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Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 06 de December de 2002 18:49


O casamento é indissolúvel pelos votos que são realizados: "até que a morte nos separe"...

Cabe então ao casal e à Igreja zelar pela correcção dos pecados que conduzem ao seu afastamento, promovendo sempre uma atitude de amor.

Isso implica vontade, ensinamento, apoio e meios. Tudo isso para poder amar mais a Deus e ao próximo, sendo neste caso o "mais" próximo o nosso cônjuge.

Não é difícil encontrar o amor eterno, se estivermos abertos e dialogarmos muito sobre o assunto e como nos amamos. A espiritualidade é de importância vital.

Há que estar sempre preocupado com o amor. «Amei-te muito hoje?» «Ainda estarei louco de amor por ti ou já me habituei a dizer "amo-te" com toda a convicção?» «Será que ainda mantenho o meu respeito e encanto por ti?» «Olho para ti como uma dádiva de Deus?» «Será que já me "cansei" de tanto te querer amar?» ...Perguntas que devem ser feitas regularmente.

Assim, não há como o casamento se tornar num simples contracto!

João

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de December de 2002 19:58

-Hum.....muito poético

Resgatando o Amor e Ética nas Relações
Escrito por: xalassadus (IP registado)
Data: 10 de December de 2002 19:21

Os relacionamentos humanos estão em crise. Crise porque está acontecendo grande transformação na forma de se desempenhar os papéis sociais, sejam papéis como pais, sejam como homem e mulher e todos os outros. Crise porque nesta transformação de papéis não se sabe claramente o que pode ou não pode, o que é certo ou o que é errado fazer ou exigir numa relação. Mas, a pior de todas as crises é a crise moral e ética em que vivemos.

A coisa está tão séria que vemos explodir as denúncias de corrupção na política, a impunidade descabida correndo solta, vemos a violência desenfreada na sociedade humana a ponto dessa violência se infiltrar nos lares, perdendo-se todos os parâmetros. E em todas as situações sobra para nós, pobres mortais, somente a impotência!

Está certo que a informações estão chegando mais rapidamente para nós, mas o que eu vejo são as crises dos papéis sociais gerando a crise moral e ética na sociedade (que já estava frágil), trazendo assim, cada vez mais em maior proporção, a violência para dentro dos lares e em todos os ambientes habitados pelos humanos.

As relações humanas têm como pacto principal o Amor. Seja este Amor filial, fraternal, parental ou carnal. É o amor que aproxima as pessoas. A aceitação e a admiração são expressões deste Amor. Quando nos sentimos aceitos e admirados por alguém, nos sentimos amados e quando ainda por cima isso é recíproco, mais do que nunca queremos manter esta relação.

O grande problema é que só amor (o que já não é pouco numa relação) não basta, porque em nome deste amor que é dado, muitas vezes são exigidas coisas que não são do direito e nem legitimadas pelo Amor. Percebemos as invasões dos espaços do outro em nome do Amor, sentimos o desrespeito em nome deste Amor. Portanto, além de Amor, uma relação não sobrevive sem o Respeito. É fundamental respeitar a individualidade do outro, bem como nos respeitar; respeitar nossa individualidade na relação com o outro.

Outro ingrediente imprescindível em qualquer relação é a Confiança. Sem confiança não investimos, nos envolvemos e não nos entregamos em nada. Sem confiança a relação fica estabelecida na superficialidade, sem nunca saber, realmente, com quem estamos e quem está conosco não sabe, de verdade, quem somos.
Mas, para que haja respeito e confiança numa relação é absolutamente fundamental que haja Educação. E o que é Educação?
Eu chamo de se ter Educação quando a pessoa ter um mínimo de consciência de seus limites – direitos e deveres - enquanto indivíduo, em toda e qualquer situação de vida – ou seja, noções básicas de ética!
Hoje é justamente pela deficiência de parâmetros claros e definidos de tais limites, que as pessoas estão muito mais autocentradas em suas próprias necessidades. Não estão conseguindo pensar no outro, nas necessidades do outro e, conseqüentemente, não confiam que o outro genuinamente possa fazê-lo também.

Estão todos vivendo pelo “princípio do prazer”, como diria Freud; porque lidar com a realidade realmente não é fácil.
As pessoas querem ter tudo, mas não querem dar nada. Pararam na fase dos três anos de idade: querem viver e experimentar tudo o que a vida se lhes apresenta, mas não querem assumir nenhum compromisso e responsabilidade sobre isso, como qualquer adulto saudável faria. Isto é princípio do prazer. Viver o bem bom da vida sem qualquer comprometimento de sua parte.
Está faltando – coletivamente – maturidade para viver a vida realisticamente. Falta o desenvolvimento de valores morais e éticos na relação com a vida e, conseqüentemente, na relação com as pessoas.

