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Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 26 de October de 2005 18:51

"perseverança e obstinação reforçam-se mutuamente. E uma e outra implicam grande energia"

Pois era a isso mesmo que eu me referia.... e não, não se trata de qualquer suspeita ( palavra bastante despropositada neste contexto) mas de puro common sense....

Grande energia têm estes moribundos de hoje em dia para perseverarem afanosa e obstinadamente em condutas pecaminosas, mesmo com os "pés para a cova" (perdoem-me a linguagem...)

Não me parece que a listagem pecaminosa abstracta da Ana seja uma regra a aplicar.... ( sobretudo em relação ao sexo antes do casamento lol)

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 26 de October de 2005 19:11

Cara catolicapraticante:

Tive o cuidado de colocar a palavra «suspeita» entre aspas... As aspas servem muitas vezes para dar sentidos figurados ou outros matizes que vão para além da imediata denotação... Cfr. Livro de Estilo do «Público», no verbete «aspas», ou qualquer boa gramática.

Alef

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 26 de October de 2005 19:18

A tua utilização descontextualizada da palavra suspeita , com ou sem aspas, pode conduzir a uma certa suspeição face ao interlocutor com o qual dialogas...

O que não tem qualquer sentido face ao diálogo sobre a Unção.


Re: Unção dos doentes
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 27 de October de 2005 23:20

CAtólica
A consequência de não ter a Graça Santificante que recuperamos no Batismo em Cristo é
não poder viver eternamente na Luz da Glória. vulgarmente chamado de Céu!
A luz da glória perdemos com o pecado original ..... a tal visão beatífica de Deus, o consórcio divino ....Esclarecido ???
BJs
Chris

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 00:23

não percebi nd....


Re: Unção dos doentes
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 17:22

Ok, católica ...
vamos por etapas , mesmo que não seja útil , e fazer parte de conteúdo do 1º ano da catequese. Se há confusão na mente, e me for permitido , tentarei esclarecer:

Existe além da ordem natural que constitiu cada criatura na sua estrutura nativa, uma ordem sobrenatural.

Na criação Deus elevou os homens e anjos a uma ordem sobre a natureza intrínseca destes seres.
Essa ordem de coisas que ultrapassavam as exigências da natureza humana
é também chamada " justiça ou santidade original".

Deu-nos gratuitamente um dom de "conhecê-lo e conviver " com Ele, de participar do consórcio de sua vida divina .( Graça santificante), adaptando-nos ao conhecimento e ao amor do próprio Deus( sem tornar a alma humana parcela de Deus)!

Um novo modo de presença de Deus ás criaturas intelectivas, só estas podem comungar com esse amor .

Após o pecado das origens ,a humanidade perdeu esse dom que nos faz Amigos de Deus.
Nascemos sem essa graça. Pois o pecado originante " dos primeirso pais" se transmite por geração.

Nascemos com o pecado originado, que nada mas é que A FALTA DA GRAÇA SANTIFICANTE, A AUSÊNCIA do dons originais ( graça santificante e dons preternaturais).

O que a geração não dá, isto é a graça santificante, o segundo Adão , Jesus Cristo, readiquiriu a filiação divina para o gênero humano e a comunica perante o Batismo no qual
o Espírito Santo entra na alma e renova, cristifica ou diviniza o cristão( graça incriada) desse momento em diante passa a haver no cristão algo de novo, a graça santificante.
Somos salvos em esperança, e não de modo mágico, devemos ter uma vida mortal digna da nossa vocação.

Se morremos sem o Batismo , não poderemos participar desta comum -união com Deus ( luz da glória).
Um bebê não tem pecados, o Batismo lhe restaura na alma o que ficou faltando para na vida eterna poder participar da vida do próprio Deus.
Por isso o leigo pode numa urgência batizar esta criança, pois não há atos concretos maus praticados por esse bebê para perdoar.

Um adulto doente, idoso ou até morimbundo, tem acúmulos de pecados , e
sendo o perdão dos pecados UMA DAS consequências do sacramento da unção dos enfermos, só um sacerdote pode transmití-lo. Se um leigo transmitir esse sacramento os pecados não seriam perdoados.
Deve sim um adulto manter o hábito da confissão para não morrer sem a graça Santificante...e estar com a consciência reta e verídica e seus atos de acordo com ela.
Se adoecer e precisar de conforto , aí sim , a unção dos enfermos lhe ajuda, por isso
não chamamos mais Extrema Unção, pois a pessoa tem toda uma vida para se arrepender
e pedir perdão no sacramento da confissão, mas ás vezes isso não ocorre, né?Daí a necessidade do sacerdote, único com poder de "ligar e desligar".

Chris




Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 28 de October de 2005 17:59

Chris

poderias explicar esta frase: «Daí a necessidade do sacerdote, único com poder de "ligar e desligar"»


Um abraço

Miguel Dias

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 29 de October de 2005 20:30

Ora Miguel, só quem recebeu a "ordem " pode perdoar os pecados em nome de nosso Senhor. Daí a necessidade da confissão ao sacerdote.
Não entendi sua pergunta ?
Quem além deles que receberam a sucessão Apostólica pode perdoar pecados em nome de Jesus?
chris

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 29 de October de 2005 23:41

Ta´bom Miguel, já percebi que te incomoda o uso inadequado da expressão ligar e desligar.
Vamos lá :
MT 16,18s-
" tu és Pedra ....Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e o que ligares na terra, será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado nos céus".

