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Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: tony (IP registado)
Data: 01 de November de 2005 00:13

“Piolhinha”

“tony” é diminutivo de Antonieta e é usado por alguns amigos mais chegados.

Ex: “…São coisas à tony” ehehehhe


mudando de assunto:

Achas que o Amor tem poder próprio?
Isto é, se para ti o Amor é ou não capaz de produzir efeitos?

Pensa em vários exemplos que conheces: Amor de mãe, de pai, entre irmãos, de namorados.

Pensa nisto e depois responde-me

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 04 de November de 2005 19:17


Piolha perguntou:
não seria na realidad Jesus um charlatão??

Gostumo bater na tecla da humanidade de nosso Amado.Pois meditando na sua fase de homem servidor podemos nos identificar melhor com o caminho que nos cabe na terra.
Porém Jesus , 2º pessoa da Trindade , também foi revelado durante essa fase de homem servidor:

Mt 16,13-20 - " Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo!...- Feliz és tu Simão.., porque não foram a carne e o sangue que lo revelaram .."
Mt 11,27 : Só o Pai conhece o Filho, só o Filho conhece e revela o Pai.
Mt 26,63s :Jesus morre por ter blasfemado.
Mt 5,21-48 ; Jesus se póe no plano do próprio Deus( " Javé assim falou...Eu, porém, vos digo:...")
Mt 25,31-46: o comportamento dos homens em relação á Jesus é decisivo para a salvação de cada qual.
Mt 9,2-7: Jesus perdoa pecados, como só Deus os pode perdoar. E,para mostrar que tem o poder de fazer como Deus, cura o paralítico.
Mc 2,27 : o sábado é o dia do Senhor. E Jesus é o senhor do dia do Senhor.
Mt 16,25: quem perde a vida por causa de Jesus salvá-la-á.
Mt 5,12: felizes os que sofrem perseguição por causa de Jesus!
Mt 10,37 : quam ama pai ou mãe mais do que a Jesus, não é digno de Jesus.

Jesus se apresenta como o Messias: FILHO DO HOMEM. Dn 7,13s.

Para João Batista Jesus se apresenta como o restaurador do homem e do mundo, como seria o Messias. Mt 11,2-6, citando Is 26,19;29,18s;35,5s;61,1.

Em Mt 26,63s - Jesus morreu por se proclamar Messias
Jo 4,25s;5,45s;7,15;Mt 21,9.


Donde se conclui: ou Jesus é realmente igual ao próprio Deus ou, se não o é, vem a ser um iludido e impostor. Os apóstolos e evangelistas dificilmente poderiam mentir, pois viviam em ambiente hostil, pronto a denunciar qualquer desonestidade ds parte dos mensageiros da Boa-nova.
Sem dúvida a fantasia dos discípulos imaginou muitas lendas a respeito de Jesus que não foram reconhecidos pela Igreja e ficaram nos Apócrifos.
Não cabia na mente dos judeus o conceito de Deus feito homem...e homem crucificado!

Fonte : Mater Ecclesiae

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: huguenote (IP registado)
Data: 05 de November de 2005 15:08

Responder a esta questão não é fácil!Porque corro muitos riscos!Todas as pessoas deviam saber que a Bíblia é uma partilha da vivência de um povo!A mim não me interessa se o Anjo Gabriel apareceu a Maria, Se o Demónio tentou Jesus...É mt provável que tudo seja uma metáfora, foi a melhor maneira que o Evangelista teve para partilhar!O que é real e verdadeiro!E acredito vivamente!É de que Jesus existe!Está provado históricamente!É uma pessoa!Não é um ideal!Acredito e vivo-o!E acho que tá explicito que não acredito em tudo!Nas metáforas!

