fosse infalível. Outras sés episcopais receberam a mesma honra. Podemos citar a igreja de Alexandria resolvendo questões de disciplinas nas igrejas espanholas, além de sua jurisdição. Era comum as igrejas primitivas recorrerem umas às outras para estabelecer decisões em questões polêmicas. Contudo, muitas vezes as igrejas não admitiram a intromissão de Roma em assuntos de suas jurisdições como no caso das igrejas Africanas. Nota-se ainda que as apelações eram feitas à igreja e não ao papa como infalível.
Nos primeiros dez séculos de Cristianismo nenhum dos pais da igreja ou algum Concílio ecumênico jamais se posicionou a favor da idéia da infalibilidade residir na pessoa do bispo romano. É vão o malabarismo exegético praticado pelos romanistas nesse sentido. Apesar de quererem reescrever a história em causa própria, os fatos são gritantes contra esse dogma.

Nenhum dos primeiros concílios ecumênicos foram convocados pelos papas e nenhuma sentença importante por parte deles foi emitida como infalível por estes concílios.

As principais decisões dogmáticas do cristianismo foram tomadas pelos Concílios e não pelos papas. Na verdade, muitos papas estavam sujeitos aos Concílios.

Não obstante, apela-se para a frase de Agostinho "roma locuta , causa finita est !", isto é, Roma falou, está encerrada a questão. Todavia, quando Agostinho disse isso a respeito da opinião do Papa contra Pelágio (seu adversário), esta questão já havia sido decidida por dois Concílios. Agostinho era da opinião de que só o julgamento de Roma não era definitivo se não tivesse o assentimento de um concilium plenarium. Isto ele deixou claro na questão do batismo dos hereges, no qual foi contra a decisão de Estevão e a favor dos Concílios africanos.

Não menos controvertida é a frase de Ireneu apelando para a sé romana fazendo menção de sua "importantíssima primazia". Mas Ireneu não apelara para o papa de Roma , mas para a igreja UNIVERSAL como um todo, ele apenas escolheu a romana por ser a mais conhecida, pois ficava na capital do império. Nada diz Ireneu sobre uma suposta infalibilidade papal. Isto estava com certeza, fora de cogitação.


3º - Carece de apóio bíblico: Os argumentos freqüentemente empregados pelos católicos para substanciar biblicamente a infalibilidade são espúrios. Se não vejamos:

Mateus 16.19 - Além de reivindicarem uma suposta jurisdição de Pedro sobre as demais igrejas, alegam que ele promete a infalibilidade pelo simbolismo das chaves. Contudo, a interpretação de que Pedro é a "Pedra", além de não provar nenhuma supremacia de Pedro, não mostra também que seus supostos sucessores tivessem a primazia sobre os demais. Além do mais, de todos os pais da igreja poucos foram os que interpretaram que Pedro fosse de fato a Pedra. Outrossim, o simbolismo das chaves foi dado não somente a Pedro, mas a todos os apóstolos (18.18). Se os apologistas católicos querem ver alguma infalibilidade neste trecho terão que estende-la também aos outros. Ademais, o poder das chaves era exercido apenas na evangelização e não na jurisdição. O que de fato Pedro e os demais exerceram de modo eficaz. Nada de infalibilidade.

João 21.15-17 e Lucas 22.31,32 - A prerrogativa dada a Pedro de "apascentar seus irmãos", não era privilégio somente de Pedro. Outros como Paulo disseram a mesma coisa (At. 14:22 - 15:32,41). Este e o próprio Pedro admitiam que isto não era exclusividade suas (Atos 20.28 - I Pedro 5.1,2). Com certeza Pedro lembrando-se das palavras do mestre em Lucas 22.24-26 (cf. Mat. 20.25-27), soube aconselhar o rebanho tempos depois afim de que ninguém exercesse a primazia sobre as igrejas I Pedro 5.1-3. A simples tarefa de apascentar e confirma não traz inerentemente nenhum mérito de infalibilidade, pois Jesus já havia rogado por eles todos (João 17.11,12).

Conclusão

O cuidado em proteger essa doutrina com subtilezas de termos cuidadosamente arranjados, encontra sua razão na história desastrosa do papado durante todos estes séculos. Poderíamos falar extensamente de papas condenados como hereges tais como Honório, Libério, Hildebrando. Ora, se ensinaram heresias está claro que não eram infalíveis. Houve papas que anularam os decretos de outros, tido como dogmáticos.