A vida e as relações humanas são feitas de direitos e deveres, mas se não existe um certo grau de desenvolvimento de valores éticos e morais – que eu chamo de educação (porque é na educação recebida que se formam tais valores) – acaba por estabelecer-se contatos e relacionamentos pautados apenas nos “meus direitos” e totalmente inconsciente dos “meus deveres” – como qualquer criança de três anos de idade!
Por isto é importante desenvolver a consciência de onde termina você e onde começa o outro.
Mas quais são a suas necessidades e quais são as necessidades do outro dentro das relações?

Ter “noção” de ética e moral é o princípio sine qua non para se estabelecer qualquer relação.
Eu entendo por Ética como conduta de vida, onde sempre precisa estar presente um pensamento básico: “Tudo que me faz mal, que me incomoda, que me deixa infeliz provavelmente poderá também afetar o outro e fazer-lhe mal, incomodá-lo e deixa-lo infeliz”.
Um exemplo claro é: se eu tenho um relacionamento fixo com alguém e se me sinto atraído por outro alguém (o que é absolutamente natural que aconteça!), como devo proceder? Devo exercer minha atração e me envolver em paralelo com esta outra pessoa?
Caso eu o faça, dentro dos parâmetros éticos – baseado no pacto de confiança e respeito dentro da relação (o que lhe seria próprio) – estaria traindo a confiança do parceiro fixo.
Se fosse o contrário: se meu parceiro fixo atuasse sua atração em paralelo à sua relação comigo, como eu me sentiria?
O problema é que a maioria das pessoas não faz este tipo de exercício ético: se colocar no lugar do outro.

E é isto que eu chamo de conduta ética: é saber que o que me atinge como indivíduo e ser humano poderá atingir também o outro, como indivíduo e ser humano.
Independentemente do que a convenção social determina como modelo de atuação para os papéis que representamos (não podemos nos esquecer que a sociedade é formada por cada um de nós – portanto, nós é que verdadeiramente determinamos os modelos dos papéis sociais a desempenhar), jamais devemos nos esquecer de que a base para a relação indivíduo/indivíduo é a ética e a moral, que tem como princípio básico o respeito e a confiança. Caso contrário, o que teremos é uma banalização da vida e, conseqüentemente, das relações que se tornam cada vez mais descartáveis. Todos se tornam descartáveis porque falta amor e respeito pela vida, bem como falta confiança de que a vida proverá.

É importante que cada um de nós faça a sua parte para sair da impotência na qual socialmente entramos com a crise que se instalou: resgatar finalmente o Amor e a Ética, em princípio na nossa própria vida e depois estender este “resgate” em todas as nossas relações. Precisamos entender que, realmente, depende única e exclusivamente de cada indivíduo expressar Amor e Ética na própria vida, nas relações pessoais e na sociedade humana de modo geral.



Texto da psicóloga Maria Aparecida.

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 13 de December de 2002 23:14

Crise moral? Crise ética?
Ainda bem!! A crise significa transformação, emergência de novos valores.... Ainda bem que vivo num momento de turbulência de valores, num momento de rupturas de paradigmas... Isso não é extraordinário???????
Daqui a vinte anos poderemos controlar os processos de envelhecimento??.... se avançarmos na pesquisa genética usando células estaminais poderemos vencer algumas doenças horríveis ( cancro, doenças autoimunes, doenças cardiovasculares, doenças degenerativas do SNC, doenças metabólicas), como já vencemos a varíola, a poliomielite, etc, etc??...
Quem sabe se o nosso bisnetos viverão até aos cento e tal anos mas com saúde e juventude??
Podeis achar que sou louca, mas acho que é uma utopia realizável e que já está a ser fabricada em milhões de laboratórios em todo o mundo... Fico feliz pela mudança dos paradigmas éticos...


ana

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 16 de December de 2002 21:32


Sim, acho que estás louca...! Não pensas noutra coisa?

O que é que interessa viver mais? Para viveres muitos divórcios e poderes recomeçar de novo? Estás "feliz pela mudança dos paradigmas éticos"? Quais deles e porquê?

A crise não é uma coisa inteiramente boa. Se há crises é porque as sociedades em que elas tomam lugar não se foram gradualmente adaptando ao que era necessário reformar e então se vai agudizando a situação até à inevitabilidade da "mudança de época".

É também uma falta de responsabilidade e de comunhão social, que, utopicamente, deveria sempre cooperar entre si pelo melhor. Se houvesse uma verdadeira abertura e capacidade de diálogo para isso, não se verificariam as crises. Estas só acontecem porque se vive cada vez mais em "lobbying" até que as bolhas rebentem, forçando cada grupo os seus interesses.