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 07 de November de 2005 12:53

Deus e a realidade são dinâmicos.
Na realidade encontramos transformação e evolução. Em Deus há uma Revelação que é progressiva. Não será por acaso que os cristãos acreditam na segunda vinda de Cristo.
As questões que se podem pôr àcerca de Deus, também se podem pôr àcerca da realidade:
Como, quando, porquê, para quê, em quê?
Se questionamos Deus, provavelmente olharemos a realidade de modo diferente. Se questionamos a realidade, a questão de Deus surge naturalmente.
Onde é que a realidade e Deus se encontram?
Quando olhamos um quadro na parede, é-nos fácil admitir que alguém o pintou.
Mas como dialogar com Deus?
Com a realidade parece fácil. A isso chamamos, em Física, experiências.
Deus não se pode experimentar, mas talvez se possa experienciar, numa dimensão pela qual modelamos o nosso futuro... De mãos dadas...

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Albino O M Soares (IP registado)
Data: 09 de November de 2005 09:02

A realidade e Deus poderão encontrar-se na perspectiva desta passagem do evangelho de S. João (1):
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas näo a compreenderam.
...



*=?.0

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 09 de November de 2005 11:28

A degradação dos costumes anda de mãos dadas coma perda da fé .
Pois se admitimos que Deus não existe, então acreditamos que tudo é permitido e podemos transgredir as regars humanas. Isso conduz " à angústia moral" de uma juventude sem pontos de referência, que o mundo "moderno" não dá outro ideal senão o CONSUMO e a prática desregrada do sexo.
Falta a virtude da Fé!
chris

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Miguel D (IP registado)
Data: 09 de November de 2005 13:18

Todos os que são consumistas não acreditam em Deus...?

O que é uma «pratica desregrada do sexo»...?

Dizes bem, «regras humanas»... E regras humanas não são regras de Deus! são o que tu lhes chamas... regras feitas por homens!

O mundo "moderno" não dá outro ideal senão o consumo e a pratica desregrada do sexo...? Onde...? que mundo é esse...? que realidade é essa...? Devemos viver em mundos diferentes....!

Um abraço

Miguel Dias

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Chris Luz BR (IP registado)
Data: 11 de November de 2005 17:19

Miguel
sinceramente não te respondo pois estive muito ocupada , tenho lido pelo menos 3 livros,
tenho que preparar palestra para Crisma, o fim do ano me ocupa muito...
Tu mereces respostas pensadas e fundamentadas.
Logo te respondo.
chris

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 04 de January de 2006 02:37

Ora, aqui temos uma curiosa história para os estudiosos de Cristologia e das pesquisas cristológicas...

Se a moda pega...

No «The Times» de ontem.

Pesquisando no Google vê-se que esta história já tem barbas e vai dando uns «trocos» e algo mais...

Alef


Citação:
Prove Christ exists, judge orders priest

From Richard Owen in Rome

AN ITALIAN judge has ordered a priest to appear in court this month to prove that Jesus Christ existed.

The case against Father Enrico Righi has been brought in the town of Viterbo, north of Rome, by Luigi Cascioli, a retired agronomist who once studied for the priesthood but later became a militant atheist.

Signor Cascioli, author of a book called The Fable of Christ, began legal proceedings against Father Righi three years ago after the priest denounced Signor Cascioli in the parish newsletter for questioning Christ’s historical existence.

Yesterday Gaetano Mautone, a judge in Viterbo, set a preliminary hearing for the end of this month and ordered Father Righi to appear. The judge had earlier refused to take up the case, but was overruled last month by the Court of Appeal, which agreed that Signor Cascioli had a reasonable case for his accusation that Father Righi was “abusing popular credulity”.

Signor Cascioli’s contention — echoed in numerous atheist books and internet sites — is that there was no reliable evidence that Jesus lived and died in 1st-century Palestine apart from the Gospel accounts, which Christians took on faith. There is therefore no basis for Christianity, he claims.