E o que dizer de vários papas tidos ao mesmo tempo como legítimos?[7]

Sem falar na vida imoral que muitos deles levavam. Seria correto papas imorais não errarem em questões morais? Seriam estes também infalíveis? Claro que não!

Isto posto, a infalibilidade foi um estratagema que não deu certo, antes aumentou mais um erro no bojo dogmático do catolicismo. Ela não só perverte a doutrina cristã como contraria os fatos da história. Definitivamente o Papa não é infalível, isso cabe somente a Deus e a sua Palavra - a Bíblia. "


Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:15

Esse pronunciamento também só tem valor na essencia daquilo que é proclamado.
Por exemplo a existencia de anjos nunca foi proclamada como um dogma de fé embora esteja incluida nalgumas proclamações dogmaticas de dogmas de fé. Quando proclamaram que tudo o que Deus tinham sido feito, mundo visivel e invisivel, tinha sido feito bom os anjos estavam referidos para explicitar que a possivel existencia de demonios maus não era devido à criação directa por Deus mas sim a uma livre decisão destes à rebelia da vontade divina. Neste caso a existencia de anjos embora afirmada pela proclamação não é a essencia desta proclamação e portanto nunca existiu uma proclamação dogmatica sobre a existencia destes (o que não quer dizer que não venha um dia a ser feita).

Creio que o papa não tem esse poder apenas por iniciativa propria mas confirmando um debate previamente existente entre os bispos. Pedro confirma os apostolos na fé, não tem poder para começar a efabular fantasias não debatidas entre estes.

Miguel, teria razão em ter dificuldade em engolir a infabilidade papal (não sei como meteu os bispos ao barulho no caso) se esta fosse o disparate que disse ser, mas não é.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:18

Obrigado CP por disponibilizares este texto...

Contudo, continuo a pensar que existem assuntos na Igreja que mais vale brincar do que discuti-los.... ;o)

Um abraço

Miguel Dias

ps- podias ter usado esse texto para abrir um tópico novo: a infalibilidade do Vaticano!! ;o)

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:21

POis, amigo, tens razão... Há certos tems que o melhor mesmo é sorrir...

Como diz alguém que conheço, a propósito da infalibilidade alheia:

"Eu só confio é em mim... E não é todos os dias..."

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:33

Conclusão

... Poderíamos falar extensamente de papas condenados como hereges tais como Honório, Libério, Hildebrando. Ora, se ensinaram heresias está claro que não eram infalíveis. Houve papas que anularam os decretos de outros, tido como dogmáticos.


Este racicionio está disparatado. Ninguém tem poder para condenar um papa como herege. Relembro que só a essencia das proclamações é tida como dogmaticamente infalivel.

Lembrar a vida imoral para uma questão destas é um disparate que mostra que o seu autor tem uma profunda má vontade. Não sei aonde foi pescar esse texto mas ele é extramamente tendencioso e contem algumas falsidades.

O que não está bem definido é o papel dos outros bispos em todo o governo da Igreja, é aliás aqui que se centra o grande debate ecumenico com os ortodoxos.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:35

POderas talvez tentar demosntrar as falsidades a que a aludes?


Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:49

Caro amigo Camilo

você é demais...

Mas por um lado, é por isso que eu gosto de falar com você... Você não desiste das suas ideias e opiniões, e defende-as com todas as suas forças, o que faz de si uma pessoa coerente.

Um abraço

Miguel Dias

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:49

[www.cacp.org.br]

[www.cacp.org.br]

interessante, ainda agora criticou as igrejas pentecostais e agora para atacar a infabilidade papal vai buscar um texto a uma pagina criada por uma dessas seitas pentecostais.

O termo seita é aplicado propositadamente, essas seitas rejeitam todo e qualquer ecumenismo, acham que fora dos seus grupos evangelicos ou pentecostais (no brasil quase todos os evangelicos são pentecostais) não há salvação.

Essa pagina tem varios relatos de sucessos da IURD. A IURD que tem sido acusada até de trafico de droga não hesita perante mentiritas menores.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 14:53

Atenção Camilo!