Numa época em que o comodismo e o viver pelo prazer estão quase definitivamente estabelecidos, só merece viver quem pode usufruir desse prazer. Para quem a vida seria difícil, mais vale não nascer, pensa-se.

Já agora, em relação às células estaminais, acho completamente desnecessário e manipulador tal prática.

Desculpa lá não partilhar do teu entusiasmo (que, assim posto, me parece muito simplista e parcial). Mas como tu existem por aí muitos maravilhados pelos progressos tecnológicos... Pessoas que até dizem que querem clones seus para que, através da hereditariedade do seu património genético, se conseguisse evoluir mais e MAIS E MAIS!!

Sim, é uma loucura... A ciência promete tornar-se para muitos a religião deste século...

Mas espera lá, Ana: será que entendeste o que estava escrito no texto citado na mensagem anterior?

João

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: Ana Amorim (IP registado)
Data: 17 de December de 2002 13:32

Como diria John F. Kennedy:" A palavra 'crise', em chinês, é composta por dois caractéres que significam respectivamente 'perigo' e 'oportunidade'".
O divórcio é um flagelo, é verdade.
Mas às vezes, é extremamente necessário que o mesmo ocorra.
Que qualidade existe na relação de um homem e uma mulher, quando ela vai parar à urgências quase em coma, porque o marido, perdido de bêbado, lhe bate "às cegas"?
Ou que qualidade existe na relação de um homem e uma mulher, quando esta, por exemplo, o engana uma, duas, três vezes...?
Ou quando o homem abusa dos filhos sexualmente?
Ou defendes as aparências e as ilusões de que tudo pode continuar, basta que nos perdoemos?
Em certos casos, sim, isso pode resultar, mas noutros, sinceramente, antes quebrar que torcer.
Só espero que nunca estejas na pele de tantos os que sofrem por terem acreditado na pessoa que tinham ao lado.


Anna

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de December de 2002 18:18


A questão do divórcio é uma questão de educação cristã. Se os casais forem bons cristãos, nunca se divorciarão. Tão simples quanto isto.

Atrevo-me a dizer que se não entendem isto, que o matrimónio é algo precioso e sagrado, para gente de fé, não se devem casar.

Se a situação se torna intolerável, é óbvio que, esgotadas todas as possibilidades de reconciliação, só resta a separação e o divórcio...

E não se fica excluído da comunhão com a Igreja se isso acontecer.

Mas casar de novo? Isso é outra conversa...

João

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: Susete Gonzaga (IP registado)
Data: 17 de December de 2002 21:29

João,

desculpa que te diga mas ... tens namorada ou és casado ?? É que da teoria à prática vai um grande passo...

Isto não quer dizer que seja 100% a favor do casamento mas... acho que cada caso é um caso e se em alguns deles o divorcio é a saida mais fácil noutros são razões bem fortes que levam o casal a tomar essa decisão.

Não sejas tão radical ainda por cima sobre assunto que ainda não tiveste a experiência de viver.

Um beijo,
Susete

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 17 de December de 2002 21:57


Olá Susete!

A razão de ser tão peremptório em relação à indissolubilidade do matrimónio tem que ver com a minha fé cristã.

É claro que existem casos diversos e situações complicadas. E afirmei isso. Não disse, nem sequer me passou pela cabeça, que o casamento fosse fácil, embora deva ser a melhor coisa do mundo...

Faço agora 20 anos, e pouca experiência de namoro tenho, devido a uma timidez inicial na minha adolescência e desde logo, vendo a futilidade das relações vividas pelos meus colegas, decidi que, quando fosse comigo, seria a sério. Sinceramente, Deus tem preenchido as minhas necessidades afectivas até hoje, mas recentemente descobri a doutrina da Igreja sobre o matrimónio e confesso que me cativa, ao ponto de estar mais aberto a essa possibilidade. Normalmente, nunca deixo as amizades passarem disso, mas o meu receio é a forma total como me entregarei a alguém e a incerteza do acolhimento por parte do outro (outra! ;o) ). Não é fácil encontrar alguém com quem queiramos partilhar, decididamente, o resto das nossas vidas...

Encaro o namoro de forma bastante séria e o matrimónio ainda mais. Porque a alegria plena é a coisa mais séria deste mundo. Afinal, é assim que eu sou e nada mudará esta minha exigência de amor: se o fizesse, que sentido teria isso?

No entanto, a minha falta de "experiência" não é falta de conhecimento. Sou bastante perspicaz em termos de relação humana e de diálogo. O meu receio é a recíprocidade desse diálogo, que ainda não encontrei, aprofundando-o de forma sensual, com ninguém...