Signor Cascioli’s one-man campaign came to a head at a court hearing last April when he lodged his accusations of “abuse of popular credulity” and “impersonation”, both offences under the Italian penal code. He argued that all claims for the existence of Jesus from sources other than the Bible stem from authors who lived “after the time of the hypothetical Jesus” and were therefore not reliable witnesses.

Signor Cascioli maintains that early Christian writers confused Jesus with John of Gamala, an anti-Roman Jewish insurgent in 1st-century Palestine. Church authorities were therefore guilty of “substitution of persons”.

The Roman historians Tacitus and Suetonius mention a “Christus” or “Chrestus”, but were writing “well after the life of the purported Jesus” and were relying on hearsay.

Father Righi said there was overwhelming testimony to Christ’s existence in religious and secular texts. Millions had in any case believed in Christ as both man and Son of God for 2,000 years.

“If Cascioli does not see the sun in the sky at midday, he cannot sue me because I see it and he does not,” Father Righi said.

Signor Cascioli said that the Gospels themselves were full of inconsistencies and did not agree on the names of the 12 apostles. He said that he would withdraw his legal action if Father Righi came up with irrefutable proof of Christ’s existence by the end of the month.

The Vatican has so far declined to comment.


THE EVIDENCE

[li] The Gospels say that Jesus was born to the Virgin Mary in Bethlehem, grew up in Nazareth, preached and performed miracles in Galilee and died on the Cross in Jerusalem

[li] In his Antiquities of the Jews at the end of the 1st century, Josephus, the Jewish historian, refers to Jesus as “a wise man, a doer of wonderful works” who “drew over to him both many of the Jews and many of the Gentiles”

[li] Muslims believe Jesus was a great prophet. Many Jewish theologians regard Jesus as an itinerant rabbi who popularised many of the beliefs of liberal Jews. Neither Muslims nor Jews believe he was the Messiah and Son of God

[li] Tacitus, the Roman historian who lived from 55 to 120, mentions “Christus” in his Annals. In about 120 Suetonius, author of The Lives of the Caesars, says: “Since the Jews constantly made disturbances at the instigation of Chrestus, Emperor Claudius expelled them from Rome.”


Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Manuel Pires (IP registado)
Data: 04 de January de 2006 17:16

A existência de YHWH, o Criador, é tão evidente que não necessita de qualquer explicação. Há quem lhe chame de DEUS, mas para mim é infinitamente superior a tudo isso.
Como a ele ninguém o viu nem pode ver, cada pessoa imagina-O a Ele ou a um deus que a sua imaginação cria da forma que os condicionalismos sociais e de edução lhe impõem.
Isso acontesse por várias razões.
Uma delas é que o Criador, nos programou para que nós tivéssemos necessidade d'Ele.
Há pessoas que à falta de mais provas que não conseguem discernir as levam a construir o seu deus de forma a ser o mais aceite pela sociedade onde estão integradas.
Por isso, nunca é de mais procurarmos a verdade. Procurai e achareis!...
Quem não procura não acha e a quem não bate à porta, ela lhe permanecerá fechada.

Rom.: Ídolo & sexo!... Veja tb.: O Messias de YHWH é a minha religião. YHWH Deus amou-nos primeiro.

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Alef (IP registado)
Data: 28 de January de 2006 17:34

A saga continua...

Alef


Citação:
Juiz precisa de tempo para decidir se Jesus existiu


Tribunal italiano chamado a decidir caso colocado por um ateu

Um juiz do tribunal de Viterbo (centro de Itália, 80 quilómetros a norte de Roma) decidiu que terá que ter tempo para reflectir se Jesus existiu ou não. A questão surgiu depois de um antigo seminarista, depois convertido em ateu, ter colocado um padre em tribunal, acusando-o de "abusar da credulidade popular" por ter apresentado Jesus como uma figura histórica.

A cidade onde morreu o único Papa português, João XXI, e na qual começaram os conclaves para a eleição do Papa, viu nascer este caso já em 2002. Para ontem estava marcada a sessão preliminar com as duas partes. Depois da audiência, breve e fechada à imprensa, o juiz Gaetano Mautone decidiu adiar o caso, informando as duas partes de que lhes comunicaria a data da próxima sessão.