A IURD não é flor que se cheire... mas olhe que não devemos atirar pedras aos telhados de vidro dos outros, quando o nosso também é de vidro...

Lembro-lhe assim ao de leve o escandalo Fiat-Vaticano... já se esqueceu...? não foi à muitos anos...

Um abraço

Miguel Dias

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 15:05

[www.cacp.org.br]

[www.cacp.org.br]

interessante, ainda agora criticou as igrejas pentecostais e agora para atacar a infabilidade papal vai buscar um texto a uma pagina criada por uma dessas seitas pentecostais.

O termo seita é aplicado propositadamente, essas seitas rejeitam todo e qualquer ecumenismo, acham que fora dos seus grupos evangelicos ou pentecostais (no brasil quase todos os evangelicos são pentecostais) não há salvação.

Essa pagina tem varios relatos de sucessos da IURD. A IURD que tem sido acusada até de trafico de droga não hesita perante mentiras deste ou doutro tipo.

Outras paginas desse site:

[www.cacp.org.br]

Controle da mente nas escolas dos EUA (critica ao lacismo das escolas americanas)


[www.cacp.org.br]

IURD vence batalha judicial Estrelas de Hollywood e a Fé Dilemas da Fé


[www.cacp.org.br]

O islã vai explodir no rosto do Ocidente", alerta Raphael Israeli, professor de Política do Oriente Médio e Islamismo na Universidade de Jerusalém...


São fundamentalistas:
[www.cacp.org.br]

Cremos ser ela a verdadeira, inspirada, infalível e única Palavra de Deus, composta pelo Velho e Novo Testamentos, pelos quais devemos nos reger; sendo também a nossa única regra de fé e prática. Cremos de igual sorte na inerrância da mesma, em quaisquer áreas em que porventura venha se expressar.

E ainda:

[www.cacp.org.br]

Padres largam a batina e se convertem ao Deus vivo. (linguagem mais sectaria não há)


Contém outras perolas como esta critica disparatada ao evolucionismo:

[www.cacp.org.br]

Porque dizemos que a teoria da evolução conduz ao ateísmo?

Que tem esta brilhante conclusão:
Muitos dos problemas que hoje nos afligem são, em grande parte, a consequência de uma sociedade inteiramente impregnada da filosofia evolucionista, onde cada geração aprende, desde os primeiros anos de infância, ser o milagre da vida um mero produto do acaso, o Criador apenas um mito e a evolução a única realidade.


Homofobicos:

[www.cacp.org.br]

TESTEMUNHO DE JOÃO LUIZ SANTOLIN

ex-homossexual

Ninguém pode negar que nesse fim de século o mundo tem vivido uma conspiração universal a favor do homossexualismo.






Acha que a sua fonte é uma boa fonte?

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 15:07

Miguel, nunca ouvi falar de nenhum escandalo fiat-vaticano, sei que a igreja tem defeitos mas comparar a IURD com a igreja catolica só pode ser uma anedota de mau gosto.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 15:17

Sim Camilo... comparo a IURD ao Vaticano. Não seja tão inocente. Já que é tão bom a investigar, investigue por si. Investigue os escandalos financeiros e bancários do Vaticano, que envolvem a máfia, a fiat (empresa do Vaticano), etc... Pode começar por investigar a partir de 1980, deixando o resto para trás...

Camilo temos de ser objectivos. Não podemos só ver os defeitos dos outros, mas também os nossos, ou seja, do Vaticano. Temos de ser honestos.

Um abraço


Miguel Dias

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 15:23

no seu caso já não é a primeira vez que faz acusações infundadas.
temos de ser honestos mas também não devemos ir atrás de teorias da conspiração malevolas. Um filho não acredita facilmente quando lhe dizem mal da mãe. Você parece acreditar em tudo o que dizem de mal da Igreja mesmo que não esteja devidamente provado nem sequer fundamentado. É mais rapido a condenar a igreja que os tribunais laicos.

Prefiro errar pensando bem de quem fez mal do que errar, como já você fez, pensando mal de quem fez bem.