Chaves...A entrega das chaves significa a entrega de poderes.IS 22,20-22;Ap 3,7.
Pedro será plenipotenciário, como Eliaquim o fora, conforme Is 22,20-22;36,2.22;37,2.
Ligar e desligar eram expressões da linguagem jurídica dos rabinos. Significavam " proibir" ( ligar) e " permitir" ( desligar)ou, mais precisamente , " declarar verídico ou lícito".

retirado de:
Escola " Master Ecclesiae"
Dom Estevão Bettencourt
-)
chris

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 30 de October de 2005 13:06

Chris

como já te disse, eu respeito todas as opiniões, mesmo que nem sempre concorde com elas.

Um abraço

Miguel Dias

Re: Unção dos doentes
Escrito por: (IP registado)
Data: 30 de October de 2005 14:45

Chris (e estendo esta pergunta a todas as outras pessoas), não pondo em causa o que dizes, ocorre-me uma dúvida: o que acontece quando um sacerdote ou a Igreja se enganam e ligam ou desligam nos casos errados?



Editado 1 vezes. Última edição em 30/10/2005 14:46 por Zé.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 30 de October de 2005 17:36

UM Curto-circuito.....

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 30 de October de 2005 20:27

Segundo a promessa do Senhor de estar até o fim dos tempos com sua Igreja e
consequentemente á presença do Espírito Santo , o Papa e os Bispos quando reunido com o Papa , excátedra, possuem a infalibidade em assuntos de FÉ E MORAL .
Sendo assim quando se pronunciam apenas em FÉ E MORAL, estando " inspirados"
pelo Espírito Santo , não podem errar. Jesus assim quis para que o patrimônio de fé não se adulterasse com o passar dos anos, pois Ele sabia que a fase de crescimento desse Reino seria longa...
Esperamos ansiosos a colheita , eh, eh, eh . MARANATHA.
chris

Re: Unção dos doentes
Escrito por: (IP registado)
Data: 30 de October de 2005 22:13

Mas Chris, que eu saiba (estou enganado? se sim, corrige-me, por favor), a infalibilidade apenas tem a ver com os dogmas. O que pergunto é nos outros casos. Não haverá alguma subjectividade?

Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 13:10

A infalibilidade e todo o esquema montado à sua volta, simplesmente serviu para que se parasse de questionar os bispos, cardeais, papas e afins, que assim deixam de ser como os outros homens e, assim sendo, não erram!

Se se lembrarem foi aqui que o Cavaco Silva foi buscar a sua inspiração quando disse: «Eu raramente tenho dúvidas e nunca me engano...»

;o)


Um abraço

Miguel Dias

(ps- é um assunto que pode ser desenvolvido mais profundamente, mas existem coisas na Igreja que só mesmo brincando é que as podemos engulir....)

Re: Unção dos doentes
Escrito por: camilo (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 13:21

Miguel, o dogma da infabilidade não diz nada disso. Não entendeu minimamente o dogma da infabilidade.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 13:35

Claro que é precisamente o que o Miguel disse que era.......
Aliás, o dogma infalibilidade foi inventado num contexto sociopolítico muito concreto.... Precisamente quando o papado perdeu quase tdoa a sua imensa influência política, económica e militar...
Restava-lhe salvaguardar até ao limite um outro tipo de poder...
E assim nasceu o falível dogma da infalibilidade papal...

Que, apesar de ser proclamado infalível, há-de ser ser considerado uma falsidade, mais século, menos século. (( este dogma lembra-me sempre a história do "rei vai nu"...)

Porque a verdade acaba por prevalecer contra a falsidade.. Nunca falha...

Re: Unção dos doentes
Escrito por: catolicapraticante (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 13:55


Re: Unção dos doentes
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 13:58

Então se calhar o Camilo quer-me explicar...?

(mas lembre-se de tudo o que eu escrevi.... «é um assunto que pode ser desenvolvido mais profundamente, mas existem coisas na Igreja que só mesmo brincando é que as podemos engulir....» - citação )

Um abraço

Miguel Dias



Editado 1 vezes. Última edição em 31/10/2005 14:00 por Miguel D.

Re: Unção dos doentes
Escrito por: (IP registado)
Data: 31 de October de 2005 13:59

Tirado da wikipédia.

Citação:
O Papa dispõe, para os católicos, de autoridade religiosa em matéria de fé. É igualmente quem aprova e preside às cerimónias de beatificação ou canonização, e à nomeação de Cardeais. O Concílio do Vaticano I de 1869-1870 definiu o dogma da "Infalibilidade Papal", pelo qual pronunciamentos solenes ("ex-catedra") do Papa a respeito da fé e da moral não apresentam possibilidade de erro. Desde que foi estabelecida, a infalibilidade papal só foi usada uma vez, pelo Papa Pio XII, nos anos 50.

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