Luigi Cascioli, 72 anos, o acusador, compareceu em tribunal acompanhado do seu advogado, Mauro Fonzo, enquanto o acusado, o padre Enrico Righi, 75 anos, pároco de S. Boaventura de Bagnoregno, se fez representar pelo seu advogado, Severo Bruno. Este declarou que o padre está triste com o caso, porque ele e Cascioli eram amigos.

Cascioli, agrónomo de profissão, afirma-se ateu e declarou-se "muito contente" pelo facto de o processo seguir em frente. Conta a AFP que o acusador tem utilizado este processo para divulgar as suas teses. Ontem, nomeadamente, beneficiando da presença de um numeroso grupo de jornalistas, Cascioli aproveitou para publicitar o livro A Fábula do Cristo, que vende por 14,50 euros e no qual refuta a existência histórica de Jesus. Perante os jornalistas, Cascioli afirmou que "Cristo não existiu, mas é uma personagem inventada pela Igreja". Ao mesmo tempo, acusou o padre Righi de ter "abusado da credulidade popular", apresentando Jesus como uma figura histórica.

Abusar da credulidade

O padre Righi, citado há dias pelo El Mundo, afirmou que havia testemunhos mais do que suficientes sobre a existência histórica de Jesus, tanto em textos religiosos como profanos. "Se Cascioli não vê o sol no céu ao meio-dia, não pode acusar-me por eu o ver e ele não", dizia o padre. Cascioli recorre ao artigo 661 do Código Penal italiano, que sanciona as pessoas que "abusem da credulidade popular" através de imposturas. "Os ministros do culto da Igreja Católica, como Righi, professam falsidades históricas, apresentando como verdades e factos realmente acontecidos factos inventados pelas necessidades da doutrina religiosa", acrescenta.

Cascioli diz que os primeiros cristãos confundiram Jesus com um João de Gamala, um judeu que combateu a ocupação romana da Palestina no século I. Entre os testemunhos históricos da existência de Jesus está o do historiador Flávio Josefo, do século I, que, na obra Antiguidades Judaicas, falou de Jesus. Também vários outros estudiosos judaicos falam de Jesus como um jovem rabino (um mestre espiritual) que teria sido importante naquela época, a par de outros.

Em Viterbo, que era então a cidade onde residiam os papas, morreu em 1277 João XXI, o português Pedro Hispano, oito meses depois de ter sido eleito para o lugar, na sequência do desabamento de um tecto. Seis anos antes, na mesma cidade, tinha-se dado início aos conclaves: os cardeais foram fechados pela população e ameaçados de morrer à fome - estavam há dois anos e nove meses sem chegar a acordo sobre quem sucederia ao Papa Clemente IV, mas depois rapidamente foi eleito Gregório X.

António Marujo
«Público», 2006-01-28

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: Fausto (IP registado)
Data: 29 de January de 2006 02:39

Tem coisas que a gente só acredita porque tem fé...

O homem foi à Lua? Todos acreditamos nisto (bem, quase todos), embora nenhum de nós estivesse ao lado de Armstrong no instante memorável.

Com Jesus é a mesma coisa. É a fé que nos deixa tranquilos em relação à sua existência.

---x---

Engraçado, eu nunca tive dúvida da existência de Deus. Nem de Jesus.
Será que sou muito ingênuo? Ou pobre de espírito?

Deus os abençoe (acreditando ou não).

Re: Acreditam mesmo em tudo?
Escrito por: JMA (IP registado)
Data: 01 de February de 2006 11:41

Se a ignorância histórica fosse crime, teriam de prender o ex-seminarista e o juiz.

Como o não é, sugeria uma avaliação psiquiátrica, como prévia a um internamento compulsivo... :o))





João (JMA)

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