Continuo sem saber o que é fiat além de uma empresa de automoveis.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 15:44

«temos de ser honestos mas também não devemos ir atrás de teorias da conspiração malevolas. Um filho não acredita facilmente quando lhe dizem mal da mãe. Você parece acreditar em tudo o que dizem de mal da Igreja mesmo que não esteja devidamente provado nem sequer fundamentado. É mais rapido a condenar a igreja que os tribunais laicos.» (citação)

Camilo já que gosta tanto de links pode ler este: http://www.elpais.es/comunes/2005/papa/quien_06.html

que é de um conceituado jornal espanhol, e não de nenhum pasquim ou pagina da net obscura.

«Os negócios do Banco Ambrosiano sempre foram cercados de polêmica. A instituição financiava, entre outras coisas, o regime do ditador nicaragüense Anastásio Somoza. O nome da instituição ficou conhecido mundialmente quando, em abril de 1992, o banqueiro Roberto Calvi, foi encontrado enforcado sob uma ponte, em Londres.»


Cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver....

Um abraço

Miguel Dias

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 15:49

e já agora Camilo, a Igreja não é minha mãe, e não tenho nenhum tipo de ligação com o Vaticano.

É a sua opinião, eu respeito-a, mas tenho a minha formada e esclarecida.

Um abraço

Miguel Dias

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 16:47

Seria mesmo um milagre a mensagem do Evangelho não ter sido deturpada e a Tradição mantida , se o Espírito Santo não esteve presente na Igreja.
vejamos o que realmente é INFALIBILIDADE :
1) INFALIBILIDADE NÃO É IMPECABILIDADE- pode haver pecado entre os membros da Igreja, embora a revelia da Igreja; esta carrega as faltas de seus filhos, embora seja, a Esposa sem macha nem ruga, santa e irrepreensível( Ef 5,27)- È Santa pois sua "Cabeça " é o próprio Cristo .
2)INFALIBILIDADE É A ASSISTÊNCIA QUE JESUS CRISTO, mediante o ESPÍRITO SANTO, garante á sua Igreja, a fim de que, ao ensinar EX cathedra ( em caráter DEFINITÓRIO), proposições de Fé e Moral, NÃO COMETA ERRO DOUTRINÁRIO.
Com efeito; houve e haverá, na história da Igreja, situações de controversia, em que duas ou mais sentenças se defrontem a respeito de um artigo de fé; ora é necessário que o magistério da Igreja esteja habilitado, em tais circunstãncias, a intervir de maneira segura, a fim de evitar depurpação do PATRIMÕNIO DE FÉ.
3)
Vê-se pois, que:
- a infalibilidade não se estende a assuntos de ordem científica, para quais a Igreja não goza de competência especial.
- A infalibilidade se exerce apenas nas definições obrigatórias.

O magistério da Igreja se exprime por diversos orgãos:
1) magistério ordinário- bispos quando ensinam unanimente sem pronunciamento solene.
2) magistério extraordinário - bispos em Concílio Ecumênicoem união com o Papa
3) O Sumo Pontífice quando se pronuncia ex cathedra.
S. Agostinho : " eu não acreditaria nos Evengelhos se não me movesse a isso a autoridade da Igreja Católica" ( Contra ep.Manichaei5,6)

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 19:53

Camilo:

Repito a pergunta:

Pode especificar, no texto que postei, quais as incorrecções???


Não basta criticar a fonte.


Convido-o a criticar o conteúdo. e a apresentar argumentos contrários.


Crhis:

Quando o Vaticano decreta ex- catedra que não se pode usar preservativo ( uma regra morla) e que só os métododo pseudo naturais são legítimos, está ou não a pronunciar-se infalivelmente?

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 22:14

olhe por exemplo, sobre o concilio vaticano I o que encontrei depois de pesquisar na net.

O tal Döllinger nunca esteve no concilio, o famoso discurso de Strossmayer no Concílio é uma fraude de um ex-monge apostata, José Agustín de Escudero.

Diz que muitos padres abandonaram o concilio antes da votação, nas sessões estiveram normalmente cerca de 600 a 700 bispos. Na votação da infabilidade estiveram presentes 535 dos quais 533 votaram a favor e 2 contra, 88 (14 %) não participaram na votação. A mim parece-me que uma votação favoravel de 86 % dos total e 99,5% dos votos expressos é uma votação esmagadoramente favoravel.