Acho maravilhoso que tenha feito a mim próprio uma "Educação Sexual" baseado unicamente naquilo que a Igreja ensina! E sou absolutamente feliz com aquilo que me está reservado, por saber precisamente aquilo que procuro.

Quanto encontro alguém especial, suspiro pelas possibilidades que tenho considerado, mas sou sempre cuidadoso no aprofundamento da relação. Procuro ir-me abrindo na medida em que a outra pessoa está disposta a acolher, mas nunca estou seguro até onde posso ou quero ir, de tanto estar pronto para amar...

Afinal, quando descobrir que encontrei a "tal", depois de muito diálogo, depois de muita vontade em estar com ela, abraçar-nos-emos apaixonadamente como dois que se querem tanto, e sonharemos com o amor eterno...

O casamento deve ser sempre o nosso terno romance familiar... Pensar que é no simples namoro que tudo começa, dá-me arrepios... :o)

João

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 17 de December de 2002 23:24

Amigo joão _ Achei muito bela esta fábula mistura de Bela adormecida e capuchinho vermelho.......
Ainda bem que vives de acordo com estas convicções.


ana

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: Susete Gonzaga (IP registado)
Data: 18 de December de 2002 22:28

Olá João!

Parabéns surpreendeste-me!! Obrigado por teres partilhado algo tão pessoal (acho que foi a 1ªvez) se seres "dramático" nas tuas palavras.

Apesar de não concordar em alguns pontos do que falas compreendo o teu receio. Mas também acho que deves abrir um pouco mais a porta do teu coração e sem medo ... a partilha com alguém é uma experiência maravilhosa(fala a voz da experiência :) umas vezes corre bem outras não mas só assim é que crescemos.

Avança sem medos, nós estamos aqui para te ajudar no que for necessário.

Um grande beijo,
Susete

PS: Não percas o ritmo e continua a dar a tua experiência pessoal e deixa a teoria um pouco para o lado.

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: oliveira antunes (IP registado)
Data: 04 de January de 2003 11:07

Em consulta de formação, face ao interesse deste tema, e tendo como base a minha experiência no exercício da advocacia no Tribunal Diocesano de Aveiro, creio que o assunto deverá ser encarado com a seriedade e a intesidade ética e social que ele envolve.

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de January de 2003 14:05

Sim, e como?
Já agora, da tua experiência, quais as situações em que a Igreja aceita a anulação ou nulidade do matrimónio?

ana

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 06 de January de 2003 14:22

Sim, e como?
Já agora, da tua experiência, quais as situações em que a Igreja aceita a anulação ou nulidade do matrimónio?

ana

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: João Oliveira (IP registado)
Data: 07 de January de 2003 19:10


Ana, mas que fábula! Se chegamos ao séc. XXI para que o desejo de amor, que é puro e autêntico, se torne uma "fábula", não sou eu que estou errado, sinceramente...

Tenho tido os pés na terra. Sei que as coisas são muito difíceis. As pessoas são difíceis. E sinceramente não me vejo a namorar alguém que não seja cristã, ou que esteja no bom caminho para o vir a ser... Para partilhar da minha intimidade há que conseguir compreender o que constitui o centro da minha intimidade, e só alguém com uma relação aprofundada com Deus o pode compreender.

Susete, eu não perco o "ritmo", está descansada! :o)

Acho que até vou acrescentar bastante. É que o problema dos divórcios é o problema da falta de condições para o amor. Não existe suficiente apoio para essa vocação e quem se mete nessa "aventura" (no pior sentido, pois em grande parte dos casos não passa disso - até enoja a iniquidade com que o fazem) depressa se apercebe da tontice que cometeu.

Portanto, é mesmo muito importante pensar sobre todas estas coisas, se é que esperamos casar um dia. Mas de qualquer modo, todos devem pensar sobre esta realidade tão intrínseca à existência humana.

Ana, eu já te tinha dito sobre essas circunstâncias. E não é "aceita", é "reconhece", o que é diferente: não estás a convencer a Igreja de nada, a Igreja é que avalia a situação e identifica se realmente houve pleno consentimento matrimonial. É uma questão de ignorância do propósito matrimonial, de mentiras que o outro não saiba (incluindo perturbações psicológicas), de incapacidade de gerar a vida. É claro que o Sr. Oliveira Antunes poderá acrescentar muito mais.

João

Re: A Igreja enfrenta o problema dos divórcios
Escrito por: ana (IP registado)
Data: 08 de January de 2003 14:52

A incapacidade de gerar a vida ( referes-te á infertilidade?) não é causa de nulidade do casamento , POr parte da Igreja católica. Na Idade média e nos paises islâmicos sim.
realmente certos conceitos andam muito baralhados.

ana

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