[www.iglesiaortodoxa.org.ar]

(escolhi prepositadamente um site ortodoxo)

Diz que o concilio tinha as cartas marcadas e foi convocado com o proposito de declarar a infabilidade papal o que contradiz aquilo que já li em livros de historia e o que vem aqui pormenorizadamente explicado:

[www.enciclopediacatolica.com]

[www.enciclopediacatolica.com]

Por falar nisso este site parece-me interessante.

E podia continuar por aí adiante mas tenho mais que fazer

Em suma a fonte é tudo menos credivel (um site pentecostal que me parece dominado pela IURD), as varias mentiras detectadas neste e noutros textos do site não me permitem acreditar em nada do que ali vem escrito (mesmo que haja uma verdade aqui e ali como sabe-lo no meio de tantas mentiras?)

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Luis Gonzaga (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 23:03

Caro Miguel Dias.

Dizes «Sim [...] comparo a IURD ao Vaticano» e queria-te perguntar ao que (ou quem) te referes quando dizes o "Vaticano"? Estás a referir-te a meia dúzia de quilómetros quadrados na cidade de Roma que dão o nome de Vaticano? Estarás-te a referir ao Papa e à Cúria Romana? Ou será apenas ao administrador do banco do Vaticano? Não sei.

Sei apenas que ao comparares todo o Vaticano com a IURD despertaste-me a curiosidade em saber o que ambos terão em comum. Sinceramente, não consigo ver.

Há uns anos atrás li umas notícias que sugeriam umas ligações estranhas e pouco transparentes entre o banco do Vaticano e outras instituições ou organizações (as tais teorias da conspiração). Falava-se de um suposto padre ou bispo que poderia estar envolvido em actividades menos lícitas. Ao que sei, nunca conseguiram provar nada.

Existem sempre o perigo quando se discutem estas questões publicamente, como o fazemos aqui, da generalização e da suspeição. É um perigo que temos de estar atentos para não cairmos nele. Não é a primeira vez que acontece. Infelizmente não será a última.

Talvez exista um padre (ou bispo) culpado de actividades ilícitas (não o estou a afirmar nem a negar - apenas a considerar a hipótese), e logo se envolve todo o Vaticano, não vá alguém ficar de fora!?!

Luís Gonzaga

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 23:38

Esse artigo apenas diz que o banco ambrosiano, banco privado cuja ligação à igreja era o IOR (banco do vaticano) ser um dos acionistas, pode ter estado envolvido nalguns crimes.

Tanto quanto saiba não estão provados os crimes do ambrosiano embora existam indicios crediveis, muito menos está provado que o arcebispo responsavel pelo IOR tenha tido alguma cumplicidade nesses eventuais crimes, tenho tido conhecimentos ou apenas tenha sido negligente nessa eventual ligação acionista e muito menos está provado que o tenha feito com conhecimento e aprovação dos restantes membros da curia e principalmente do papa João Paulo II.

Se não vê a igreja como mãe mas se julga cristão então deve ao menos ver os outros cristãos, inclusive o clero, como seus irmãos. E um irmão não julga e condena com tamanha ligeireza e severidade outro irmão. E que um irmão diga que nada tem a ver com outro é triste.

Quanto à IURD. Bem se o el pais é um jornal credivel tambem o expresso tem alguma credibilidade. Eis uma coisa que o expresso publicou e anda por aí copiada na net:

[primeirasedicoes.expresso.clix.pt]

Armas e droga na IURD

JOÃO Coelho, ex-pastor da IURD em Lisboa, acusa esta igreja de se dedicar à falsificação de moeda, tráfico de armas, tráfico de diamantes, lavagem de dinheiro e prostituição. Segundo o ex-pastor, os lucros eram depois «escoados através de empresas de 'off-shore' que são propriedade da igreja». Coelho confessa que o seu primeiro trabalho clandestino na Igreja Universal do Reino de Deus foi a aplicação de uma verba de 10 milhões de dólares em armas, «para receber de lucro 25 milhões, mais o capital investido». Esse negócio foi realizado em França, tendo o encontro com um intermediário francês tido lugar no Hotel Concorde Lafayette, em Paris.


Para quem não conseguir ler nesse link tem aqui uma copia:

[www.dantas.com]

como pode ver as suspeitas que pairam sobre a IURD são de uma gravidade completamente diferente.

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